Nuvigil® não cura os distúrbios do sono descritos. Nuvigil® pode auxiliar na sonolência causada por estas condições, porém pode não cessar a sua sonolência.
Nuvigil® não substitui o sono adequado. Siga a recomendação do seu médico sobre hábitos adequados de sono e a utilização de outros tratamentos.
Nuvigil® (armodafinila) é um medicamento que tem como substância ativa a armodafinila, que age no cérebro para aumentar o estado de vigília. O início de ação ocorre em cerca de 1-2 horas após a administração.
Nuvigil® (armodafinila) é contraindicado no caso de hipersensibilidade (alergia) conhecida à modafinila, armodafinila ou a qualquer componente da formulação.
Nuvigil® é contraindicado para mulheres grávidas ou que possam engravidar.
Utilize Nuvigil® (armodafinila) exatamente conforme prescrito pelo seu médico. Seu médico irá prescrever a dose apropriada para o seu tratamento. Não altere a dose sem orientação do seu médico.
O seu médico irá orientá-lo com relação ao horário apropriado para administração de Nuvigil®.
Não altere o horário de tomada de Nuvigil® sem antes conversar com o seu médico. Você pode ter dificuldades para dormir caso tome um comprimido muito próximo ao horário de dormir.
Nuvigil® pode ser administrado com ou sem alimentos.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses, e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Seu médico irá orientá-lo caso se esqueça de usar uma dose deste medicamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Nuvigil® (armodafinila) pode causar reações adversas graves, incluindo rash cutâneo grave (alteração na cor ou textura da pele – manchas e lesões elevadas por exemplo manchas avermelhadas e lesões elevadas em uma região específica ou por todo o corpo) ou reação alérgica grave, que podem afetar partes do seu corpo como o seu fígado ou células sanguíneas. Pode ser necessário o tratamento hospitalar destas reações, que podem causar risco à vida.
No caso de rash grave durante o tratamento, a interrupção do tratamento pode não impedir que o caso de rash se torne risco à vida ou cause deficiência ou desfiguração permanente.
Nuvigil® não é indicado para tratamento de qualquer condição médica em crianças e adolescentes. É desconhecido se este medicamento é seguro e eficaz em indivíduos com idade inferior a 18 anos.
Nuvigil® é contraindicado em mulheres grávidas ou que possam engravidar.
Não é conhecido se Nuvigil® pode ser excretado para o leite materno. Converse com o seu médico sobre amamentação durante o tratamento com Nuvigil®.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Você não deve dirigir ou operar máquinas até conhecer como Nuvigil® afeta o seu organismo. Indivíduos com distúrbios de sono sempre devem ser cuidadosos ao dirigir e operar máquinas. Não altere os seus hábitos diários até orientação do seu médico.
Como todos os medicamentos, Nuvigil® (armodafinila) pode causar reações adversas, embora nem todas as pessoas as apresentem. Contate o seu médico caso você apresente qualquer reação adversa durante o tratamento com Nuvigil®.
Estas não são todas as reações adversas associadas ao tratamento com Nuvigil®.
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Neste caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.
É apresentado em frasco contendo 30 comprimidos.
Uso oral.
Uso adulto.
150 mg de armodafinila.
Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, amido, povidona, croscarmelose sódica, estearato de magnésio.
250 mg de armodafinila.
Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, amido, povidona, croscarmelose sódica, estearato de magnésio.
Entre em contato imediatamente com seu médico ou emergência caso tome uma dose maior do que a prescrita de Nuvigil® (armodafinila).
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Informe o seu médico sobre outros medicamentos que esteja utilizando, incluindo medicamentos de prescrição e isentos de prescrição, suplementos vitamínicos e fitoterápicos. Nuvigil® e muitos outros medicamentos podem interagir causando, eventualmente, eventos adversos. Nuvigil® pode influenciar a ação de outros medicamentos, assim como outros medicamentos podem influenciar a ação de Nuvigil®.
