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Adoçantes

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Tudo sobre Adoçantes

Desenvolvidos pela indústria de alimentos, os adoçantes são substâncias químicas obtidas por meio de matérias-primas naturais ou artificiais. O seu objetivo é ser uma opção para substituir total ou parcialmente a ingestão de açúcar.

De início, o adoçante foi criado para ser uma alternativa para adoçar alimentos de pessoas diabéticas, que não podem consumir açúcar em excesso. Mas, com o tempo, ele foi inserido em dietas e planos alimentares com o objetivo de auxiliar na perda de peso. Isso porque o adoçante tem baixo ou nenhum valor calórico.

São diversos tipos de adoçantes disponíveis e no Consulta Remédios você encontra várias marcas que oferecem o produto. São elas Linea, Assugrin, Gold Premium Sweet, Finn, Zero-Cal e muito mais!

Agora, que tal entender um pouquinho mais sobre as opções de adoçantes que são oferecidas ao público? Assim, você fica por dentro do assunto e mais esperto na hora de escolher qual comprar. Vamos lá!

Tipos de Adoçantes

A variedade de adoçantes é algo benéfico para o consumidor, pois assim ele consegue explorar diferentes tipos de produto e encontrar aquele que melhor se adequar ao seu plano alimentar.

No entanto, esse universo de opções pode dificultar na hora da escolha. Para facilitar, listamos os principais tipos de adoçantes e suas características, como benefícios e cuidados a se tomar. Confira!

Sucralose

Apesar de ser feita a partir do açúcar, a sucralose não é de origem natural, e sim, sintética/artificial. Para desenvolvê-la é realizado um processo químico em que 3 grupos de hidrogênio-oxigênio são substituídos por átomos de cloro.

Ou seja, durante o processamento do produto é utilizado cloro. Essa substância compete com a absorção de iodo pela tireoide e, por isso, não é indicado o uso desse tipo de adoçante por pessoas com distúrbios na glândula.

De acordo com estudos realizados em pessoas com obesidade mórbida, foi avaliado que a sucralose pode aumentar os níveis de açúcar e insulina no sangue. Além disso, não é indicado submetê-la à comidas e bebidas em altas temperaturas, pois pode interagir com outros ingredientes e produzir substâncias que fazem mal à saúde.

A sucralose possui zero calorias, já que não é reconhecida pelo organismo como hidrato de carbono. Ela é o adoçante mais utilizado para adoçar bebidas diet ou light, como refrigerantes e gasosas. É cerca de 600 vezes mais doce que o açúcar.

Aspartame

É de origem artificial e um dos mais recentes adoçantes já produzidos. Adoça 200 vezes mais que o açúcar e perde o sabor quando submetido à temperaturas superiores a 120 ºC. Ou seja, também não deve ser usado em alimentos que necessitem ser assados.

O aspartame é muito usado em bebidas dietéticas. No entanto, apresenta calorias — cada 10 gotas possui 1,3 calorias, ou 4 calorias por grama no caso do adoçante em pó.

Seu uso é proibido para pessoas com fenilcetonúria (veja mais sobre a doença nas Dicas do CR), pois um de seus componentes é a fenilalanina, substância que deve ser controlada por pacientes que possuem essa doença.

Sacarina

A sacarina é o adoçante mais antigo e possui poder adoçante de 300 a 500 vezes mais potente que o açúcar. Conta com sódio na composição e, por isso, pode ser um risco para hipertensos. Não tem calorias.

Seu uso não é indicado durante o período gestacional, pois a substância é permeável à placenta e de difícil excreção pelo feto, o que pode ser associado à diminuição do crescimento do bebê e ao aparecimento de tumores malignos.

Diferente de outros tipos de adoçante, pode ser submetido ao calor no preparo de assados, pois não perde suas propriedades quando em altas temperaturas.  

Ciclamato

Adoçantes à base de ciclamato de sódio são sempre associados a outros adoçantes em sua composição, pois só é permitido seu uso em pequenas quantidades. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) só autoriza a comercialização de alimentos e bebidas com, no máximo, 0,04g de ciclamato por cada 100g.

Ele adoça 50 vezes mais que o açúcar e não é calórico. No entanto, o produto é alvo de polêmicas. Desde a década de 1960 são realizados estudos sobre a toxicidade do ciclamato, já que a sua metabolização no organismo gera uma substância tóxica com ação cancerígena.

No entanto, todos estudos foram realizados com doses acimas das permitidas e por isso não há nenhuma comprovação científica da relação do ciclamato com o surgimento de câncer. Contém sódio na composição e não deve ser utilizado por hipertensos.

