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Sulfato de Salbutamol + Guaifenesina

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Sulfato de Salbutamol + Guaifenesina é indicado no tratamento de desordens respiratórias em que o broncoespasmo e a secreção excessiva de muco são fatores agravantes como, por exemplo, asma brônquica, bronquite crônica e enfisema. Os broncodilatadores não devem ser o único e nem o principal tratamento em pacientes portadores de asma grave ou instável. Portadores de asma grave necessitam de avaliação médica regular, pois correm risco de morte. Pacientes com asma grave apresentam sintomas constantes e exacerbações frequentes, com capacidade física limitada e valores de Pico de Fluxo Expiratório (PFE) abaixo de 60% do valor teórico esperado. Esses pacientes necessitarão de terapia com altas doses de corticosteroides inalatórios (por exemplo >1 mg/dia de dipropionato de beclometasona ) ou corticoterapia oral. Uma piora súbita dos sintomas pode exigir aumento na dose de corticosteroides, que devem ser administrados sob supervisão médica de urgência.

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Bula do Sulfato de Salbutamol + Guaifenesina

Sulfato de Salbutamol + Guaifenesina, para o que é indicado e para o que serve?

Sulfato de Salbutamol + Guaifenesina é indicado no tratamento de desordens respiratórias em que o broncoespasmo e a secreção excessiva de muco são fatores agravantes como, por exemplo, asma brônquica, bronquite crônica e enfisema.

Os broncodilatadores não devem ser o único e nem o principal tratamento em pacientes portadores de asma grave ou instável. Portadores de asma grave necessitam de avaliação médica regular, pois correm risco de morte.

Pacientes com asma grave apresentam sintomas constantes e exacerbações frequentes, com capacidade física limitada e valores de Pico de Fluxo Expiratório (PFE) abaixo de 60% do valor teórico esperado. Esses pacientes necessitarão de terapia com altas doses de corticosteroides inalatórios (por exemplo >1 mg/dia de dipropionato de beclometasona) ou corticoterapia oral. Uma piora súbita dos sintomas pode exigir aumento na dose de corticosteroides, que devem ser administrados sob supervisão médica de urgência.

Quais as contraindicações do Sulfato de Salbutamol + Guaifenesina?

O uso de Sulfato de Salbutamol + Guaifenesina é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula.

As formulações não intravenosas de salbutamol não devem ser usadas na prevenção do parto prematuro ou ameaça de aborto.

Categoria de risco D na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Tipo de receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Como usar o Sulfato de Salbutamol + Guaifenesina?

O salbutamol tem um tempo de ação de 4 a 6 horas, na maioria dos pacientes. O aumento da frequência de uso de agonistas de receptores β2-adrenérgicos pode ser um sinal de agravamento da asma. Sob estas condições, uma reavaliação do esquema terapêutico do paciente pode ser necessária, e a terapia concomitante com corticosteroides deve ser considerada.

Como pode haver eventos adversos associados à superdosagem, a dose ou a frequência de uso só deve ser aumentada sob orientação médica.

As doses médias recomendadas são:

Adultos

5-10 mL de Sulfato de Salbutamol + Guaifenesina (2-4 mg de salbutamol), duas a três vezes ao dia.

Crianças de 2 a 6 anos

2,5-5,0 mL de Sulfato de Salbutamol + Guaifenesina (1-2 mg de salbutamol), duas a três vezes ao dia.

Crianças de 6 a 12 anos

5,0 mL de Sulfato de Salbutamol + Guaifenesina (2 mg de salbutamol), duas a três vezes ao dia.

Crianças com mais de 12 anos

5,0-10 mL de Sulfato de Salbutamol + Guaifenesina (2-4 mg de salbutamol), duas a três vezes ao dia.

Pacientes idosos devem manter intervalos de pelo menos cinco a seis horas entre as ingestões ou iniciar o tratamento com doses menores.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Sulfato de Salbutamol + Guaifenesina?

Como Sulfato de Salbutamol + Guaifenesina é um produto da associação de salbutamol e guaifenesina, o tipo e a gravidade das reações adversas associadas com cada um destes componentes pode ser esperada. O perfil das reações adversas é derivado dos componentes individuais, uma vez que há relatos clínicos e de pós-comercialização limitados disponíveis para a associação.