Pode ser necessário ajuste na posologia de Nuvigil® e de outros medicamentos.
É especialmente importante informar ao seu médico caso utilize tratamento anticoncepcional hormonal, tal como anticoncepcional oral, injetável, na forma de implante, adesivo, anel vaginal ou dispositivos intrauterinos (DIUs). Tratamentos anticoncepcionais hormonais podem não funcionar durante o tratamento com Nuvigil®. Mulheres nesse tipo de tratamento anticoncepcional apresentam maior chance de engravidar durante o tratamento com Nuvigil®, assim como durante 1 mês após o término do tratamento com Nuvigil®. Você deve utilizar outras formas de prevenção da gravidez durante o tratamento com Nuvigil®, e por 1 mês após a última dose. Converse com o seu médico sobre as formas de prevenção apropriadas durante o tratamento com Nuvigil®.
É importante que você saiba os medicamentos que utiliza. Mantenha uma lista e informe o seu médico e farmacêutico no caso de prescrição de novo medicamento. O seu médico ou farmacêutico irá informá-lo se é seguro o tratamento concomitante de Nuvigil® com outros medicamentos. Não inicie o tratamento concomitante com Nuvigil® antes de conversar com o seu médico.
Informe o seu médico ou farmacêutico se você está tomando, tenha tomado recentemente ou possa tomar qualquer outro medicamento.
Nuvigil® pode ser administrado com ou sem alimentos.
Você deve evitar ingerir álcool durante o tratamento com Nuvigil®. É desconhecido como o álcool pode afetá-lo durante o tratamento com este medicamento.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a saúde.
A eficácia de Armodafinila no auxílio da vigília em pacientes com sonolência excessiva associada à apneia obstrutiva do sono (SAOS) foi estabelecida em dois estudos clínicos duplo-cegos, multicêntricos, controlados por placebo, de grupos paralelos, de 12 semanas conduzidos em pacientes ambulatoriais que atenderam aos critérios de SAOS.
Era requerido que os pacientes usassem adequadamente o CPAP, definido pelo uso por ≥ 4 horas/noite em ≥ 70% das noites. O uso de CPAP foi mantido durante os estudos.
O MWT mede a latência (em minutos) para o início do sono. Foi realizado MWT estendido com sessões de teste a cada duas horas entre as 9 horas e 19 horas. A análise primária foi a média de latências de sono nas primeiras quatro sessões de teste (9 horas e 15 horas). Para cada sessão de teste foi solicitado que o indivíduo tentasse manter-se acordado sem a utilização de medidas extraordinárias; a sessão era finalizada após 30 minutos caso o indivíduo não dormisse ou imediatamente caso o indivíduo dormisse. A CGI-C é uma escala de 7 pontos, centralizada em Sem Alteração, e que varia de Muito Pior para Muito Melhor. Não foi realizada nenhuma orientação específica para os avaliadores com relação aos critérios a serem utilizados para avaliação dos pacientes.
No primeiro estudo um total de 395 pacientes com SAOS foram randomizados para Armodafinila 150 mg/dia, Armodafinila 250 mg/dia ou placebo. Os pacientes tratados com Armodafinila apresentaram melhora estatisticamente significativa na capacidade de permanecer acordado em relação aos pacientes tratados com placebo conforme medido por MWT na visita final. Um número estatisticamente significativo maior de pacientes tratados com Armodafinila apresentaram melhora na condição clínica geral, conforme avaliado pela escala CGI-C na visita final. O tempo médio para latência (em minutos) em relação ao basal para MWT é apresentado na Tabela 1 abaixo, assim com a alteração média de MWT na visita final em relação ao basal. O percentual de pacientes que apresentaram qualquer grau de melhoria em CGI-C nos estudos clínicos é apresentado na Tabela 2 abaixo. As duas doses de Armodafinila apresentaram efeitos estatisticamente significativos, de magnitude semelhante, sobre MWT e também CGI-C.
