Remédios para Doença de Crohn
(267)- Anemia
- Anti-inflamatórios
- Anti-inflamatórios Oftalmológicos
- Antialérgico
- Antialérgicos
- Aparelho Digestivo
- Artrite
- Artrose
- Asma
- Conjuntivite
- Corticoide
- COVID-19 (Coronavírus)
- Dermatites
- Diarreia
- Diuréticos
- Doença de Crohn
- Eczema
- Edema cerebral
- Gota
- Herpes
- Imunossupressores
- Leucemia
- Linfoma
- Lúpus
- Meningite
- Micose
- Pneumonia
- Psoríase
- Quelóides e Cicatrizantes
- Reumatismo
- Rinite Alérgica
- Tireoide
- Tuberculose
Preço
Tipo de receita
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
- Receita Simples - Veterinário
- Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
- Branca 2 Vias (Antibiótico - Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
Classe terapêutica
- Produtos Aminosalicilatos para Alterações Intestinais
- Produtos Anti-Tnf( Fator De Necrose Tumoral)
- Corticosteróides Orais Puros
- Corticoesteróides Tópicos Puros
- Corticosteróides Injetáveis Puros
- Inibidores da Motilidade
- Outros Produtos para Alterações Inflamatórias Intestinais
- Corticosteróides Oftalmológicos
- Outros Imunossupressores
- Todos Outros Reguladores De Colesterol E Triglicerídeos
Forma farmacêutica
- Solução injetável
- Comprimido
- Creme dermatológico
- Elixir
- Comprimido revestido
- Supositório
- Pó para solução injetável
- Grânulo de liberação prolongada
- Comprimido revestido de liberação modificada
- Comprimido de liberação prolongada
Categoria
- Medicamentos
- Artrite
- Doença de Crohn
- Corticoide
- Aparelho Digestivo
- Anti-inflamatórios
- Psoríase
- Dermatites
- Reumatismo
- Rinite Alérgica
Dosagem
- 1mg/g
- 0.1mg/mL
- 2mg
- 4mg
- 50mg/mL
- 40mg
- 4mg/mL
- 400mg
- 800mg
- 120mg/mL
Fabricante
- Takeda
- Prati-Donaduzzi
- Teuto
- Celltrion Healthcare
- AbbVie
- Ferring
- Neo Química
- Aché - Melcon
- Farmace
- Multilab
Princípio ativo
- Dexametasona
- Mesalazina
- Acetato de Dexametasona
- Adalimumabe
- Fosfato Dissódico de Dexametasona
- Cloridrato de Loperamida
- Infliximabe
- Vedolizumabe
- Sulfassalazina
- Certolizumabe Pegol
Tipo do medicamento
- Genérico
- Biológico
- Similar
- Novo
- Similar Intercambiável
- Outros
Quantidade
- 10 g
- 0.8 mL
- 1 mL
- 120 mL
- 30 Unidades
- 10 Unidades
- 100 mL
- 20 Unidades
- 2.5 mL
- 12 Unidades
Doença de Crohn: o que é, sintomas e gravidade.
O que é?
A doença de Crohn (CID 10: K50) consiste em uma condição inflamatória que afeta o intestino delgado ou grosso, e por vezes os dois. Além disso, outras regiões do trato digestório podem ser acometidas pela inflamação.
Ela é crônica e não tem cura, embora seja possível realizar o tratamento para reduzir os sintomas.
O que provoca a doença de Crohn?
Ainda não se sabe exatamente o que causa a doença. Porém, acredita-se que ocorre uma alteração no funcionamento do sistema imunológico, fazendo com que o organismo reaja de modo exagerado a algo e gere a inflamação.
Fatores hereditários também podem influenciar na predisposição de alguém para desenvolver a doença. Da mesma forma, o tabagismo pode contribuir para o surgimento da condição e crises em pacientes que já foram diagnosticados com ela. O risco ainda pode ser maior em pessoas que utilizam contraceptivos orais.
Sintomas
Alguns dos principais sintomas manifestados por conta da doença de Crohn são:
- Diarreia crônica;
- Dores abdominais;
- Perda de apetite;
- Perda de peso.
Os sintomas geralmente surgem de tempos em tempos, em crises. O intervalo entre elas pode variar, mas como a doença não tem cura, a tendência é que continuem aparecendo ao longo da vida.
O nível de intensidade de cada uma varia, e as crises mais graves ainda podem provocar febre, desidratação, sangramento junto da diarreia, dores articulares, lesões na pele e fístulas.
