Remédios para Esofagite
(651)Preço
Tipo de receita
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
- Isento de Prescrição Médica
Classe terapêutica
- Inibidores da Bomba de Prótons
- Antiácidos Puros
- Inibidores da Bomba Ácida
- Antiácidos com Antiflatulentos ou Carminativos
- Antagonistas Receptores H2
- Antiácidos com Outros Fármacos
- Gastroprocinéticos
- Todos os Outros Antiulcerosos
- Antiácidos e Antiulcerosos Associados
Forma farmacêutica
- Comprimido revestido de liberação retardada
- Comprimido revestido
- Pó efervescente
- Suspensão oral
- Cápsula gelatinosa dura de liberação retardada
- Cápsula gelatinosa dura com microgrânulos de liberação retardada
- Pó para solução injetável
- Comprimido mastigável
- Solução injetável
- Comprimido
Categoria
- Medicamentos
- Refluxo Gastroesofágico
- Antiácidos
- Úlcera
- Azia
- Gastrite
- Campanha
- Digestivos
- Antigases
- Quelóides e Cicatrizantes
Dosagem
- 40mg
- 20mg
- 30mg
- 200mg
- 462mg + 90mg + 438mg
- 37mg/mL + 40mg/mL + 5mg/mL
- 40mg/mL
- 400mg
- 15mg
- 2.15g/g + 0.5g/g + 2.15g/g
Fabricante
- EMS
- Nova Química
- Takeda
- Legrand
- Multilab
- Germed Pharma
- Aché - Melcon
- Eurofarma - Momenta
- Neo Química
- Althaia
Princípio ativo
- Pantoprazol
- Esomeprazol Magnésico
- Bicarbonato de Sódio + Carbonato de Sódio + Ácido Cítrico
- Lansoprazol
- Hidróxido de Alumínio + Hidróxido de Magnésio + Simeticona
- Cimetidina
- Hidróxido de Alumínio + Hidróxido de Magnésio
- Dexlansoprazol
- Fumarato de Vonoprazana
- Alginato de Sódio + Bicarbonato de Potássio
Tipo do medicamento
- Genérico
- Similar Intercambiável
- Similar
- Específico
- Novo
- Outros
- Referência
Quantidade
- 28 Unidades
- 14 Unidades
- 7 Unidades
- 30 Unidades
- 5 g
- 42 Unidades
- 60 Unidades
- 240 mL
- 15 Unidades
- 56 Unidades
Esofagite: o que é, erosiva, sintomas e tratamento.
O que é?
A esofagite é uma condição caracterizada pela inflamação do esôfago, o tubo muscular que conecta a boca até o estômago.
Essa inflamação ocorre em decorrência da presença de lesões ou irritações no órgão, sendo desencadeada por diversos fatores que também influenciam a gravidade da doença.
Frequentemente exige a realização de exames laboratoriais ou de imagem para proporcionar um diagnóstico preciso. Tais procedimentos podem incluir endoscopia, que permite uma visualização direta do esôfago, ou radiografia contrastada.
Em muitos casos, a esofagite pode resolver-se a curto prazo, variando de dias a semanas, especialmente quando a causa subjacente é identificada e tratada adequadamente.
No entanto, é necessário acompanhamento médico para evitar recorrências e complicações a longo prazo.
Esofagite erosiva
Representa uma forma específica da doença que geralmente se desenvolve em quadros crônicos de inflamação esofágica.
Aqui, os tecidos do esôfago estão sujeitos a um contato recorrente com ácidos provenientes do estômago, o que caracteriza uma agressão constante à mucosa esofágica.
A principal característica distintiva da esofagite erosiva é justamente a erosão do revestimento do esôfago devido à ação prolongada dos ácidos gástricos, que pode resultar em sintomas como dor ao engolir, azia intensa e regurgitação ácida.
Fora os desconfortos imediatos, a condição também está associada a uma série de riscos significativos em relação à saúde a longo prazo.
Esofagite eosinofílica
É uma doença crônica inflamatória do esôfago que ocorre quando o sistema imunológico do nosso corpo ataca células do órgão. A inflamação é causada por um acúmulo de células brancas do sangue chamadas eosinófilos.
A EoE é mais comum em crianças, mas também pode afetar adultos. Acredita-se que a causa seja uma combinação de fatores genéticos e ambientais.
Quais as causas?