Reações associadas ao salbutamol

Reações muito comuns (>1/10):

Tremor.

Reações comuns (>1/100 e <1/10):

Dor de cabeça, taquicardia, palpitações, câimbras musculares.

Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000):

Hipocalemia (terapias com agonistas dos receptores β2-adrenérgicos podem resultar em hipocalemia potencialmente), arritmias cardíacas (incluindo fibrilação atrial, taquicardia supraventricular e extrassístoles), vasodilatação periférica.

Reações muito raras (<1/10.000):

Reações de hipersensibilidade, incluindo angioedema, urticaria, broncoespasmo, hipotensão e colapso; hiperatividade; sensação de tensão muscular.

Reações associadas à guaifenesina

Reações adversas de frequência desconhecida:

Hipersensibilidade e reações alérgicas incluindo reações anafiláticas, angioedema, erupções cutâneas, urticaria e dispneia; náuseas, vômitos, desconforto abdominal.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos - VIGIMED, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/vigimed, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Sulfato de Salbutamol + Guaifenesina com outros remédios?

O salbutamol e drogas betabloqueadoras não-seletivas, como propranolol, não devem ser prescritos concomitantemente.

O salbutamol não é contraindicado para pacientes recebendo tratamento com inibidores da monoaminoxidase (IMAOs).

Quais cuidados devo ter ao usar o Sulfato de Salbutamol + Guaifenesina?

O manejo da asma deve normalmente seguir um programa de ajuste gradual da medicação, e a resposta do paciente ao tratamento deve ser monitorada clinicamente e por exames da função pulmonar.

O aumento do uso de agonistas β2-adrenérgicos inalatórios de curta ação para o controle dos sintomas indica deterioração do controle da asma. Sob essas condições, o plano terapêutico dos pacientes deve ser reavaliado.

Um estado de piora rápida e progressiva do controle da asma é potencialmente uma ameaça à vida. Neste caso, deve-se considerar o início ou o aumento da dose de corticosteroides. Nos pacientes considerados de risco, o monitoramento diário do PFE pode ser instituído.

Os pacientes devem ser alertados para não aumentarem a dose ou a frequência de administração de Sulfato de Salbutamol + Guaifenesina, mesmo que o alívio usual ou a duração da ação diminuam. Caso isso ocorra, eles devem procurar orientação médica.

O salbutamol deve ser administrado cautelosamente a pacientes que sofrem de tireotoxicose.

Terapias com agonistas dos receptores β2-adrenérgicos podem resultar em hipocalemia potencialmente grave, principalmente com administração parenteral ou por nebulização. Precauções especiais devem ser tomadas em casos de asma aguda grave, já que esse efeito pode ser potencializado pelo tratamento concomitante com derivados da xantina, esteroides, diuréticos e pela hipóxia. Recomenda-se que os níveis de potássio sérico sejam monitorados em qualquer dessas situações.

Do mesmo modo que outros agonistas β2-adrenérgicos, o Sulfato de Salbutamol + Guaifenesina pode induzir a alterações metabólicas reversíveis, como, por exemplo, aumento da glicemia.

Pacientes diabéticos podem ser incapazes de compensar a hiperglicemia, tendo sido relatados casos de cetoacidose. A administração concomitante de corticosteroides pode exacerbar esse efeito.

Idosos

Pacientes idosos devem manter intervalos de pelo menos cinco a seis horas entre as ingestões ou iniciar o tratamento com doses menores.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Não existem dados disponíveis que demonstrem que o Sulfato de Salbutamol + Guaifenesina influencie a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Teratogenicidade

Em comum com outros potentes agonistas seletivos β2, salbutamol mostrou-se teratogênico em ratos quando administrado por via subcutânea. Em um estudo de reprodução, 9,3% dos fetos apresentaram fenda palatina quando a dose foi de 2,5 mg/kg, quatro vezes ao dia, a dose oral máxima para humanos.

Em ratos, o tratamento em níveis de 0,5; 2,32; 10,75 e 50 mg/kg/dia durante a gravidez não apresentou anomalias fetais significativas. O único efeito tóxico foi o aumento na mortalidade neonatal na dose mais elevada, como resultado da falta de cuidados maternos.

