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Remédios para Esofagite

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  • Hidróxido de Alumínio + Hidróxido de Magnésio + Simeticona
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  • Hidróxido de Alumínio + Hidróxido de Magnésio
  • Dexlansoprazol
  • Fumarato de Vonoprazana
  • Alginato de Sódio + Bicarbonato de Potássio
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Esofagite: o que é, erosiva, sintomas e tratamento.

O que é?

A esofagite é uma condição caracterizada pela inflamação do esôfago, o tubo muscular que conecta a boca até o estômago. 

Essa inflamação ocorre em decorrência da presença de lesões ou irritações no órgão, sendo desencadeada por diversos fatores que também influenciam a gravidade da doença. 

Frequentemente exige a realização de exames laboratoriais ou de imagem para proporcionar um diagnóstico preciso. Tais procedimentos podem incluir endoscopia, que permite uma visualização direta do esôfago, ou radiografia contrastada.

Em muitos casos, a esofagite pode resolver-se a curto prazo, variando de dias a semanas, especialmente quando a causa subjacente é identificada e tratada adequadamente. 

No entanto, é necessário acompanhamento médico para evitar recorrências e complicações a longo prazo.

Esofagite erosiva

Representa uma forma específica da doença que geralmente se desenvolve em quadros crônicos de inflamação esofágica. 

Aqui, os tecidos do esôfago estão sujeitos a um contato recorrente com ácidos provenientes do estômago, o que caracteriza uma agressão constante à mucosa esofágica.

A principal característica distintiva da esofagite erosiva é justamente a erosão do revestimento do esôfago devido à ação prolongada dos ácidos gástricos, que pode resultar em sintomas como dor ao engolir, azia intensa e regurgitação ácida. 

Fora os desconfortos imediatos, a condição também está associada a uma série de riscos significativos em relação à saúde a longo prazo.

Esofagite eosinofílica

É uma doença crônica inflamatória do esôfago que ocorre quando o sistema imunológico do nosso corpo ataca células do órgão. A inflamação é causada por um acúmulo de células brancas do sangue chamadas eosinófilos.

A EoE é mais comum em crianças, mas também pode afetar adultos. Acredita-se que a causa seja uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

Quais as causas?

A condição pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo:

  • Refluxo gastroesofágico (DRGE), uma condição crônica na qual o ácido do estômago retorna ao esôfago. Isso pode causar irritação e inflamação do revestimento do esôfago;
  • Vômito excessivo pode causar irritação do esôfago;
  • Tabagismo;
  • Consumo de alimentos alérgicos;
  • Remédios presos podem causar irritação no revestimento. Isso geralmente acontece quando não se toma água ou outro líquido suficiente para transferir o comprimido;
  • Infecções causadas por vírus, fungos ou bactérias;
  • Lesão por tratamento com radiação, geralmente na área do tórax ou pescoço.

Sintomas

Os sintomas da esofagite podem variar de acordo com a causa. No entanto, os sinais comuns incluem:

  • Dor no peito;
  • Tosse;
  • Azia;
  • Dificuldade para engolir;
  • Queimação no peito;
  • Náusea e vômito;
  • Sangramento do esôfago.

Se você apresentar algum desses sintomas, é importante consultar um médico para diagnóstico e tratamento adequados.

Medicação

O tratamento da esofagite depende da causa, porém, quando é necessário o uso de remédios, geralmente envolve medicamentos para reduzir a produção de ácido estomacal. Alguns exemplos dessas categorias:

  • Antiácidos: eles ajudam a neutralizar o ácido estomacal, proporcionando alívio dos sintomas;
  • Inibidores da bomba de prótons (IBPs): atuam na base da produção de ácido estomacal;
  • Bloqueadores H2: também inibem a produção de ácido do estômago.

No caso de infecção por fungos ou bactérias, o tratamento pode envolver o uso de antibióticos ou antifúngicos.

Quando a esofagite é causada por medicamentos, o tratamento geralmente envolve a troca do medicamento ou a administração dele em uma forma líquida ou de liberação prolongada.

Como tratar a esofagite?

Em alguns casos, mudanças no estilo de vida já são suficientes para ajudar a tratar a esofagite, como:

  • Evitar alimentos gordurosos e picantes;
  • Evitar bebidas ácidas e alcoólicas;
  • Ter o peso ideal para o seu corpo;
  • Mastigar os alimentos de forma ideal;
  • Não fumar.

Em casos de esofagite grave ou que não responde ao tratamento medicamentoso, o médico pode recomendar outras intervenções, como uma endoscopia, que se trata de um exame que permite ao médico visualizar o interior do esôfago e ter amostras de tecido para análise.

Ou caso seja necessário, a cirurgia pode ser essencial para reparar danos graves ao órgão.

Preocupações comuns

Segue agora algumas dúvidas comuns sobre o tema!

O que é e o que provoca esofagite?

A esofagite pode ser causada por inúmeros fatores, como condições pré-existentes que afetam a saúde do esôfago como: 

  • Refluxo gastroesofágico;
  • Esofagite eosinofílica;
  • Esofagite infecciosa;
  • Esôfago de Barret;
  • Câncer de esôfago ou de outros órgãos próximos;
  • Hérnia de hiato.

Outros fatores podem afetar o órgão e aumentar o risco de ter a condição:

  • Uso de certos medicamentos;
  • Tabagismo e o consumo excessivo de álcool;
  • Consumo de alimentos alergênicos;
  • Lesões no esôfago;
  • Radiação;
  • Imunossupressão, que ocorre em pessoas com HIV/AIDS ou que estão tomando medicamentos imunossupressores, aumenta o risco de infecções;

O que não pode comer quando está com esofagite?

Pessoas com esofagite devem evitar certos alimentos e bebidas, como:

  • Comidas gordurosas, picantes e com muito sódio;
  • Alimentos ácidos, como frutas cítricas, sucos ácidos, vinagre e refrigerantes;
  • Pratos muito quentes ou frios demais;
  • Alimentos duros ou fibrosos, pois podem ser difíceis de engolir;
  • Bebidas alcoólicas.

Quanto tempo a esofagite pode evoluir para o câncer?

Se não tratada ou administrada corretamente, a condição pode se tornar esofagite crônica, o que aumenta o risco de desenvolver câncer de esôfago. E o tempo necessário para essa progressão pode variar significativamente de pessoa para pessoa. 

Nem todas as pessoas com esofagite desenvolveram câncer de esôfago, e alguns fatores de risco podem influenciar a probabilidade de tal evolução.

Com a displasia, um estágio inicial de alterações celulares, pode, ao longo de vários anos, evoluir para condições mais graves no esôfago. Este processo pode levar de 5 a 8 anos, aumentando o risco de desenvolvimento de tumores, incluindo o câncer de esôfago.

Para diagnosticar possíveis tumores no esôfago, é necessária endoscopia digestiva alta para uma visualização direta do interior do órgão, além de coleta de amostras de tecido através de biópsias.

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