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Embonato de Triptorrelina

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Este medicamento é destinado ao tratamento de: Neoplasia maligna da próstata hormônio dependente em estágio avançado. Embonato de Triptorrelina LP pode ser usado como tratamento alternativo quando a orquiectomia ou a administração de estrógenos não são indicados ou não são aceitos pelo paciente. Um efeito favorável do medicamento é mais claro e frequente quando o paciente não tiver recebido anteriormente outro tratamento hormonal; Puberdade precoce (meninas até 8 anos e meninos até 10 anos); Endometriose de localização genital e extragenital (do estado I ao estado IV): a duração do tratamento é limitada a 6 meses. Neste caso, não é recomendado um segundo tratamento pelo Embonato de Triptorrelina ou por outro análogo do LHRH (hormônio de liberação do LH); Leiomioma do útero , não especificado sintomático: indicado como medida pré-operatória com a finalidade de reduzir o tamanho individual dos leiomiomas antes de ser realizado a enucleação ou a histerectomia do leiomioma; É também utilizado em Técnicas de Reprodução Assistida.

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Tipo de receita
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  • Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Classe terapêutica
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  • Análogos Hormonais De Liberação De Gonadotrofinas Citostáticos
Forma farmacêutica
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  • Pó para suspensão injetável
  • Pó para suspensão injetável de liberação prolongada
Categoria
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  • Câncer de Próstata
  • Inibidores hormonais
  • Medicamentos
  • Saúde da Mulher
  • Saúde do Homem
  • Câncer de Mama
  • Câncer de Útero
  • Endometriose
  • Medicamentos Alto Custo
Dosagem
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  • 11.25mg
  • 22.5mg
  • 3.75mg
Fabricante
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  • Aché - Melcon
Princípio ativo
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  • Embonato de Triptorrelina
Tipo do medicamento
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  • Novo
Quantidade
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  • 2 mL

Bula do Embonato de Triptorrelina

Embonato de Triptorrelina, para o que é indicado e para o que serve?

Este medicamento é destinado ao tratamento de:

  • Neoplasia maligna da próstata hormônio dependente em estágio avançado. Embonato de Triptorrelina LP pode ser usado como tratamento alternativo quando a orquiectomia ou a administração de estrógenos não são indicados ou não são aceitos pelo paciente. Um efeito favorável do medicamento é mais claro e frequente quando o paciente não tiver recebido anteriormente outro tratamento hormonal;
  • Puberdade precoce (meninas até 8 anos e meninos até 10 anos);
  • Endometriose de localização genital e extragenital (do estado I ao estado IV): a duração do tratamento é limitada a 6 meses. Neste caso, não é recomendado um segundo tratamento pelo Embonato de Triptorrelina ou por outro análogo do LHRH (hormônio de liberação do LH);
  • Leiomioma do útero, não especificado sintomático: indicado como medida pré-operatória com a finalidade de reduzir o tamanho individual dos leiomiomas antes de ser realizado a enucleação ou a histerectomia do leiomioma;
  • É também utilizado em Técnicas de Reprodução Assistida.

Quais as contraindicações do Embonato de Triptorrelina?

Embonato de Triptorrelina é contraindicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua fórmula.

Embonato de Triptorrelina não deve ser aplicado em caso de comprovada independência hormonal ou após castração cirúrgica.

Em técnicas de reprodução assistida:

  • O uso de Embonato de Triptorrelina deve ser considerado com grande precaução, quando o número de folículos ultrassonograficamente detectáveis for igual ou superior a 10.

Gravidez e Lactação

Categoria de risco na gravidez: X.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Em estudos em animais e mulheres grávidas, o fármaco provocou anomalias fetais, havendo clara evidência de risco para o feto que é maior do que qualquer benefício possível para a paciente.

Embonato de Triptorrelina não deve ser utilizado durante a gravidez e a lactação.

A ausência de gravidez deve ser confirmada antes de iniciar o tratamento.

Este medicamento pode causar dano fetal quando administrado em mulheres grávidas.

Tipo de receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Como usar o Embonato de Triptorrelina?

Embonato de Triptorrelina é constituído por 1 frasco-ampola de vidro contendo microgrânulos liofolizados e 1 ampola de vidro contendo 2 mL de água para injetáveis.

Com o auxílio de uma seringa e uma agulha de 20 a 21 gauges, remover o diluente da ampola e injetar no frasco-ampola contendo os microgrânulos. Agitar levemente até que seja obtida uma suspensão homogênea. Virar o frasco-ampola de cabeça para baixo e puxar o êmbolo da seringa para retirar toda a suspensão contida no frasco-ampola. Montar a agulha de injeção de calibre no mínimo 8, na seringa com a suspensão pronta.

