Saúde

O que é alergia ao sol? Veja sintomas, tipos e tratamentos

Publicado em: 30/06/2017Última atualização: 03/09/2020
Publicado em: 30/06/2017Última atualização: 03/09/2020
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Pode não parecer verdade, mas existem diversas pessoas que possuem alergia ao sol, que nada mais é do que uma reação do sistema imunológico quando a pele está exposta à luz solar. Ainda não se sabe ao certo qual a causa para essa alergia, mas há diversas formas de prevenção e você irá conhecer todas elas mais adiante.Índice – neste artigo você irá encontrar as seguintes informações:
  1. O que é?
  2. Tipos de alergia ao sol
  3. As causas da alergia ao sol
  4. Grupos e fatores de risco
  5. Sintomas da alergia ao sol
  6. Qual o diagnóstico?
  7. Qual o tratamento em casos de alergia ao sol? E a prevenção, como se dá?
  8. Medicamentos para alergia ao sol
  9. Remédios caseiros para alergia ao sol
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O que é?

Quando nos expomos ao sol sem as devidas proteções e em horários não recomendados, estamos sujeitos a diversas complicações, desde uma queimadura até um câncer de pele. Mas você já pensou que, além dessas opções, você pode também ter um certo tipo de alergia causada pela luz solar? Sim, justo a luz que proporciona a síntese da vitamina D em nosso organismo e produz os hormônios relacionados ao nosso bem estar.Mas como saber se tenho alergia ao sol?  Muitas vezes, os sintomas da alergia se manifestam na pele com características muito semelhantes a uma queimadura, isto é, a pele fica com um aspecto avermelhado e, às vezes, pode vir acompanhado de um comichão. Além disso, a alergia ao sol pode também se manifestar através de diversas erupções cutâneas presentes em todo o corpo, apresentando pus em alguns casos.
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Tipos de alergia ao sol

Atualmente, pode-se dividir a alergia ao sol em dois tipos: a exógena e a endógena.

Alergia exógena

A alergia exógena acontece quando há o contato de certas substâncias na pele e que, quando expostos à luz solar, pode ocasionar a reação alérgica, como:
  • Cosméticos;
  • Resíduos de produtos de limpeza;
  • Pólen de algumas plantas.
Além dessas, substâncias fototóxicas também podem ocasionar a alergia, tais como:
  • Componentes de certos tipos de medicamento;
  • Alguns tipos de leguminosos que trazem a substância fototóxica ksantinola.

Alergia endógena

Esse tipo de alergia está intrinsecamente relacionado a algumas doenças metabólicas, fazendo com que a pessoa seja imunodeficiente, e que pode ser ocasionado através de:
  • Compostos de porfirina metabólicas que levam à acumulação de porfirinas na pele;
  • Falha na troca de melanina;
  • Mau funcionamento do sistema imunológico.
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As causas da alergia ao sol

Ainda não é certa a causa para esse tipo de alergia. Segundo especialistas em doenças de pele, ela pode ser ocasionada por conta de fatores genéticos, em que a pessoa é sensível aos raios UV emitidos pelo sol, ou pode ser desencadeada pelo uso de certos tipos de medicamentos, como os antibióticos.

Grupos e fatores de risco

A alergia ao sol pode se manifestar em qualquer pessoa de qualquer idade. Porém, devido a genética da pele, ela é mais comum em pessoas de pele clara, com uma maior incidência em mulheres. Além disso, há outros fatores que podem ocasionar essa reação alérgica:
  • Exposição a certas substâncias: as substâncias responsáveis mais comuns para esse tipo de alergia são fragrâncias, desinfetantes ou até mesmo algum produto químico utilizado nos protetores solares.
  • Uso de certos medicamentos: antibióticos, tetraciclina, drogas a base de sulfa.
  • Possuir outra doença de pele: por exemplo a dermatite.
  • Possuir parentes que tenham alergia ao sol: você terá uma chance maior de ter alergia ao sol se tiver alguém da família que também tenha essa condição.
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Sintomas da alergia ao sol

Os sintomas da alergia ao sol podem ser muito semelhantes aos de uma queimadura ocasionada pela luz solar. Porém, os da alergia podem ser classificados em 4 grupos, onde cada um possui um sintoma diferente do outro, e que se manifestam em locais não protegidos dos raios UV, como nas mãos e no “V” do pescoço.

