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Remédios para Convulsão

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  • B1 Azul (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais - O Abuso deste Medicamento pode causar Dependência)
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Convulsão: o que é, causas, tratamento e mais!

O que é convulsão?

A convulsão é uma alteração cerebral, em que os sinais elétricos presentes ali sofrem uma descarga anormal, desordenada e excessiva. Por conta disso, ocorrem manifestações no corpo de modo incontrolável.

Tipos de convulsão

A convulsão pode ser dividida em alguns tipos, e os principais são:

  • Tônico-clônica generalizada: quando há uma perda da consciência, contrações musculares intensas e movimentos rítmicos e espasmódicos dos membros;
  • Parcial: quando atinge apenas uma das áreas do cérebro, provocando sintomas específicos, sem que necessariamente ocorra a perda da consciência, embora isso também possa acontecer;
  • Ausência: mais comum em crianças, e se manifesta pela perda rápida da consciência, com olhar perdido e um aparente “desligamento”.

O que gera uma convulsão?

Existem vários fatores que podem causar uma convulsão. Veja alguns deles:

  • Epilepsia;
  • Febre alta;
  • Problema congênito no cérebro;
  • Distúrbio metabólico;
  • Alguns medicamentos;
  • Traumatismo craniano;
  • Tumor cerebral;
  • Acidente vascular cerebral;
  • Falta de oxigenação;
  • Abstinência de álcool;
  • Batimentos cardíacos fora do normal.

Qual a diferença entre epilepsia e convulsão?

A epilepsia é uma doença, enquanto a convulsão é um sintoma. Pessoas epilépticas podem sofrer crises convulsivas, mas esses episódios também podem ser provocados por outras causas.

Portanto, uma convulsão não indica necessariamente que o indivíduo tem epilepsia, da mesma forma que quem tem a doença nem sempre irá apresentar esse tipo de crise.

Sinais e sintomas de uma crise convulsiva

A forma como a convulsão se manifesta pode ser muito diferente de uma pessoa para outra ou entre um episódio e outro.

Os sintomas variam em sua gravidade e duração, e podem ocorrer desde episódios breves e localizados até crises intensas que afetam todo o corpo e podem durar vários minutos.

Entre as manifestações mais comuns, podemos citar:

  • Olhar confuso e sem foco;
  • Perda da fala;
  • Fraqueza física;
  • Desmaio e queda;
  • Tremores no corpo;
  • Salivação excessiva;
  • Falta de consciência;
  • Perda dos controles da bexiga e do intestino.

É comum também surgirem sintomas antes e depois da convulsão.

Antes, podem aparecer manifestações como:

  • Percepção de odor estranho;
  • Mudança no paladar;
  • Sensação de déjà vu.

Depois da crise, é comum que o paciente sinta:

  • Confusão;
  • Fraqueza e cansaço;
  • Dores de cabeça;
  • Dores no corpo;
  • Sonolência.

Riscos

Existem alguns riscos comuns durante a convulsão, como o do paciente se machucar por conta de seus movimentos.

Por isso, o ideal é deixar a pessoa no chão, colocar algo confortável sob sua cabeça, virá-la de lado e remover objetos que porventura estejam nas proximidades. Não se deve segurar seus membros ou colocar algo em sua boca.

O maior risco, porém, é quando a convulsão ocorrer por muito tempo, mais de 5 minutos. Isso pode causar danos cerebrais temporários ou permanentes, com alta gravidade, já que o mesmo não recebe a quantidade necessária de oxigênio.

Ao presenciar essa situação, é fundamental ligar para o serviço de emergência para que o paciente receba um tratamento o quanto antes.

Tratamento

Existem diversas terapias relacionadas à convulsão, que dependem da região do cérebro afetada, da gravidade das crises, condições do paciente e, principalmente, do problema que a causa.

Em geral, é possível utilizar medicamentos específicos para esse fim, cirurgias e procedimentos elétricos. Cada caso deve ser analisado pela equipe médica, de modo que o tratamento respeite suas especificidades.

Vale dizer que nem todos os episódios de convulsão são sinônimos de algum problema que exige tratamento a longo prazo. Por vezes, a crise é única e não volta mais a acontecer.

Medicação

A intervenção farmacológica a longo prazo para o tratamento da convulsão envolve o uso de medicamentos da classe dos antiepilépticos/anticonvulsivantes. 

O médico neurologista vai avaliar cuidadosamente o paciente, caracterizar o tipo de convulsão e qual é o gatilho que provoca a condição. Após os resultados de exames complementares, o profissional da saúde irá indicar o melhor tratamento.

O mecanismo de ação dos medicamentos antiepilépticos/anticonvulsivantes consiste em regular a atividade elétrica excessiva no cérebro, que pode ser desencadeada por falhas na condução elétrica. Alguns também agem reduzindo levemente a função do sistema nervoso central, evitando dessa forma as crises convulsivas.

Dentre as reações adversas mais relatadas pelos pacientes durante o tratamento, incluem-se: visão turva, cansaço, irritabilidade, náuseas, vômitos, dor de cabeça e inchaço generalizado.

O uso desses fármacos deve ser feito com responsabilidade e seguindo sempre as orientações fornecidas pelo profissional da saúde. Além disso, é extremamente importante evitar o uso de bebidas alcoólicas enquanto estiver em tratamento, a fim de evitar efeitos colaterais potencialmente graves.

Quando a convulsão é perigosa?

A convulsão pode ser perigosa caso o tempo da crise seja muito longo. Se ultrapassar os 5 minutos, é fundamental procurar ajuda médica emergencial. Por isso, é importante que quem estiver próximo marque o tempo a partir do momento que a convulsão se inicia.

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