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Remédios para Sepse

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Sepse: causas, sintomas, como diagnosticar e tratamento.

O que é Sepse?

Popularmente chamada de infecção generalizada, septicemia ou síndrome de resposta inflamatória sistêmica (SIRS). Na maioria das situações, a sepse tem sua origem em infecções provocadas por determinadas bactérias, raramente desencadeadas por fungos. 

Se tratando de uma resposta do corpo que resulta na incapacidade do sistema circulatório em atender às demandas sanguíneas dos órgãos e tecidos. As infecções que podem evoluir para sepse geralmente têm início nos pulmões, abdômen ou trato urinário.

Pessoas mais propensas à condição incluem aqueles hospitalizados, sistema imunológico comprometido, predisposição genética e portadores de doenças crônicas como:

  • Insuficiência cardíaca;
  • Renal;
  • Diabetes.

Além de usuários de álcool e outras substâncias químicas. Seu CID-10, Código Internacional de Doenças, é o A41.

Qual a diferença de sepse para choque séptico?

Essas condições representam diferentes estágios e gravidades dentro do espectro das respostas do corpo à infecção. 

Como dito antes, a sepse é uma resposta descontrolada do corpo a uma infecção, levando à disfunção de órgãos vitais

Por outro lado, o choque séptico é uma forma grave de sepse, com queda crítica da pressão arterial e falha na perfusão dos órgãos como pulmões, rins e fígado. Tendo assim, uma mortalidade significativamente maior.

Quais as causas?

Em grande parte das situações, a sepse surge devido a infecções provocadas por:

  • Bactérias: são as principais responsáveis pela condição, com destaque para as Gram-negativas, que possuem características específicas que facilitam a invasão do corpo e a ativação da resposta inflamatória;
  • Fungos: não costumam ser comuns, ocorrendo especialmente em pacientes com sistema imunológico debilitado. Um exemplo de fungo é a Candida.

Sintomas

Os sintomas da sepse podem variar em intensidade e incluir uma combinação de sinais gerais e específicos. Alguns dos sintomas comuns incluem:

  • Febre ou hipotermia;
  • Frequência cardíaca elevada;
  • Hipotensão;
  • Calafrios;
  • Fraqueza;
  • Náusea e vômitos;
  • Pele fria, úmida, pálida, azulada ou com manchas;
  • Respiração acelerada;
  • Falta de ar;
  • Confusão mental;
  • Diminuição da produção de urina;
  • Coagulação anormal.

É importante reconhecer os sintomas da sepse precocemente para que o tratamento possa ser iniciado o mais rápido possível.

Tratamento

O tratamento da condição deve ser iniciado o mais rápido possível para aumentar as chances de sobrevivência e é realizado em um ambiente hospitalar. Pode ser necessário ficar na UTI. 

Visando principalmente controlar a infecção, suportar a função dos órgãos afetados e estabilizar a pessoa afetada. 

A duração do tratamento depende da gravidade da sepse e da resposta do paciente. Em alguns casos graves, podem ser necessárias intervenções cirúrgicas, como drenar abscessos ou remover tecidos infectados.

Medicação

O tratamento da sepse é frequentemente abordado de maneira multifacetada, visando não apenas combater a infecção subjacente, mas também estabilizar as funções vitais do paciente. 

Antibióticos de amplo espectro, como cefalosporinas e fluoroquinolonas, são inicialmente administrados para combater a infecção bacteriana desencadeadora, até que os resultados dos testes de sensibilidade bacteriana estejam disponíveis.

Além do tratamento direto da infecção, é crucial abordar as manifestações secundárias.

Vasopressores como noradrenalina e dopamina são frequentemente utilizados para corrigir quedas significativas na pressão arterial, melhorando assim o fluxo sanguíneo para os órgãos vitais e reduzindo os riscos de complicações graves.

A reposição de líquidos também desempenha um papel fundamental. Isso é feito através da administração cuidadosa de fluidos por via intravenosa, auxiliando na manutenção da pressão arterial e do fluxo sanguíneo adequados para os tecidos.

Outras intervenções podem ser necessárias. O tratamento da sepse é adaptado às necessidades individuais de cada paciente, exigindo uma avaliação contínua por profissionais de saúde.

Preocupações comuns

Acompanhe agora algumas dúvidas sobre a condição!

É possível sobreviver a uma sepse?

A sobrevivência diante da sepse é plenamente possível, especialmente quando o diagnóstico é realizado de forma ágil e o paciente recebe tratamento dentro de um intervalo de minutos a poucas horas. 

O tratamento geralmente inclui a administração rápida de antibióticos para combater a infecção, suporte vital, como fluidos intravenosos para manter a pressão arterial, e outras intervenções específicas para estabilizar as funções orgânicas. 

A resposta rápida a esses cuidados médicos pode significar aumentar as chances de recuperação do paciente.

O que leva uma pessoa a ter sepse?

Frequentemente, a sepse surge em decorrência de infecções originadas por determinadas categorias de bactérias, incluindo 

  • Pseudomonas aeruginosa;
  • Staphylococcus aureus;
  • Acinetobacter sp;
  • Proteus sp.

A condição representa uma resposta complexa do corpo a essas infecções, na qual o sistema imunológico pode reagir de forma desregulada, levando a complicações potencialmente graves.

Embora de maneira menos comum, alguns tipos de fungos, como a Candida, também podem ser responsáveis por casos de sepse.

É possível reverter um quadro de sepse?

Sim, é viável reverter um quadro de sepse, contudo, isso está intrinsecamente vinculado à condição de saúde do paciente e à prontidão no tratamento. 

A resposta eficaz à condição exige intervenção rápida, uma vez que a não abordagem precoce pode desencadear o choque séptico. 

Nesse estágio crítico, ocorre uma queda abrupta da pressão arterial e predispondo o paciente à falência múltipla de órgãos, culminando, em casos extremos, na morte.

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