No segundo estudo um total de 263 pacientes com SAOS foram randomizados para Armodafinila 150 mg/dia ou placebo. Os pacientes tratados com Armodafinila apresentaram melhora significativa sobre a capacidade de vigília em comparação ao grupo tratado com placebo, conforme avaliado por MWT (Tabela 1). Um número estatisticamente significativo maior de pacientes tratados com Armodafinila apresentaram melhora na condição clínica geral, conforme avaliado pela escala CGI-C (Tabela 2).
O sono noturno medido com polissonografia não foi avaliado pelo uso de Armodafinila em quaisquer dos estudos.
A eficácia de Armodafinila no auxílio da vigília em pacientes com sonolência excessiva associada à narcolepsia foi estabelecida em um estudo clínico duplo-cego, multicêntrico, controlado por placebo, de grupos paralelos, de 12 semanas conduzidos em pacientes ambulatoriais que atenderam aos critérios de narcolepsia. Um total de 196 pacientes foi randomizado para receber Armodafinila 150 mg/dia, Armodafinila 250 mg/dia ou placebo.
Pacientes tratados com Armodafinila apresentaram melhora significativa sobre a capacidade de vigília por MWT na visita final para cada dose comparado com placebo em comparação ao grupo tratado com placebo (Tabela 1). Um número estatisticamente significativo maior de pacientes tratados com Armodafinila em cada dose apresentaram melhora na condição clínica geral, conforme avaliado pela escala CGI-C na visita final (Tabela 2).
As duas doses de Armodafinila produziram efeitos estatisticamente significantes de magnitudes semelhantes sobre CGI-C. Apesar de efeito estatisticamente significante sobre MWT ter sido observado para cada dose, a magnitude do efeito foi maior para a dose mais elevada.
O sono noturno medido com polissonografia não foi avaliado pelo uso de Armodafinila.
A eficácia de Armodafinila no auxílio da vigília em pacientes com sonolência excessiva associada ao distúrbio do sono por trabalho em turnos foi demonstrada em estudo clínico duplo-cego, multicêntrico, controlado por placebo, de grupos paralelos, de 12 semanas. Um total de 254 pacientes com distúrbio crônico do sono por trabalho em turnos foram randomizados para receber Armodafinila 150 mg/dia ou placebo.
Importante destacar que nem todos os pacientes com queixas de sonolência que trabalhavam em turnos atenderam os critérios de diagnóstico de distúrbio do sono por trabalho em turnos. No estudo clínico apenas pacientes com sintomas por ao menos 3 meses foram incluídos no estudo. Para os pacientes participarem do estudo foi requerido de trabalhassem por no mínimo 5 noites por mês, apresentassem sonolência excessiva durante o turno de trabalho (pontuação MSLT ≤ 6 minutos), e apresentassem insônia diurna documentada por polissonografia.
Pacientes tratados com Armodafinila apresentaram melhora significativa sobre o prolongamento do tempo para início do sono em comparação com pacientes tratados com placebo, conforme medido pelo MSLT realizado à noite na visita final (Tabela 1).
Um número estatisticamente significativo maior de pacientes tratados com Armodafinila apresentaram melhora na condição clínica geral, conforme avaliado pela escala CGI-C na visita final (Tabela 2).
O sono diurno medido com polissonografia não foi avaliado pelo uso de Armodafinila.
Tabela 1. Média Basal da Latência para Dormir e Alteração em Relação ao Basal na Visita Final (MWT e MSLT em minutos)
Distúrbio | Medida | Armodafinila 150 mg* | Armodafinila 250 mg* | Placebo | |||
Basal | Alteração em Relação ao Basal | Basal | Alteração em Relação ao Basal | Basal | Alteração em Relação ao Basal | ||
SAOS I | MWT | 21,5 | 1,7 | 23,3 | 2,2 | 23,2 | -1,7 |
SAOS II | MWT | 23,7 | 2,3 | - | - | 23,3 | -1,3 |
Narcolepsia | MWT | 12,1 | 1,3 | 9,5 | 2,6 | 12,5 | -1,9 |
Distúrbio do sono por trabalho em turnos | MSLT | 2,3 | 3,1 | - | - | 2,4 | 0,4 |
*Significativamente diferente do que placebo para todos os estudos (p<0,05).
