Remédios para Conjuntivite
(740)- Anti-inflamatórios
- Anti-inflamatórios Oftalmológicos
- Antialérgicos
- Antibiótico Oftalmológico
- Antibióticos
- Aparelho Digestivo
- Asma
- Conjuntivite
- Corticoide
- Dermatites
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- Fibrose Cística
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- Infecção Urinária
- Infecções no Ouvido
- Otite
- Pele e Mucosa
- Rinite Alérgica
- Saúde da Mulher
- Saúde do Homem
- Sinusite
Preço
Tipo de receita
- Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita)
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
- Isento de Prescrição Médica
- Branca 2 Vias (Antibiótico - Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
- Receita Simples - Veterinário
- Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
- C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica)
- D1 Branca (Venda sob prescrição médica)
Classe terapêutica
- Corticosteróides Orais Puros
- Fluorquinolonas Orais
- Anti-Histamínicos Sistêmicos
- Associações De Corticosteróides Sistêmicos
- Fluorquinolonas Injetáveis
- Aminoglicosídeos
- Antiinfeccios Oftalmológicos
- Associações Oftalmológicas Corticosteróides com Antiinfecciosos
- Corticoesteróides Tópicos Puros
- Macrolideos E Similares
Forma farmacêutica
- Comprimido revestido
- Solução oral
- Solução injetável
- Comprimido
- Solução oftálmica (colírio)
- Creme dermatológico
- Xarope
- Elixir
- Pomada oftálmica
- Suspensão oral
Categoria
- Medicamentos
- Conjuntivite
- Antibióticos
- Pele e Mucosa
- Corticoide
- Aparelho Digestivo
- Antialérgicos
- Dermatites
- Antibiótico Oftalmológico
- Infecção Urinária
Dosagem
- 500mg
- 3mg/mL
- 0.4mg/mL
- 2mg/mL
- 0.4mg/mL + 0.05mg/mL
- 1mg/g
- 0.1mg/mL
- 100mg
- 10mg/g
- 40mg/mL
Fabricante
- Prati-Donaduzzi
- EMS
- Geolab
- Legrand
- Neo Química
- Teuto
- Aché - Melcon
- Cosmed
- Multilab
- Halex Istar
Princípio ativo
- Cloridrato de Ciprofloxacino
- Maleato de Dexclorfeniramina
- Fosfato Sódico de Prednisolona
- Dexametasona
- Maleato de Dexclorfeniramina + Betametasona
- Acetato de Dexametasona
- Sulfato de Gentamicina
- Doxiciclina
- Tobramicina
- Eritromicina
Tipo do medicamento
- Genérico
- Similar
- Similar Intercambiável
- Novo
- Outros
- Referência
Quantidade
- 120 mL
- 5 mL
- 100 mL
- 14 Unidades
- 20 Unidades
- 10 g
- 10 Unidades
- 60 mL
- 6 Unidades
- 30 g
Conjuntivite: bacteriana, viral, sintomas e tratamento
O que é Conjuntivite?
A conjuntivite é uma condição caracterizada pela inflamação ou infecção da membrana externa do globo ocular e da pálpebra interior, conhecida como conjuntiva. Essa inflamação afeta a parte branca do olho e pode ser desencadeada principalmente por infecções bacterianas ou virais.
A condição é altamente contagiosa, sendo facilmente transmitida pelo contato direto com as secreções oculares da pessoa infectada. No Brasil, a conjuntivite é uma ocorrência muito comum, com mais de 2 milhões de casos registrados anualmente.
Existem diferentes formas de manifestação da conjuntivite, sendo possível classificá-la como aguda ou crônica. Na forma aguda, os sintomas podem surgir rapidamente e a condição geralmente se resolve em algumas semanas.
No entanto, a sua forma crônica pode perdurar por anos ou até mesmo ao longo da vida, exigindo cuidados e tratamentos contínuos.
A propagação ocorre de várias maneiras, destacando-se o contato direto com as secreções oculares contaminadas, mas também pode ser disseminada por meio de objetos contaminados, como toalhas, lenços e utensílios pessoais compartilhados.
Conjuntivite bacteriana
A conjuntivite bacteriana representa uma infecção que atinge a camada externa do olho, sendo caracterizada por sua altíssima contagiosidade. Esta condição pode ser facilmente transmitida através do contato direto com as mãos, secreções oculares ou objetos contaminados.
Embora não seja uma ocorrência tão frequente, a conjuntivite bacteriana demanda atenção especial devido à sua potencial gravidade. A transmissão ocorre pelo contato com bactérias específicas, frequentemente associadas a agentes como:
- Staphylococcus aureus;
- Streptococcus pneumoniae;
- Haemophilus influenzae;
- Moraxella catarrhalis.
Esta forma da doença tem maior incidência em crianças em idade escolar e adultos jovens, tornando-se mais prevalente em ambientes com aglomeração de pessoas, como escolas, creches, hospitais e locais de trabalho.
É importante ressaltar que a conjuntivite bacteriana pode apresentar sintomas mais acentuados e, em alguns casos, levar a complicações se não tratada adequadamente.
Sintomas comuns incluem vermelhidão ocular, secreção purulenta, coceira e sensação de areia nos olhos.
Conjuntivite viral
Indiscutivelmente, a forma mais comum desta condição ocular, é caracterizada por sua altíssima contagiosidade, representando uma preocupação significativa para a saúde ocular.
O agente causador predominante, o adenovírus, impulsiona a rápida disseminação da conjuntivite viral. Esta infecção ocular é notável pela sua capacidade de propagação eficaz, tornando-se um desafio adicional no cenário de saúde pública.
