Remédios para Dispneia
(2)Preço
Tipo de receita
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Classe terapêutica
- Antiasmáticos/DPOC Anticolinérgicos de Longa Duração, Puros, Inalantes
- Associações de Anticolinérgicos de Longa Duração com Agonistas-B2 de Longa Duração, Inalantes
Forma farmacêutica
- Solução inalatória (inalador)
Categoria
- DPOC
- Medicamentos
- Asma
- Bronquite
- Campanha
Dosagem
- 2.5mcg + 2.5mcg
- 2.5mcg/dose
Fabricante
- Boehringer Ingelheim
Princípio ativo
- Brometo de Tiotrópio
- Brometo de Tiotrópio Monoidratado + Cloridrato de Olodaterol
Tipo do medicamento
- Novo
Quantidade
- 4 mL
- 60 doses
Dispneia: sintomas, tipos, tratamentos e causas.
O que é?
A dispneia, também conhecida como dificuldade para respirar, é um sintoma que se manifesta como uma sensação de falta de ar ou desconforto respiratório. Essa percepção pode variar em intensidade, desde uma leve dificuldade ao respirar até a sensação de sufocamento.
Aguda
Surge de repente e dura apenas alguns dias. Pode ser causada por uma crise asmática, embolia pulmonar ou pneumonia, por exemplo.
Crônica
Se manifesta por um mês ou mais tempo, impactando significativamente a qualidade de vida da pessoa afetada. Doenças como DPOC, insuficiência cardíaca e ansiedade crônica podem ser exemplos de causas de dispneia crônica.
O que causa dispneia?
As causas da dispneia são diversas e podem incluir uma variedade de condições de saúde, desde problemas pulmonares e cardíacos até questões metabólicas e emocionais. Entre as causas mais comuns estão:
- Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC);
- Asma;
- Pneumonia;
- Fibrose pulmonar;
- Embolia pulmonar;
- Pneumoconiose;
- Insuficiência cardíaca;
- Infarto agudo do miocárdio;
- Cardiomiopatia;
- Valvopatia;
- Obesidade;
- Anemia;
- Hipotireoidismo;
- Ansiedade e outros transtornos psicológicos;
- Doenças musculares e neuromusculares;
- Mudanças de altitude;
- Gravidez;
- Efeitos colaterais de medicamentos.
Sintomas
Os sintomas da dispneia estão relacionados, principalmente, com a dificuldade em respirar. Essa sensação pode vir como:
- Sufocamento;
- Sensação de aperto no peito;
- Tosse;
- Dor torácica;
- Chiado no peito;
- Dor torácica;
- Náusea;
- Esforço físico;
- Sudorese;
- Confusão mental.
As manifestações podem piorar em determinadas posições, como deitado por exemplo.
Tratamento
O tratamento da dispneia é altamente variável pois irá depender da causa da condição, e muitas vezes requer uma abordagem multidisciplinar.
Além do uso de medicamentos, como broncodilatadores para aliviar a dificuldade respiratória e ansiolíticos para reduzir a ansiedade associada à dispneia, intervenções mais invasivas, como o uso de ventiladores mecânicos, podem ser necessárias em casos graves.
O diagnóstico preciso é fundamental e deve ser realizado por um médico especializado, como um clínico geral, pneumologista ou cardiologista.
Além da avaliação clínica dos sintomas e do histórico médico do paciente, testes e exames adicionais podem ser solicitados para determinar a causa da falta de ar.
Entre as opções de tratamento disponíveis, destaca-se a oxigenoterapia, que é recomendada para condições como asma e pneumonia. Ele é caracterizado por meio de uma máscara ou cateter e tem como objetivo melhorar a oxigenação do sangue.
Existe também a fisioterapia respiratória indicada para pacientes com dispneia causada por condições como asma, bronquite e tuberculose, a fisioterapia respiratória pode ajudar a melhorar a respiração e a qualidade de vida.
Medicações usadas
O tratamento da dispneia é multifacetado e deve ser adaptado às necessidades individuais de cada paciente, considerando a causa subjacente e a gravidade dos sintomas.
O uso de broncodilatadores como o salbutamol e o formoterol pode ser indicado pelo médico, especialmente em condições como asma e DPOC. Eles atuam relaxando os músculos das paredes dos brônquios, facilitando a abertura das vias aéreas e permitindo uma respiração mais eficiente.
Outra classe que pode ser empregada são os corticosteroides, como prednisona e budesonida. Esses medicamentos agem reduzindo a inflamação das vias respiratórias, o que contribui para diminuir o estreitamento das vias aéreas e melhorar a função pulmonar.
Em casos mais graves, nos quais os níveis de oxigênio no sangue estão baixos, a oxigenoterapia pode ser necessária. Essa terapia visa suplementar o oxigênio, aliviando a sensação de falta de ar.
O tratamento da dispneia deve ser individualizado de acordo com a causa subjacente e a gravidade dos sintomas. Dependendo de sua causa, outras terapias podem ser prescritas.
O que é dispneia e apneia?
A apneia é uma condição na qual ocorre uma interrupção temporária da respiração, tipicamente durante o sono. Isso acontece quando as vias respiratórias se fecham parcial ou completamente, o que resulta no bloqueio do fluxo de ar e na ausência de respiração por um período de tempo.
Em contrapartida, a dispneia é caracterizada pela sensação de falta de ar ou dificuldade respiratória, que pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, incluindo condições pulmonares, cardíacas, metabólicas ou emocionais.
Qual a diferença entre dispneia e falta de ar?
Dispneia e falta de ar são manifestações respiratórias que frequentemente causam desconforto e preocupação, mas há diferenças sutis entre elas.
A dispneia é caracterizada por uma sensação perceptível de dificuldade em respirar, que pode variar de leve a grave. Geralmente está associada à sensação de falta de ar, aperto no peito e incapacidade de respirar profundamente.
Por outro lado, a falta de ar é uma sensação subjetiva de desconforto respiratório, na qual a pessoa pode sentir que não está recebendo oxigênio suficiente, mesmo que não haja uma dificuldade real em respirar.
Referências
- Dispneia: o que causa, sintomas e tratamentos — Minuto Saudável;
- Dispneia — Real Instituto do Pulmão;
- Dispneia — MANUAL MSD Versão para Profissionais de Saúde.