Tratamento da dispepsia funcional associada ou não à doença do refluxo gastroesofágico (DRGE); no alívio dos sintomas dispépticos relacionados à esofagite, gastrite, úlcera, dismotilidade gastroduodenal e plenitude pós-prandial (pirose, náuseas e empachamento).
Pode ser indicado como tratamento inicial e de manutenção da cicatrização da esofagite de refluxo, ou em casos onde os sintomas não melhoraram adequadamente com o uso isolado do lansoprazol ou da domperidona.
Estudos clínicos realizados com agentes anti-secretores redutores da acidez demonstraram que, tanto nas dosagens de 15 mg de lansoprazol, quanto nas de 30 mg, foram significativamente eficazes no tratamento e manutenção da cicatrização da esofagite de refluxo.
Hipersensibilidade conhecida ao lansoprazol, à domperidona ou a qualquer componente das fórmulas.
Nos casos em que a estimulação da motilidade gástrica possa ser perigosa, por exemplo, na presença de hemorragia gastrointestinal, obstrução mecânica ou perfuração.
A Lanzoprazol + Domperidona é também contra-indicada em pacientes com tumor hipofisiário secretor de prolactina (prolactinoma).
Ingerir os medicamentos, preferencialmente 15 a 30 minutos antes das refeições, ou conforme orientação médica.
As cápsulas de Lanzoprazol + Domperidona devem ser ingeridas inteiras; não abrir ou mastigar as cápsulas.
De acordo com a orientação médica, inicia-se o tratamento com Lanzoprazol + Domperidona 15 ou Lanzoprazol + Domperidona 30.
Tomar 1 cápsula de lansoprazol + 1 comprimido de domperidona.
Tomar 1 comprimido de domperidona.
Tomar 1 comprimido de domperidona.
Os eventos adversos mais freqüentemente relatados em estudos a curto prazo (até 8 semanas de duração), considerados possíveis ou prováveis de estarem relacionados com o uso de lansoprazol, foram diarréia, cefaléia, tontura, náusea e constipação.
Estudos clínicos de fases II e III, abrangendo mais de 6.100 pacientes recebendo diversos esquemas de tratamento com lansoprazol, demonstraram que a substância é bem tolerada nos tratamentos a curto e a longo prazo.
Os efeitos colaterais são raros; foram relatados excepcionalmente alguns casos de cólicas leves e transitórias.
Fenômenos extrapiramidais são raros em crianças e excepcionais em adultos. Estes sintomas desaparecem espontâneamente e completamente assim que o tratamento é interrompido.
Como a hipófise se localiza fora da barreira hematoencefálica, a domperidona pode induzir um aumento dos níveis plasmáticos de prolactina. Em raros casos esta hiperprolactinemia pode estimular certos fenômenos neuro-endócrinos, tais como, galactorréia e ginecomastia.
Quando a barreira hematoencefálica é imatura (como nas crianças) ou alterada, a possível ocorrência de efeitos neurológicos não pode ser excluída.
Raras reações alérgicas, como erupções e urticária, também têm sido relatadas.
O lansoprazol é metabolizado pelo sistema do citocromo P450. Estudos clínicos mostraram que o lansoprazol, em indivíduos sãos, não apresenta interações clínicas com varfarina, antipirina, indometacina, aspirina, ibuprofeno, fenitoína, prednisona, diazepam ou antiácidos à base de hidróxido de alumínio ou magnésio (não há diferença estatisticamente significante na C max, quando lansoprazol é administrado uma hora após esses antiácidos).
Quando o lansoprazol é administrado concomitantemente com teofilina, um pequeno aumento (10%) no clearance de teofilina foi observado. Entretanto, devido àpequena magnitude desse efeito, dificilmente esta interação representará preocupação do ponto de vista clínico. Mesmo assim, alguns casos individuais podem necessitar titulação adicional da dose de teofilina, quando lansoprazol for iniciado ou interrompido, para assegurar níveis sangüíneos clinicamente efetivos.
A administração concomitante de lansoprazol e de sucralfato retarda a absorção de lansoprazol e reduz sua biodisponibilidade em aproximadamente 30%. Portanto, lansoprazol deve ser tomado pelo menos 30 minutos antes do sucralfato.
