Remédios para Infarto
(1938)- Acidente Vascular Cerebral
- Analgésico e Antitérmico
- Angina
- Anti-inflamatórios
- Anticoagulante
- Antihipertensivo
- Arritmia
- Aterosclerose
- Colesterol
- Diabetes
- Diuréticos
- Dor de Cabeça e Enxaqueca
- Embolia Pulmonar
- Infarto
- Insuficiência Cardíaca
- Sistema Cardiovascular (Circulação)
- Sistema Urinário
- Triglicerídeos
Preço
Tipo de receita
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
- Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
- C1 Branca 2 Vias (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica)
- A1 Amarela (Venda sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica)
- Receita Simples - Veterinário
Classe terapêutica
- Estatinas, Inibidores Da Redutase Hmg-Coa
- Inibidores Da Eca Puros
- Betabloqueadores Puros
- Antagonistas da Angiotensina II Puros
- Heparinas Fracionadas
- Inibidores da Agregação Plaquetária, Antagonistas dos Receptores da Adenosina Difosfato
- Antagonistas Da Angiotensina Ii Associados A Antihipertensivos (C2) E/Ou Diuréticos
- Fibratos
- Analgésicos Narcóticos
- Antagonistas Da Vitamina K
Forma farmacêutica
- Comprimido revestido
- Comprimido
- Solução injetável
- Comprimido revestido de liberação prolongada
- Cápsula dura de liberação prolongada
- Comprimido de liberação controlada
- Cápsula gelatinosa dura
- Pó para solução injetável
- Comprimido revestido com dupla camada
- Cápsula gelatinosa com microgrânulos
Categoria
- Medicamentos
- Antihipertensivo
- Infarto
- Insuficiência Cardíaca
- Angina
- Colesterol
- Triglicerídeos
- Anticoagulante
- Acidente Vascular Cerebral
- Arritmia
Dosagem
- 50mg
- 20mg
- 25mg
- 10mg
- 100mg
- 40mg
- 80mg
- 75mg
- 5mg
- 160mg
Fabricante
- Geolab
- Multilab
- Astrazeneca
- Sandoz
- Neo Química
- EMS
- Pfizer
- Medley
- Prati-Donaduzzi
- Teuto
Princípio ativo
- Sinvastatina
- Captopril
- Losartana Potássica
- Atorvastatina Cálcica
- Atenolol
- Maleato de Enalapril
- Enoxaparina Sódica
- Succinato de Metoprolol
- Valsartana
- Bissulfato de Clopidogrel
Tipo do medicamento
- Genérico
- Similar Intercambiável
- Similar
- Biológico
- Novo
- Referência
- Outros
- Específico
Quantidade
- 30 Unidades
- 60 Unidades
- 10 Unidades
- 28 Unidades
- 500 Unidades
- 20 Unidades
- 14 Unidades
- 90 Unidades
- 15 Unidades
- 0.2 mL
O que é Infarto?
O infarto, também conhecido como ataque cardíaco ou infarto agudo do miocárdio (IAM), é uma condição em que há uma interrupção ou redução significativa do fluxo sanguíneo para o músculo do coração, conhecido como miocárdio.
Isso ocorre quando uma ou mais das artérias coronárias, responsáveis por fornecer oxigênio e nutrientes ao coração, estão obstruídas ou estreitadas devido a um coágulo sanguíneo ou à formação de placa de gordura (aterosclerose).
Os sintomas de um ataque cardíaco incluem sensação de aperto ou dor no peito, pescoço, costas ou braços, bem como fadiga, tontura, palpitações e ansiedade. As mulheres podem apresentar sintomas atípicos em comparação aos homens.
O tratamento do infarto pode variar e incluir mudanças no estilo de vida, reabilitação cardíaca, uso de medicamentos, colocação de stents (endopróteses) e, em casos mais graves, cirurgia de bypass coronariano.
O Infarto Agudo do Miocárdio é responsável por um número significativo de óbitos no país. Estimativas indicam que ocorram de 300 mil a 400 mil casos anuais de infarto no Brasil, sendo que entre 5 a 7 casos, resulta em um óbito.
O atendimento de urgência deve ser feito nos primeiros minutos e é crucial para reduzir o risco de morte e salvar vidas. É de extrema importância buscar assistência médica imediata para aumentar as chances de sobrevivência diante de um quadro de infarto.
Tipos
O infarto pode ser classificado em cinco tipos, cada um com suas características distintas, sendo:
Tipo 1
Esse tipo é o mais conhecido e ocorre na artéria coronária. A obstrução geralmente é causada por uma placa de gordura (aterosclerose) que se rompe, levando à formação de um coágulo sanguíneo.
Tipo 2
Ocorre devido a eventos graves que levam à diminuição da irrigação sanguínea no músculo cardíaco, geralmente causadas por espasmos da artéria coronária, anemia, pressão arterial baixa e ritmos cardíacos anormais (arritmias).
