Os comprimidos devem ser engolidos inteiros, com algum líquido, pela manhã, antes, durante ou após o café da manhã.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Para ambas as indicações a dosagem é 5 mg uma vez ao dia. Caso seja necessário, a dose pode ser aumentada para 10 mg uma vez ao dia.
A dose máxima recomendada é 20 mg uma vez ao dia.
Em todos os casos a dosagem deve ser ajustada individualmente, em particular de acordo com a frequência cardíaca e o sucesso terapêutico.
Os pacientes devem estar estáveis (sem insuficiência aguda) quando for iniciado o tratamento com Hemifumarato de Bisoprolol. Piora transitória da insuficiência cardíaca, hipotensão ou bradicardia podem ocorrer durante o período de titulação e após. O tratamento da insuficiência cardíaca crônica estável com o Hemifumarato de Bisoprolol requer uma fase de titulação.
É recomendado que o médico assistente tenha experiência no tratamento de insuficiência cardíaca crônica.
O tratamento da insuficiência cardíaca crônica estável com Hemifumarato de Bisoprolol deve ser iniciado com uma titulação gradual, de acordo com as etapas descritas abaixo. Durante a fase de titulação, o aumento da dose dependerá da tolerância do paciente à dose que está sendo administrada.
A dose inicial recomendada é 1,25 mg uma vez ao dia. Dependendo da tolerância individual, a dose é gradualmente aumentada para 2,5 mg, 3,75 mg, 5 mg, 7,5 mg e 10 mg uma vez ao dia, de acordo com o esquema de titulação abaixo. O tratamento deve ser mantido com uma dose mais baixa, caso um aumento de dose não seja bem tolerado.
A dose máxima recomendada é de 10 mg uma vez ao dia.
Recomenda-se monitoramento cuidadoso dos sinais vitais (pressão arterial, frequência cardíaca) e de sintomas de agravamento da insuficiência cardíaca durante a fase de titulação.
Caso a dose máxima recomendada não seja bem tolerada, a redução gradual da dosagem deve ser considerada. No caso de piora transitória da insuficiência cardíaca, hipotensão ou bradicardia, recomenda-se a reconsideração de dosagem da medicação concomitante.
Também pode ser necessário baixar temporariamente a dose de Hemifumarato de Bisoprolol, ou considerar sua descontinuação. A reintrodução e/ou retitulação do Hemifumarato de Bisoprolol deve sempre ser considerada quando o paciente se tornar novamente estável.
O tratamento com o Hemifumarato de Bisoprolol é geralmente de longa duração. O tratamento não deve ser interrompido abruptamente, uma vez que isso pode levar a uma piora transitória de condição.
Especialmente em pacientes com doença cardíaca isquêmica, o tratamento não deve ser descontinuado subitamente. Recomenda-se a redução gradual da dosagem.
Normalmente não é necessário efetuar ajuste posológico em pacientes com insuficiência renal ou hepática de grau leve a moderado. Em pacientes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina < 20 ml/min) e em pacientes com distúrbios graves da função hepática, recomenda-se não exceder uma dose diária de 10 mg de hemifumarato de Hemifumarato de Bisoprolol. A experiência com o uso de Hemifumarato de Bisoprolol em pacientes em diálise renal é limitada; entretanto, não há evidência de que seja necessário alterar o regime posológico.
Não há informação a respeito da farmacocinética do Hemifumarato de Bisoprolol em pacientes com insuficiência cardíaca crônica e insuficiência hepática ou renal. Assim, a titulação das doses deve ser efetuada com cautela adicional nestes casos.
Não é necessário ajuste de dosagem.
Não há experiência com o uso pediátrico do Hemifumarato de Bisoprolol; desta forma, o emprego em crianças não pode ser recomendado.
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 01 de Dezembro de 2021
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