Diversas reações adversas são efeitos secundários à redução da pressão arterial, que pode resultar da contrarregulação adrenérgica ou em hipoperfusão tecidual. Outros efeitos (por exemplo, efeitos no balanço eletrolítico, algumas reações anafilactoides ou reações inflamatórias das membranas mucosas) podem ocorrer devido à inibição da ECA ou a outras ações farmacológicas do ramipril ou da hidroclorotiazida.
As seguintes reações adversas foram observadas durante o tratamento com ramipril + hidroclorotiazida, com o ramipril e hidroclorotiazida, com outros inibidores da ECA ou diuréticos semelhantes.
Tosse seca irritativa (não produtiva) que piora geralmente à noite e durante períodos de repouso (isto é, quando a pessoa está deitada), sendo mais frequente em mulheres e fumantes. Síncope, desconforto abdmoninal, sudorese noturna, cefaleia, bronquite, neuralgia, infecção e infecção e infecção respiratória alta, astenia (fraqueza, cansaço), dor nas costas.
Cefaleia, alterações do equilíbrio, taquicardia, sonolência, fraqueza, sonolência, superficialização de consciência ou diminuição da capacidade de reação. Aumento da ureia e creatinina séricas, alteração da função renal (em casos isolados, pode ocorrer insuficiência renal aguda); nefrite intersticial. A existência prévia de proteinúria pode ser deteriorada pelo tratamento, embora inibidores da ECA geralmente reduzam a proteinúria. Declínio na concentração sérica de sódio, principalmente quando associado a um regime de restrição de sal. Hipocloremia, hipomagnesemia e hipercalcemia; desenvolvimento ou agravamento de alcalose metabólica. Reações cutâneas e nas mucosas (como exantema, prurido ou urticária); exantema maculopapular, pênfigo, exarcebação psoriática ou psoriasiforme, exantema e enantema penfigoide ou liquenoide, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrose epidérmica tóxica, alopecia, onicólise ou fotossensibilidade. Reações anafiláticas, sendo que a possibilidade e a gravidade das reações anafiláticas e anafilactoides causadas por veneno de insetos (também pode ocorrer com outros alérgenos) podem ser aumentadas com a inibição da ECA.
Congestão nasal, sinusite, broncoespasmo e dispneia; pneumonite e edema pulmonar (possivelmente como resultado de reação alérgica); angioedema leve farmacologicamente mediado (a incidência de
angioedema relacionado a inibidores da ECA parece ser maior em negros comparativamente a não negros). Edema periférico, rubor, vertigem, zumbidos, fadiga, nervosismo, depressão, tremor, agitação, alterações visuais, alterações do sono, confusão, ansiedade, disfunção erétil transitória, palpitações, sudorese, alterações auditivas, sonolência, sonolência, regulação ortostática alterada, angina pectoris, arritmias cardíacas e síncope. Hipotensão grave, precipitação ou intensificação do fenômeno de Raynaud, , isquemia cerebral ou miocárdica, infarto do miocárdio, ataque isquêmico transitório, acidente vascular cerebral isquêmico, exacerbação da alteração da perfusão tecidual devido à estenose vascular ou parestesia. Aumento ou diminuição dos níveis de potássio, distúrbio no balanço eletrolítico (incluindo sinais como: cansaço, cefaleia, tonturas, sonolência, confusão, apatia, cãibra muscular, tetania), fraqueza muscular, distúrbios gastrintestinais e sede intensificada. Particularmente no começo do tratamento, pode ocorrer aumento transitório da eliminação de líquido, devido ao efeito diurético da hidroclorotiazida. No caso de depleção de líquido, principalmente em pacientes idosos, pode ocorrer hemoconcentração ou, em casos especialmente
graves, trombose. Redução leve (em casos isoloados, graves) da contaem de hemácias, hemoglobina, leucócitos e plaquetas; agranulocitose, pancitopenia, depleção da medula óssea.Reações hematológicas relacionadas aos inibidores da ECA são mais prováveis de ocorrer em pacientes com alteração da função renal e com doença concomitante do colágeno (por exemplo, lúpus eritematoso ou esclerodermia) ou naqueles tratados com outros medicamentos que podem causar alterações no perfil hematológico.
Em casos isolados, pode ocorrer anemia hemolítica. Secura na boca, glossite, reações inflamatórias da cavidade oral e do trato gastrointestinal, dor gástrica (incluindo dor semelhante à gastrite) alterações digestivas, constipação, diarreia, vônito e aumento dos níveis das enzimas pancreáticas. Em casos isolados, podem ocorrer pancreatite e danos hepáticos (incluindo insuficiência hepática aguda).Vasculites, mialgia, artralgia, febre e eosinofilia, assim como contagem elevada de de anticorpos antinucleares, aumento na concentração sanguínea de ácido úrico (ocasionando crise de gota, principalmente em pacientes com elevados níveis de ácido úrico);. diminuição da tolerância à glicose (levando à deterioração das condições metabólicas nos pacientes com diabetes mellitus). Pode ocorrer a primeira manifestação de um diabetes mellitus latente. Aumento nos níveis de colesterol e triglicérides.
Náuseas, elevação sérica das enzimas hepáticas e/ou da bilirrubina e icterícia colestática. Conjuntivite, cãibra muscular, redução da libido, perda do apetite e alterações do paladar (por exemplo, gosto metálico) e do olfato ou perda parcial, ou algumas vezes completa, do paladar.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 22 de Janeiro de 2021