Tipo 3
Conhecido como infarto fulminante esse é o mais temido, pois pode levar à morte súbita, provocando lesões que afetam a frequência cardíaca normal possibilitando o desenvolvimento de arritmias graves. Geralmente, ocorre uma falta grave de oxigênio e nutrientes que resulta na morte da maioria das células cardíacas.
Tipo 4
Esse tipo de infarto está relacionado a complicações decorrentes de procedimentos médicos, como a angioplastia coronária. Esse procedimento é realizado para desobstruir as artérias coronárias e consiste na inserção de um tubo fino para aumentar o fluxo sanguíneo.
Tipo 5
Esse tipo de infarto está associado à cirurgia revascularização cardíaca, comumente conhecida como ponte de safena.
Causas
Pelo infarto estar relacionado a obstrução ou redução do fluxo sanguíneo no sangue, há uma série de causas associadas, como:
Aterosclerose
A aterosclerose é a principal causa do infarto. Nessa condição, ocorre o acúmulo de placas de gordura, colesterol e outros materiais nas paredes das artérias coronárias. Com o tempo, essas placas podem se tornar espessas, rígidas e até mesmo se romper, causando o infarto.
Obesidade
A obesidade está intimamente relacionada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares devido ao seu caráter associado ao sedentarismo e ao consumo excessivo de alimentos ricos em açúcar e gordura.
Esse padrão alimentar e estilo de vida favorecem o desenvolvimento de diversas enfermidades, tais como diabetes, colesterol elevado e hipertensão, o que, por consequência, aumenta significativamente a probabilidade de ocorrência de um infarto.
Pressão alta
Quando a pressão arterial atinge níveis muito elevados, o coração é forçado a trabalhar de forma excessiva para bombear o sangue através dos vasos sanguíneos. Esse esforço adicional pode causar danos ao músculo cardíaco ao longo do tempo.
Se o coração continua a trabalhar excessivamente ou se os coágulos se formam nas artérias coronárias (que fornecem sangue ao coração), pode ocorrer um quadro conhecido como infarto do miocárdio, popularmente chamado de ataque cardíaco.
Diabetes
A diabetes não controlada, seja do tipo 1 ou do tipo 2, apresenta uma propensão ao desenvolvimento de aterosclerose em artérias de grande porte devido ao excesso de glicose, além de manifestar-se em uma idade mais jovem.
Trombose
Ao ser formado um coágulo sanguíneo (trombo) dentro das artérias coronárias pode ocorrer a obstrução do fluxo sanguíneo e causar um infarto. Esse coágulo pode se formar em uma área onde uma placa de aterosclerose já está presente, levando ao estreitamento ou bloqueio total da artéria.
Espasmo arterial
O espasmo das artérias coronárias pode ocorrer, resultando na contração anormal dos vasos sanguíneos. Isso pode reduzir temporariamente o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco e levar a um infarto.
Além das causas mencionadas, existem fatores de risco que aumentam a probabilidade de desenvolver o infarto. Esses fatores incluem hipertensão arterial, colesterol alto, diabetes, tabagismo, alcoolismo, obesidade, histórico familiar de doença cardíaca, idade avançada, estresse e estilo de vida sedentário.
Sintomas
Os sintomas do infarto variam de pessoa para pessoa e podem durar de alguns minutos a algumas horas, surgindo, desaparecendo e surgindo novamente. Porém, os sinais mais comumente observados são:
- Dor no peito como uma sensação de aperto, opressão na região do tórax, peso ou queimação no peito;
- Dor e queimação que pode se espalhar para outras áreas do corpo, como ombros, braços (principalmente o braço esquerdo), pescoço, mandíbula, costas e abdômen superior;
- Falta de ar;
- Desconforto sobre o tórax;
- Suor frio;
- Palidez;
- Sensação de estômago cheio ou dor no estômago;
- Sensação de desmaio.
Esses sinais podem ser diferentes em homens e mulheres, bem como podem ser mais sutis em algumas pessoas, especialmente em idosos e indivíduos com diabetes.
Os homens apresentam um maior risco de sofrer infartos em comparação às mulheres e podem experimentá-los em idades mais precoces.
No entanto, após a menopausa, o risco de desenvolver infarto ocorre porque, nessa fase, a mulher perde a proteção conferida pelos hormônios femininos, aumentando, assim, a probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares.
Para os homens, o risco de infarto começa a aumentar significativamente a partir dos 45 anos. Já para as mulheres, o aumento do risco ocorre geralmente a partir dos 55 anos, especialmente após a menopausa.
Fatores de risco
Existem diversos fatores de risco relacionados a hábitos do dia a dia que podem aumentar a probabilidade de uma pessoa sofrer um infarto. Alguns dos principais fatores de risco incluem:
- Alcoolismo;
- Tabagismo;
- Estresse;
- Uso de drogas ilícitas;
- Sedentarismo.
Complicações
As pessoas que sobrevivem a um infarto agudo do miocárdio (IAM) podem enfrentar algumas complicações de saúde e desafios após o evento cardíaco. Algumas das principais complicações e questões comuns incluem:
- Arritmias cardíacas;
- Insuficiência cardíaca;
- Lesões nas válvulas cardíacas;
- Formação de coágulos sanguíneos (embolia pulmonar ou AVC);
- Comunicação interventricular.