Tabela 2. Impressão Clínica Global de Alteração (CGI-C) (Percentual de Pacientes que Melhoraram na Visita Final)
Distúrbio | Armodafinila 150 mg* | Armodafinila 250 mg* | Placebo |
SAOS I | 71% | 74% | 37% |
SAOS II | 71% | - | 53% |
Narcolepsia | 69% | 73% | 33% |
Distúrbio do sono por trabalho em turnos | 79% | - | 59% |
*Significativamente diferente do que placebo para todos os estudos (p<0,05).
Armodafinila é um agente promotor da vigília para administração oral. A Armodafinila é o R-enantiômero da modafinila, que é uma mistura 1:1 dos enantiômeros R e S.
O mecanismo de ação pelo qual a Armodafinila promove a vigília é desconhecido. A Armodafinila (R-modafinila) possui propriedades farmacológicas semelhantes às da modafinila (mistura de R- e S-modafinila), conforme estudos realizados em animais e in vitro. Os enantiômeros R e S apresentam ação farmacológica semelhante em animais.
A Armodafinila e a modafinila apresentam ação de promoção da vigília semelhante à de agentes simpatomiméticos, incluindo anfetamina e metilfenidato, apesar de o perfil farmacológico não ser idêntico ao das aminas simpatomiméticas.
A vigília induzida pela modafinila pode ser atenuada pelo antagonista do receptor α1-adrenérgico, prazosina; no entanto, a modafinila é inativa em outros sistemas de ensaio in vitro conhecidamente responsivos a agonistas α-adrenérgicos, tal como a preparação do ducto deferente de camundongo.
A Armodafinila é um agonista indireto do receptor de dopamina; tanto a Armodafinila quanto a modafinila se ligam in vitro ao transportador de dopamina e inibem e recaptura de dopamina. Para a modafinila esta atividade foi associada in vivo com o aumento dos níveis de dopamina extracelular em algumas regiões dos cérebros dos animais. A modafinila não apresentou atividade de promoção da vigília em camundongos geneticamente modificados para ausência de transportador de dopamina, o que sugere que sua atividade é dependente de tal receptor. No entanto, os efeitos de promoção da vigília da modafinila, ao contrário dos da anfetamina, não foram antagonizados pelo antagonista do receptor de dopamina haloperidol em ratos. Adicionalmente, o alfa-metil-p-tirosina, inibidor da síntese de dopamina, bloqueia a ação da anfetamina, no entanto não bloqueia a atividade locomotora induzida pela modafinila.
Adicionalmente aos efeitos de promoção da vigília e capacidade de aumentar a atividade locomotora em animais, a modafinila produz efeitos psicoativos e de euforia, alterações no humor, percepção, pensamento e sentimentos típicos de outros estimulantes do SNC em humanos. A modafinila apresenta propriedades de reforço, conforme evidenciado pela autoadministração em macacos previamente treinados para autoadministração de cocaína; a modafinila também foi parcialmente discriminada como estimulante.
Com base nos estudos pré-clínicos conduzidos, os principais metabólitos da modafinila e Armodafinila, ácido e sulfona, aparentemente não contribuem às propriedades de ativação do SNC dos compostos originais.