Uma vez reconstituída, a suspensão deve ser aplicada imediatamente via intramuscular profunda.

A preparação deste medicamento deve ser realizada por profissionais da saúde.

O produto deverá ser administrado sob a supervisão de profissional de saúde.

Assim como outras drogas administradas por via intramuscular, o local da injeção deve mudar periodicamente.

A segurança e eficácia de Embonato de Triptorrelina somente é garantida na administração por via intramuscular.

Câncer da próstata

A dose usual consiste de uma injeção intramuscular profunda de Embonato de Triptorrelina a cada 28 dias. A duração do tratamento deve ser a critério médico.

Puberdade precoce

Uma injeção intramuscular profunda de, no mínimo, 50 mcg/kg a cada 4 semanas.

A duração do tratamento deve ser a critério médico.

Técnicas de reprodução assistida

Administração única no 2º ou 3º dias do ciclo (fase folicular) ou no 22º dia do ciclo (fase lútea).

Leiomioma Uterino

Administração de uma ampola intramuscular profunda a cada 4 semanas.

A duração do tratamento pode variar de 3 meses a 6 meses. Por se tratar de uma terapêutica pré-operatória, a duração do tratamento depende do tamanho do leiomioma e das condições clínicas da paciente.

Não é recomendada a instituição de um segundo curso de tratamento pelo Embonato de Triptorrelina ou por outros análogos do LHRH.

Endometriose

O tratamento deve ser iniciado dentro dos 5 primeiros dias do ciclo.

A injeção de Embonato de Triptorrelina deve ser administrada via intramuscular profunda, a cada 4 semanas.

A duração do tratamento deve ser conforme a gravidade inicial da endometriose, da evolução do tratamento e de suas manifestações clínicas (funcionais e anatômicas). É de, pelo menos, 4 meses, e de, no máximo, 6 meses. Não é recomendada a instituição de um segundo curso de tratamento pelo Embonato de Triptorrelina ou por outros análogos do LHRH.

Nota

  1. Utilizar agulha de calibre no mínimo 8 e comprimento adequado, variando de acordo com a compleição do paciente.
  2. É importante que a injeção seja praticada rigorosamente seguindo as instruções. Toda injeção defeituosa, levando a uma perda de uma quantidade de suspensão superior àquela que normalmente resta no dispositivo utilizado para injeção, deve ser anotada.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Embonato de Triptorrelina?

As reações são devidas a falta da produção dos hormônios sexuais.

Sistema/Frequência Reação muito comum (> 1/10) Reação comum (> 1/100 e £ < 1/10)
Cardiovascular Hipertensão Edema periférico, dor no peito
Endócrino metabólico Ondas de calor Aumento da fosfatase alcalina, hiperglicemia
Gastrintestinal - Náuseas, vômitos, dor abdominal, constipação, diarreia, indigestão, perda do apetite
Respiratório - Bronquite, tosse, dispneia, faringite
Neurológico - Tontura, cefaleia, insônia
Dermatológico - Dor no local da aplicação, prurido, rash cutâneo
Renal Aumento da ureia Disúria, retenção urinária, infecção do trato urinário
Musculo esquelético Dor óssea Artralgia, dor lombar, dor nos membros, câimbras, fraqueza nos membros inferiores
Reprodutivo Sangramento vaginal leve (sexo feminino) Atrofia testicular, disfunção erétil, ginecomastia, dor mamária, redução da libido
Hematológico Queda da hemoglobina Anemia
Hepático - Alteração da função hepática
Oftálmico - Conjuntivite, dor ocular
Psiquiátrico - Alteração do humor
Outros Quadro gripal Fadiga, dor, aumento do tumor

Há ainda reações em que a frequência não pode ser determinada em literatura que são as seguintes:

  • Sistema cardiovascular: palpitações, doença tromboembólica (embolia pulmonar, acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio, tromboflebite, ataque isquêmico transitório e trombose venosa profunda).
  • Endócrino metabólico: hiperlipidemia e apoplexia hipofisária.
  • Imunológico: sepsis, angioedema e urticária.
  • Musculoesquelético: osteopenia.
  • Reprodutivo: secura vaginal.
  • Neurológico: convulsão.
  • Psiquiátrico: ansiedade.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Embonato de Triptorrelina maior do que a recomendada?

As características farmacológicas de Embonato de Triptorrelina e o seu modo de administração faz a superdosagem acidental ou intencional improvável. A experimentação animal não mostrou nenhum outro efeito terapêutico previsto na concentração dos hormônios sexuais e sistema reprodutivo não produzidos, mesmo em doses mais elevadas de Embonato de Triptorrelina. Uma eventual superdosagem deve se beneficiar de um tratamento sintomático.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Embonato de Triptorrelina com outros remédios?