Acessulfame-K

O acessulfame-K ou acessulfame de potássio é um sal derivado do potássio. Seu poder adoçante é 125 vezes maior que o açúcar e ele não possui calorias.

Portadores de doenças renais ou outras patologias não devem consumir esse tipo de adoçante, pois precisam restringir a ingestão de potássio.

O produto pode ser utilizado em alimentos que necessitem ser assados ou cozidos, pois possui boa estabilidade de sabor quando submetido ao calor.

Frutose

A frutose é extraída de frutas maduras, alguns vegetais e do mel. É indicada para o consumo por diabéticos, porém é necessário orientação médica ou de um nutricionista antes de iniciar a ingestão.

Não é a melhor opção para quem busca um adoçante para usar na dieta de emagrecimento, pois é calórico. Cada grama de frutose possui 4 calorias. Adoça 173 vezes mais que o açúcar.

Sorbitol

Também conhecida como álcool de açúcar, o sorbitol é o adoçante geralmente utilizado em balas e gomas de mascar que não possuem açúcar.

É uma substância natural, obtida por meio de frutas e algas marinhas. É resistente à altas temperaturas, podendo ser utilizada na culinária. Cada gota possui 0,01 calorias.

O sorbitol é contraindicado para obesos e diabéticos que não realizam controle. Além disso, se consumidos em excesso, podem tornar-se diuréticos, aumentando a perda de cálcio no organismo.

Manitol

O manitol é um edulcorante encontrado em vegetais como o aipo, a cebola e beterraba. Ele adoça 70 vezes mais que a sacarose (açúcar) e é eliminado totalmente pelo organismo por meio da urina.

Ele não provoca cáries e possui 2,4 calorias por grama. Assim como todo adoçante, é necessário ter cuidado com a quantidade de seu uso. Isso porque há relatos de que, se ingerido em doses elevadas, pode ter efeito laxante.

Esteviosídeo/ Stévia

É de origem natural, extraído da Stevia rebaudiana. Ela não tem contraindicação, é totalmente atóxico e possui poder adoçante 300 vezes maior que do açúcar.

Alimentos e bebidas adoçados com stévia podem ser levados ao fogo e congelador, pois o produto conta com boa estabilidade em altas e baixas temperaturas.

Não é calórico e possui forte sabor amargo residual. Há estudos que indicam que a Stévia possui até mesmo benefícios para a saúde, como a redução da pressão arterial em pacientes hipertensos.

Além disso, colabora na redução dos níveis de açúcar no sangue em diabéticos, pode diminuir os níveis de colesterol LDL oxidado e reduzir a formação de placas nas artérias.

Mesmo possuindo esses benefícios, o produto não pode ser usado de forma exagerada ou isolada para "curar" doenças. Utilize-o apenas para substituição do açúcar ou conforme sugestão do nutricionista.

Xilitol

Possui sabor semelhante ao do açúcar. Esse adoçante é utilizado, normalmente, para atenuar o gosto de edulcorantes. Seu poder adoçante é de 50% mais que o açúcar.

Conta com o diferencial de proporcionar sensação refrescante na saliva após o uso. Cada grama de xilitol possui 2 calorias. Ele não aumenta o nível de glicose no sangue, prevenindo picos de insulina.

Assim como a stévia, o xilitol também pode oferecer benefícios à saúde. Se utilizada corretamente (de acordo com a orientação do nutricionista), a substância reduz o risco de cáries.

Além disso, melhora a densidade óssea por meio da potencialização da absorção do cálcio, prevenindo doenças como a osteoporose. Porém, se ingerido em alta quantidade, pode causar problemas no sistema digestivo.

Adoçante faz mal para a saúde?

A quantidade de açúcar consumida diariamente deve ser de, no máximo, 7 colheres. Isso acaba sendo difícil de controlar quando existem alimentos, como sucos industrializados e refrigerantes, que levam mais açúcar do que isso em apenas uma lata.

Ao reduzir a quantidade diária de ingestão de açúcar é possível diminuir os riscos de diabetes, obesidade e cáries.

Por isso, os adoçantes entram como uma alternativa ao uso contínuo de açúcar, a fim de proporcionar uma vida mais saudável. No entanto, nem sempre sabemos qual a forma correta de usá-los sem prejudicar o organismo.

A única pessoa que pode te aconselhar sobre qual o melhor adoçante para substituir o açúcar na sua dieta é o nutrólogo ou nutricionista. Isso porque cada substância base possui um diferente objetivo. E quanto à forma de usar, o ideal é sempre ter parcimônia e utilizar de acordo com a recomendação máxima diária.

