Foi relatada hipotensão arterial, manifestada por redução transitória da pressão sistólica e menos frequentemente por diminuição da pressão arterial diastólica. O tempo médio para o início da hipotensão foi de 13 minutos em um período de 15 minutos de infusão de amifostina e a duração média foi de 5 minutos em um estudo randomizado em pacientes com câncer ovariano, em que se administrou amifostina 910 mg/m2 antes da quimioterapia.
Em alguns casos, a infusão precisou ser interrompida prematuramente devido a uma queda mais acentuada da pressão sistólica. Nesses casos, a pressão sistólica retornou ao normal dentro de 5 a 15 minutos. Foram relatados raros casos de perda rápida e reversível da consciência.
Os sintomas clínicos da hipotensão normalmente são revertidos rapidamente pela infusão de líquidos e por meio de mudanças posturais.
Em casos raros, foram observadas hipertensão transitória e exacerbação de hipertensão pré-existente após a administração de Amifostina.
Foi relatada hipotensão (todos os graus) em 15% dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço que receberam 200 mg/m2 de Amifostina após hidratação e antes da radioterapia em um estudo randomizado. Em 3% dos pacientes foi observada hipotensão grau 3. Com a administração de Amifostina antes da radioterapia, a pressão sanguínea deve ser medida antes e depois da infusão de Amifostina.
Náuseas e/ou vômitos são relatados frequentemente. A amifostina aumentou a incidência de náuseas/vômitos de leve a moderada no dia 1 da quimioterapia. No entanto, não aumenta a incidência de náuseas/vômitos tardios provocados pela quimioterapia à base de cisplatina. Recomenda-se a adoção de um regime antiemético, incluindo dexametasona 20 mg IV e antagonista do receptor 5-HT3, antes e concomitante ao uso de Amifostina.
A diminuição da concentração sérica de cálcio é um efeito farmacológico conhecido do uso de Amifostina.
O mecanismo de hipocalcemia pode ser devido à indução do hipoparatireoidismo.
Nenhuma manifestação clinicamente relevante de hipocalcemia foi relatada nas doses recomendadas. Contudo, ocorreram raros casos de hipocalcemia clínica em pacientes que receberam doses múltiplas de Amifostina dentro de um período de 24 horas.
Reações alérgicas graves foram relatadas com Amifostina. A maioria dos casos apresentou sintomas não-específicos incluindo calafrios, rigidez, dores torácicas e erupções cutâneas. Raramente foram relatadas reações anafilactoides, cujas manifestações incluíram dispneia, hipotensão, urticária e, raramente, parada cardíaca. Muito raramente foram relatadas pressão torácica, dermatose tóxica e dermatite esfoliativa.
Foram relatadas reações cutâneas graves, em alguns casos fatais, que incluíram eritema multiforme e, em raros casos, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise tóxica epidérmica. Em um número limitado de pacientes nos ensaios clínicos, o índice declarado foi de 4 dos 379 pacientes recebendo radioterapia (105,5 casos para 10.000 pacientes) e 1 excluído dos 1356 pacientes recebendo quimioterapia (7,4 casos para 10.000 pacientes). A incidência de reações cutâneas graves relatadas com Amifostina após o início da comercialização é estimada em 6,0 a 9,0 casos para 10.000 pacientes recebendo radioterapia e de 0,8 a 10 casos para 10.000 recebendo quimioterapia.
Foram relatados raros casos de febre durante ou poucas horas após a infusão de Amifostina.
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 28 de Março de 2023