A condição pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo:
- Refluxo gastroesofágico (DRGE), uma condição crônica na qual o ácido do estômago retorna ao esôfago. Isso pode causar irritação e inflamação do revestimento do esôfago;
- Vômito excessivo pode causar irritação do esôfago;
- Tabagismo;
- Consumo de alimentos alérgicos;
- Remédios presos podem causar irritação no revestimento. Isso geralmente acontece quando não se toma água ou outro líquido suficiente para transferir o comprimido;
- Infecções causadas por vírus, fungos ou bactérias;
- Lesão por tratamento com radiação, geralmente na área do tórax ou pescoço.
Sintomas
Os sintomas da esofagite podem variar de acordo com a causa. No entanto, os sinais comuns incluem:
- Dor no peito;
- Tosse;
- Azia;
- Dificuldade para engolir;
- Queimação no peito;
- Náusea e vômito;
- Sangramento do esôfago.
Se você apresentar algum desses sintomas, é importante consultar um médico para diagnóstico e tratamento adequados.
Medicação
O tratamento da esofagite depende da causa, porém, quando é necessário o uso de remédios, geralmente envolve medicamentos para reduzir a produção de ácido estomacal. Alguns exemplos dessas categorias:
- Antiácidos: eles ajudam a neutralizar o ácido estomacal, proporcionando alívio dos sintomas;
- Inibidores da bomba de prótons (IBPs): atuam na base da produção de ácido estomacal;
- Bloqueadores H2: também inibem a produção de ácido do estômago.
No caso de infecção por fungos ou bactérias, o tratamento pode envolver o uso de antibióticos ou antifúngicos.
Quando a esofagite é causada por medicamentos, o tratamento geralmente envolve a troca do medicamento ou a administração dele em uma forma líquida ou de liberação prolongada.
Como tratar a esofagite?
Em alguns casos, mudanças no estilo de vida já são suficientes para ajudar a tratar a esofagite, como:
- Evitar alimentos gordurosos e picantes;
- Evitar bebidas ácidas e alcoólicas;
- Ter o peso ideal para o seu corpo;
- Mastigar os alimentos de forma ideal;
- Não fumar.
Em casos de esofagite grave ou que não responde ao tratamento medicamentoso, o médico pode recomendar outras intervenções, como uma endoscopia, que se trata de um exame que permite ao médico visualizar o interior do esôfago e ter amostras de tecido para análise.
Ou caso seja necessário, a cirurgia pode ser essencial para reparar danos graves ao órgão.
Preocupações comuns
Segue agora algumas dúvidas comuns sobre o tema!
O que é e o que provoca esofagite?
A esofagite pode ser causada por inúmeros fatores, como condições pré-existentes que afetam a saúde do esôfago como:
- Refluxo gastroesofágico;
- Esofagite eosinofílica;
- Esofagite infecciosa;
- Esôfago de Barret;
- Câncer de esôfago ou de outros órgãos próximos;
- Hérnia de hiato.
Outros fatores podem afetar o órgão e aumentar o risco de ter a condição:
- Uso de certos medicamentos;
- Tabagismo e o consumo excessivo de álcool;
- Consumo de alimentos alergênicos;
- Lesões no esôfago;
- Radiação;
- Imunossupressão, que ocorre em pessoas com HIV/AIDS ou que estão tomando medicamentos imunossupressores, aumenta o risco de infecções;
O que não pode comer quando está com esofagite?
Pessoas com esofagite devem evitar certos alimentos e bebidas, como:
- Comidas gordurosas, picantes e com muito sódio;
- Alimentos ácidos, como frutas cítricas, sucos ácidos, vinagre e refrigerantes;
- Pratos muito quentes ou frios demais;
- Alimentos duros ou fibrosos, pois podem ser difíceis de engolir;
- Bebidas alcoólicas.
Quanto tempo a esofagite pode evoluir para o câncer?
Se não tratada ou administrada corretamente, a condição pode se tornar esofagite crônica, o que aumenta o risco de desenvolver câncer de esôfago. E o tempo necessário para essa progressão pode variar significativamente de pessoa para pessoa.
Nem todas as pessoas com esofagite desenvolveram câncer de esôfago, e alguns fatores de risco podem influenciar a probabilidade de tal evolução.
Com a displasia, um estágio inicial de alterações celulares, pode, ao longo de vários anos, evoluir para condições mais graves no esôfago. Este processo pode levar de 5 a 8 anos, aumentando o risco de desenvolvimento de tumores, incluindo o câncer de esôfago.
Para diagnosticar possíveis tumores no esôfago, é necessária endoscopia digestiva alta para uma visualização direta do interior do órgão, além de coleta de amostras de tecido através de biópsias.