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Escorbuto é uma doença que surge como consequência da deficiência de vitamina C no organismo. Também chamada de ácido ascórbico, ela desempenha diversas funções importantes no corpo, como no sistema imunológico e na absorção de ferro.
A vitamina C também influencia diretamente na produção de colágeno, e a falta do nutriente acarreta na redução dessa substância. O colágeno é um componente importante para a manutenção de tecidos no corpo, como a pele e os vasos sanguíneos, áreas diretamente afetadas nos casos de escorbuto.
Essa doença foi muito comum nos séculos XV e XVIII, principalmente entre pessoas que realizavam viagens marítimas e tinham sua alimentação limitada, com a ingestão de nutrientes comprometida.
Hoje o escorbuto é raro, sendo mais comum em países onde há uma parte considerável da população que vive em situação de pobreza e passa por escassez nutricional.
A causa direta da doença é a falta de vitamina C no corpo. Entre alguns dos fatores que contribuem para que isso aconteça, podemos citar:
Recém-nascidos, gestantes, lactantes, fumantes e pessoas com alguma outra deficiência nutricional são grupos que também merecem atenção. Eles têm maior necessidade de vitamina C, estando mais vulneráveis à falta dela no corpo e à ocorrência de escorbuto.
Os sintomas do escorbuto podem ser vários. Veja abaixo alguns dos principais:
Após o diagnóstico, que é feito por meio de exames laboratoriais que analisam os níveis de vitamina C no organismo, é dado início ao tratamento.
Se feito corretamente, em alguns dias os sintomas já podem começar a reduzir, com uma melhora considerável, ou até completa, em poucos meses.
Como o escorbuto é desenvolvido pela deficiência de vitamina C, o tratamento medicamentoso envolve a suplementação desse nutriente.
Hoje em dia há diversas formulações de vitamina C, adequando-se a todas as faixas etárias e suas particularidades. Podem ser encontradas nas versões comprimido, comprimido efervescente, comprimido revestido, cápsula, solução oral, pó para solução oral, goma mastigável e solução injetável.
A dosagem e o tempo de duração do tratamento vai depender da análise do profissional de saúde em relação ao resultado do exame laboratorial.
O principal meio de prevenir o surgimento do escorbuto é manter uma alimentação equilibrada, rica em vitamina C.
Ela está presente em diversos alimentos, como laranja, limão, acerola, brócolis, repolho, couve flor, couve de bruxelas, pimentão, entre outros. Geralmente, são as frutas cítricas e os vegetais escuros que contém grande quantidade desse nutriente.
Nos bebês, a amamentação é fundamental para suprir suas necessidades de vitamina C. As fórmulas, quando indicadas, também suprem, já que são enriquecidas com esse e outros nutrientes.
Se você ainda tem dúvidas ou curiosidades sobre o escorbuto, veja abaixo a resposta para mais algumas perguntas comuns a respeito da doença.
Uma das principais consequências do escorbuto é a anemia, que está diretamente relacionada com hemorragias e a falta de ferro, que também possuem ligação com a deficiência de vitamina C.
Hemorragias mais graves e infecções também podem ser resultado do escorbuto, se ele se apresenta em estágios mais graves, assim como dores intensas, principalmente nas pernas.
Sim, o escorbuto pode matar, se não for diagnosticado e tratado adequadamente. Hemorragias internas súbitas causadas pela fragilidade dos vasos sanguíneos é um fator que coloca a vida do paciente em risco, assim como a ocorrência de infecções graves.
Em épocas em que marinheiros passam longos meses no mar, o escorbuto era um problema comum entre eles. Por isso, o crescimento das viagens marítimas trouxe um destaque para essa doença.
Ela acontecia pela impossibilidade de se estocar alguns tipos de alimento, especialmente em seu estado natural, dentro dos navios. Assim, geralmente não eram levados os alimentos que continham a vitamina C, levando a um quadro geral de desnutrição entre os tripulantes e passageiros.
Alimentos com alto índice de vitamina C são os indicados para manter esse nutriente em níveis adequados no organismo. Alguns exemplos são:
Em geral, a ingestão diária recomendada de vitamina C para adultos é de 75g a 80g. Esse número pode ser maior para gestantes, lactantes e fumantes.
Com orientação médica e nutricional, é possível entender qual é a quantidade ideal para cada pessoa e saber como inserir esses alimentos na rotina de alimentação.
Não, essa não é uma doença contagiosa. Ela é causada pela deficiência de vitamina C no organismo, fato que não possui nenhuma influência de agentes que possam ser passados de pessoa para pessoa.
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