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O Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo crônico que afeta o cérebro, causando degeneração e morte das células cerebrais. Resulta na diminuição das conexões neurais, levando à destruição da memória, pensamento e comportamento.
Pela Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, o código para Doença de Alzheimer é o CID-10 G30.
Os primeiros sinais do transtorno geralmente incluem perda de memória recente, dificuldade em encontrar palavras, desorientação no tempo e no espaço, dificuldade em executar tarefas familiares e problemas de julgamento.
O motivo fisiológico, está relacionado à uma grande quantidade de proteínas, muitas das vezes tóxicas, depositadas entre e dentro dos neurônios, causando a perda progressiva dos mesmos. Esse depósito é lento, por isso, estima-se que as lesões começam de 10 a 15 anos antes do início dos sintomas.
Conforme a doença progride, os sinais se agravam e podem incluir dificuldades de linguagem, dificuldade em realizar atividades do dia a dia, mudanças de humor e de personalidade.
Ainda não se sabe exatamente a causa da Doença de Alzheimer, porém, há evidências de que surge a partir de uma herança genética. Essa forma de demência neurodegenerativa é prevalente entre os idosos.
Demência é um termo geral para descrever um grupo de doenças e transtornos que desenvolvem dificuldades com raciocínio, memória, pensamento, linguagem e a habilidade de realizar atividades diárias.
Os sintomas podem variar de acordo com a causa subjacente, sendo as mais comuns a doença de Alzheimer, a doença vascular cerebral, a demência com corpos de Lewy, a doença de Parkinson e a doença de Huntington.
Há 4 estágios ou fases para classificar o Alzheimer, que é categorizado pela progressão dos sintomas e da deterioração cognitiva.
Nesta fase inicial, também conhecida como pré-demência, os sintomas podem ser sutis e facilmente confundidos com o envelhecimento, com a pessoa conseguindo realizar atividades diárias e manter relações sociais, embora possa exigir mais esforço e tempo para concluir tarefas.
Os sinais típicos incluem dificuldade leve de memória, desorientação em relação a datas ou lugares, problemas de concentração e lapsos de memória para eventos recentes.
A memória continua a se deteriorar, os sintomas se tornam mais notáveis, com perda de memórias, dificuldade para falar as palavras corretamente, realizar tarefas simples, dificuldade de planejamento e sinais depressivos.
Essa é a fase mais longa da doença, onde a pessoa precisa de ajuda para realizar atividades do dia a dia, não tem mais a capacidade de armazenar fatos recentes e as limitações já são evidentes e começam a afetar a rotina.
Podem surgir, também, crises de alucinações, repetição da mesma pergunta várias vezes, distúrbios graves do sono e alterações de humor. Doentes nesta fase do Alzheimer, podem chegar ao ponto de precisar de cuidados o tempo todo, com a progressão da doença, torna-se perigoso para o paciente ficar sozinho.
No estágio avançado da doença, os sintomas se agravam significativamente com a pessoa se tornando totalmente dependente. Pode necessitar de cuidados intensivos, incluindo assistência para alimentação, mobilidade e higiene, com dificuldade para falar e compreender a fala dos outros.
A memória continua a deteriorar-se, e a pessoa pode não reconhecer familiares próximos e ter dificuldade em se lembrar de eventos passados. Além disso, problemas físicos, como dificuldades de locomoção e muitas das vezes ficando acamados, tornando-se suscetíveis a infecções intercorrentes
Não se conhece a causa específica para a doença de Alzheimer, mas possivelmente, está relacionada a uma predisposição genética com fatores ambientais. Ter um estilo de vida saudável implica em atividade física, dieta saudável, estimulação mental e bom convívio social.
O principal fator de risco é a idade, embora o Alzheimer possa afetar pessoas mais jovens, a maioria dos casos ocorre em pessoas com 60 anos de idade ou mais. A incidência da doença dobra a cada cinco anos após os 60, e a prevalência é ainda maior após os 85 anos.
Geralmente a enfermidade Alzheimer começa a partir dos 60 anos, variando de pessoa para pessoa e do estágio da doença. Entre os principais sinais estão:
O Alzheimer afeta cada pessoa de forma individual, e a progressão dos sintomas pode variar. Se houver preocupações em relação à memória ou a outros sintomas, é fundamental buscar avaliação médica para um diagnóstico adequado.
Geralmente as pessoas não morrem de Alzheimer, mas das complicações relacionadas à progressão da doença e ao comprometimento geral da saúde. Devido ao imobilismo, podem ter um risco aumentado de infecções de pele e do trato urinário.
