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Remédios para Menopausa

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  • Progestógenos Excluindo G3a, G3f
  • Citostáticos Inibidores Da Aromatase
  • Moduladores Seletivos Do Receptor De Estrogênio
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  • Comprimido revestido
  • Comprimido
  • Cápsula mole
  • Solução injetável
  • Comprimido mastigável
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  • Cápsula gelatinosa mole
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  • Creme ginecológico
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  • Colecalciferol + Menaeptenona
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  • Acetato de Noretisterona + Estradiol
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Tudo sobre menopausa

Um sistema reprodutor feminino saudável possui células germinativas chamadas folículos. Essas células são responsáveis por originar os óvulos. Todos esses folículos já estão presentes no corpo desde o nascimento, e não podem mais ser produzidos. 

Ao longo da vida e dos ciclos menstruais essas células vão sendo utilizadas na produção dos óvulos, com sua reserva sendo reduzida mês a mês. No momento em que finalmente se esgotam acontece a última menstruação. Ela é chamada de menopausa, e marca o fim do período fértil.

Os óvulos são formados nos ovários e ali também são produzidos estrogênio e progesterona

Esses hormônios, entre outras coisas, têm como função regular os ciclos menstruais. Sua produção começa a oscilar muito durante os anos que precedem a menopausa, e ao longo do tempo vai diminuindo.

Como consequência à irregularidade da produção dos hormônios, o tempo e a frequência da menstruação também se tornam irregulares, até que o último ciclo aconteça.

Mas com quantos anos a mulher entra na menopausa? Quais são os sintomas e como é feito o tratamento? Confira todas essas respostas a seguir. 

Qual é a idade certa para entrar na menopausa?

A menopausa ocorre, em geral, entre 45 e 55 anos. Algumas pessoas vivem essa mudança mais cedo. É a chamada menopausa precoce, que surge antes dos 40 anos. Herança genética ou contato com agentes agressores, como radiação ou tratamentos de quimioterapia, podem levar o organismo a encerrar a fase reprodutiva de forma prematura.

Além destes processos que levam à menopausa de forma gradual, há também a mudança instantânea, como resultado de uma cirurgia denominada histerectomia. Ela consiste na remoção do útero e pode ser total ou parcial. Apenas quando é total, em que se retiram também os ovários, é que a menopausa acontece, já que a produção dos óvulos e dos hormônios reguladores se encerra.

Profissionais da área de ginecologia podem recomendar um tratamento de reposição hormonal na menopausa, caso ela aconteça cedo demais.

Todavia, a maioria dos diagnósticos de menopausa se dá após os 45 anos de idade. Mas o processo de transição e oscilações hormonais começa em um tempo prévio, normalmente a partir dos 40 anos. Essa fase é o chamado climatério, que contempla os períodos antes, durante e depois da menopausa.

Climatério e menopausa: qual é a diferença?

Muitas vezes usadas como sinônimos, as duas coisas são um pouco diferentes. O climatério é todo o período que envolve a transição da fase reprodutiva para a não reprodutiva. A menopausa tem início depois do último ciclo menstrual e se resume ao tempo após o fim da idade fértil.

Um profissional de saúde consegue dar o diagnóstico de menopausa pelo menos 12 meses depois da última menstruação. 

Esse tempo é necessário porque antes do período reprodutivo se encerrar, os ciclos tendem a ser irregulares, podendo haver um intervalo de meses entre uma menstruação e outra.

O climatério é mais fácil de ser diagnosticado, pois são vários os sinais de que há uma mudança acontecendo no organismo. Conforme sua variação e intensidade, um profissional pode identificar a proximidade da menopausa.

Primeiros sinais da menopausa

Vários sinais durante o climatério indicam a proximidade da menopausa. O principal é a falta de regularidade do ciclo menstrual, refletindo a irregularidade na produção dos hormônios. 

O intervalo entre um  ciclo e outro pode ser mais longo do que o esperado. O fluxo também pode apresentar variação, assim como o tempo de duração da menstruação. 

Mulheres que não desejam engravidar nesse período devem redobrar os cuidados, já que, apesar de estarem em um período de transição, ainda são férteis. 