Na ausência de dados e por medida de segurança, é conveniente evitar a associação de medicamentos hiperprolactinemiantes (estes diminuem a taxa de receptores de LHRH na hipófise), tais como:

  • Metoclopramida, fenotiazídicos, butiferonas, alfametildopa, antidepressivos tricíclicos, inibidores da MAO, opiácios e medicamentos a base de estrogênio. Embonato de Triptorrelina não deve ser administrado concomitantemente com medicamentos que aumentem o hormônio prolactina.

Quando o Embonato de Triptorrelina é co-administrada com medicamentos que afetam a secreção hipofisária de gonadotrofinas, atenção particular deve ser dada e é recomendado supervisionar o estado hormonal do paciente.

Quais cuidados devo ter ao usar o Embonato de Triptorrelina?

Um risco aumentado de diabetes mellitus e/ou eventos cardiovasculares foram relatados em homens tratados com agonistas de GnRH.

Assim, é aconselhado monitorar os pacientes com hipertensão arterial (pressão alta), hiperlipidemia (valores elevados de gorduras - colesterol, triglicerídeos ou ambos - no sangue) ou doenças cardiovasculares (doenças relacionadas ao coração) contra este risco durante o tratamento com Embonato de Triptorrelina.

A administração de análogos sintéticos do LHRH no tratamento do carcinoma prostático (câncer de próstata) pode provocar uma perda óssea que pode causar uma osteoporose, aumentando assim o risco de fraturas. Assim, a consequência pode ocorrer um falso diagnóstico de metástases ósseas.

Transtornos do humor e da depressão

As variações de humor e até depressões (em casos severos) foram relatados durante o tratamento com Embonato de Triptorrelina. Os pacientes que sofrem de depressão (mesmo em seu histórico familiar) devem ser cuidadosamente observadas durante a utilização deste medicamento.

Apoplexia hipofisária

Casos raros de apoplexia hipofisária (síndrome clínica resultante de um infarto hipofisário) têm sido descritos após a administração de agonistas LHRH. A maioria dos casos ocorreram em 2 semanas, algumas horas após a primeira injecção.

A apoplexia hipofisária se manifesta por dor de cabeça súbita, vômitos, distúrbios visual, alteração do estado mental e, às vezes, colapso cardiovascular.

A intervenção médica imediata é indispensável.

Na maioria dos pacientes, já houve um edema hipofisário. Não é necessário administrar o agonista de LHRH em casos de edema hipofisário conhecido.

Câncer da próstata

Início do tratamento

Casos isolados de agravamento, de caráter transitório, nos sintomas clínicos como dores ósseas, foram relatados durante o tratamento. Recomenda-se uma vigilância médica cuidadosa principalmente durante as primeiras semanas de tratamento, especialmente nos pacientes portadores de uma obstrução das vias excretoras e aqueles apresentando metástases vertebrais. Pela mesma razão, as pessoas que apresentam sinais premonitórios de compressão medular devem ser cuidadosamente avaliadas.

Pode ser útil verificar periodicamente a dosagem do hormônio testoterona, que não deve ser superior a 1 ng/mL; a resposta terapêutica pode ser avaliada nos ossos, através de exame cintilográfico e/ou escanográfico; a nível prostático, a resposta será avaliada através de exame clínico, toque retal, ultrassonografia e/ou por exame escanográfico.

Endometriose

É imperativo verificar, antes de qualquer prescrição de Embonato de Triptorrelina a ausência de gravidez durante todo o ciclo de tratamento. A administração regular, a cada 4 semanas, de uma ampola de Embonato de Triptorrelina, causa constantemente uma amenorreia hipogonadotrófica. A ocorrência de metrorragias no curso do tratamento é anormal; isto deve levar a uma verificação da taxa do estradiol plasmático, e se for inferior à 50 pg/mL, deve determinar a pesquisa de eventuais lesões orgânicas associadas. Após a suspensão do tratamento, a função ovariana é recuperada e a ovulação ocorre 58 dias em média após a última injeção e a primeira menstruação 70 dias, em média. Neste caso, é necessário instituir medidas de contracepção.

Em caso de utilização prolongada, é recomendável monitorizar a massa óssea.

Deve ser dada especial atenção ao local da injeção em pacientes sob tratamento com anticoagulantes, devido aos riscos de ocorrência de hematoma.

Pacientes em tratamento da endometriose podem apresentar um aumento dos sintomas relacionados à síndrome pré-menstrual.

