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Remédios para Enxaqueca

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  • Medicamentos
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  • Abbott do Brasil
  • Legrand
  • EMS
  • Multilab
  • Neo Química
  • Accord Farma
  • Libbs
  • Cosmed
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  • Divalproato de Sódio
  • Succinato de Metoprolol
  • Cloridrato de Propranolol
  • Cloridrato de Naratriptana
  • Cinarizina
  • Succinato Sódico de Hidrocortisona
  • Mesilato de Di-hidroergotamina + Dipirona Monoidratada + Cafeína
  • Succinato de Sumatriptana
  • Dipirona + Cafeína
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Enxaqueca: sintomas, causas, tratamento e mais!

O que é?

A enxaqueca é um tipo específico de cefaléia (dor de cabeça) que se caracteriza como uma dor latejante na região, sendo uma condição que afeta diversas pessoas durante as mais diversas fases da vida.

Esta dor pode ser causada por diferentes motivos e possui alguns tipos, que variam a intensidade dos sintomas e a duração, sendo as seguintes:

  • Com aura: apresenta também distúrbios visuais que destacam a fotossensibilidade, além de formigamento na face. Esses sinais podem surgir antes da dor e esta é uma das variantes mais "fortes" da condição;
  • Retiniana: semelhante a com aura, pois apresenta sintomas na vista, como perda de visão temporária (que pode durar alguns minutos) e sinais de confusão;
  • Hemiplégica: engloba perda e diminuição da sensibilidade dos sentidos e fraqueza em um dos lados do corpo por um curto período, os sinais podem ser acompanhados ou não da dor de cabeça;
  • Sem aura: é o tipo mais comum, a cefaleia atinge um lado cabeça, com "pontadas" latejantes. Enjoo, sensibilidade ao som e focos de luz podem ser sintomas que a acompanham;
  • Crônica: se caracteriza pela recorrência e duração contínua da enxaqueca, sendo um dos tipos mais graves, pois apresenta os sinais por 15 dias ou mais.

Algumas outras versões da condição podem ser citadas, mas essas são as gerais e mais comuns ou graves. Abaixo iremos abordar os principais assuntos sobre o tema, continue acompanhando o texto!

Sintomas

Pela enxaqueca contar com diferentes tipos, os sintomas e as regiões atingidas podem variar, mas alguns sintomas são gerais para maioria das pessoas que apresentam a condição.

Veja os mais comuns abaixo:

  • Irritabilidade;
  • Sensibilidade envolvendo os sentidos (cheiros, luzes e barulhos);
  • Náuseas e vômitos;
  • Enjoo e mal-estar.

A duração deles pode variar, indo de algumas horas até alguns dias consecutivos. É importante consultar um médico na incidência de incômodos severos.

Causas

As causas da enxaqueca variam por inúmeros motivos, que envolvem os hábitos, a rotina da pessoa e até fatores genéticos. Uma ou mais razões podem estar relacionadas às crises.

Confira abaixo as principais causas:

  • Alto consumo de "alimentos inflamatórios" (altos em gorduras trans, açúcares e ultraprocessados no geral);
  • Alterações hormonais;
  • Estresse;
  • Uso em excesso de medicamentos analgésicos;
  • Longos períodos de jejum;
  • Interações com sons e/ou luzes fortes por um longo período;
  • Noites de sono comprometidas;
  • Cansaço.

Desde uma noite mal dormida, o consumo de alimentos ultraprocessados e alterações hormonais comuns no corpo podem desencadear uma crise de enxaqueca, por isso é importante se atentar a causa para amenizar a condição.

Tratamento

Medicação

Como a enxaqueca pode ter diversas causas, o tratamento medicamentoso pode ter várias opções. Alguns medicamentos agem na crise de enxaqueca, já outros agem como profilaxia, ou seja, utilizados para prevenir que uma crise se inicie.

Antienxaquecosos triptanos, como o cloridrato de naratriptana, possuem efeito sob vasos sanguíneos intracranianos, mediando a contração desses vasos. Beta-bloqueadores (exemplo: cloridrato de propranolol), são medicamentos comumente indicados para hipertensão, mas também podem ser indicados para a profilaxia de fortes dores de cabeça como na enxaqueca, por melhorar a circulação.

Remédios corticosteróides podem ser prescritos. Seu mecanismo de ação é inibir a liberação de substâncias do organismo que são liberadas em processos inflamatórios.

Flunarizina, um antagonista do cálcio, possui ação central, com a função de reduzir a excitabilidade neuronal e agir na modulação da resposta vascular, melhorando crises de enxaqueca.

Analgésicos comuns, como dipirona e paracetamol também podem ter seu uso orientado por um médico, justamente por possuírem ação contra a dor, o principal sintoma da enxaqueca.

Independente do medicamento escolhido pelo médico é importante seguir as devidas orientações de uso. Leia a bula.

Preocupações comuns

Abaixo iremos abordar questões mais específicas sobre o tema, confira!

O que fazer durante uma crise de enxaqueca?

Uma crise de enxaqueca pode ser muito incômoda, e para aliviar seus sintomas é importante buscar um local com pouca luz para repouso, comer alimentos naturais e ingerir bastante água.

Quanto tempo dura a crise de enxaqueca?

No geral, a duração pode variar entre 4 a 72 horas, com a crise podendo se estender por mais de um dia. Médicos apontam que, se a enxaqueca tiver incidência em mais de 15 dias no mês para o paciente, ela pode ser considerada crônica, necessitando de um tratamento específico.

Quem tem enxaqueca pode ter um AVC?

Sim, quem convive com crises de enxaqueca deve se atentar ao risco de AVC, por conta da semelhança de alguns sintomas. Os principais são: confusão, dormência dos membros, dor de cabeça severa e problemas na vista.

Ou seja, alguns dos sinais são bem semelhantes, o que pode confundir a pessoa, ainda mais se ela já convive com a enxaqueca. Além disso, estudos apontam que quem sofre de fortes dores de cabeça tem um risco maior de sofrer um AVC.

Como saber se é enxaqueca ou não?

Há diversos tipos de dores de cabeça, e a enxaqueca possui sintomas únicos incluídos a ela, o que a difere dos outros tipos. Sensibilidade a luz e uma dor latejante localizada em um dos lados da cabeça são indícios de enxaqueca.

Referências

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