Portanto, se o consumo de adoçantes faz mal ou não para a saúde, vai depender da quantidade que você irá ingerir diariamente e se o adoçante que você usa é o mais indicado para o propósito que você quer alcançar.

Há quem prefira os adoçantes de origem natural, pois costumam ter menos polêmicas acerca deles. E apesar de todas as críticas aos adoçantes artificiais, não há estudos que comprovem os seus malefícios à saúde, desde que consumidos dentro da ingestão diária recomendada.

Na tabela abaixo, é possível ver a recomendação de ingestão diária máxima de cada adoçante:

Adoçante

Ingestão diária máxima

Sacarina

15mg por quilo de peso corporal

Aspartame

50mg por quilo de peso corporal

Acessulfame-K

15mg por quilo de peso corporal

Sucralose

5mg por quilo de peso corporal

Stévia

4mg por quilo de peso corporal

Ciclamato

11mg por quilo de peso corporal

Frutose

não possui limite de consumo

Sorbitol

30g a 50g ao longo do dia

Manitol

30g a 50g ao longo do dia

Xilitol

30g a 50g ao longo do dia

Essa é apenas uma sugestão de limite de consumo diário de adoçante, com base em tabelas do Food and Drug Administration (FDA). Consulte o médico ou nutricionista para saber qual dose melhor se adequa a você.  

Adoçante para diabéticos

Como o açúcar é um carboidrato e o carboidrato afeta os níveis de glicose no sangue, formas de reduzir seu consumo são essenciais para manter o controle da doença. Por isso, diabéticos podem usar adoçantes, desde que recomendados pelo médico.

Qual o melhor adoçante?

São tantas opções que até ficamos perdidos na hora de escolher qual o melhor, não é mesmo? Mas calma! O melhor adoçante é aquele que melhor se adequa às suas necessidades.

Para te dar aquela ajudinha, selecionamos algumas opções com ofertas disponíveis no CR:

  • Adoçante Zero-Cal Stevia: é uma alternativa inédita para as pessoas que procuram um adoçante saudável e com gosto suave. Representa economia de calorias: 5 gotas da sua versão líquida representam uma colher (sopa) cheia de açúcar. Além disso, pode ser esquentado sem perder o sabor.
  • Adoçante Adocyl Sacarina: unindo tradição e qualidade, o produto permite uma vida com alimentação leve, saudável e saborosa sem gastar muito, sendo ideal para adoçar café, vitaminas e sobremesas.
  • Adoçante Finn Sucralose: a sucralose é uma substância adoçante derivada da cana de açúcar, por isso tem semelhança com o sabor do açúcar, porém sem calorias. Não possui mistura de nenhuma outra substância adoçante, tornando-o 100% de origem natural.
  • Adoçante Zero-Cal Aspartame: se destaca pelo sabor muito semelhante ao do açúcar branco. O aspartame é uma substância edulcorante, ou seja, com alto poder adoçante, garantindo um café ou chá muito mais saboroso com uma quantidade menor do produto. Na versão líquida em frasco, cada gota contém 0,02 caloria. Já na caixa, cada envelope de Zero Cal Aspartame conta com 3 calorias.
  • Adoçante Stevita 100% Natural: é uma boa opção não só para pessoas que buscam a perda de peso ou uma alimentação mais saudável, mas também para os diabéticos. Isso porque o produto possui poder adoçante 300 vezes maior que a sacarose (açúcar comum ou refinado).

Dicas do CR

  • Crianças menores de 3 anos de idade não devem consumir adoçantes artificiais.
  • A maioria dos nutricionistas recomenda o uso de adoçantes naturais, como stévia, sorbitol e manitol. No entanto, a comunidade científica também recomenda a sucralose, devido à sua segurança de uso e ao paladar agradável.
  • Não caia em notícias falsas! Apesar de serem alvos de polêmicas, os adoçantes artificiais não possuem comprovação científica de fazerem algum mal à saúde. Isso porque os estudos que os relacionam à problemas no organismo foram realizados com quantidades de adoçante maior do que a ingestão máxima diária.
  • A fenilcetonúria é uma doença rara, proveniente de um defeito congênito que leva ao acúmulo do aminoácido fenilalanina no sangue. Pessoas com essa doença não devem consumir adoçantes à base de aspartame.
  • O consumo excessivo de adoçantes pode levar à desconfortos e problemas de saúde, como a flatulência e a diarreia.

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