Rash, diarreia, náuseas, vômitos, macrocitose sem anemia, cefaleia e neuropatia periférica.
Acidose lática, enzimas pancreáticas acima dos valores de referência, pancreatite, anemia, neutropenia, trombocitopenia, hepatomegalia, testes de função hepática anormais, esteatose hepática e fraqueza muscular neurológica.
Estavudina pode ser associado com neuropatia periférica, a qual está relacionada à dose e ocorre mais frequentemente nos pacientes com infecção avançada pelo HIV ou com histórico de neuropatia periférica ou terapia concomitantemente com fármaco neurotóxico, incluindo didanosina. Os pacientes devem ser monitorados com relação ao desenvolvimento de neuropatia periférica, a qual, em geral, se caracteriza por dormência, formigamento ou dor nos pés ou nas mãos. A neuropatia periférica relacionada à estavudina pode ser solucionada com a imediata descontinuação da terapia. Em alguns casos, os sintomas podem apresentar uma piora temporária após a descontinuação da terapia. O reinicio do tratamento com Estavudina pode ser considerado, caso os sintomas sejam completamente removidos. Caso uma redução de dose seja segura, recomenda-se usar metade da dose (ver posologia/ ajuste de dose neuropatia periférica).
A pancreatite foi, em geral, atribuída ao estágio avançado da doença ou ao tratamento prévio ou concomitantemente com didanosina (com ou sem hidroxiuréia). As ocorrências não foram relacionadas à dose, sendo ocasionalmente fatais. Pacientes com histórico de pancreatite apresentaram maior risco de recidiva (ver advertências e preocupações).
Como ocorre com outros análogos de nucleosídeos, relatou-se após a comercialização do produto raras ocorrências de acidose láctica, as quais foram fatais em alguns casos e em geral estavam associadas com esteatose hepática grave.
Tratamento com estavudina tem sido raramente associada com fraqueza muscular, ocorrendo predominantemente no envolvimento da hiperactemia sintomática ou síndrome da acidose lática. Se fraqueza motora for desenvolvida, Estavudina deve ser descontinuado.
Os eventos adversos e as anormalidades laboratoriais foram, em geral, similares àquelas observadas em adultos. Como os relatos de neuropatia periférica são menos frequentes nos pacientes pediátricos, pode haver dificuldade na identificação de seus sintomas nesta população de pacientes.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária Estadual – NOTIVISA, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/servicos/notivisa, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 14 de Abril de 2020