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Remédios para Insuficiência Cardíaca

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  • Terapia Coronaria Excluindo Antagonistas Do Cálcio E Nitritos
  • Diuréticos De Alça Puros
  • Outros Agentes Antitrombóticos
  • Nitritos e Nitratos
  • Agentes Cardíacos Dopaminérgicos
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  • Comprimido
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  • Comprimido revestido de liberação prolongada
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  • Cápsula dura de liberação prolongada
  • Comprimido de liberação controlada
  • Cápsula gelatinosa dura
  • Pó para solução injetável
  • Comprimido sublingual
  • Elixir (gotas)
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  • Medicamentos
  • Antihipertensivo
  • Insuficiência Cardíaca
  • Infarto
  • Angina
  • Acidente Vascular Cerebral
  • Anticoagulante
  • Embolia Pulmonar
  • Sistema Urinário
  • Diuréticos
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  • 10mg
  • 5mg
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  • 12.5mg
  • 2.5mg
  • 35mg
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  • Astrazeneca
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  • Rivaroxabana
  • Carvedilol
  • Captopril
  • Losartana Potássica
  • Maleato de Enalapril
  • Succinato de Metoprolol
  • Valsartana
  • Hemifumarato de Bisoprolol
  • Cloridrato de Nebivolol
  • Hidroclorotiazida
Tipo do medicamento
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Insuficiência Cardíaca: o que é, sintomas e tratamentos

O que é insuficiência cardíaca?

A insuficiência cardíaca é uma doença que consiste na falha do coração em suportar o bombeamento sanguíneo. Como consequência, o fluxo sanguíneo é reduzido e uma série de sintomas aparecem.

Embora possa atingir qualquer idade, as chances de seu surgimento são maiores em pessoas com idade a partir de 55 anos.

São três os tipos insuficiência cardíaca:

  • Com fração de ejeção reduzida: quando o coração perde força e a quantidade de sangue bombeada é menor que 40% do que chega a ele. Esse tipo também é chamado de insuficiência cardíaca sistólica;
  • Com fração de ejeção preservada: o órgão se enrijece pelo mau funcionamento dos músculos, mas consegue bombear pelo menos 50% do sangue;
  • Com fração de ejeção levemente reduzida: a quantidade bombeada fica entre 40% e 50%.

O que provoca a insuficiência cardíaca?

São inúmeros os fatores que podem causar a doença, tais como:

  • Doença arterial coronariana;
  • Pressão alta;
  • Diabetes;
  • Uso de tabaco;
  • Consumo em excesso de álcool;
  • Uso de certos medicamentos;
  • Infecções;
  • Problemas na gestação ou parto;
  • Influência genética;
  • Outros distúrbios cardíacos.

Assim, alguns fatores que causam a doença são diretos, por questões que ocorrem no coração em si, enquanto outros são indiretos.

Sintomas

Entre os sintomas mais comum da doença, podem-se destacar:

  • Falta de ar, tanto após alguma atividade física quanto em repouso;
  • Inchaço no abdômen e membros inferiores devido ao acúmulo de líquido;
  • Fadiga;
  • Tosse frequente;
  • Perda de apetite;
  • Ganho de peso em pouco tempo;
  • Perda de peso a longo prazo;
  • Irregularidade nos batimentos cardíacos;
  • Confusão e dificuldade de concentração.

Qual exame detecta a insuficiência cardíaca?

A partir dos sintomas e de uma avaliação médica inicial, alguns exames podem ser solicitados, como radiografia, eletrocardiograma e ecocardiograma.

Exames de sangue também são comuns, pois detectam a presença de substâncias que indicam que há uma alteração.

A partir do diagnóstico, o profissional que acompanha o caso deve indicar os meios de tratamento mais adequados.

Tratamento

A abordagem terapêutica da insuficiência cardíaca tem como principais objetivos melhorar o estado clínico, aumentar a capacidade de funcionamento e diminuir as condições médicas associadas. 

Um conjunto de medidas deve ser incorporado para que a terapia seja eficiente, a depender do estado do paciente, do tipo da doença e sua gravidade.

Algumas dessas medidas são:

  • Dieta equilibrada e realização de atividades físicas regulares, dentro do proposto por um especialista;
  • Medicamentos específicos para a insuficiência cardíaca e para eventuais doenças relacionadas;
  • Uso de dispositivos que auxiliam o coração no bombeamento do sangue, em casos graves;
  • Reparação ou substituição da válvula cardíaca;
  • Transplante cardíaco como uma última medida.

Medicação

Para alcançar os objetivos do tratamento, diferentes medicamentos são frequentemente prescritos, podendo ser empregados em conjunto quando adequados.

Medicamentos como o Enalapril e o Captopril pertencem à classe dos Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECAs). Eles atuam inibindo a enzima conversora de angiotensina, impedindo a conversão da angiotensina I em angiotensina II.

A angiotensina II é conhecida por ser um potente vasoconstritor, causando retenção de sódio e água, o que resulta em um aumento da pressão arterial e da carga de trabalho do coração.

Os Betabloqueadores, como Metoprolol, Bisoprolol e Carvedilol, são frequentemente indicados em alguns casos, podendo ser associados aos IECAs. Esses medicamentos atuam bloqueando os receptores beta-adrenérgicos no coração, reduzindo a frequência e a contratilidade cardíaca, aliviando assim a carga de trabalho do coração e melhorando sua eficiência.

Outras classes de medicamentos também podem ser consideradas no tratamento, tais como os Antagonistas da Aldosterona e os Diuréticos. Cada um desses medicamentos atua de maneira distinta, ajudando a reduzir a sobrecarga de fluido no organismo e aliviando a pressão sobre o coração.

É importante ressaltar que o tratamento é geralmente individualizado e ajustado de acordo com a gravidade da condição e as necessidades de cada paciente.

O acompanhamento médico regular é essencial para garantir a eficácia do tratamento e monitorar a progressão da doença.

Preocupações comuns

Veja mais algumas respostas com base nas principais dúvidas acerca da doença.

O que fazer para evitar a insuficiência cardíaca?

Algumas medidas podem ser aplicadas para evitar o surgimento da doença, se sua origem é alguma outra condição que é possível controlar. Por exemplo:

  • Controle da hipertensão;
  • Tratamento adequado de outras patologias associadas;
  • Prática de atividade física;
  • Redução da ingestão de álcool;
  • Alimentação equilibrada.

É importante que pessoas que possuem algum fator de risco realizem um acompanhamento médico para que o(a) profissional oriente quanto aos melhores métodos preventivos para cada paciente.

Vale lembrar que sempre é possível prevenir o surgimento da doença, já que há causas que não se pode controlar, como por condições congênitas ou hereditárias.

Quando a insuficiência cardíaca é considerada grave?

A gravidade da doença pode ser medida de acordo com a intensidade dos sintomas.

Batimentos cardíacos muito além do normal, desmaio e falta de ar extrema são exemplos de manifestações que podem ser consideradas de alta gravidade e que necessitam de atendimento médico urgente.

O modo em que a doença afeta as atividades normais do dia a dia também é uma forma de medir sua intensidade. Em graus elevados, a insuficiência cardíaca gera os sintomas mesmo em repouso, a se intensificam diante de qualquer atividade física.

É possível viver bem com insuficiência cardíaca?

Em muitos casos, é possível viver bem convivendo com a doença, desde que o tratamento seja seguido à risca, assim como outras medidas que auxiliam na manutenção da saúde.

Ainda que essa condição seja considerada grave, há formas de lidar com ela para dar ao paciente uma melhor qualidade de vida.

Referências

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