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Remédios para Depressão

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  • Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
  • B1 Azul (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais - O Abuso deste Medicamento pode causar Dependência)
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  • C5 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Só Pode ser Vendido com Retenção da Receita)
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  • Medicamentos
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  • Eurofarma - Momenta
  • Prati-Donaduzzi
  • Germed Pharma
  • EMS
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  • Sandoz
  • Aché - Melcon
  • Laboratório Cristália
  • Aurobindo Pharma do Brasil
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  • Olanzapina
  • Oxalato de Escitalopram
  • Hemifumarato de Quetiapina
  • Risperidona
  • Cloridrato de Sertralina
  • Cloridrato de Venlafaxina
  • Succinato de Desvenlafaxina Monoidratado
  • Cloridrato de Duloxetina
  • Mirtazapina
  • Cloridrato de Bupropiona
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  • Genérico
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Depressão: sintomas, causas e tratamento

O que é?

A depressão (CID10: F32) é um transtorno mental que ocorre a partir de alterações químicas no cérebro, onde há um desequilíbrio nos neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar e em outras funções neurológicas.

Assim, se caracteriza por sintomas diversos, como tristeza e desinteresse, envolvendo principalmente o estado emocional da pessoa afetada.

Essa é uma condição cada vez mais comum em todo o mundo. Influencia em diversas áreas da vida, e se alcançar estágios graves, pode levar até ao suicídio. Por isso, é fundamental buscar um tratamento.

O transtorno depressivo maior, transtorno depressivo persistente, depressão pós-parto e transtorno disfórico pré-menstrual são exemplos de subdivisões ou formas em que a doença pode se manifestar.

O que leva uma pessoa a ter depressão?

É difícil definir uma única causa para a ocorrência do transtorno depressivo. Aspectos ambientais, biológicos e psicológicos influenciam em seu surgimento, seja de modo individual ou em conjunto.

Vários são os fatores de risco, e entre eles, podemos citar:

  • Histórico familiar;
  • Traumas e lutos;
  • Sexo (a depressão é mais comum em mulheres);
  • Desequilíbrios hormonais;
  • Presença de outros transtornos emocionais (como a ansiedade);
  • Presença de doenças físicas;
  • Dependência de drogas ou álcool.

Quais são os sintomas da depressão?

As formas que a depressão pode se manifestar são variadas e geralmente envolvem um conjunto de sintomas. Veja alguns exemplos:

  • Diminuição do sentimento de prazer e alegria;
  • Sensação de tristeza, irritação, angústia e ansiedade;
  • Falta de emoções e indecisão;
  • Desânimo e cansaço;
  • Insônia ou sonolência excessiva;
  • Falta de concentração e pensamento mais lento;
  • Perda de vontade em realizar atividades que antes eram interessantes;
  • Pensamentos pessimistas, de culpa, medo, insegurança, baixa autoestima;
  • Alterações no apetite, com redução ou aumento de peso;
  • Sintomas físicos variados sem causa aparente;
  • Perda do sentido da vida;
  • Pensamentos de morte e tentativas de tirar a própria vida (em casos graves).

Cada paciente pode apresentar um grupo de sintomas diferentes, com intensidade e frequência variadas.

Para que haja um diagnóstico, é necessário que essas manifestações estejam presentes por um tempo específico, que em geral é de pelo menos duas semanas.

Tratamento

No processo de tratamento da depressão, é necessário fazer o uso de medicamentos, em conjunto com a psicoterapia. Além disso, é importante buscar atividades que tragam prazer para o paciente, como exercícios físicos.

A psicoterapia é essencial para ajudar a pessoa que se encontra nessa condição a lidar com isso, melhorando sua percepção sobre si e sobre o mundo em sua volta.

O apoio da família e pessoas próximas também é importante para que o tratamento ocorra da melhor forma. Por isso, é necessário que se deixe de lado os estigmas associados à depressão.

Medicação

O tratamento medicamentoso consiste em remédios que agem no sistema nervoso central. Existem diversas classes que atuam de formas diferentes.

A escolha do antidepressivo ideal leva vários fatores em consideração, como idade, outros medicamentos usados e tratamentos anteriores.

Inicialmente, é comum que se indiquem medicamentos que pertencem a classe ISRS (Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina), como Cloridrato de Sertralina, Cloridrato de Fluoxetina e Oxalato de Escitalopram.

Outra classe usada é a de antidepressivos atípicos. Medicamentos desse grupo aumentam os níveis de neurotransmissores no cérebro, como a serotonina, dopamina e noradrenalina, com seu mecanismo exato variando conforme o princípio ativo. Um exemplo de antidepressivo atípico é o Hemifumarato de Quetiapina.

Independente da classe escolhida pelo médico, fazer o acompanhamento profissional e seguir a conduta correta são pontos cruciais para um tratamento adequado. Não altere ou interrompa a medicação por conta própria, essa atitude pode ser perigosa.

Preocupações comuns

Veja as respostas para algumas das dúvidas mais comuns relacionadas à doença.

Quais são os primeiros sintomas da depressão?

A forma como a depressão começa pode variar muito, assim como seus sintomas. Mas alguns deles são comuns à boa parte dos pacientes, tais como: sensação de tristeza, ansiedade, desânimo, perda de interesse em atividades que antes eram interessantes, mudanças no sono e na concentração etc.

Qual parte do corpo a depressão afeta?

A depressão afeta algumas áreas do cérebro, e influencia na produção de neurotransmissores, como serotonina, dopamina e noradrenalina. Estes, por sua vez, estão ligados ao bem-estar, humor, sono, apetite e atividades motoras.

Outras áreas também são afetadas, com mudanças anatômicas que geram um grupo grande de sintomas, por vezes diferentes entre si.

Quando a depressão é grave?

É considerado um estágio grave de depressão quando há o desejo, plano ou tentativa de tirar a própria vida. O suicídio é a consequência mais séria relacionada à doença, mas com tratamento adequado, é possível controlar o transtorno e evitar que ele chegue a este ponto.

Referências

  • Depressão — Ministério da Saúde;
  • Depressão — OPAS/OMS - Organização Pan-Americana da Saúde.

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