Remédios para Pressão Alta
(1460)Preço
Tipo de receita
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
- Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
Classe terapêutica
- Betabloqueadores Puros
- Antagonistas Da Angiotensina Ii Associados A Antihipertensivos (C2) E/Ou Diuréticos
- Inibidores Da Eca Puros
- Antagonistas do Cálcio Puros
- Antagonistas Da Angiotensina Ii Associados A Antagonistas Do Cálcio
- Antagonistas da Angiotensina II Puros
- Anti-Hipertensivos Puro-Ação Central
- Inibidores da ECA Associados a Antagonistas do Cálcio (C8)
- Analgésicos Não Narcóticos e Antipiréticos Sob Prescrição
- Agentes Diuréticos Poupadores Potássio Puros
Forma farmacêutica
- Comprimido
- Comprimido revestido
- Comprimido revestido de liberação prolongada
- Cápsula
- Cápsula gelatinosa dura
- Solução injetável
- Cápsula dura de liberação prolongada
- Comprimido de liberação controlada
- Comprimido de liberação prolongada
- Comprimido revestido de liberação retardada
Categoria
- Medicamentos
- Antihipertensivo
- Angina
- Insuficiência Cardíaca
- Diuréticos
- Infarto
- Arritmia
- Dor de Cabeça e Enxaqueca
- Sistema Cardiovascular (Circulação)
- Sistema Urinário
Dosagem
- 25mg
- 50mg
- 5mg
- 10mg
- 12.5mg
- 40mg
- 6.25mg
- 3.125mg
- 100mg
- 12.5mg + 16mg
Fabricante
- Germed Pharma
- Torrent
- Astrazeneca
- Libbs
- Nova Química
- EMS
- Prati-Donaduzzi
- Aché - Melcon
- Geolab
- Legrand
Princípio ativo
- Carvedilol
- Captopril
- Besilato de Anlodipino
- Succinato de Metoprolol
- Valsartana + Hidroclorotiazida
- Cloridrato de Propranolol
- Candesartana Cilexetila
- Besilato de Anlodipino + Losartana Potássica
- Candesartana Cilexetila + Hidroclorotiazida
- Telmisartana + Hidroclorotiazida
Tipo do medicamento
- Genérico
- Similar Intercambiável
- Similar
- Novo
- Referência
Quantidade
- 30 Unidades
- 60 Unidades
- 20 Unidades
- 10 Unidades
- 15 Unidades
- 500 Unidades
- 28 Unidades
- 90 Unidades
- 14 Unidades
- 7 Unidades
O que é Pressão Alta?
A pressão alta, ou hipertensão arterial, é uma doença em que a pressão nas artérias está cronicamente elevada. Costuma atacar os vasos sanguíneos, coração, cérebro e até provocar a paralisação dos rins.
Ela acontece quando a pressão arterial está acima dos níveis considerados normais. Os limites geralmente aceitos são uma leitura da pressão arterial de 140/90 mmHg (ou 14 por 9) ou superior. No entanto, esses limites podem variar com a altura, peso, idade e gênero.
A medida é em milímetros de mercúrio (mmHg) e indica a pressão do sangue nas artérias. A forma mais comum de medição é usando um aparelho chamado esfigmomanômetro, que permite uma avaliação não invasiva.
Muitas pessoas podem ter pressão alta e não apresentar sinais óbvios. No entanto, a longo prazo, a condição pode exercer pressão extra sobre os vasos sanguíneos e órgãos vitais, aumentando o risco de complicações graves, como doenças cardíacas, derrame, insuficiência renal e problemas oculares.
O tratamento geralmente envolve uma combinação de mudanças no estilo de vida, como adotar uma dieta saudável, praticar exercícios físicos regularmente, reduzir o consumo de sódio e álcool.
É necessário realizar exames de rotina, como a medição da pressão arterial, e buscar orientação médica adequada para controle e monitoramento, especialmente se você tiver fatores de risco para hipertensão.
Causas
As causas da pressão alta estão associadas a uma série de fatores, condições e hábitos de vida que podem contribuir para o desenvolvimento ou agravamento. Alguns desses fatores incluem:
- Genética e história familiar;
- Idade;
- Estilo de vida sedentário;
- Obesidade;
- Dieta pouco saudável;
- Consumo excessivo de álcool;
- Tabagismo;
- Diabetes;
- Colesterol alto;
- Estresse crônico.
A predisposição genética é a principal razão para o desenvolvimento da hipertensão. Se membros da família, como pais ou irmãos, têm pressão arterial alta, há uma maior probabilidade de desenvolvê-la.
Sintomas
Os sintomas da pressão arterial alta são frequentemente assintomáticos, porém existem e variam de acordo com a gravidade. Em casos graves, podem apresentar sinais como:
-
Dores de cabeça;
-
Tontura;
-
Visão turva;
-
Dor no peito;
-
Zumbido no ouvido;
-
Sangramento nasal.
Os sinais mais graves ocorrem em casos de crises hipertensivas, quando a pressão arterial atinge níveis extremamente elevados. Essas crises podem ser perigosas e exigem atenção médica imediata.
