Remédios para Gonorreia
(400)- Acne
- Antibiótico Oftalmológico
- Antibióticos
- Antiparasitários
- Aparelho Digestivo
- Aparelho Respiratório
- Conjuntivite
- Diarreia
- Doenças do Sangue
- Doenças dos Olhos
- Doenças dos Ossos
- Fibrose Cística
- Gonorreia
- Infecção Urinária
- Infecções no Ouvido
- Otite
- Pele e Mucosa
- Saúde da Mulher
- Saúde do Homem
- Sífilis
- Sinusite
Preço
Tipo de receita
- Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita)
- Branca 2 Vias (Antibiótico - Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
- Receita Simples - Veterinário
Classe terapêutica
- Cefalosporinas Injetáveis
- Fluorquinolonas Orais
- Fluorquinolonas Injetáveis
- Penicilinas Orais de Amplo Espectro
- Macrolideos E Similares
- Penicilinas Injetaveis De Amplo Espectro
- Tetraciclinas E Associações
- Antiinfeccios Oftalmológicos
- Antibióticos Sistêmicos Simples
- Antiacneicos Tópicos
Forma farmacêutica
- Comprimido revestido
- Pó para solução injetável
- Solução injetável
- Comprimido
- Cápsula gelatinosa dura
- Suspensão oral
- Pó para suspensão oral
- Solução oftálmica (colírio)
- Comprimido revestido de liberação prolongada
- Comprimido solúvel
Categoria
- Medicamentos
- Antibióticos
- Infecção Urinária
- Sinusite
- Aparelho Digestivo
- Saúde da Mulher
- Gonorreia
- Otite
- Pele e Mucosa
- Saúde do Homem
Dosagem
- 500mg
- 1g
- 2mg/mL
- 1000mg
- 100mg
- 750mg
- 50mg/mL
- 25mg/mL
- 200mg
- 250mg
Fabricante
- Blau
- Prati-Donaduzzi
- Fresenius Kabi
- Halex Istar
- Teuto
- Eurofarma - Momenta
- Neo Química
- ABL Brasil
- EMS
- Nova Química
Princípio ativo
- Cloridrato de Ciprofloxacino
- Ceftriaxona
- Doxiciclina
- Ampicilina
- Eritromicina
- Ampicilina Sódica
- Cefoxitina Sódica
- Cefuroxima
- Cefotaxima Sódica
- Ampicilina Anidra + Probenecida
Tipo do medicamento
- Genérico
- Similar Intercambiável
- Similar
- Novo
- Outros
- Referência
Quantidade
- 14 Unidades
- 1 Unidades
- 6 Unidades
- 100 mL
- 0
- 10 Unidades
- 10 mL
- 15 Unidades
- 200 mL
- 3.5 mL
Gonorreia
Uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comuns é a gonorreia, sendo a segunda mais frequente no mundo. No Brasil, atinge aproximadamente 500 mil pessoas todos os anos, em sua maioria com idade entre 15 e 49 anos.
A bactéria responsável é a Neisseria gonorrhoeae, ou gonococo, que, ao entrar no organismo, se fixa nas células de superfícies mucosas e inicia o processo de infecção.
As regiões mais atingidas são as genitálias, a uretra, o reto, o colo do útero e a garganta. Em casos mais raros, a bactéria ainda pode se espalhar pela corrente sanguínea e alcançar articulações e pele.
É uma doença que pode ser tratada e curada com relativa facilidade, mas ela também pode gerar algumas complicações mais sérias.
É comum que pessoas que possuem gonorreia tenham também outras ISTs, como clamídia e sífilis. Isso torna ainda mais importante a realização de exames caso apareça algum sintoma, além de um acompanhamento periódico.
Transmissão
A gonorreia é transmitida principalmente através da relação sexual desprotegida, seja vaginal, anal ou oral.
Mesmo que não haja penetração ou ejaculação, a transmissão pode acontecer. Portanto, o uso de preservativos é fundamental em qualquer tipo de relação.
Outra forma de transmissão é durante a gravidez ou parto, quando a mãe está infectada e passa ao bebê.
Sintomas
Os primeiros sinais da gonorreia podem surgir entre 24 e 72 horas após a transmissão da bactéria. Alguns dos sintomas mais frequentes estão relacionados aos genitais e à uretra. É comum que ali ocorra uma inflamação, provocando dor ou ardência ao urinar.
Além disso, pode ser identificada uma secreção com pus e de coloração amarelo-esverdeada. Em mulheres, também pode ocorrer sangramento fora do período menstrual.
Quando atinge a área anal, também pode haver secreção, além de coceira na região, obstrução, dor e sangramento.
Se a infecção se desenvolve na garganta, se torna a faringite gonocócica, e pode provocar dor, inchaço, queimação, alteração na fala e manchas.
Bebês
A gonorreia pode ser passada da mãe para o feto durante a gravidez, no nascimento ou no pós-parto.