Diagnóstico
O diagnóstico do infarto é crucial para iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível e minimizar os danos ao músculo cardíaco. Durante a hospitalização por suspeita de infarto agudo do miocárdio, alguns exames são solicitados para auxiliar no diagnóstico e na avaliação da gravidade do quadro. Alguns dos principais exames incluem:
- Eletrocardiograma (ECG);
- Exames de sangue;
- Marcadores cardíacos;
- Cateterismo cardíaco;
- Ecocardiograma;
- Angiografia coronariana.
Tratamento
Durante e após o infarto, são administrados medicamentos para controlar a dor, reduzir a formação de coágulos sanguíneos, diminuir a carga de trabalho do coração e melhorar a circulação. Os trombolíticos servem para dissolver o coágulo de sangue que está bloqueando a passagem de sangue nas artérias coronárias.
Já os anticoagulantes, são medicamentos que têm o objetivo de prevenir a formação de novos coágulos sanguíneos e/ou reduzir o tamanho do coágulo existente que está obstruindo total ou parcialmente as artérias coronárias
Além das drogas administradas, o tratamento do IAM visa restabelecer o fluxo sanguíneo na artéria coronária obstruída. Pode ser feita por meio de uma angioplastia coronária, que é um procedimento minimamente invasivo no qual um cateter é usado para abrir a artéria bloqueada e inserir um stent para mantê-la aberta.
O repouso é recomendado inicialmente para reduzir a carga sobre o coração e permitir a recuperação do músculo cardíaco.
Após a estabilização, a reabilitação cardíaca e o repouso são iniciados mutuamente, envolvendo um programa de exercícios e orientações para mudanças no estilo de vida, a fim de permitir a recuperação e fortalecimento do músculo cardíaco.
Prevenção
Em caso de suspeita de um infarto, é crucial agir rapidamente e seguir as orientações adequadas para aumentar as chances de sobrevivência e minimizar os danos ao coração. Primeiramente, a ação mais importante é ligar para o serviço de emergência (SAMU ou número de emergência local) e solicitar uma ambulância imediatamente.
Enquanto aguarda a chegada da ambulância, deixe o indivíduo em repouso para reduzir o esforço. A automedicação não é recomendada e é essencial que um profissional de saúde seja consultado o mais breve possível.
As estatísticas mostram que cerca de 50% das vítimas não conseguem chegar a tempo para receber atendimento médico. No entanto, aqueles que são atendidos no hospital dentro de um prazo adequado têm uma probabilidade de sobrevivência de aproximadamente 90%.
É importante destacar que cada caso de infarto é único e pode ter causas individuais. O controle dos fatores de risco e a adoção de um estilo de vida saudável são medidas essenciais para reduzir o risco de um infarto.
Podem ser controlados ou evitados por meio de mudanças no estilo de vida, enquanto outros podem ser não modificáveis, como a idade e histórico familiar. Controlar os fatores de risco é essencial para reduzir a probabilidade de um infarto e melhorar a saúde cardiovascular.
O que leva a um infarto?
As principais causas de infarto são o bloqueio das artérias coronárias devido à formação de um coágulo sanguíneo (trombo) em uma artéria previamente estreitada por placas de gordura (aterosclerose). Podendo se originar a partir de um estilo de vida precário, histórico familiar, níveis altos de estresse e tabagismo.
É importante buscar assistência médica imediata ao suspeitar de um infarto, pois o tratamento precoce pode fazer uma grande diferença na recuperação e qualidade de vida após o evento cardíaco.
É possível a pessoa ter um infarto e não saber?
É possível acontecer um infarto sem que a pessoa perceba imediatamente os sintomas ou compreenda a gravidade do evento. Denominado de "infarto silencioso", essa condição acontece quando há uma insuficiência de fluxo sanguíneo para o coração sem os sintomas típicos associados, como a intensa dor no peito ou dificuldade respiratória.
Em algumas situações, os sintomas podem ser leves ou vagos, o que os torna passíveis de serem confundidos com outras condições de saúde ou até mesmo ignorados.
O que fazer para evitar um infarto?
Tomar medidas preventivas e adotar um estilo de vida saudável são essenciais para evitar um possível infarto. Segue as recomendações para melhorar a saúde cardiovascular:
- Atividade física regular;
- Abandonar o tabagismo;
- Controle do diabetes;
- Gerencie o estresse;
- Consultas médicas regulares.
Quais as sequelas deixadas por um infarto?
As sequelas deixadas por um infarto podem variar dependendo da gravidade do evento e causar danos irreversíveis. Quando o paciente demora muito para procurar atendimento médico, podem surgir doenças graves no futuro, como arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca aguda e ruptura do miocárdio.
A arritmia cardíaca é uma alteração nos batimentos do coração, podendo ser taquicardia, quando o coração bate muito rápido, ou bradicardia, quando o batimento é muito lento. Essas condições requerem atenção médica imediata para prevenir complicações graves.