Um estudo de reprodução em coelhos revelou malformações no crânio em 37 % dos fetos com a administração de 50mg/kg/dia, 78 vezes a dose oral máxima para humanos.

Os estudos de reprodução em ratos não demonstraram evidência de redução da fertilidade em doses orais de salbutamol de até 50 mg/kg.

Não foram realizados estudos em animais com guaifenesina para avaliar a carcinogenicidade, genotoxicidade, efeitos sobre a fertilidade ou desenvolvimento embrionário-fetal.

Fertilidade

Não há informações sobre os efeitos de Sulfato de Salbutamol + Guaifenesina sobre a fertilidade humana. Não foram observados efeitos adversos na fertilidade em animais.

Gravidez

A administração de drogas durante a gravidez somente deve ser considerada se o benefício esperado para a mãe for maior do que qualquer potencial risco ao feto.

Durante a experiência comercial mundial, casos raros de diversas anomalias congênitas, incluindo fenda palatina e membros defeituosos, foram relatados em recém-nascidos de pacientes tratadas com salbutamol. Algumas das mães estavam tomando múltiplas medicações durante a gravidez. Como não se encontrou um padrão de defeitos, e o percentual geral de anomalias congênitas é de 2 a 3%, uma relação com o uso do salbutamol não pôde ser estabelecida.

A segurança de guaifenesina durante a gravidez não foi estabelecida.

Lactação

Como o salbutamol é provavelmente excretado no leite materno, o uso em mulheres que estejam amamentando não é recomendado, a menos que os benefícios esperados superem qualquer risco potencial para os bebês.

Não se sabe se o salbutamol no leite materno exerce efeito nocivo sobre o recém-nascido.

Categoria de risco D na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Este produto contém salbutamol, que está incluído na lista de substâncias proibidas da Agência Mundial Antidoping.

Este medicamento pode causar doping.

Qual a ação da substância do Sulfato de Salbutamol + Guaifenesina?

Resultados de Eficácia


Wolfe e colaboradores buscaram no presente estudo comparar os efeitos de salbutamol (2 mg) versus metaproterenol (10 mg) três vezes ao dia por 28 dias em 65 crianças entre 6 e 9 anos com diagnóstico de asma leve a moderada.

O salbutamol apresentou melhora no FEV de 29% versus 20% referente ao metaproterenol. Quanto a ação e duração da medicação, salbutamol também se mostrou superior ao seu comparativo, proporcionando uma maior broncodilatação, por um mínimo 8 horas, tanto no primeiro quanto no vigésimo oitavo dia de tratamento.

Referências:

Comparison of Albuterol and Metaproterenol Syrup in the Treatment of Childhood Asthma. WOLFE, JD. Et al. Pediatrics, 88 (2): 312-319, 1991.

Características Farmacológicas 


Propriedades farmacodinâmicas

O salbutamol é um agonista seletivo dos receptores β2-adrenérgicos. Em doses terapêuticas, atua nos receptores β2-adrenérgicos da musculatura brônquica, com pouca ou nenhuma ação sobre os receptores β1-adrenérgicos do músculo cardíaco. A guaifenesina é capaz de fluidificar o muco viscoso do trato respiratório, facilitando a expectoração e reduzindo a tosse. O salbutamol tem um tempo de ação de 4 a 6 horas, na maioria dos pacientes.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

Após a administração oral, o salbutamol é absorvido pelo trato gastrintestinal e sofre considerável metabolismo de primeira passagem para sulfato fenólico. Tanto a droga inalterada quanto a conjugada são excretadas principalmente pela urina.

Distribuição

A biodisponibilidade do salbutamol administrado por via oral é de cerca de 50%. O salbutamol sofre ligação de 10% às proteínas plasmáticas.

Metabolismo

O salbutamol administrado por via intravenosa tem meia-vida de quatro a seis horas. É parcialmente depurado pelos rins e parcialmente metabolizado no metabólito inativo 4’-O-sulfato (sulfato fenólico), excretado principalmente pela urina.

Eliminação

A maior parte da dose de salbutamol administrada por via intravenosa é excretada em 72 horas por via renal. As fezes representam uma via menor de excreção.

Fontes consultadas

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Aeroflux.

Nomes comerciais

Especialidades Médicas

Otorrinolaringologia

Pneumologia

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