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A esofagite é uma condição caracterizada pela inflamação do esôfago, o tubo muscular que conecta a boca até o estômago.
Essa inflamação ocorre em decorrência da presença de lesões ou irritações no órgão, sendo desencadeada por diversos fatores que também influenciam a gravidade da doença.
Frequentemente exige a realização de exames laboratoriais ou de imagem para proporcionar um diagnóstico preciso. Tais procedimentos podem incluir endoscopia, que permite uma visualização direta do esôfago, ou radiografia contrastada.
Em muitos casos, a esofagite pode resolver-se a curto prazo, variando de dias a semanas, especialmente quando a causa subjacente é identificada e tratada adequadamente.
No entanto, é necessário acompanhamento médico para evitar recorrências e complicações a longo prazo.
Representa uma forma específica da doença que geralmente se desenvolve em quadros crônicos de inflamação esofágica.
Aqui, os tecidos do esôfago estão sujeitos a um contato recorrente com ácidos provenientes do estômago, o que caracteriza uma agressão constante à mucosa esofágica.
A principal característica distintiva da esofagite erosiva é justamente a erosão do revestimento do esôfago devido à ação prolongada dos ácidos gástricos, que pode resultar em sintomas como dor ao engolir, azia intensa e regurgitação ácida.
Fora os desconfortos imediatos, a condição também está associada a uma série de riscos significativos em relação à saúde a longo prazo.
É uma doença crônica inflamatória do esôfago que ocorre quando o sistema imunológico do nosso corpo ataca células do órgão. A inflamação é causada por um acúmulo de células brancas do sangue chamadas eosinófilos.
A EoE é mais comum em crianças, mas também pode afetar adultos. Acredita-se que a causa seja uma combinação de fatores genéticos e ambientais.
A condição pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo:
Os sintomas da esofagite podem variar de acordo com a causa. No entanto, os sinais comuns incluem:
Se você apresentar algum desses sintomas, é importante consultar um médico para diagnóstico e tratamento adequados.
O tratamento da esofagite depende da causa, porém, quando é necessário o uso de remédios, geralmente envolve medicamentos para reduzir a produção de ácido estomacal. Alguns exemplos dessas categorias:
No caso de infecção por fungos ou bactérias, o tratamento pode envolver o uso de antibióticos ou antifúngicos.
Quando a esofagite é causada por medicamentos, o tratamento geralmente envolve a troca do medicamento ou a administração dele em uma forma líquida ou de liberação prolongada.
Em alguns casos, mudanças no estilo de vida já são suficientes para ajudar a tratar a esofagite, como:
Em casos de esofagite grave ou que não responde ao tratamento medicamentoso, o médico pode recomendar outras intervenções, como uma endoscopia, que se trata de um exame que permite ao médico visualizar o interior do esôfago e ter amostras de tecido para análise.
Ou caso seja necessário, a cirurgia pode ser essencial para reparar danos graves ao órgão.
Segue agora algumas dúvidas comuns sobre o tema!
A esofagite pode ser causada por inúmeros fatores, como condições pré-existentes que afetam a saúde do esôfago como:
Outros fatores podem afetar o órgão e aumentar o risco de ter a condição:
Pessoas com esofagite devem evitar certos alimentos e bebidas, como:
Se não tratada ou administrada corretamente, a condição pode se tornar esofagite crônica, o que aumenta o risco de desenvolver câncer de esôfago. E o tempo necessário para essa progressão pode variar significativamente de pessoa para pessoa.
Nem todas as pessoas com esofagite desenvolveram câncer de esôfago, e alguns fatores de risco podem influenciar a probabilidade de tal evolução.
Com a displasia, um estágio inicial de alterações celulares, pode, ao longo de vários anos, evoluir para condições mais graves no esôfago. Este processo pode levar de 5 a 8 anos, aumentando o risco de desenvolvimento de tumores, incluindo o câncer de esôfago.
Para diagnosticar possíveis tumores no esôfago, é necessária endoscopia digestiva alta para uma visualização direta do interior do órgão, além de coleta de amostras de tecido através de biópsias.
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