A Armodafinila exibe cinética linear independente do tempo após administração de dose oral única e múltipla. O aumento da exposição sistêmica é proporcional no intervalo de dose de 50 a 400 mg. Não foi observada alteração da cinética independente do tempo durante as 12 semanas de administração. O estado estável aparente para Armodafinila foi atingido dentro de 7 dias após a administração. No estado estacionário, a exposição sistêmica para a Armodafinila é 1,8 vezes a exposição observada após uma única dose. Os perfis de concentração-tempo do R-enantiômero após administração de uma dose única de 50 mg de Armodafinila ou 100 mg de modafinila são quase superponíveis. No entanto, o Cmáx e AUC0-∞ da Armodafinila no estado estacionário foram aproximadamente 37% e 70% maiores, respectivamente, após administração de 200 mg de Armodafinila do que os valores correspondentes após administração de modafinila, devido à depuração mais rápida do enantiômero S (meia-vida de eliminação de aproximadamente 4 horas) em comparação com o enantiômero R.
A Armodafinila é rapidamente absorvida após administração oral. A biodisponibilidade oral absoluta não foi determinada devido à insolubilidade aquosa da Armodafinila, que impede a administração intravenosa. As concentrações plasmáticas máximas são atingidas em aproximadamente 2 horas em jejum. O efeito alimentar na biodisponibilidade geral de Armodafinila é considerado mínimo; no entanto, o tempo para atingir a concentração máxima (tmáx) pode ser adiado em aproximadamente 2-4 horas no estado alimentado.
Uma vez que o atraso no tmáx também está associado a elevadas concentrações plasmáticas mais tarde, o alimento pode potencialmente afetar o início e o tempo de ação farmacológica para Armodafinila.
A Armodafinila tem volume aparente de distribuição de aproximadamente 42 L. Os dados específicos de ligação à proteína da Armodafinila não estão disponíveis. No entanto, a modafinila se liga moderadamente às proteínas plasmáticas (aproximadamente 60%), principalmente à albumina. O potencial para interações de Armodafinila com drogas altamente dependentes de proteínas é considerado mínimo.
Após a administração oral de Armodafinila, a Armodafinila exibe um declínio mono exponencial aparente da concentração plasmática máxima. O t½ terminal aparente é de aproximadamente 15 horas. A depuração oral de Armodafinila é de aproximadamente 33 mL/min.
Dados in vitro e in vivo mostram que a Armodafinila sofre delapidação hidro lítica, oxidação S e hidroxila cão de anel aromático, com subsequente conjugação glucoronida dos produtos hidroxilados. A hidrólise de amida é a via metabólica mais proeminente, com a formação de sulfona pelo citocromo P450 (CYP) 3A4 / 5 sendo a próxima em importância. Os outros produtos oxidativos são formados muito lentamente in vitro para permitir a identificação das enzimas responsáveis. Apenas dois metabolitos atingem concentrações apreciáveis no plasma (ácido R-modafinil e modafinila sulfona).
Os dados específicos da excreção da Armodafinila não estão disponíveis. No entanto, a modafinila é principalmente eliminada através do metabolismo, predominantemente no fígado, com menos de 10% do composto original excretado na urina. Um total de 81% da radioatividade administrada foi recuperada em 11 dias após a administração, predominantemente na urina (80% vs. 1,0% nas fezes).
Em um estudo clínico, a exposição sistêmica de Armodafinila foi aproximadamente 15% mais elevada em indivíduos idosos (≥65 anos de idade, N = 24), correspondendo a aproximadamente 12% do clearance oral mais baixo (CL / F), em comparação com indivíduos jovens (18 -45 anos de idade, N = 25). A exposição sistêmica a Armodafinila ácido (metabólito) foi aproximadamente 61% e 73% maior para o Cmáx e AUC0-Ʈ, respectivamente, comparado com indivíduos jovens. A exposição sistêmica do metabolito sulfona foi aproximadamente 20% mais baixa para indivíduos idosos em comparação com indivíduos jovens. Uma análise de subgrupo de idosos teve idosos com idade ≥75 e 65-74 anos de idade com aproximadamente 21% e 9% de depuração oral, respectivamente, em comparação com jovens. A exposição sistêmica foi aproximadamente 10% maior nos indivíduos com 65-74 anos de idade (N = 17) e 27% maior nos indivíduos com idade ≥75 anos (N = 7), respectivamente, quando comparados aos jovens. A mudança é considerada clinicamente significativa para pacientes idosos, no entanto, porque alguns pacientes têm maior exposição ao mesmo, deve-se considerar o uso de doses menores.
