Saúde

O que é Labirintite, sintomas, cura, remédios, causas e mais

Publicado em: 30/06/2017Última atualização: 16/10/2020
Publicado em: 30/06/2017Última atualização: 16/10/2020
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O que é Labirintite

A labirintite é um termo impróprio, mas bastante usado pelas pessoas, para designar uma infecção em um canal do ouvido – o labirinto, composto pela cóclea e pelo vestíbulo – e que compromete tanto o equilíbrio quanto a audição do indivíduo. A doença se manifesta, geralmente, após os 40 ou 50 anos de idade, em decorrência das alterações metabólicas do organismo.

A labirintite é caracterizada, principalmente, por sintomas como tonturas, desequilíbrio, surdez ou zumbido. Eles ocorrem pelo simples fato de que se a cóclea ou o vestíbulo não funcionam corretamente, o cérebro recebe informações errôneas a respeito da posição do corpo de alguém no espaço, podendo dar a sensação de rotação, queda ou flutuação a ele.

Índice Neste artigo você irá encontrar as seguintes informações:

  1. O que é Labirintite
  2. As causas da Labirintite
  3. Fatores de risco
  4. Quais os sintomas da Labirintite?
  5. Diagnóstico da doença
  6. Como tratar
  7. Remédios para Labirintite
  8. Como melhorar a minha capacidade auditiva?
  9. Convivendo com a doença
  10. Complicações
  11. Como se prevenir
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As causas da Labirintite

Por mais que a doença aconteça mais frequentemente na meia idade, qualquer pessoa pode ser atingida por ela, visto a quantidade de  fatores que podem causá-la. Veja abaixo quais são:

  • Problemas como depressão e excesso de ansiedade que surgem como consequência de eventos traumáticos;
  • Doenças respiratórias, como a bronquite;
  • Infecções virais do ouvido interno;
  • Vírus no estômago;
  • Vírus da herpes;
  • Infecções bacterianas, incluindo as do ouvido médio;
  • Agentes infecciosos, como o causador da Doença de Lyme.

Dentre todas essas causas, as mais recorrentes de acontecer são:

Labirintite Viral

Praticamente metade dos casos de labirintite viral são em decorrência de infecções ocasionadas no peito, nariz, boca e vias respiratórias que se espalham para o ouvido interno.

Labirintite Bacteriana

Mais raro de ocorrer do que a forma viral, a labirintite bacteriano podem entrar no labirinto apenas se a camada de tecido que separa o ouvido médio do interno for danificada. Isso normalmente acontece se houver uma infecção no ouvido médio ou a ocorrência de meningite.

Labirintite Emocional

Muitas vezes a doença pode ser causada por fatores emocionais, como ansiedade ou depressão, e é caracterizada por sensação de pressão e zumbido no ouvido, além de falta de equilíbrio e tonturas. Esses sintomas tendem a piorar quando o indivíduo está em situações de extremo estresse ou quando faz movimentos repentinos com a cabeça.

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Fatores de risco

Justamente pela labirintite possuir diversos fatores que a desencadeiam, alguns outros podem ajudar ainda mais para que a doença seja desenvolvida. Saiba quais são esses fatores de risco:

  • Fumar;
  • Beber grande quantidade de álcool;
  • Ter um histórico considerável de alergias;
  • Ser normalmente fatigado;
  • Estar sempre estressado;
  • Tomar algum medicamento controlado;
  • Consumir café em excesso;
  • Possuir alguma dessas doenças: hipoglicemia, hipertensão, colesterol alto, diabetes, otite.

Quais os sintomas da Labirintite?

A labirintite é caracterizada por sintomas como vertigem e zumbidos no ouvido. Porém, a doença pode apresentar outros fatores também. Confira:

Alterações visuais

  • Enxergar tudo rodando ao seu redor;
  • Dificuldade em fixar os olhos em um único ponto;
  • Movimentos involuntários dos olhos;
  • Vista embaçada;
  • Vista escurecida;
  • Fotofobia;
  • Pálpebra treme sozinha.

Alterações a percepção do movimento da cabeça e/ou do corpo

  • Dificuldade em andar em linha reta;
  • Tontura ao dirigir um carro, olhar para os lados ou para cima, agachar e se levantar rapidamente;
  • Sensação de estar pisando em falso;
  • Instabilidade do corpo;
  • Sensações de desmaio.