Nesses casos, a infecção acontece nos olhos, gerando a conjuntivite gonocócica, e seus principais sintomas são a presença de secreção purulenta, em textura espessa e cor amarelo-esverdeado, somada a inchaço na pálpebra.
Casos assintomáticos
Quando a gonorreia se desenvolve no ânus ou na garganta, ela pode não gerar nenhum sintoma. Além disso, a maioria das mulheres infectadas são assintomáticas.
Assim, a pessoa doente pode transmitir à outras sem saber, visto que a doença só se torna conhecida com a realização de exames.
Complicações
Quando a gonorreia não é tratada, pode se tornar um quadro inflamatório de maior gravidade.
Nos homens, a infecção pode chegar até os testículos, pênis e região perineal. Pode também alcançar o epidídimo, onde ficam armazenados os gametas. Como consequência, pode acontecer a infertilidade.
Mulheres também podem ter os órgãos reprodutores afetados, gerando dores pélvicas, alteração e obstrução das tubas, inflamação nos ovários e novas doenças relacionadas. A mulher infectada com gonorreia também pode se tornar inférfil se a doença não for controlada.
Há casos em que a infecção se torna disseminada, atingindo a corrente sanguínea e se espalhando pelo organismo. Assim, pode alcançar articulações e provocar algum tipo de artrite, por vezes junto de uma dermatite, gerando dores, incômodos e novas complicações.
Durante a gestação, a gonorreia pode colocar a vida do feto e da mãe em risco, podendo causar um aborto espontâneo, ruptura de membranas e parto prematuro, além da chance de ser transmitida à criança.
Os recém-nascidos acometidos pela gonorreia podem sofrer de um tipo de conjuntivite que, se não tratada, pode provocar perfuração da córnea e cegueira.
Diagnóstico
A gonorreia pode ser identificada através de exames que analisam a secreção presente na uretra. O procedimento é simples, acessível e indolor, e o resultado é revelado em poucos minutos.
A doença também pode ser identificada por um exame PCR, que pode detectar a bactéria caso ela esteja presente na garganta.
Após a relação sexual desprotegida com alguém que possui a doença, é imprescindível a realização de exames médicos para descobrir se houve a transmissão.
Tratamento
Após detectar a doença, o tratamento deve ser realizado pelo indivíduo infectado e também pelas pessoas com quem teve contato sexual recentemente.
A gonorreia é tratada com antibióticos com ação que elimina do organismo a bactéria causadora. Eles devem ser indicados por um profissional e utilizados de acordo com orientação médica.
Quando a gonorreia atinge bebês recém-nascidos e provocam conjuntivite, o tratamento pode ser feito com colírios ou medicamentos.
Supergonorreia
Pesquisadores constataram que, nos últimos anos, a bactéria causadora da gonorreia vem sofrendo mutações e ganhando resistência. Isso torna o tratamento mais difícil, visto que os medicamentos precisam ser adaptados na medida que ela se desenvolve.
Os casos popularmente chamados de “supergonorreia” são provocados por cepas mais desenvolvidas da bactéria, em que os tratamentos convencionais não foram totalmente eficientes.
A redução dos casos é fundamental para atrasar o desenvolvimento do agente causador da gonorreia.
Prevenção
Não há vacinas ou alguma outra forma de evitar a gonorreia, a não ser o uso de preservativos, tanto masculino quanto feminino, inclusive no sexo anal ou oral.
Dados fornecidos pela Pesquisa Nacional de Saúde indicam que, no ano de 2019, apenas 22,8% da população adulta utilizou preservativos em todas as relações sexuais no ano que antecedeu à pesquisa.
Por ser muito associada apenas à prevenção de gravidez, por vezes a camisinha é ignorada por pessoas que utilizam outros métodos contraceptivos ou que se relacionam de forma homoafetiva.
É importante que haja conscientização acerca do assunto, já que o preservativo é imprescindível para evitar a transmissão não apenas da gonorreia, mas também de outras ISTs.
Realizar exames periodicamente também é necessário, já que a doença pode ser assintomática e uma pessoa pode transmitir à outras sem saber.
Gestantes também devem realizar os testes para se assegurar que o bebê não terá a doença ou para realizar os devidos tratamentos caso o exame indique a infecção.
A gonorreia tem cura?
A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível que tem cura. Entretanto, se não tratada corretamente, ela pode gerar complicações irreversíveis, como a infertilidade. Além disso, existe um processo de resistência bacteriana que vem tornando o tratamento mais difícil, em que algumas cepas da bactéria causadora estão apresentando menor reação aos medicamentos.
Quanto tempo leva para a gonorreia ser curada?
A gonorreia pode ser curada em poucos dias. Após o diagnóstico e início do tratamento, em até 14 dias, os sintomas já podem desaparecer. Entretanto, é necessário seguir as orientações médicas, que podem variar caso a caso.