A análise farmacocinética populacional sugere que não há efeito do gênero na farmacocinética do Armodafinila.
A influência da raça / etnia na farmacocinética do Armodafinila não foi estudada.
A farmacocinética e o metabolismo da modafinila (mistura racêmica) foram examinados em pacientes com cirrose hepática (6 homens e 3 mulheres). Três pacientes apresentavam cirrose no estágio B ou B + e 6 pacientes apresentavam cirrose no estágio C ou C + (segundo os critérios de pontuação de Child-Pugh). Clinicamente, 8 dos 9 pacientes tinham icterícia e todos tinham ascite.
Nestes pacientes, o clearance oral da modafinila diminuiu cerca de 60% e a concentração no estado estacionário duplicou em comparação com os pacientes normais.
Em um estudo de dose única de 200 mg de modafinila, a insuficiência renal crónica grave (clearance de creatinina ≤ 20 mL /min) não influenciou significativamente a farmacocinética do modafinila, mas a exposição ao ácido modafinila (metabolito) aumentou 9 vezes.
Em um estudo de carcinogenicidade em camundongos, a Armodafinila foi administrada em doses orais de até 300 mg/kg/dia em machos e 100 mg/kg/dia em fêmeas durante aproximadamente dois anos, não foram observados efeitos tumorigênicos.
Em um estudo de carcinogenicidade em ratos, a modafinila foi administrada em doses orais de até 60 mg/kg/dia durante dois anos; não foram observados efeitos tumorigênicos.
Nas doses mais elevadas estudadas em camundongos e ratos, as exposições ao plasma de Armodafinila (AUC) foram inferiores às dos humanos no MRHD de Armodafinila (250 mg/dia).
A Armodafinila foi negativa em ensaio de mutação reversa bacteriana in vitro e ensaio de aberração cromossómica in vitro em linfócitos humanos.
A modafinila foi negativa numa série de ensaios in vitro (mutação reversa bacteriana, linfoma de camundongo tk, aberração cromossômica em linfócitos humanos, transformação celular em células de embrião de camundongo BALB/3T3) ou in vivo (micronúcleos da medula óssea de camundongo).
Estudo sobre a fertilidade de desenvolvimento embrionário precoce (para implantação) não foi conduzido para a Armodafinila.
A administração oral de modafinila (doses de até 480 mg/kg/dia) a ratos machos e fêmeas antes e durante o acasalamento, e a manutenção nas fêmeas até o dia 7 da gestação, produziu um aumento no tempo para se acasalar com a dose mais alta; não foram observados efeitos em outros parâmetros de fertilidade ou reprodução. A dose sem efeito de 240 mg/kg/dia foi associada a uma AUC plasmática por meio de Armodafinila inferior à humana no MRHD de Armodafinila.
Nuvigil® (armodafinila) deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamentos com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Os comprimidos de Nuvigil® são ovais, brancos a quase brancos, com “C” gravado em uma das faces e “215” ou “225” na outra face, de acordo com a concentração de Nuvigil® (150 ou 250 mg, respectivamente).
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o médico ou farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Leia atentamente esta bula antes de começar a tomar este medicamento, pois ela contém informações importantes para você.
MS n°: 1.5573.0053
Farm. Resp.:
Fernanda de Carvalho Ferreira Manfredini
CRF-SP n° 61.972
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Utah - Estados Unidos da América
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Pensilvânia - Estados Unidos da América
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O abuso deste medicamento pode causar dependência.
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 04 de Dezembro de 2023