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Hepatite C

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  • Hepatite C
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  • 400mg
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  • 5000000UI
  • 10000000UI
  • 250mg
  • 200mg
  • 60mg
  • 1000000UI
  • 100mg + 400mg + 100mg
  • 150mg
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  • Fiocruz
  • MSD
  • Blanver S.A.
  • Gilead Sciences
  • Aché - Melcon
  • Bristol-Myers Squibb
  • Chron Epigen
  • Blau
  • Janssen-Cilag
  • AbbVie
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  • Alfainterferona
  • Sofosbuvir
  • Alfainterferona 2a
  • Ribavirina
  • Alfapeginterferona 2b
  • Daclatasvir
  • Alfapeginterferona 2a
  • Boceprevir
  • Elbasvir + Grazoprevir
  • Ledipasvir + Sofosbuvir
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Tudo sobre Hepatite C

A hepatite C é uma condição caracterizada por uma inflamação no fígado. Todas as hepatites consistem em problemas neste órgão, mas essa, em específico, é causada pelo HCV, o vírus C da hepatite.

A doença pode se apresentar de forma aguda ou crônica, e muitas pessoas evoluem do primeiro para o segundo tipo.

Ela é transmitida pelo contato com sangue, seja direto ou indireto, e de forma menos frequente, por meio relações sexuais.

Um dos principais problemas da hepatite C é que, geralmente, ela é assintomática, principalmente na fase aguda. Então, é possível que uma pessoa seja portadora do vírus e passe para outras pessoas sem que ela saiba.

Quando os sintomas surgem, geralmente significam que a inflamação no fígado está agravada, podendo já ter evoluído para um quadro de cirrose.

O diagnóstico da hepatite C geralmente se dá por meio de exames de rotina ou por testes realizados para o processo de doação de sangue. Os testes apontam a presença do vírus causador da doença ou de anticorpos relacionados.

Essa condição tem cura e o tratamento pode ser realizado gratuitamente pelo SUS, por meio de medicamentos antivirais para hepatite C. Quanto antes ela for descoberta, maior as chances de evitar complicações ou de passar o vírus para outras pessoas. 

O que é hepatite C? É grave?

A hepatite C é uma doença causada por um vírus chamado HCV que provoca uma inflamação no fígado. Em muitos dos casos, ela não é grave e também não causa nenhum sintoma, ou provoca apenas sinais leves. Por isso, uma pessoa pode conviver com a doença por muitos anos sem nunca descobri-la.

Porém, a condição pode se agravar se evoluir da fase aguda para a crônica e, a partir daí, deteriorar o fígado, gerando uma cirrose. Em casos como esse, podem surgir sintomas mais intensos e outros problemas no organismo, incluindo cerebrais.

O que causa a hepatite C e como ela é transmitida?

A hepatite C é causada pelo vírus HCV, que foi descoberto no ano de 1989. Ao entrar no organismo, ele atinge o fígado, órgão que tem função vital para o organismo. A transmissão ocorre geralmente pelo contato com o sangue de uma pessoa portadora, seja direta ou indiretamente. Veja as principais formas:

  • Compartilhamento de objetos com sangue contaminado, como agulhas, seringas, aparelhos odontológicos, de tatuagem e manicure;

  • Procedimentos invasivos, como cirurgias e hemodiálise, em que haja o contato com o vírus;

  • Transfusão de sangue contaminado.

De forma menos comum, a hepatite C pode ainda ser transmitida durante a relação sexual sem preservativos, durante a gestação ou no parto, passando da mãe para o bebê.

Não compartilhar objetos que possam ter contato com sangue e buscar profissionais que priorizam a limpeza e esterilização de utensílios usados, como de saúde ou beleza, é fundamental para evitar a contaminação.

Quais são os sintomas da hepatite C?

Segundo dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 80% das pessoas portadoras da doença não apresentam sintomas, especialmente na fase aguda. Neste período, quando aparecem, os sinais mais comuns são:

  • Mal-estar;

  • Náusea e vômitos;

  • Perda de apetite;

  • Febre;

  • Baixos níveis de energia;

  • Falta de concentração.

Na fase crônica, a hepatite C também pode ser assintomática. Alguns portadores da doença podem sentir um mal-estar generalizado, desconforto abdominal e perda de apetite.

Se a condição evolui para cirrose, alguns dos sintomas dessa patologia podem ser sentidos, como o aumento do baço e icterícia, que consiste na coloração amarelada na pele e olhos.

A hepatite C pode evoluir ainda que a pessoa doente não tenha nenhum sintoma. Em casos raros, a doença pode se tornar hepatite fulminante, quando se agrava repentinamente.

O que acontece quando a pessoa tem hepatite C?

A pessoa portadora de hepatite pode não sentir nenhuma alteração no organismo em decorrência da doença, especialmente se está na fase aguda. Porém, ela pode transmitir sem saber, colocando diversas pessoas em risco. Por isso, é fundamental não compartilhar nenhum tipo de objeto que possa ter contato com sangue, além de utilizar preservativos durante as relações sexuais.

Isso também reforça a importância de realizar exames periódicos, já que eles podem detectar essa e outras condições a tempo de realizar um tratamento, sem prejudicar mais a saúde da pessoa doente, e preservando a de outras que possam ter contato.

Quais são os perigos da hepatite C?

Alguns dos perigos da hepatite C se relacionam à degradação do fígado. Ao longo do tempo, a presença da doença, especialmente se estiver já na fase crônica, pode causar a cirrose hepática. Nessa condição, o fígado começa a sofrer danos irreversíveis e seu funcionamento é afetado.

Outro risco é o câncer de fígado, que pode surgir após o aparecimento da cirrose. Além disso, o fato do órgão não funcionar corretamente tende a afetar as funções cerebrais.

Isso se dá porque o fígado tem a função de filtrar o sangue. Se isso não acontece, substâncias tóxicas eventualmente são levadas até o cérebro por meio da circulação sanguínea.

Como é o tratamento da hepatite C?

O tratamento para hepatite C pode ser feito por meio da combinação de medicamentos que têm ação direta contra o vírus HCV, eliminando-o do organismo. Essa terapia pode durar alguns meses, e a forma varia de pessoa para pessoa, conforme sua condição e orientação médica.

No Brasil, esse tratamento é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), assim como todo o acompanhamento médico necessário.

Hepatite C tem cura?

Sim, a hepatite C tem cura. O tratamento pode ser relativamente longo, mas, na maioria dos casos, é possível eliminar completamente o vírus causador da doença. Entretanto, não é possível reverter os danos no fígado que podem surgir em decorrência da hepatite C. A cirrose, por exemplo, que pode ser uma das consequências da doença, não tem cura, e a única solução é o transplante de fígado.

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