O período de incubação do vírus no organismo humano varia de 1 a 4 dias, durante os quais a pessoa pode se tornar um vetor de transmissão, mesmo antes de apresentar qualquer sintoma.
Essa característica torna a conjuntivite viral especialmente insidiosa, uma vez que os indivíduos infectados podem inadvertidamente espalhar a doença antes de perceberem que estão doentes.
Os sintomas comuns da conjuntivite viral incluem vermelhidão ocular, secreção aquosa, coceira intensa e sensação de irritação nos olhos. A evolução rápida dos sintomas é uma característica marcante desta forma de conjuntivite.
Conjuntivite alérgica
Aqui, é desencadeada por exposição a alérgenos transportados pelo ar. Os sintomas característicos incluem vermelhidão ocular, coceira intensa, inchaço, lacrimejamento excessivo e a presença de uma secreção fina e filamentosa.
Ao contrário de outros tipos de conjuntivite, a alérgica não é contagiosa e, em geral, afeta ambos os olhos simultaneamente. A duração típica dessa condição varia, podendo persistir por uma semana a até 15 dias.
Na maioria dos casos, a conjuntivite alérgica não deixa sequelas permanentes.
O desencadeamento desse tipo específico de conjuntivite está associado a uma variedade de alérgenos presentes no ambiente, como pólen, pelos de animais, ácaros e mofo. O contato com esses alérgenos provoca uma resposta imunológica exacerbada, resultando na inflamação da conjuntiva ocular.
O tratamento da conjuntivite alérgica envolve, em grande parte, a redução da exposição aos alérgenos.
Sintomas
Os principais sinais da conjuntivite são:
- Lacrimejamento;
- Vermelhidão;
- Coceira;
- Sensibilidade à luz;
- Secreção;
- Irritação;
- Inchaço nas pálpebras.
Medicamentos para a doença |
Medicação
A forma medicamentosa da conjuntivite varia de acordo com a sua causa específica. A alérgica, por exemplo, geralmente utiliza anti-histamínicos que ajudam a controlar a resposta do sistema imunológico aos alérgenos, minimizando a inflamação e aliviando os sintomas associados, como coceira, vermelhidão e lacrimejamento.
Por outro lado, no tratamento da conjuntivite bacteriana, os colírios antibióticos que são formulados para combater ativamente a infecção bacteriana, agindo diretamente sobre os agentes patogênicos responsáveis pela conjuntivite.
Ao serem aplicados diretamente nos olhos, os colírios antibióticos contribuem para eliminar a bactéria causadora da infecção, acelerando o processo de recuperação.
É fundamental ressaltar que o uso de medicamentos deve ser orientado por um profissional de saúde, que avaliará o tipo específico de conjuntivite, a gravidade dos sintomas e as condições clínicas individuais do paciente. A automedicação pode levar a complicações e não é recomendada.
Tratamento
O tratamento da conjuntivite viral, em grande parte, segue uma abordagem autolimitada, significando que a condição tende a resolver-se por si só ao longo do tempo.
No entanto, em situações mais graves ou persistentes, a intervenção com corticoides tópicos pode ser necessária para aliviar os sintomas e acelerar o processo de recuperação.
No momento em que se está contaminado, as medidas preventivas devem ser o foco, especialmente no que diz respeito à propagação. Evitar tocar no olho não infectado após ter tocado na região afetada é uma prática essencial para minimizar a disseminação do vírus causador.
Além disso, a higiene rigorosa das mãos desempenha um papel vital na prevenção da transmissão, uma vez que o contato direto com as secreções oculares é uma das principais vias de propagação.
A prevenção da transmissão da conjuntivite também envolve o cuidado com objetos pessoais, como toalhas e lenços, para evitar a contaminação cruzada. Compartilhar esses itens deve ser evitado para reduzir o risco de disseminação da infecção.
No tratamento dos sintomas, além dos corticoides tópicos, outros medicamentos, como lubrificantes oculares e compressas frias, podem ser recomendados para aliviar a irritação, a vermelhidão e a sensação de desconforto.
O repouso ocular e a aplicação de medidas de conforto, como evitar a exposição a ambientes com fumaça ou substâncias irritantes, também são considerações importantes durante o tratamento.
Preocupações comuns
Segue agora algumas dúvidas comuns sobre a condição.
O que é bom para curar a conjuntivite?
Os tratamentos e cuidados de quando se está com conjuntivite podem variar dependendo do tipo específico da condição e da gravidade dos sintomas. Aqui estão algumas orientações gerais que podem ser úteis, como:
- Uso de colírios lubrificantes;
- Não coçar os olhos;
- Compressas frias sobre os olhos fechados;
- Lavagem dos olhos com soro fisiológico ou água filtrada;
- Evitar a exposição a ambientes com fumaça, poeira ou produtos irritantes;
- Corticóides tópicos sob orientação médica;
- Medidas preventivas;
- Evitar o compartilhamento de objetos pessoais.
Quantos dias duram conjuntivite?
A duração da conjuntivite pode variar, geralmente oscilando entre uma semana e 15 dias, dependendo de diversos fatores, como o tipo específico de conjuntivite e a resposta individual da pessoa ao tratamento.
No caso da viral, que é uma das formas mais frequentes, os sintomas tendem a se intensificar de três a cinco dias após o início da infecção ocular. Nesse período, é comum observar uma maior intensidade de vermelhidão, irritação e outros desconfortos visuais associados à condição.
É importante ressaltar que, apesar da possível intensidade dos sintomas durante esse período crítico, a maioria dos casos de conjuntivite viral segue uma trajetória autolimitada.