Complicações
Complicações estão associadas à pressão arterial alta não controlada, resultando em danos como:
- Doença cardíaca;
- Acidente vascular cerebral (AVC);
- Doença renal crônica;
- Complicações oculares;
- Derrames cerebrais;
- Doença vascular periférica (má circulação sanguínea das pernas e braços);
- Problemas cognitivos.
É muito comum a pressão alta coexistir com outras condições médicas, como:
- Diabetes (geralmente a tipo 2);
- Colesterol elevado;
- Obesidade;
- Apneia do sono;
- Doenças da tireoide.
Diagnóstico
O ponto principal para diagnosticar hipertensão arterial é medir a pressão regularmente, o que pode ser feito em casa com o auxílio de um aparelho de pulso ou digital, disponíveis em farmácias, lojas de produtos médicos e online. É importante escolher um aparelho de qualidade, seguir as instruções e verificar periodicamente sua calibração para garantir resultados precisos.
Caso os níveis estejam acima do normal ou o indivíduo não se sinta confortável em aferir em casa, é possível realizar a medição gratuita em farmácias ou hospitais.
Para considerar uma pessoa hipertensa, esses valores precisam ultrapassar os 140/90 mmHg (14 por 9). Porém, no diagnóstico para hipertensão são necessárias várias leituras de pressão arterial em diferentes ocasiões. O profissional pode pedir histórico médico, histórico familiar, exame físico e exames complementares para avaliar possíveis causas subjacentes da pressão arterial elevada.
Tratamento
Primeiramente, a pressão alta não tem uma cura definitiva, mas pode ser tratada e controlada. Esse processo geralmente envolve uma combinação de mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, o uso de medicamentos prescritos pelo médico.
Os principais métodos aplicados para o controlar e reduzir o risco de complicações relacionadas são:
- Alimentação saudável;
- Redução do consumo de álcool;
- Atividade física regular;
- Controle do peso;
- Redução do estresse;
- Abandonar o tabagismo.
É possível prescrever remédios da classes de anti-hipertensivos ou uma combinação de medicamentos, dependendo das características individuais do paciente.
No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece acesso gratuito a medicamentos para pressão alta nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e por meio do programa Farmácia Popular. A receita pode ser emitida por um profissional do SUS ou por médicos que atendem em hospitais ou clínicas particulares.
Prevenção
A principal forma de prevenir a hipertensão é adotando bons hábitos, que envolvem alimentação saudável, rotina de exercícios físicos, redução do consumo de álcool e equilíbrio emocional. Eles são semelhantes às medidas adotadas no tratamento.
É fundamental realizar consultas médicas regulares, seguir as orientações médicas e adotar as medidas preventivas para minimizar as complicações associadas.
O que leva a pressão a subir?
A pressão arterial é a força que o sangue tem sobre as paredes dos vasos sanguíneos, exercendo certo fluxo. Essa pressão pode subir por influência de vários fatores, e os principais deles são a herança genética e idade. Porém, pode também ser citado o estilo de vida sedentário, ingestão de muito sal, tabagismo e excesso de álcool.
Qual o nível de pressão alta que é perigoso?
No Brasil, os níveis de pressão arterial considerados como "alta" são maiores ou igual a 140/90 mmHg, e é levado em conta a idade, gênero, histórico médico, condições de saúde subjacentes e riscos específicos. Contudo, cada país ou organização possui uma medida diferente devido a uma combinação de fatores.
Se apresentar qualquer sintoma, procure um profissional personalizado e adaptado às necessidades individuais de cada paciente, levando em consideração questões como idade, histórico médico, condições de saúde subjacentes e riscos específicos.
Quais são os perigos da pressão alta na gravidez?
A pressão alta na gravidez é capaz de se desenvolver antes ou durante a gestação, podendo colocar em risco o bebê e a mãe. Se não tratada, há perigos de descolamento precoce da placenta, restrição no crescimento fetal devido à insuficiência placentária, parto prematuro e até aborto espontâneo.
Após o diagnóstico, a condição é classificada em duas formas: pré-eclâmpsia e eclâmpsia.
- Pré-eclâmpsia: É aumento da pressão arterial acompanhado da presença de proteína na urina. Geralmente, essa complicação ocorre após a 20ª semana de gravidez e pode progredir para eclâmpsia;
- Eclâmpsia: É a pressão arterial extremamente alta, acompanhada de sintomas mais graves, como convulsões e edemas.
Dependendo do estágio, é preciso de repouso, restrição de atividades físicas, monitoramento frequente da pressão arterial, dieta com restrição de sódio, internação e tratamento medicamentoso.
Em muitos casos, o parto prematuro é um risco da hipertensão, e pode ser recomendado dependendo de cada caso o parto cesariana.
É fundamental dizer que, independente da gravidade, deve ser feito o atendimento médico adequado para monitorar a saúde da mãe e da criança, tudo para garantir uma gravidez saudável e minimizar os riscos associados à pressão alta durante a gestação.
Como baixar a pressão alta?
Caso esteja com pressão alta, naturalmente, a prevenção são fatores que já devem ser adotados para se ter uma vida saudável, como uma alimentação equilibrada, atividade física regular e consumo moderado de cafeína e álcool.
Em alguns casos, o médico pode prescrever anti-hipertensivos, e os medicamentos devem ser tomados conforme indicado. É importante lembrar que cada pessoa tem um organismo diferente e precisa de um tratamento personalizado.