Remédios para Adenocarcinoma Gástrico
(44)Preço
Tipo de receita
- Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
- Branca 2 Vias (Antibiótico - Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
Classe terapêutica
- Agentes Antineoplásicos Taxanos
- Agentes Antineoplásicos Vinca Alcalóides
- Agentes Antineoplásicos Antibióticos
Forma farmacêutica
- Solução injetável
Categoria
- Medicamentos
- Câncer de Mama
- Câncer de Ovário
- Câncer de Próstata
- Câncer de Pulmão
- Câncer de Cabeça e Pescoço
- Câncer de Estômago
- Produtos Hospitalares
- Medicamentos Alto Custo
- Câncer
Dosagem
- 20mg/mL
- 40mg/mL
- 80mg
- 0.5mg/mL
- 120mg
- 20mg
Fabricante
- Accord Farma
- Blau
- Glenmark
- Libbs
- Bergamo/Amgen
- Eurofarma - Momenta
- GSK
- Adium
- Chemicaltech
- Medley
Princípio ativo
- Docetaxel
- Mitomicina
Tipo do medicamento
- Genérico
- Similar Intercambiável
- Similar
- Novo
Quantidade
- 4 mL
- 1 mL
- 0.5 mL
- 2 mL
- 6 mL
- 8 mL
- 1 Unidades
- 3 mL
Adenocarcinoma Gástrico: sintomas, riscos e chances de cura
O que é o Adenocarcinoma Gástrico?
O adenocarcinoma gástrico é uma condição maligna e o principal tipo de tumor no estômago, pois abrange cerca de 95% dos casos de câncer neste órgão.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), ele é mais comum em homens com idade entre 60 e 70 anos, sendo o quarto tipo mais comum de câncer entre pessoas deste sexo. Já entre as mulheres, é o sexto tipo mais frequente.
Fatores de risco
O adenocarcinoma gástrico, ou câncer no estômago, se inicia nas glândulas da camada mais superficial deste órgão ou na sua mucosa.
Entre os fatores que podem elevar o risco da doença se desenvolver, destacam-se:
- Idade;
- Sexo;
- Influência genética;
- Consumo de sal em excesso;
- Consumo de alimentos malconcervados;
- Alta ingestão de água ou alimentos com nitrato;
- Uso de cigarros;
- Consumo de álcool;
- Excesso de gordura corporal e sobrepeso;
- Cirurgias anteriores no estômago;
- Doenças pré-existentes (como anemia perniciosa);
- Infecções pela bactéria Helicobacter pylori (causadora de gastrite e úlcera).
Uma infecção anterior pela bactéria Helicobacter pylori aumenta em até 6 vezes as chances de surgir o adenocarcinoma gástrico.
Já uma cirurgia de retirada de parte do estômago (gastrectomia parcial) aumenta os riscos do surgimento da doença em 3 vezes nos 15 anos que sucedem o procedimento.
Sintomas
Nos primeiros estágios do adenocarcinoma gástrico, nem sempre os sintomas são notáveis. Quando surgem, geralmente incluem:
- Perda de peso;
- Perda de apetite;
- Desconforto abdominal persistente;
- Sensação de estômago cheio;
- Náuseas e vômitos;
- Fadiga.
Esses sintomas são muito semelhantes aos de outras condições gástricas, como a úlcera péptica, que atinge o estômago ou o duodeno. Assim, diante de qualquer sintoma, é fundamental procurar um profissional para analisar o caso.
Em situações menos comuns, o câncer no estômago pode gerar sangue no vômito e fezes escurecidas, pastosas, com forte odor e sangue também.
Quando a doença está em estágios mais avançados, pode causar sinais diferentes, como:
- Aumento do tamanho do fígado;
- Inchaço na parte inferior esquerda do pescoço;
- Nódulos próximos ao umbigo;
- Massa palpável na região superior do abdômen.
Diagnóstico
A principal forma de identificar a condição é a endoscopia, seguida pela biópsia. Para compreender a extensão do tumor, pode ser feita uma tomografia.
Um desafio em uma patologia como essa é o tempo que se leva até o diagnóstico. Isso porque, em muitos casos, a doença é descoberta somente após algum tempo, quando ela já está mais avançada e os sintomas são mais intensos.
Algumas pessoas que fazem parte dos grupos de risco, especialmente as que possuem parentes de primeiro grau, podem receber a indicação médica de realizar exames periódicos específicos para o rastreamento do tumor.
Isso não é recomendado para todas as pessoas, mas vale conversar com os médicos nos acompanhamentos de rotina e seguir as orientações dadas.
Quais as chances de cura do adenocarcinoma gástrico?
O câncer de estômago pode ter cura, porém as taxas de mortalidade são altas. Isso se deve ao fato da demora no diagnóstico.
Nos casos em que a doença já está avançada, a sobrevida é de até 5 anos. Porém, cada caso é um caso e deve ser analisado cuidadosamente pela equipe médica.
Tratamento
O estágio da doença é o que vai determinar a forma de tratar o câncer. Ela pode ser separada em dois tipos:
- Localizada;
- Metastático.
A localizada indica que o adenocarcinoma está restrito a uma área dentro do órgão ou próximo dele. Isso pode permitir a realização de cirurgia para remover o tumor. Em alguns casos, também pode ser preciso retirar uma parte do estômago ou todo o órgão.
Junto disso, é feita a quimioterapia, o que aumenta as chances de cura. Alguns pacientes também podem realizar a radioterapia depois do procedimento cirúrgico.
Quando o adenocarcinoma gástrico se encontra em estágio metastático, não há como retirar o tumor. Metástase é como é chamado o estado em que o câncer está espalhado por outros órgãos.
Nesses casos, o tratamento é paliativo, buscando prolongar a sobrevida do paciente, aliviar seus sintomas e melhorar sua qualidade de vida.
Medicação
O tratamento paliativo pode ser realizado com medicamentos como o Docetaxel e o Mitocin, que atuam na atividade tumoral e auxiliam a aumentar a sobrevida dos pacientes e reduzir os sintomas.
O Mitocin ainda pode ser utilizado em conjunto com alguns tipos de quimioterapia, auxiliando no tratamento em busca da cura.
Qual a diferença entre câncer e adenocarcinoma?
O adenocarcinoma é um tipo de câncer. No estômago, afeta as glândulas ou a mucosa do órgão. A maioria dos cânceres gástricos são do tipo adenocarcinoma, sendo um dos que mais atinge homens e mulheres.
Qual a gravidade de um adenocarcinoma?
A gravidade do adenocarcinoma gástrico depende do estágio em que a doença é descoberta. Ele é um tumor maligno, e se o diagnóstico é feito quando se apresenta em um estágio avançado, as chances de cura são mínimas. Se descoberto no início, a gravidade é menor e existem chances de cura.
Referências
- Instituto Nacional de Câncer - INCA (2022) — Câncer de estômago;
- Manual MSD - Versão para Profissionais de Saúde (2021) — Câncer de estômago.