Remédios para Fibrose Cística
(279)Preço
Tipo de receita
- Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita)
- Branca 2 Vias (Antibiótico - Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
- Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
- Isento de Prescrição Médica
Classe terapêutica
- Fluorquinolonas Orais
- Carbapenemes E Penemes
- Fluorquinolonas Injetáveis
- Expectorantes
- Polimixinas
- Aminoglicosídeos
- Todos Os Outros Produtos Para O Sistema Respiratório
- Moduladores Do Regulador Transmembrana Da Fibrose Cística (Cftr)
- Antiinfeccios Oftalmológicos
- Vitamina K1
Forma farmacêutica
- Comprimido revestido
- Solução injetável
- Pó para solução injetável
- Pó para solução
- Xarope
- Granulado para solução oral
- Cápsula
- Solução para inalação
- Solução para nebulização
- Granulado
Categoria
- Fibrose Cística
- Medicamentos
- Antibióticos
- Infecção Urinária
- Pele e Mucosa
- Saúde da Mulher
- Aparelho Digestivo
- Otite
- Sinusite
- Doenças dos Ossos
Dosagem
- 500mg
- 2mg/mL
- 1g
- 1000mg
- 20mg/mL
- 100mg/mL
- 60mg/mL
- 10mg/mL
- 1000000UI
- 2000000UI
Fabricante
- Halex Istar
- ABL Brasil
- BioChimico
- Blau
- Mylan
- Vertex
- Aurobindo Pharma do Brasil
- Fresenius Kabi
- Eugia Pharma
- Eurofarma - Momenta
Princípio ativo
- Cloridrato de Ciprofloxacino
- Meropeném
- Acetilcisteína
- Colistimetato de Sódio
- Tobramicina
- Fitomenadiona
- Ivacaftor
- Lumacaftor + Ivacaftor
- Pancrelipase
- Elexacaftor + Tezacaftor + Ivacaftor
Tipo do medicamento
- Genérico
- Similar Intercambiável
- Similar
- Novo
- Biológico
- Específico
- Referência
Quantidade
- 100 mL
- 14 Unidades
- 6 Unidades
- 0
- 10 Unidades
- 200 mL
- 30 mL
- 20 mL
- 4 Unidades
- 10 mL
Tudo sobre Fibrose Cística
A fibrose cística é uma doença hereditária que afeta as glândulas exócrinas, que são responsáveis pela produção de muco, suor e enzimas pancreáticas.
Nesse caso, existe uma disfunção nesse processo, que torna o muco de 30 a 60 vezes mais espesso que o normal, além de deixar o suor com intensa densidade de sal.
Isso compromete, principalmente, o funcionamento regular dos pulmões, do pâncreas e do sistema digestivo.
As vias respiratórias podem ficar bloqueadas, o que faz com que as bactérias na região aumentem, causando lesões, infecções, como pneumonia e bronquite, e até mesmo insuficiência respiratória.
Essa secreção consistente também obstrui os ductos do pâncreas, dificultando a absorção das enzimas digestivas pelo intestino, fazendo com que o organismo não retenha os nutrientes ingeridos pela alimentação.
É por essa razão que os portadores da doença manifestam uma necessidade de evacuar mais acentuada, com forte odor e bem mais gordurosa do que alguém que tem o funcionamento padrão do órgão.
Por esse motivo também que essas pessoas não ganham peso, mesmo que se alimentem bem. Elas precisam suplementar enzimas pancreáticas e as vitaminas lipossolúveis A, D, E e K.
Manifestações como dores abdominais frequentes, perda de sal por meio do suor, pele e olhos amarelados, tosse recorrente, chiados no peito, pele extremamente salgada e baqueteamento digital, são alguns dos principais sintomas da fibrose cística.
Apesar de não ter cura, o acompanhamento da fibrose cística pode melhorar a qualidade de vida dos portadores da enfermidade, que também é conhecida como doença do beijo salgado.
O tratamento pode variar de acordo com a necessidade e intensidade do problema em cada indivíduo, mas em geral envolve apoio de endocrinologistas, nutricionistas, pneumologistas, gastroenterologista, fisioterapeutas e a prática de atividades físicas.
É importante ressaltar que a fibrose cística não é transmissível e pode ser diagnosticada através dos testes do pezinho, suor e testes genéticos.
Como se pega fibrose cística?
A fibrose cística não se pega, ela se manifesta ao serem herdadas cópias alteradas do gene CFTR, sendo um da mãe e outro do pai, e por isso é classificada como uma doença hereditária.
Essa alteração faz com que a concentração de sal no suor seja extremamente alta e que a produção de muco seja bem maior que a normal, afetando o funcionamento regular principalmente dos pulmões, pâncreas e sistema digestivo.
Como vive uma pessoa com fibrose cística?
A pessoa que possui fibrose cística pode viver saudavelmente, desde que faça o tratamento adequado. Isso pode incluir acompanhamento regular com pneumologistas, gastroenterologista, fisioterapeutas, endocrinologistas, nutricionistas e a prática de atividades físicas.
Essas medidas ajudam a diminuir o agravamento da doença, melhorando as condições de vida do portador.
Quem tem fibrose cística pode beijar?
Sim e não! Quem tem fibrose cística pode se relacionar com outras pessoas, inclusive beijar. Porém o beijo deve ser evitado quando os dois indivíduos são portadoras da doença, devido ao risco de acontecer uma contaminação cruzada de bactérias, que são transmitidas por meio da saliva. Por isso, não é aconselhado que duas pessoas com fibrose cística namorem.
Caso se relacionem, essas pessoas correm o risco de se contaminarem com a bactéria do grupo B. Cepacia. Elas são difíceis de serem tratadas, podem permanecer no corpo por muito tempo, afetam o corpo de diversas maneiras e também causam complicações em pós-transplantes.
Quem tem fibrose cística pode ter uma vida normal?
Apesar das limitações, quem tem fibrose cística pode levar uma vida normal, desde que siga rigorosamente o tratamento. Os acompanhamentos médicos regulares, auxiliam a amenizar os sintomas da doença, proporcionando uma melhor qualidade de vida ao portador da enfermidade.
O que é fibrose cística? Tem cura?
A fibrose cística é uma doença hereditária que atinge a produção regular das glândulas exócrinas. Por não atuarem da maneira padrão, isso acaba comprometendo o funcionamento dos pulmões, do pâncreas e do sistema digestivo.
Embora não tenha cura, a doença pode ser tratada com diversas intervenções, a fim de melhorar a qualidade de vida do paciente.
Qual idade descobre fibrose cística?
A fibrose cística pode ser descoberta logo nos primeiros dias de vida, através do teste do pezinho. Se por alguma razão isso não acontecer, a doença ainda pode ser diagnosticada através do teste genético e do suor, assim que houver a suspeita pelos genitores ou especialistas.