Erupção cutânea fotoalérgica

A mais frequente dos sintomas, a erupção cutânea afeta principalmente mulheres que possuem entre 20 e 35 anos. A alergia se manifesta através de pequenas erupções vermelhas acompanhadas de um prurido intenso.

Erupção polimorfa

Menos frequente do que a erupção cutânea, a erupção polimorfa pode afetar tanto mulheres quanto homens. Nesse caso, vesículas e manchas vermelhas com forte comichão aparecem em determinadas partes do corpo, como no pescoço, rosto, membros e atrás da orelha.

Urticária solar

A urticária solar se manifesta com poucos minutos de exposição ao sol e é caracterizada por uma placa rosácea sobre a pele e que atinge todo o corpo. Quando se estende à mucosa respiratória e à garganta, ela pode sufocar o paciente rapidamente.

Fotossensibilização

A fotossensibilização se dá através de erupções cutâneas ou vesículas avermelhadas e que contêm muito prurido, e acontece por consequência do contato com agentes fotossensibilizadores, como medicamentos, plantas medicinais e cosméticos.

Qual o diagnóstico?

Por muitas vezes os sintomas da alergia ao sol desaparecem sozinhos, algumas pessoas não se preocupam em ir a um especialista e verificar a condição. Porém, é de grande importância uma consulta médica nesses casos, pois apenas ele poderá te dizer se a manifestação da alergia é grave ou não. Em casos de reações alérgicas aos raios UV, você deve se consultar com um dermatologista, médico especialista em doenças de pele.O diagnóstico, na maioria dos casos, é feito através da análise clínica da pele e de perguntas que o médico pode fazer, como quando e em quais circunstâncias os sintomas começaram. Quando o diagnóstico não fica totalmente esclarecido, alguns testes podem ser solicitados:
  • Teste de luz ultravioleta (UV);
  • Teste para identificar manchas causadas pela luz solar;
  • Exames de sangue;
  • Análise de amostras da pele.

Qual o tratamento em casos de alergia ao sol? E a prevenção, como se dá?

Na maioria dos casos, o melhor tratamento para a alergia ao sol é a sua prevenção. Para isso, algumas dicas são muito importantes:
  • Não se exponha à luz solar entre as 10 horas da manhã e as 4 horas da tarde;
  • Evite de permanecer muito à exposição do sol, principalmente se você for apaixonado por verão, praia e bronzeado;
  • Use óculos escuros e roupas protetoras, preferencialmente que contenham bloqueadores de raios UV em sua composição;
  • Use protetor solar sempre.
Em casos mais graves da alergia, alguns remédios podem ser prescritos, além de fototerapia.

Medicamentos para alergia ao sol

Para os casos mais graves de alergia, os médicos prescrevem o uso oral de algum anti-histamínico e a aplicação de pomadas que tem como base a cortisona, pois possuem um efeito reparador da derme e combatem o prurido causado pelas erupções cutâneas.

Atenção!

NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.

Remédios caseiros para alergia ao sol

Para quem prefere o uso de remédios alternativos, a dica é aumentar a ingestão de alimentos que possuem grande quantidade de carotenóides, como tomate, cenoura e melão, e de alimentos que são ricos em vitaminas C e E, como por exemplo as frutas cítricas.

Estima-se que 5 a 10% da população mundial sofre de alergia ao sol. E mesmo que a doença não seja tão comum para grande parte das pessoas, é preciso ter o conhecimento sobre ela, bem como as formas de tratamento e prevenção. Compartilhe esse artigo e espalhe essas informações para os seus amigos e conhecidos.
Referênciashttp://advancecare.pt/tenho-alergia-ao-sol/http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/sun-allergy/basics/risk-factors/con-20035077
Imagem do profissional Rafaela Sarturi Sitiniki
Este artigo foi escrito por:

Rafaela Sarturi Sitiniki

CRF/PR: 37364Farmacêutica generalista graduada pela Faculdade ParananseLeia mais artigos de Rafaela
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Atenção: O conteúdo do site Minuto Saudável, como textos, gráficos, imagens e outros materiais são apenas para fins informativos e não substitui o conselho médico profissional, diagnóstico ou tratamento. Se você acha que pode ter uma emergência médica, ligue para o seu médico ou 192 imediatamente. Minuto Saudável não recomenda ou endossa quaisquer testes específicos, médicos (profissionais de saúde), produtos, procedimentos, opiniões, ou outras informações que podem ser mencionados no site. A confiança em qualquer informação contida no site é exclusivamente por sua conta e risco. Se persistirem os sintomas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico. Leia a bula.

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