Leiomiomas uterinos

Durante o tratamento do leiomioma uterino, os tamanhos do útero e do mioma devem ser medidos (ou acompanhados) por ultra-sonografia regularmente.

Puberdade precoce

Este medicamento deve ser utilizado em crianças menores de 8 anos (meninas) e menores 10 anos (meninos).

A monitorização do tratamento com Embonato de Triptorrelina deverá ser feita a partir de consultas clínicas periódicas com avaliação do estágio puberal (Tanner), do crescimento linear, da tolerância ou efeitos adversos e do acompanhamento da idade óssea.

Pode ocorrer sangramento vaginal leve durante as primeiras semanas após a primeira injeção de Embonato de Triptorrelina em meninas. A ocorrência de sangramento menstrual moderado a intenso, ou prolongado, pode indicar falta de eficácia ou erro de medicação.

Advertências para populações especiais

Uso em Idosos

Não há necessidade de ajuste de dose em idosos.

Insuficiência Hepática e Insuficiência Renal

A redução da dose de Embonato de Triptorrelina de liberação prolongada parece não ser necessária em pacientes com insuficiência renal. Em estudo comparativo com 6 homens jovens e saudáveis, 6 pacientes com leve a moderada insuficiência renal (20 a 60 mL/min de clearance de creatinina) tiveram redução do clearance total (113 vs 210 mL/min) e meia-vida de eliminação prolongada (6,6 vs 2,8 horas ) depois de um único bolus intravenoso de 0,5 mg de triptorelina. A depuração total e meia-vida de eliminação foi de 87 mL/min e 6,6-7,7 horas, respectivamente, nos 6 pacientes com insuficiência renal grave (menos de 20 mL/min depuração da creatinina). Apesar destas diferenças após a administração intravenosa, os autores concluíram que a redução da dose da formulação de liberação sustentada utilizado clinicamente não é necessária, porque a sua taxa de liberação é muito mais lenta do que a sua velocidade de eliminação.

A redução da dose de Embonato de Triptorrelina de liberação prolongada não parece ser necessária em pacientes com doença hepática. Em estudo comparativo com 6 homens jovens e saudáveis, 6 pacientes com função renal normal e insuficiência hepática (Child Classe A ou B) havia diminuição da depuração total (57 vs 210 mL/min) e eliminação prolongada meia-vida (7,6 vs 2,8 horas) após um bolus única intravenoso de 0,5 mg Embonato de Triptorrelina. Apesar destas diferenças após a administração intravenosa, os autores concluíram que a redução da dose da formulação de liberação sustentada utilizado clinicamente não é necessária, porque a sua taxa de liberação é muito mais lenta do que a sua velocidade de eliminação.

Este medicamento pode causar doping.

Qual a ação da substância do Embonato de Triptorrelina?

Resultados de Eficácia


A análise da resposta histológica do carcinoma de próstata tratado com injeção intramuscular mensal de Embonato de Triptorrelina foi avaliada através de biópsias prostáticas por agulha, realizadas em 20 pacientes após 24 horas da injeção, em 10 pacientes após 7 dias e em 10 pacientes após 30 dias da injeção, evidenciando-se diminuição da atividade proliferativa e atividade apoptótica.

Os estudos de farmacocinética e farmacodinâmica realizados em pacientes com carcinoma de próstata demonstram que a dose mensal de Embonato de Triptorrelina suprime a hipófise por período de pelo menos 50 dias. Em dois estudos grandes, incluindo respectivamente 91 e 41 pacientes portadores de carcinoma de próstata avançado, as taxas de respostas parciais foram obtidas em 41 a 50 % dos pacientes tratados com a injeção mensal de Embonato de Triptorrelina, e doença estável foi obtida em 37 a 44% dos pacientes. A redução das massas tumorais prostáticas em mais de 50% a partir de avaliação por ultrassonografia ou tomografia computadorizada também foi observada. Entretanto, a melhora objetiva das metástases ósseas foi variada, e observada em 14 a 39% dos pacientes.

Quando são comparados os efeitos terapêuticos de Embonato de Triptorrelina com a orquiectomia bilateral, observamos a mesma eficácia terapêutica nos dois grupos, com menores eventos adversos e maior aceitação pelo paciente com o Embonato de Triptorrelina. Em estudo clínico randomizado, as taxas de resposta obtidas pelo tratamento com Embonato de Triptorrelina de aplicação mensal (liberação de dose de 100 mcg/dia) foram comparáveis às obtidas com a orquiectomia em 79 pacientes com carcinoma de próstata avançado. As taxas de respostas parciais foram de 50 e 41% em pacientes tratados com Embonato de Triptorrelina ou orquiectomia, respectivamente; doença estável foi observada em 37% e 40%, respectivamente. Dos pacientes com metástases ósseas, melhora objetiva ocorreu em 39% dos pacientes tratados com Embonato de Triptorrelina e 35% nos tratados com orquiectomia. Os efeitos adversos da privação de testosterona foram observados com a mesma frequência nos dois grupos.

