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Dispneia: sintomas, tipos, tratamentos e causas.

O que é?

A dispneia, também conhecida como dificuldade para respirar, é um sintoma que se manifesta como uma sensação de falta de ar ou desconforto respiratório. Essa percepção pode variar em intensidade, desde uma leve dificuldade ao respirar até a sensação de sufocamento.

Aguda

Surge de repente e dura apenas alguns dias. Pode ser causada por uma crise asmática, embolia pulmonar ou pneumonia, por exemplo.

Crônica

Se manifesta por um mês ou mais tempo, impactando significativamente a qualidade de vida da pessoa afetada. Doenças como DPOC, insuficiência cardíaca e ansiedade crônica podem ser exemplos de causas de dispneia crônica.

O que causa dispneia?

As causas da dispneia são diversas e podem incluir uma variedade de condições de saúde, desde problemas pulmonares e cardíacos até questões metabólicas e emocionais. Entre as causas mais comuns estão:

  • Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC);
  • Asma;
  • Pneumonia;
  • Fibrose pulmonar;
  • Embolia pulmonar;
  • Pneumoconiose;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Infarto agudo do miocárdio;
  • Cardiomiopatia;
  • Valvopatia;
  • Obesidade;
  • Anemia;
  • Hipotireoidismo;
  • Ansiedade e outros transtornos psicológicos;
  • Doenças musculares e neuromusculares;
  • Mudanças de altitude;
  • Gravidez;
  • Efeitos colaterais de medicamentos.

Sintomas

Os sintomas da dispneia estão relacionados, principalmente, com a dificuldade em respirar. Essa sensação pode vir como:

  • Sufocamento;
  • Sensação de aperto no peito; 
  • Tosse;
  • Dor torácica;
  • Chiado no peito;
  • Dor torácica;
  • Náusea;
  • Esforço físico;
  • Sudorese;
  • Confusão mental.

As manifestações podem piorar em determinadas posições, como deitado por exemplo.

Tratamento

O tratamento da dispneia é altamente variável pois irá depender da causa da condição, e muitas vezes requer uma abordagem multidisciplinar. 

Além do uso de medicamentos, como broncodilatadores para aliviar a dificuldade respiratória e ansiolíticos para reduzir a ansiedade associada à dispneia, intervenções mais invasivas, como o uso de ventiladores mecânicos, podem ser necessárias em casos graves.

O diagnóstico preciso é fundamental e deve ser realizado por um médico especializado, como um clínico geral, pneumologista ou cardiologista. 

Além da avaliação clínica dos sintomas e do histórico médico do paciente, testes e exames adicionais podem ser solicitados para determinar a causa da falta de ar.

Entre as opções de tratamento disponíveis, destaca-se a oxigenoterapia, que é recomendada para condições como asma e pneumonia. Ele é caracterizado por meio de uma máscara ou cateter e tem como objetivo melhorar a oxigenação do sangue.

Existe também a fisioterapia respiratória indicada para pacientes com dispneia causada por condições como asma, bronquite e tuberculose, a fisioterapia respiratória pode ajudar a melhorar a respiração e a qualidade de vida.

Medicações usadas

O tratamento da dispneia é multifacetado e deve ser adaptado às necessidades individuais de cada paciente, considerando a causa subjacente e a gravidade dos sintomas. 

O uso de broncodilatadores como o salbutamol e o formoterol pode ser indicado pelo médico, especialmente em condições como asma e DPOC. Eles atuam relaxando os músculos das paredes dos brônquios, facilitando a abertura das vias aéreas e permitindo uma respiração mais eficiente.

Outra classe que pode ser empregada são os corticosteroides, como prednisona e budesonida. Esses medicamentos agem reduzindo a inflamação das vias respiratórias, o que contribui para diminuir o estreitamento das vias aéreas e melhorar a função pulmonar.

Em casos mais graves, nos quais os níveis de oxigênio no sangue estão baixos, a oxigenoterapia pode ser necessária. Essa terapia visa suplementar o oxigênio, aliviando a sensação de falta de ar.

O tratamento da dispneia deve ser individualizado de acordo com a causa subjacente e a gravidade dos sintomas. Dependendo de sua causa, outras terapias podem ser prescritas.

O que é dispneia e apneia?

A apneia é uma condição na qual ocorre uma interrupção temporária da respiração, tipicamente durante o sono. Isso acontece quando as vias respiratórias se fecham parcial ou completamente, o que resulta no bloqueio do fluxo de ar e na ausência de respiração por um período de tempo.

Em contrapartida, a dispneia é caracterizada pela sensação de falta de ar ou dificuldade respiratória, que pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, incluindo condições pulmonares, cardíacas, metabólicas ou emocionais.

Qual a diferença entre dispneia e falta de ar?

Dispneia e falta de ar são manifestações respiratórias que frequentemente causam desconforto e preocupação, mas há diferenças sutis entre elas.

A dispneia é caracterizada por uma sensação perceptível de dificuldade em respirar, que pode variar de leve a grave. Geralmente está associada à sensação de falta de ar, aperto no peito e incapacidade de respirar profundamente. 

Por outro lado, a falta de ar é uma sensação subjetiva de desconforto respiratório, na qual a pessoa pode sentir que não está recebendo oxigênio suficiente, mesmo que não haja uma dificuldade real em respirar.

Referências

  1. Dispneia: o que causa, sintomas e tratamentos — Minuto Saudável;
  2. Dispneia — Real Instituto do Pulmão;
  3. Dispneia — MANUAL MSD Versão para Profissionais de Saúde. 

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