Tirotricina é indicado no tratamento de vulvovaginites e cervicites de qualquer tipo ou origem; como profilático no pré e pós-operatório vaginal; higiene intima e do pós-parto; no tratamento de candidíase.
Tirotricina não deve ser utilizado em casos de hipersensibilidade a tirotricina ou a qualquer componente da fórmula.
Este medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos de idade.
Em um recipiente adequado e limpo, adicionar, para cada 1 litro de água morna, 30 mL de Tirotricina e misturar. A solução pode ser utilizada para a realização de banho de assento ou ducha vaginal.
A paciente deve permanecer em contato com o banho por, no mínimo, 15 minutos, não sendo necessário o enxágüe com água ao término. Após o banho, a água deve ser descartada e nova preparação deve ser feita para a próxima aplicação. Recomenda-se a realização de 2 a 3 banhos de assento externos diários com Tirotricina. Banhos de assento com Tirotricina podem ser aplicados durante 4 semanas, no máximo.
Devem ser realizadas apenas 1 vez ao dia, durante cinco dias, no máximo.
Se após o período de tratamento recomendado não houver o desaparecimento dos sintomas, o médico deverá ser consultado.
Para a utilização correta das doses de Tirotricina recomenda-se o uso do copo-medida contido na embalagem do medicamento.
O copo-medida possui indicações visuais de doses, as quais devem ser seguidas conforme modo de usar.
Não há estudos dos efeitos de Tirotricina administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, o uso deve ser apenas ginecológico.
Tirotricina é um medicamento bem tolerado pela grande maioria dos pacientes, a incidência de reações adversas foi determinada com base em estudos e literaturas científicas indexadas.
A utilização sistêmica do Tirotricina é tóxica e pode ser fatal.
Ainda não foram relatadas reações adversas com o uso do produto Tirotricina durante o período pós-comercialização.
Em caso de dúvidas entrar em contato no Serviço de Atendimento UCI-FARMA pelo 0800 191 291 ou pelo email farmacovigilancia@uci-farma.com.br .
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Devido à baixa absorção do medicamento quando administrado por via tópica, as concentrações séricas não serão significativas para ocasionar intoxicação.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Devido à ação tópica do medicamento, não são conhecidas interações entre os fármacos de Tirotricina e medicamentos administrados por via oral ou parenteral.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Tirotricina não deve ser ingerido.
Tirotricina somente deve ser utilizado após a diluição em água, pois o uso não diluído pode ocasionar irritação local intensa.
Em estudo realizado com solução ginecológica composta por tirotricina associada a outros fármacos no tratamento de processos inflamatórios, vulvovaginites e desordens vaginais observaram-se uma eficácia de 94% nos primeiros dias e de 100% no término do tratamento. O medicamento apresentou tolerância em 100% dos casos. (Silva, 1995).
Tirotricina é um medicamento utilizado no tratamento de inflamações e infecções vulvovaginais.
Os componentes de Tirotricina apresentam atividades antibacteriana, antifúngica e antiinflamatória, restaurando as características normais da vagina e genitais externos.
A tirotricina é um antibiótico polipeptídico produzido a partir da fermentação do Bacillus brevis. Sua atividade antibacteriana é a soma das ações da gramicidina e tirocidina que exercem o efeito bactericida através da estimulação de um tipo anormal do metabolismo dos carboidratos, impedindo a produção normal de energia e consequentemente o crescimento bacteriano e divisão celular. Além do efeito bactericida este peptídeo também possui propriedades fungicidas. (Martidale, 2009; Silva, 1997; Burguer, 1995).
A hidroxiquinolina possui ação antibacteriana, antifúngica e antiprotozoária, por possuir maior afinidade pela parede microbiana lipídica que facilita sua penetração celular para quelar íons metálicos. (HALL, 1998; Kaul e Lewis, 1965).
O ácido tânico é um adstringente e descongestionante das mucosas, diminuindo a produção de secreções. (Martidale, 2009).
Os ácidos láctico e acético em solução possuem ação antibacteriana, antifúngica e antiprotozoários em desordens vaginais. Sua ação ocorre principalmente pela destruição da parede celular de microorganismos. (Ito, 2007).
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 14 de Março de 2023