Outro estudo comparando a utilização de Embonato de Triptorrelina com a orquiectomia foi realizado por Botto, com 80 pacientes apresentando carcinoma de próstata avançado, com seguimento de 12 meses. O grupo tratado com o Embonato de Triptorrelina apresentou melhora dos sintomas urinários mais marcada, mais rápida e prolongada. A redução de volume da próstata ocorreu nos dois grupos, mas de maneira mais acentuada com o Embonato de Triptorrelina. (p<0.05). A sobrevida foi semelhante nos dois grupos.

Em outro estudo realizado por Parmar e colaboradores, foram analisados 104 pacientes randomizados entre os seguintes grupos de tratamento:

  • Grupo 1 - D-Trp-6-LHRH e grupo 2- orquiectomia. As características dos pacientes previamente ao tratamento eram semelhantes entre os dois grupos e os níveis de testosterona 1 mês após o tratamento indicavam níveis compatíveis com castração nos dois grupos.

Quarenta e seis pacientes (83%) no grupo da D-Trp-6-LHRH e 40 (82%) no grupo submetido à orquiectomia apresentaram resposta parcial ou doença estável após 3 meses. Não houve nenhuma diferença significante entre os grupos para resposta ou sobrevida. Três pacientes no grupo de D-Trp-6-LHRH tiveram reação tipo “flare” nos primeiros 10 dias de tratamento, que se solucionaram ao final de 4 a 8 semanas.

A incidência de ondas de calor, libido diminuída e impotência foram semelhantes em ambos os grupos. O estudo corrobora com a indicação de Embonato de Triptorrelina como opção segura e eficaz para a orquiectomia nos pacientes com carcinoma de próstata avançado, assim como os dados de diversos outros estudos.

Em estudo revisando os diferentes tratamentos hormonioterápicos que levam à supressão androgênica em pacientes com carcinoma de próstata, incluindo a leuprolida, a goserelina, o Embonato de Triptorrelina, e a histrelina, concluiu-se que o Embonato de Triptorrelina mantém os níveis de testosterona adequadamente baixos à terapêutica de castração em comparação aos outros agentes.

O tratamento combinado de Embonato de Triptorrelina com outros agentes antiandrogênicos para levar ao bloqueio androgênico completo vem sendo também objeto de diversos estudos, demonstrando a possibilidade de controle ou possível cura em longo prazo do carcinoma de próstata localizado. Estudo realizado com 57 paciente por Labrie e colaboradores com seguimento de 5 anos, os pacientes que receberam o tratamento de Embonato de Triptorrelina em associação à flutamida por período de 3,5 a 6,5 anos apresentaram taxa de não falência terapêutica de 95%.

O bloqueio completo das secreções gonadais assegura uma rápida regressão dos caracteres sexuais desde o terceiro mês de tratamento, retardando o crescimento estatural que se normaliza ao terceiro ano de tratamento. A progressão da maturação óssea diminui nitidamente já ao fim do primeiro ano, de modo que o prognóstico estatural final destas crianças melhora de maneira significativa. A reversibilidade do efeito antigonadotrófico de Embonato de Triptorrelina é igualmente demonstrada seja qual for a duração do tratamento. A puberdade é restabelecida no prazo compreendido entre 3 e 9 meses após a suspensão do tratamento. A tolerância deste produto é excelente.

As raras reações adversas são mínimas nesse grupo de pacientes, e não conduzem em hipótese alguma a interrupção do tratamento:

  • Cefaleias (8% dos casos), ondas de calor (12% dos casos). A porcentagem de abandono é muito baixa. O uso deEmbonato de Triptorrelina é efetivo no tratamento da puberdade precoce de origem central. O tratamento por até 5 anos diminui a velocidade de crescimento e maturação óssea, e leva a melhoria dos valores de altura média prevista para adultos. Em meninas com diagnóstico de puberdade precoce com início em idades menores (7,5 a 10 anos), o uso de Embonato de Triptorrelina não demonstrou modificação na estatura adulta final.

As reduções nos hormônios luteinizante, folículo estimulante, estrogênio, e testosterona aos níveis pré-puberais ocorreram aproximadamente após 1 mês da instituição do tratamento e mantiveram-se constantes durante a terapia.(25) Em meninas, a supressão gonadal foi correlacionada com diminuição do desenvolvimento mamário, suspensão dos ciclos menstruais e parada do desenvolvimento dos pelos pubianos; e em meninos observou-se a diminuição do crescimento dos pelos pubianos e estabilização ou regressão do volume testicular.