As funções autônomas do corpo podem ser afetadas, incluindo o controle dos músculos responsáveis pela respiração. Isso pode tornar as pessoas com Alzheimer mais suscetíveis a complicações respiratórias, como pneumonia.
Também pode levar a problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade. Essas condições podem afetar a qualidade de vida e o bem-estar geral da pessoa. Devido às complicações na comunicação, eles podem ter dificuldade em reconhecer ou relatar qualquer sintoma, o que leva a atrasos no tratamento.
Para diagnosticar o Alzheimer é feito uma extensa avaliação, contando com histórico médico, testes de cognição, exames de imagens e exames de sangue. Além de entrar em contato com amigos e familiares para ter ideia da rotina da pessoa afetada.
O reconhecimento é feito por neurologistas, psiquiatras e geriatras, todo o cuidado com as abordagens ajuda a fornecer um diagnóstico preciso durante a vida do paciente. Porém, o diagnóstico definitivo do Alzheimer só pode ser feito após a morte do paciente, através de uma biópsia ou na autópsia, em que é feita a análise do tecido cerebral.
Primeiramente, o Alzheimer não tem cura, apenas abordagens de tratamento que podem ajudar a gerenciar os sintomas, atrasar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.
Nas fases iniciais da doença, os principais medicamentos usados são da classe inibidores da colinesterase, normalmente são prescritos para tratar sintomas relacionados à memória, pensamento, linguagem e julgamento.
Alguns tratamentos não medicamentosos como a terapia ocupacional, terapia cognitivo-comportamental e programas de estimulação cognitiva, podem ajudar oferecendo estabilização do comprometimento cognitivo, comportamental e realização das atividades da vida diária.
Em qualquer situação da vida, ter uma rotina saudável pode ser benéfico, para pessoas com a doença de Alzheimer isso é ainda mais importante, pois ajudam na estimulação mental e manutenção de relações sociais.
Independentemente da fase do Alzheimer, é crucial que o paciente receba acompanhamento regular, uma vez que o esquecimento é comum, podendo resultar na tomada excessiva ou insuficiente de medicamentos prescritos.
Como o Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, é feito o alinhamento de estratégias que podem ajudar a reduzir o risco ou atrasar o seu desenvolvimento, mas não garantem a prevenção completa.
A atividade física regular, como caminhar, nadar, dançar ou praticar esportes, pode ajudar a manter a saúde cerebral e controle de estresse. Estimular a mente com atividades que desafiem o cérebro, como ler, fazer quebra-cabeças e tocar um instrumento musical, pode ajudar a manter a mente ativa.
Além de consumir alimentos saudáveis e evitar o consumo excessivo de gorduras saturadas, gorduras trans e açúcares.
O Alzheimer é uma doença complexa e ainda existem muitos aspectos desconhecidos sobre suas causas e prevenção. Sempre é recomendado ter o acompanhamento médico especializado e um cuidador regular para atender às necessidades do paciente.
O Alzheimer é uma doença progressiva que causa a degeneração e morte das células cerebrais, levando à destruição da memória e outras funções importantes. Está relacionada a causas hereditárias e ambientais.
Na maioria dos casos, os sintomas se apresentam aos 60 anos e progridem até o final da vida. Infelizmente, até o momento, não há cura para a doença, apenas medicamentos e práticas auxiliares para amenizar sua progressão.
É comum que os primeiros casos de Alzheimer se iniciem aos 65 anos, relacionado ao esquecimento frequente que, geralmente, é gradual e pode variar de pessoa para pessoa. Os sintomas iniciais podem ser sutis e muitas vezes são atribuídos ao envelhecimento normal ou ao estresse.
No entanto, à medida que a doença progride, os sintomas se tornam mais evidentes e interferem cada vez mais nas atividades rotineiras, dificuldade em gerenciar tarefas domésticas e de lembrar informações novas, além de esquecer nomes ou eventos recentes.
A fase final é a parte mais difícil da doença de Alzheimer, onde a pessoa afetada possui inúmeras limitações cerebrais que as impedem de realizar funções básicas, muitas das vezes sendo necessário o acompanhamento diário.
Em casos assim, a presença dos familiares é indispensável, sempre estando perto para ajudar em atividades, ouvir e entender as necessidades da pessoa. Ter um ambiente saudável e afetuoso é o mesmo que propor qualidade de vida ao portador.
É comum que os portadores de Alzheimer tenham sintomas como perda de memória e dificuldades de se orientar no tempo e espaço, isso faz com que a pessoa tenha um descolamento da realidade. Apesar disso, é comum ser preservada as memórias antigas por mais tempo.
No estágio 4 da doença, é onde se tem maior perda de neurônios e menos conexões criadas entre as células nervosas, tornando cada vez mais claro os sinais de demência.
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