Métodos contraceptivos que levam em conta o período fértil, por exemplo, podem não ser efetivos, considerando que é mais difícil prever essa fase. 

É importante estar em dia com o acompanhamento médico e sempre seguir as orientações de um profissional de confiança.

Com exceção da irregularidade do ciclo, todos os outros sintomas são semelhantes antes e depois da menopausa, podendo apenas serem mais intensos após o início dela. Falaremos um pouco mais sobre eles a seguir.

Quais são os sintomas da menopausa?

Algumas pessoas podem ser assintomáticas, mas a maioria sente ou irá sentir os efeitos que essa transformação causa no corpo. Eles podem ser físicos e emocionais, afetando saúde e bem-estar. 

O acompanhamento de um profissional é indispensável para auxiliar na compreensão dessas mudanças e na forma de lidar com elas. 

Conheça agora os principais sintomas da menopausa:

Fogacho

Popularmente conhecido como calorão, o fogacho é um sintoma que atinge cerca de 80% das mulheres nessa fase da vida. Consiste em ondas de calor que surgem subitamente a qualquer hora, mas principalmente durante a noite.

O calor geralmente começa atingindo a região do rosto, pescoço e tronco, provocando suor excessivo, e sua duração vai de alguns segundos a 5 minutos. O fogacho pode ser acompanhado por calafrios, palpitações e tremores.

É possível adotar algumas medidas para trazer um pouco mais de conforto diante dos fogachos, como usar roupas frescas e fáceis de serem removidas e evitar lugares já quentes. 

Dificuldades para dormir

O fogacho pode atrapalhar a qualidade do sono de mulheres na menopausa ou no climatério. Mas mesmo as que não sofrem com o calorão podem ter problemas de insônia, que pode ou não ser consequência de outros problemas. 

A mudança na produção de estrogênio é uma das coisas que pode acarretar em um sono desregulado. 

Mudanças urogenitais

Mulheres na menopausa podem sofrer de incontinência urinária, infecções e dores ao urinar. A uretra, que é o canal por onde a urina passa, possui um tecido interno que sofre modificações com a variação dos níveis de estrogênio. Ela fica mais ressecada, irritável e sensível, tornando-se suscetível a doenças.

Os hormônios também afetam o revestimento vaginal, tornando-o mais seco, fino e menos maleável. A lubrificação natural tende a diminuir, assim como a libido, e isso pode influenciar negativamente na vida sexual da mulher.

Alterações emocionais 

Nessa fase da vida é comum apresentar mudanças de humor e irritabilidade. Isso é devido à mudança hormonal, pois o estrogênio e a progesterona também atuam na liberação de neurotransmissores necessários para o sistema nervoso central.

Os efeitos podem ser mais severos e provocar distúrbios de ansiedade, perda da memória, melancolia extrema e depressão

Enfraquecimento da pele e dos ossos

Por causa da diminuição de estrogênio, a pele perde colágeno e elasticidade, tornando-se mais fraca, fina, seca e suscetível a lesões.

Os ossos também se tornam mais frágeis por causa da alteração hormonal, facilitando a ocorrência de fraturas. Em alguns casos esse enfraquecimento pode levar a um diagnóstico de osteoporose

Risco de doenças cardiovasculares

Neste período da vida, o organismo pode alterar a distribuição de gordura, ocasionando alterações nas taxas de colesterol. O efeito cascata pode aumentar riscos de doenças como aterosclerose, doença coronariana e até infartos.

Tratamento

Um acompanhamento ginecológico é fundamental para a saúde da mulher em todas as idades, e na menopausa ele continua sendo indispensável.

Alguns tipos de tratamento para menopausa podem ser sugeridos por um profissional, mas é importante lembrar que este é um processo natural do organismo e não pode ser curado. Entretanto, alguns dos sintomas podem ser controlados, evitando também que se agravem. 

Apenas um profissional ginecológico pode diagnosticar a menopausa e recomendar as medicações adequadas. 

Se você está nessa fase e sofre com os efeitos, não deixe de orientação médica. É possível ter uma vida normal mesmo neste período com os cuidados certos.

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