Em série de casos com 15 meninas, com idade média de 8,2 anos, realizou-se tratamento com Embonato de Triptorrelina 3,75 mg a cada 4 semanas por 2 anos. Observou-se a regressão do desenvolvimento mamário ao normal em um terço das pacientes, e em outro terço houve retardo do desenvolvimento mamário. Não foi observada alteração no desenvolvimento dos pelos pubianos. Em 40% das pacientes observou-se melhora dos padrões de complicações psicológicas decorrentes da patologia.

Em estudo retrospectivo incluindo 26 meninos com puberdade precoce central tratados com Embonato de Triptorrelina mensal na dose de 3,75 mg, constatou-se que o tratamento resultou em estatura final próxima à estatura alvo potencialmente estabelecida.

Diminuições significantes na velocidade de crescimento (dentro de um ano) e maturação óssea (dentro de 18 meses) aconteceram em meninos e meninas durante terapia com o Embonato de Triptorrelina.

Uma melhoria significativa na altura prevista para idade adulta foi reportada após 1.5 a 4.5 anos de tratamento. Em meninas, há alguma evidência que o benefício maior na estatura adulta prevista é mais provável de ser observado em pacientes que apresentam idade óssea mais avançada e maior diferença entre as estaturas prevista e objetivada no começo de terapia.

Em estudo de seguimento com 50 meninas e mulheres jovens que haviam sido tratadas com Embonato de Triptorrelina de depósito para puberdade precoce central (CPP) demonstrou-se que houve preservação do potencial de estatura genético, mantendo proporções de corpo normais e não houve nenhum efeito negativo na densidade óssea ou função reprodutiva. O estudo foi conduzido durante média de 5.7 anos (de 1.2 a 11 anos) após o término do tratamento com o Embonato de Triptorrelina, quando todos os pacientes atingiram a estatura potencial total. Setenta e oito por cento das meninas alcançaram a gama de altura designada individual. Só 2 mostraram proporções de corpo anormais. Menstruações começaram espontaneamente em todas as pacientes após o término do tratamento. A incidência de ovários policísticos não foi mais alta que a observada em mulheres saudáveis. Sete pacientes apresentaram osteopenia (6 em coluna lombar e 3 em colo femoral); nenhum teve osteoporose. A taxa de gordura corporal (“massa gorda”) observada foi de 37%, quase o dobro do observado em meninas saudáveis. Obesidade é um problema comum em meninas com CPP, mas a obesidade não foi agravada através de tratamento com Embonato de Triptorrelina. Avaliação psicossocial das pacientes tratadas demonstrou que as mesmas apresentavam adequada auto-estima e não apresentavam problemas psicossociais graves.

O pré-tratamento com o Embonato de Triptorrelina permite que a hiperestimulação seja realizada independentemente do ciclo natural e permite que a duração da estimulação ovariana seja mantida por pelo menos que 5 dias. O uso do análogo do GnRH nos protocolos de dessensibilização da hipófise pode ter posologia diária ou de depósito, não havendo diferença em termos de resultados (taxas de gestação) entre elas.

Em estudo de eficácia realizado por Zorn e colaboradores com 124 pacientes usando protocolo combinado noretisterona/HMG com uma injeção depot intramuscular de Embonato de Triptorrelina, foram realizadas 119 aspirações foliculares, 116 em dias programados, facilitando a rotina da clínica e das pacientes. Resultados semelhantes foram observados por Ron-El e colaboradores.

Em outro estudo realizado por Zorn, foram seguidos 408 ciclos de IVF nos quais dois protocolos foram usados:

  • Protocolo de bloqueio (n=268) ou protocolo de “flare up” (n=140). No protocolo de bloqueio o Embonato de Triptorrelina foi administrada antes da menstruação no dia 25 de um ciclo ovulatório normal. Gonadotrofinas foram administradas 10 a 17 dias mais tarde para estimular a ovulação. No primeiro passo do “flare up”, noretisterona foi administrada a partir do dia 2 do ciclo espontâneo por 7 a 25 dias, sempre terminando em uma segunda-feira e na sexta-feira seguinte eram administradas o Embonato de Triptorrelina e gonadotrofina. O protocolo 1 resultou em 46 gestações e 29 nascidos vivos. O protocolo 2 resultou em 21 gestações e 14 nascidos vivos.

