Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco
(1)Preço
Tipo de receita
- Isento de Prescrição Médica
Classe terapêutica
- Antissépticos e Desinfetantes, Exceto Produtos Para as Mãos
Forma farmacêutica
- Gel
Categoria
- Assaduras
- Dermatites
- Medicamentos
- Quelóides e Cicatrizantes
Dosagem
- 45mg/g + 1.5mg/g
Fabricante
- BioChimico
Princípio ativo
- Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco
Tipo do medicamento
- Novo
Quantidade
- 100 g
Cutisanol Gel Dermatológico 1,5mg/g + 45mg/g, tubo com 100g de gel de uso dermatológico
BioChimico
Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco
Bula do Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco
Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco, para o que é indicado e para o que serve?
Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco é um medicamento especialmente formulado para prevenir e combater as dermatites causadas pelo uso de fraldas e também eritemas provocados por assaduras e brotoejas. Possui ação emoliente, umectante e hidratante, deixando a pele macia e perfumada. O uso diário de Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco ajuda a proteger a pele da ação do vento e proporciona sensação de frescor após exposição prolongada ao sol.
Quais as contraindicações do Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco?
O uso de Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco é contraindicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula. Não deve ser utilizado em ferimentos ou lesões graves como cortes profundos, ulcerações dermatológicas ou queimaduras de 2º e 3º graus.
Tipo de receita
Como usar o Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco?
Uso Externo.
Prevenção e combate a assaduras
Sobre a pele limpa e seca, aplicar Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco diretamente nas partes afetadas. Espalhar o medicamento fazendo movimentos circulares até a obtenção de uma camada fina sobre a pele, protegendo-a contra o contato da urina e das fezes.
Utilizar após o banho, após cada troca de fralda ou a critério médico.
Demais indicações
Sobre a pele limpa e seca, aplicar Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco diretamente nas partes afetadas. Espalhar o medicamento fazendo movimentos circulares até a sua completa uniformização. Utilizar de 3 a 5 vezes ao dia. Manter o tratamento até o desaparecimento dos sintomas, ou a critério de seu médico.
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco?
Pacientes sensíveis a algum componente da fórmula podem apresentar reações de hipersensibilidade local, características dos produtos de aplicação tópica. Caso ocorra algum tipo de irritação, o uso de Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco deverá ser interrompido imediatamente.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco com outros remédios?
Não são conhecidas interações medicamentosas de Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco com outros medicamentos.
Quais cuidados devo ter ao usar o Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco?
Este medicamento não deve ser ingerido.
Evitar contato com os olhos. Em caso de contato com os olhos, lavar imediatamente com bastante água.
Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco não apresenta contraindicações relativas a faixas etárias.
Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica.
Qual a ação da substância do Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco?
Características Farmacológicas
Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco tem na sua fórmula duas substâncias que agem formando uma fina camada sobre a pele, evitando ou diminuindo a formação de processos irritativos.
Segundo Gorbach (1990), os compostos de bismuto são drogas que vêm sendo empregadas há quase três séculos em medicina, tendo indicações de uso tópico: como emolientes, adstringentes e antissépticos. Os metais pesados, como o bismuto, se caracterizam por possuir atividade antimicrobiana comprovada, onde estudos ultraestruturais de biópsias endoscópicas de pacientes tratados com sais de bismuto demonstraram alterações na estrutura bacteriana com presença de vacuolização de seus componentes e deposição de material eletrodenso (aparentando complexos de bismuto) observados na superfície externa e logo abaixo da parede celular dos microorganismos; parecendo que os compostos de bismuto apresentam "ação direta sobre as bactérias, bem como, habilidade em interferir sobre a aderência do microorganismo ao epitélio" (Marshall et al., 1987).
O óxido de zinco funciona como protetor mecânico da barreira da pele, não apresentando efeitos tóxicos ou adversos conhecidos. Além da sua ação farmacológica, agiria também através da correção de um déficit local de zinco, quando aplicado topicamente. Demonstrou-se in vitro que o óxido de zinco promove a degradação do colágeno nos tecidos necróticos de crostas de pele, provavelmente pelo aumento da atividade de metaloproteinases: Esse pode ser um dos mecanismos que explicam sua ação anti-inflamatória e o efeito positivo na cicatrização de úlceras da pele. Provavelmente o óxido de zinco acelera o processo de cicatrização através do aumento da expressão dos genes para o fator de crescimento IGF-1 (insulina like) no tecido de granulação. Demonstrou-se ação do óxido de zinco estimulando a re-epitelização: Em células basais da epiderme, tanto de pele íntegra como não íntegra de ratos, aumenta o índice mitótico, quando empregado em concentração de 25mg. Além desses, há também um efeito antibacteriano indireto atribuído ao óxido de zinco, que seria mediado pelos sistemas locais de defesa e não por ação direta contra bactérias (Liszewski RF, 1981).
Referências:
British Pharmaceutical Codex, 1934. p.1058-59.
Gorbach, S.L.: Bismuth therapy in gastrointestinal diseases. Gastroenterology, Philadelphia, 99 (3): 863 – 75, 1990
Liszewski, R.F.: The effect of zinc on wound healing: a collective review. J Am Osteopath Assoc 81:104, 1981.
Marshall, B.J. et al.: Antibacterial action of bismuth in relation to Campylobacter pylorides colonization and gastritis. Digestion, Base 37: 16-30, 1987. [Supplement, 2].
Reynolds, J.E.F. Martindale the extra pharmacopoeia. 29.ed. London: Pharmaceutical Press, 1989. p. 777, 1548.
Fontes consultadas
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Cutisanol® (apresentação gel).
Nomes comerciais
Especialidades Médicas
Dermatologia
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Consulta também a Bula do Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco
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