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O pâncreas é uma glândula localizada na parte superior do abdômen, próxima ao estômago, fígado, baço e vesícula, e ligada ao duodeno, que é uma parte do intestino delgado.
Esse pequeno órgão que faz parte do sistema digestivo possui cerca de 15cm, e tem um formato alongado, sendo dividido em cabeça, corpo e cauda.
Ele envia hormônios à corrente sanguínea e fabrica um suco digestivo, que é essencial no processo de decomposição dos alimentos.
A ligação com o duodeno é o que permite o envio desse suco ao intestino, e isso se dá por meio do ducto pancreático, um canal existente dentro do pâncreas.
O câncer desse órgão se tornou um dos mais frequentes e perigosos, não apenas no Brasil mas também em outros países do mundo. A doença é mais comum a partir dos 70 anos de idade e alguns dos fatores de risco são os maus hábitos de saúde, como o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados e gordurosos.
Outros distúrbios também podem afetar o pâncreas, tal como a fibrose cística. A diabetes também está relacionada, já que alterações no funcionamento do pâncreas podem afetar na produção de insulina.
A pancreatite também é um distúrbio comum que consiste na sua inflamação desse órgão. Ela pode ser aguda, com curta duração, ou crônica, e em boa parte dos casos é ocasionada pelo consumo exagerado de álcool.
Continue lendo para entender mais.
O pâncreas possui duas funções principais: a exócrina e a endócrina. A primeira se trata da sua ação no sistema digestivo. Ele produz as enzimas pancreáticas, substâncias que contribuem para o processamento dos alimentos, gorduras e proteínas.
Já a função endócrina se refere à produção de hormônios, principalmente a insulina. Eles são enviados do pâncreas ao restante do organismo pela corrente sanguínea. Quando o órgão deixa de cumprir esse papel, a falta de hormônios pode ocasionar outros problemas de saúde.
O uso de álcool é uma das principais causas de pancreatite, uma inflamação no pâncreas. Isso, em conjunto com outros hábitos prejudiciais, como a má alimentação e cigarros, pode ainda colaborar para o surgimento de câncer nesse órgão. O uso de alguns medicamentos e alterações no metabolismo também podem provocar algum distúrbio no pâncreas.
Os sinais que indicam problemas no pâncreas podem ser vários, afinal, os sintomas dependem da patologia em questão. Os mais comuns, entretanto, costumam ser dor e inchaço na parte superior do abdômen, perda de apetite e de peso, má digestão, mal-estar e mudança na cor da pele e dos olhos, que ficam com um tom amarelado.
Esses sintomas podem ser semelhantes aos de outras doenças. Por isso, diante de algum destes sinais, é importante buscar auxílio médico para que sejam realizados os devidos exames.
Os primeiros sinais do câncer de pâncreas são dores abdominais e nas costas, perda de peso, vômito e icterícia, que consiste na cor amarelada da pele e olhos. Entretanto, esses sinais geralmente aparecem quando a doença já está em um estágio mais avançado, podendo ser assintomática em sua fase inicial.
Outros sintomas também pode aparecer, como um aumento do baço, o surgimento de varizes na região do esôfago e estômago, com risco de hemorragia, o desenvolvimento de diabetes e a má absorção de nutrientes.
As chances de obter a cura de um câncer no pâncreas é muito pequena. Isso porque é comum uma demora para descobrir a doença, que tende a ser silenciosa nas fases iniciais. Normalmente, quando surgem os sintomas e o diagnóstico é feito, o câncer já se espalhou e tratamentos ou cirurgias podem ser inviáveis. Apenas 2% dos pacientes nessa condição possuem uma sobrevida maior que 5 anos após a doença ser detectada.
A inflamação no pâncreas, que consiste na doença pancreatite, só pode ser confirmada através de exames médicos, tais como ultrassom, raio x e exame de sangue. O profissional que acompanha o paciente pode também analisar seus hábitos e outros fatores que podem levar ao distúrbio. Assim, é possível orientar quanto ao melhor tratamento.
Uma das possíveis consequências do mau funcionamento do pâncreas é a dificuldade na digestão de alimentos e absorção dos nutrientes. É a chamada insuficiência pancreática, que, nesse caso, afeta a função exócrina do órgão. Quando a parte endócrina passa a funcionar de maneira limitada, uma das principais complicações é o desenvolvimento da diabetes.
Pessoas que já tiveram ou ainda possuem algum distúrbio no pâncreas devem manter um acompanhamento médico constante. Em casos mais críticos, principalmente quando há a diabetes, o paciente pode receber uma indicação de transplante.
Os cuidados com o pâncreas se resumem em manter a saúde em dia, pensando não apenas na saúde dessa glândula, mas no bom funcionamento do organismo como um todo. Isso inclui uma alimentação equilibrada, exercícios físicos e um acompanhamento médico frequente. Além disso, é fundamental deixar de lado as bebidas alcoólicas e o cigarro, já que podem influenciar diretamente no pâncreas.
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