Em estudo realizado com 196 pacientes submetidas à fertilização in vitro, Embonato de Triptorrelina na forma de depósito (3,75 mg via intramuscular em dose única no 21º dia do ciclo precedente ao procedimento) foi comparada o Embonato de Triptorrelina de liberação padrão (0,1 mg diariamente, via subcutânea, iniciando no 21º dia do ciclo precedente ao procedimento), não sendo evidenciadas diferenças entre os grupos em relação a tempo para obtenção de dessensibilização, duração da estimulação, e número de oócitos coletados. As taxas de gestação (28,7% versus 25,6%) e as taxas de abortamento (30% em cada grupo) foram semelhantes, e não foram observadas diferenças nos níveis hormonais durante a fase lútea do ciclo entre os grupos.

O uso de Embonato de Triptorrelina de longa ação se mostrou efetiva no tratamento do mioma uterino, prevenindo a necessidade de histerectomia em 40% das pacientes com mioma na pré-menopausa.

Em estudo realizado com 123 mulheres pré-menopausadas que apresentavam miomatose uterina com útero clinicamente aumentado para volumes entre 12 e 16 semanas de gestação, foi realizada a randomização entre dois grupos de tratamento:

  • Cirurgia ou tratamento clínico inicial com Embonato de Triptorrelina na dose de 3,75 mg a cada mês por período de 3 meses e cirurgia após o término do tratamento. As taxas de histerectomias que poderiam ser realizadas por via vaginal, anteriormente ao tratamento realizado na randomização, no primeiro grupo foram de 16%, e no segundo seria de 16%. Após o tratamento clínico no segundo grupo, 53% das mulheres foram submetidas à procedimento via vaginal (p<0,0001). Essa redução de 37% no risco de realização de cirurgia por via abdominal indica que 3 mulheres necessitariam ser tratadas com Embonato de Triptorrelina anteriormente a cirurgia para que se evite a cirurgia por via abdominal.

A realização de histerectomia por via laparoscópica também se demonstrou facilitada pelo tratamento prévio por 3 meses com Embonato de Triptorrelina, em estudo prospectivo e randomizado realizado com 62 pacientes com miomatose uterina, sendo evidenciadas diminuições do volume uterino, do tempo cirúrgico e da perda sanguínea.

O Embonato de Triptorrelina tem se demonstrado eficaz na redução dos sintomas e na remissão parcial dos implantes de endometriose na maioria das pacientes tratadas por períodos de até 6 meses.

Em estudo inicial envolvendo oito mulheres com endometriose comprovada, Zorn e colaboradores investigaram a eficácia de injeções de Embonato de Triptorrelina via intramuscular em intervalos de 16 a 36 dias por 3 a 5 meses. Após uma fase estimulatória inicial, o hipogonadismo definido como nível de estradiol < 50 pg/mL, foi atingido em todas as pacientes no dia 14 (variando do dia 7 ao dia 19). Todas as pacientes demonstraram melhora clínica com o tratamento e continuaram a apresentá-la após 5 a 7 meses do término do tratamento. Após parada do tratamento, os níveis hormonais retornaram ao normal em média de 41 dias após (variação de 32-59 dias), com ciclos menstruais após média de 70 dias (variação de 65-76 dias). Efeitos adversos, predominantemente dependentes do hipogonadismo, foram mais frequentemente apresentados através de ondas de calor e dispareunia. Em estudo posterior com 51 mulheres com endometriose comprovada, recebendo Embonato de Triptorrelina em doses mensais, observou-se queda do FSH, LH e estradiol conforme o esperado. Das 36 pacientes que terminaram o estudo, 32 foram subsequentemente seguidas. Todas elas obtiveram alívio da dismenorreia e da dor pélvica, presente em 28 das pacientes antes do tratamento.

Em estudo duplo-cego, controlado com placebo, foram analisadas pacientes com endometriose leve a moderada, que foram randomizadas para receber 3,75 mg de Embonato de Triptorrelina mensalmente ou placebo na mesma posologia, ambos por via intramuscular.

Após 24 semanas de tratamento e seguimento, foram observadas:

  • Redução da dor significativamente maior no grupo que recebeu o Embonato de Triptorrelina (p<0,001), e também diminuição da área média dos implantes de endometriose em 45% no grupo que recebeu o Embonato de Triptorrelina, sem haver modificação das medidas no grupo que recebeu placebo. Efeitos adversos, como ondas de calor principalmente, foram observados em 80% das pacientes submetidas ao tratamento com o Embonato de Triptorrelina e em 30% no grupo placebo.