Problemas no ouvido

  • Sensibilidade auditiva;
  • Zumbido;
  • Dificuldade em ouvir.

Problemas posturais

  • A cabeça e o pescoço são colocados em uma forma incorreta com mais frequência, devido a presença dos sintomas de forma constante;
  • Essa posição incorreta pode causar dores na nuca, dores ou estalos no pescoço, ombros, peito e braços e formigamento na ponta dos dedos.

Demais sintomas

  • Dores de cabeça ou sensação de peso/pressão sobre ela;
  • Dificuldade em se concentrar;
  • Memória afetada;
  • Pigarro constante;
  • Falta de ar.

Um paciente pode apresentar apenas um desses sintomas descritos ou mais de um, associados. A fase aguda da doença pode surgir de repente e ter duração de minutos, horas ou até dias. A labirintite não costuma causar desmaios nas pessoas, mas é aconselhável não ficar com o corpo na posição horizontal para que a tontura não seja agravada.

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Diagnóstico da doença

Caso você suspeite de que esteja com a doença, o indicado é se consultar com um otorrinolaringologista, especialista em doenças do ouvido, nariz e garganta.

Durante a consulta, ele irá fazer algumas perguntas pertinentes referentes aos sintomas que você vem tendo. Eventualmente, um exame de ouvido pode ser feito na hora, mas é raro que ele mostre algum tipo de problema. Por isso, o médico poderá solicitar alguns outros exames para ter a certeza do seu diagnóstico.

Dentre esses exames estão os seguintes:

  • EEG (Eletroencefalograma);
  • Eletronistagmografia;
  • Tomografia computadorizada da cabeça;
  • Exames de audição (audiologia/audiometria);
  • Ressonância magnética da cabeça;
  • Provocar estímulos de calor no ouvido para testar os reflexos do olho.

A realização desses exames é muito importante, até porque diversas doenças possuem sintomas parecidos e que, no caso, precisam ter as suspeitas eliminadas. Confira abaixo algumas dessas doenças:

  • Hipoglicemia;
  • Diabetes;
  • Hipertensão;
  • Reumatismo;
  • Doença de Mèniére;
  • Cinetose.

Como tratar

Feito o diagnóstico da labirintite, é hora de tratar a doença. Normalmente, esse tratamento é dividido em 3 partes e, na maioria das vezes, ele leva à cura.

Tratamento dos sintomas

Como os principais sintomas são a tontura e o zumbido, medicamentos são utilizados para eliminá-los. Além disso, o repouso é bastante recomendado. O tempo de duração desse tratamento varia de acordo com o fator que ocasionou a doença e da sensibilidade do paciente.

Tratamento da causa

Nesse tratamento, ocorre a investigação do fator que causou a doença. Portanto, vários fatores de risco são analisados, como os metabólicos, infecciosos, reumáticos e anatômicos. Após um exame clínico, o especialista poderá solicitar exames de audição e equilíbrio, sangue e radiológicos. No caso de labirintite emocional, o tratamento será feito com o acompanhamento de um psicoterapeuta, além do uso de medicamentos que trabalham no fortalecimento do lado emocional do paciente.

Reabilitação do labirinto

A reabilitação é o tratamento fisioterápico realizado para solucionar a tontura. Quando a origem do sintoma possui um difícil controle, a reabilitação oferece resultados positivos em cerca de 80% dos casos.

Remédios para Labirintite

Há no mercado alguns remédios disponíveis para que a doença seja tratada. Dentre os que possuem fórmula química e que são normalmente receitados pelos especialistas estão:

Leia mais: Para que serve o medicamento Dramin?

Além desses, remédios naturais também podem ser consumidos para que a melhora da labirintite ocorra.

  • Ingestão de chás naturais, como a infusão de erva doce, alecrim e cravos da índia;
  • Consumo de ginkgo biloba, pois possui inúmeras substâncias que contribuem para as funções dos vasos sanguíneos do corpo.

Só não se esqueça de consultar o seu médico antes de qualquer uso, pois apenas ele poderá te dizer se o uso de algum remédio será eficaz no seu caso ou não.

Atenção!

NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.

Como melhorar a minha capacidade auditiva?

Muitas pessoas sofrem de perda auditiva a cada dia que passa, às vezes por ouvir música muito alto ou por causa do envelhecimento natural.

Acreditava-se até pouco tempo atrás que essa perda não podia ser recuperada, porém estudos recentes comprovam que ela pode ser revertida sim. Para isso, um software o Hearing Guardian V1 foi desenvolvido a fim de ajudar essas pessoas a recuperarem a sua capacidade auditiva, além de diminuir a frequência dos zumbidos.

Veja abaixo como ele atua:

  1. Baixe grátis o software (clique aqui para acessar a página de download) e instale em seu computador. Ele também possui uma versão para tablets e celulares com Android, a qual pode ser baixada aqui.
  2. Faça o teste auditivo para detectar áreas danificadas com perda auditiva e/ou zumbido no ouvido.
  3. O programa detectará as áreas danificadas e as estimulará com condicionamento de som.
  4. Depois de 2 semanas você sentirá melhora na capacidade auditiva e diminuição de zumbido no ouvido.

A melhora é comprovada cientificamente e você pode saber mais sobre o processo assistindo o vídeo:

Convivendo com a doença

Estudos comprovam que se manter na ativa pode ajudar o paciente com labirintite a melhorar. Para isso, exercícios caseiros podem ser praticados para que as noções de equilíbrio obtenham melhora.

Crédito: biosom.com.br

Durante as crises, as recomendações são outras. Através de pequenas práticas, você poderá melhorar significativamente os sintomas quando a labirintite atacar:

  • Deite e descanse quando os sintomas aparecerem;
  • Retorne à atividade que você estava fazendo aos poucos;
  • Evite mudanças bruscas e repentinas na posição;
  • Não leia ou tente ler durante uma crise;
  • Evite luzes fortes no ambiente em que está;
  • Peça ajuda para caminhar;
  • Evite atividades perigosas, como dirigir ou operar máquinas, em até uma semana após o desaparecimento dos sintomas;
  • Se a crise persistir, vá para o hospital.

Complicações

A complicação mais recorrente da labirintite é a perda permanente da audição, principalmente em crianças que desenvolveram a doença a partir de uma infecção bacteriana, como a meningite. Estima-se que de cinco crianças, uma pelo menos irá desenvolver algum tipo de perda auditiva, que pode ser parcial ou completa.

Caso a audição esteja gravemente afetada, implantes cocleares podem ser necessários. Esses dispositivos são inseridos nos ouvidos a fim de ajudar a melhorar a audição do paciente.

Como se prevenir

Para que a ocorrência da labirintite seja prevenida, algumas mudanças no seu estilo de vida são fundamentais:

  • A ingestão de álcool deve ser feita com moderação;
  • Evitar fumar;
  • Manter o controle adequado dos níveis de colesterol, triglicérides e glicemia;
  • Inserir uma dieta saudável no dia a dia, a fim de manter o peso adequado;
  • Praticar atividades físicas;
  • Ingerir bastante líquido ao longo do dia;
  • Evitar locais com muito barulho e pessoas, prezando sempre pela sua calma e tranquilidade;
  • Administrar, dentro do possível, as crises de ansiedade e o estresse.

Compartilhe essas informações com os seus parentes e amigos. O conhecimento delas é fundamental para que outras pessoas saibam o que fazer em casos que a doença ocorra.

Referências

http://drauziovarella.com.br/letras/l/labirintite/http://www.direitodeouvir.com.br/labirintite-como-tratar/http://www.healthline.com/health/labyrinthitishttp://www.minhavida.com.br/saude/temas/labirintitehttp://www.your.md/condition/labyrinthitishttps://biosom.com.br/blog/outros/as-causas-da-labirintite-e-dicas-caseiras-para-tratar-em-casa/http://www.atm.hostmidia.com.br/labirintites_ou_tonturas.htmhttp://www.tuasaude.com/labirintite-emocional/
Imagem do profissional Rafaela Sarturi Sitiniki
Este artigo foi escrito por:

Rafaela Sarturi Sitiniki

CRF/PR: 37364Farmacêutica generalista graduada pela Faculdade ParananseLeia mais artigos de Rafaela
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