Como o lansoprazol causa inibição profunda e duradoura da secreção ácida gástrica, é teoricamente possível que possa interferir na absorção de fármacos em que o pH gástrico seja um importante determinante da biodisponibilidade (por exemplo, cetoconazol, ésteres da ampicilina, sais de ferro, digoxina).
A administração concomitante de drogas anticolinérgicas pode ser antagônica ao efeito antidispéptico da domperidona.
A biodisponibilidade oral da domperidona é diminuída pela administração prévia de cimetidina ou bicarbonato de sódio.
A principal via metabólica da domperidona é através do CYP3A4. Dados in vitro sugerem que o uso concomitante de drogas que inibem esta enzima de forma significativa pode resultar em níveis plasmáticos elevados de domperidona.
Teoricamente, como a domperidona tem um efeito gastrocinético, ela pode influenciar na absorção de drogas orais administradas concomitantemente, particularmente aquelas com liberação prolongada ou formulações com comprimidos de liberação entérica. Contudo, em pacientes já estabilizados num tratamento com digoxina ou paracetamol, o uso simultâneo da domperidona não influencia os níveis sangüíneos destes medicamentos.
Avaliação da literatura não mostrou potencial de interações medicamentosas prejudiciais com o uso simultâneo de Lanzoprazol + Domperidona.
Os pacientes devem ser advertidos para que não abram ou mastiguem as cápsulas; elas devem ser deglutidas inteiras, para preservar a cobertura entérica dos grânulos.
Por ser eliminado predominantemente por via biliar, o perfil farmacocinético de lansoprazol pode ser modificado por insuficiência hepática moderada a grave, bem como em idosos. Deve-se ter cautela na prescrição de lansoprazol a pacientes idosos com disfunção hepática.
Estudos em animais não mostraram potencial teratogênico para lansoprazol. Entretanto, não existem estudos adequados ou bem controlados na gestação humana.
Lansoprazol somente deve ser administrado durante a gravidez se, em criteriosa avaliação médica, os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto.
Não é conhecido se lansoprazol é excretado no leite materno, devendo-se ter cautela em sua administração a mulheres no período da amamentação.
Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em crianças.
Em idosos, Tmax e AUC são o dobro do que aqueles em voluntários jovens. A posologia inicial não necessita ser modificada em idosos, mas doses subseqüentes superiores a 30 mg ao dia não devem ser administradas, a menos que supressão adicional da secreção ácida gástrica seja necessária. Deve-se ter cautela quando o fármaco for administrado a idosos com disfunção hepática.
Como a domperidona é altamente metabolizada no fígado, esta deve ser usada com cautela em pacientes com lesão hepática.
Em pacientes com insuficiência renal grave (creatinina sérica > 6 mg/100 mL ou > 0,6 mmol/L) a meia-vida de eliminação da domperidona aumenta de 7,4 para 20,8 horas, mas os níveis plasmáticos da droga foram inferiores aos de voluntários sãos.
Como uma pequena quantidade da droga sob forma ativa é excretada pela via renal, é pouco provável que a dose de uma administração única necessite ser ajustada em pacientes com insuficiência renal. Na administração repetida, contudo, a freqüência das doses deve ser reduzida para 1 a 2 vezes ao dia, dependendo da severidade do distúrbio e pode ser necessário reduzir a dose.
Pacientes sob tratamento prolongado devem ser revistos regularmente.
A domperidona dada a animais em doses de até 160 mg/kg/dia não produziu efeitos teratogênicos. No entanto, como muitos medicamentos, a domperidona somente deve ser utilizada durante o primeiro trimestre de gravidez se isto for justificado pelos benefícios terapêuticos previstos.
Até hoje, não existe nenhuma evidência do aumento do risco de malformações em humanos.
A domperidona é excretada no leite de ratas (na maior parte como metabólitos: pico de concentração de 40 e 800 ng/mL,respectivamente após a administração oral e endovenosa de 2,5 mg/kg) e provavelmente no leite materno também.
Não se sabe se isto é nocivo ao recém-nascido. Por essa razão a amamentação não é recomendável às mães que estão tomando domperidona, a menos que os benefícios esperados superem os riscos potenciais.
Atenção: Este medicamento contém corantes que podem, eventualmente, causar reações alérgicas.
Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 20 de Outubro de 2020