Em outro estudo, o Embonato de Triptorrelina na dose de 3,75 mg aplicada via intramuscular a cada 4 semana por período de 6 meses demonstrou-se efetiva no tratamento da endometriose, avaliada através de medidas subjetivas de alívio de sintomas, através do escore revisado da American Fertility Society (rAFS), e através da redução do endometrioma ovariano. Os sintomas álgicos melhoraram após o primeiro tratamento na maioria das pacientes e virtualmente todas as pacientes ficaram sem dor após 8 semanas de tratamento. Em 21 das 25 pacientes que foram submetidas à laparoscopia de second-look, houve redução dos escores da rAFS de uma média de 43,44 no pré-tratamento para 22,30 de média no pós-tratamento (p<0,001). Em 8 de 9 pacientes com endometrioma ovariano, houve redução do diâmetro médio de 3,44 a 2,6 cm (p<0,05).

Referências Bibliográficas

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Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

O Embonato de Triptorrelina é um decapeptídeo sintético, um agonista análogo ao LHRH natural (hormônio de liberação do LH). Na sua estrutura química ocorre uma mudança de uma molécula de L-Glicina por uma de D-Triptofano na posição 6 de sua cadeia estrutural, desencadeando uma maior afinidade aos receptores GnRh, o que leva a uma diminuição da excreção dos hormônios LH e FSH. Após um estímulo inicial, a administração prolongada de Embonato de Triptorrelina leva a uma inibição da secreção gonadotrófica, suprimindo, consequentemente, as funções testiculares e ovarianas.

Pode-se ter outro mecanismo de ação:

  • Efeito direto nas gônadas pela diminuição da sensibilidade dos receptores periféricos do LHRH.

Propriedades Farmacocinéticas

Após aplicação intramuscular profunda, o pico sérico plasmático deEmbonato de Triptorrelina ocorre ao redor de 7 dias, com biodisponibilidade próxima de 100%. O tempo de meia-vida de eliminação de Embonato de Triptorrelina pode variar de 30 minutos a aproximadamente 3 horas. Apresenta excreção renal com um "clearance" de 83,5 mL/min.

Câncer da próstata

A administração de uma dose diária de Embonato de Triptorrelina pode causar uma elevação inicial das taxas sanguíneas de LH e FSH, e consequentemente, um aumento inicial das taxas de esteróides gonadais (testosterona e diidrotestosterona). A continuidade do tratamento causa uma diminuição das taxas de LH e FSH conduzindo os esteróides a uma taxa de castração, dentro de um prazo de 2 a 3 semanas, assim como quando o produto é administrado por muito tempo. Paralelamente, pode ser observada no início do tratamento uma elevação transitória das fosfatases ácidas.

O tratamento é suscetível a propiciar uma melhora de sinais funcionais e objetivos.

Aproximadamente 80% dos carcinomas de próstata são andrógeno-dependentes:
  • Pela inibição do efeito da testosterona muitas vezes é possível obter uma diminuição parcial ou retardo no desenvolvimento do tumor e, consequentemente, promover um alívio sintomático (por exemplo, na micção e nas dores devidas ao carcinoma). Esta inibição pode ser realizada tanto pela cirurgia (orquidectomia, adrenalectomia, remoção da hipófise), ou através de castração química (tratamento estrogênico ou anti-androgênico) ou, como tem sido descrito, pela administração contínua. Embonato de Triptorrelina permite que o paciente não se submeta a cirurgia e provavelmente não apresente reações adversas cardiovasculares frequentemente encontradas com tratamentos estrogênicos.
  • Após a injeção intramuscular profunda de Embonato de Triptorrelina é observado um pico inicial do princípio ativo, seguido de uma liberação constante. A Cmáx é de 1359,9 ng/L, o Tmáx é de 44,9 horas, e a área sob a curva é igual a 8534,3 ng/L/h.

Puberdade precoce

A inibição da hiperatividade gonadotrófica-hipofisária manifesta-se nos dois sexos pela supressão da secreção do estradiol ou testosterona, pela diminuição do pico de LH e pela melhora da relação idade estatural/idade óssea.

A estimulação inicial das gônadas pode ser responsável por pequenas hemorragias genitais, necessitando-se recorrer a um tratamento com acetato de medroxiprogesterona ou de ciproterona.

Endometriose

A administração prolongada de Embonato de Triptorrelina causa uma supressão da secreção do estradiol e, portanto, uma condição de repouso do tecido endometrial.

O tempo médio estimado para início da ação terapêutica após a administração de Embonato de Triptorrelina é de 48 horas.

Interação Alimentícia: posso usar o Embonato de Triptorrelina com alimentos?

A ingestão de alimentos não afeta a absorção do Embonato de Triptorrelina.

Fontes consultadas

  • Bula do Profissional do Medicamento Neo Decapeptyl.

Especialidades Médicas

Endocrinologia

Ginecologia

Oncologia

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Consulta também a Bula do Embonato de Triptorrelina

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