Em crianças, os sintomas podem variar um pouco. Os mais comuns são inflamação nas articulações, lentidão no crescimento, anemia, febre e fraqueza. Neste grupo, é menos comum a ocorrência de dor abdominal e diarreia.
Complicações: quando a doença de Crohn é grave?
A doença pode se agravar à medida que os sintomas se intensificam e passam a gerar novos problemas em decorrência dela. Entre as principais complicações, podemos citar:
- Obstrução intestinal;
- Surgimento de abscessos no região abdominal;
- Fissuras anais;
- Câncer de cólon;
- Hemorragia retal;
- Úlceras e perfurações no intestino;
- Pedras nos rins ou na vesícula;
- Infecções urinárias;
- Má absorção de nutrientes.
Mesmo áreas do corpo que não estão diretamente ligadas ao trato digestório podem sofrer por complicações da doença de Crohn, caso ela não esteja sendo tratada.
Diagnóstico: quais exames detectam a doença de Crohn?
Para realizar o diagnóstico da doença de Crohn, o(a) médico(a) deve analisar primeiro os sintomas apresentados pelo paciente e seu histórico clínico.
Depois, é necessário realizar exames para comprovar a patologia, descobrir a região afetada e a intensidade da inflamação. Estes exames podem envolver os laboratoriais, como de sangue e de fezes, e os de imagem, como ultrassom, tomografia, ressonância, endoscopia, colonoscopia, entre outros.
Tratamento
Após realizar o diagnóstico, deve-se dar início ao tratamento. Com ele, boa parte dos pacientes conseguem manter a qualidade de vida com a doença sob controle.
O principal método de tratamento é o medicamentoso, mas em muitos casos, pode ser necessário realizar uma cirurgia em algum momento. Isso ocorre quando há uma obstrução no intestino ou quando as fístulas ou abscessos presentes nos tecidos não cicatrizam naturalmente.
Se ocorrem crises mais graves, a depender do estado do paciente, pode ser indicada uma internação para que a terapia ocorra inicialmente no hospital.
Buscar ter hábitos saudáveis, se alimentar com equilíbrio e praticar atividades físicas também pode ajudar no bem-estar em geral.
Medicação
O tratamento clínico da doença de Crohn visa controlar a inflamação, aliviar os sintomas e prevenir complicações a longo prazo.
Podem ser prescritos anti-inflamatórios, como a Dexametasona, um corticosteróide, que reduz a produção de substâncias inflamatórias e diminui a resposta exagerada do sistema imunológico.
Antibióticos também podem ser necessários em casos de infecções bacterianas associadas à doença de Crohn, auxiliando na redução da carga bacteriana no trato gastrointestinal.
Em alguns casos em que se deseja reduzir a resposta do sistema imunológico para controlar a inflamação, são usados imunossupressores.
Medicamentos como a Loperamida podem ser indicados quando o paciente apresenta diarréia e espasmos intestinais, especialmente em momentos de agravamento da doença.
É importante ressaltar que o tratamento da doença é individualizado e depende da gravidade da doença, dos sintomas apresentados e da resposta do paciente aos medicamentos.
Preocupações comuns
Veja abaixo mais algumas informações, com base nas perguntas comumente realizadas sobre a doença.
Qual é a expectativa de vida de uma pessoa com a doença de Crohn?
Apesar de ser uma condição crônica que não há cura, a maior parte dos pacientes diagnosticados com a doença de Crohn não tem sua expectativa de vida reduzida. Com acompanhamento médico e um tratamento adequado, é possível ter uma vida normal, muitas vezes até livre das crises.
O que uma pessoa com a doença de Crohn não pode comer?
A alimentação não está diretamente ligada à ocorrência da doença e das crises, mas ela pode influenciar em alguns sintomas, a depender do caso.
Por exemplo, para alguns pacientes não é recomendado o consumo de fibras em excesso, já que elas podem aumentar as chances ou a intensidade da diarreia. Elas também estão relacionadas com o aumento das cólicas intestinais.
Alimentos gordurosos e alguns industrializados também estão na lista dos que podem não ser recomendados.
Com um acompanhamento médico e nutricional é possível adequar a rotina alimentar de acordo com as necessidades individuais de cada paciente.
Referências
- Sobre a Doença de Crohn — Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn;
- Doença de Crohn (2022) — Manual MSD - Versão Saúde para a Família.