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Remédios para Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST)

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O que são Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST)

São chamadas de IST as infecções que são transmitidas principalmente por via sexual. Em geral, elas são de origem viral ou bacteriana.

Esse termo substitui a expressão DST, ou Doenças Sexualmente Transmissíveis. A palavra Doenças foi substituída por Infecções, pois assim destaca a possibilidade de portar ou transmitir a patologia, mesmo sem sintomas.

Dados do Ministério da Saúde e do IBGE indicam que, no ano de 2019, cerca de 1 milhão de pessoas acima dos 18 anos foram diagnosticadas com alguma IST, o que equivale a 0,6% da população com essa faixa etária.

São várias as doenças que se encaixam nessa classificação, e elas podem se comportar de formas diferentes. Para que sejam identificadas, é necessário realizar exames laboratoriais, para então seguir com o tratamento.

Em boa parte dos casos, os sintomas se concentram nas regiões anogenitais, mas a manifestação também pode acontecer em outras regiões do corpo.

Principais doenças

Sífilis

Causada por uma espécie de bactéria chamada Treponema pallidum, provoca lesões mucocutâneas na região genital, atingindo um ou vários órgãos. Em casos mais graves, e especialmente se associados a outras complicações, a doença ainda pode provocar alterações neurológicas.

Infecção por papilomavírus humano (HPV)

Essa é uma das ISTs mais comuns, e seu principal efeito é o aparecimento de verrugas nas áreas anogenitais. Existem diferentes tipos de HPV, e alguns deles podem ser mais graves e causar câncer.

Existem vacinas que protegem contra a infecção, e elas podem ser aplicadas em crianças a partir dos 9 anos de idade. Se indicado por um profissional, a vacinação também pode acontecer na fase adulta, no caso de pessoas que não foram imunizadas na infância.

Cancro mole

Também conhecida como cancroide, é uma infecção que atinge a pele e a mucosa genital e provoca feridas dolorosas com produção de pus.

Herpes genital

Provocada por um vírus, pode ocasionar bolhas na região genital e anal, dificuldade para urinar, dor, febre e mal-estar.

Uma vez no organismo, o vírus não pode mais ser eliminado, e permanece por toda a vida, mesmo que inativo.

Gonorreia

Essa infecção bacteriana pode atingir as áreas genital e anal, na uretra, no colo do úreto e, ainda, na faringe, quando surge na região oral. A patologia geralmente provoca lesões cutâneas e secreção com pus, mas em casos mais graves, pode atingir as tubas uterinas.

Em mulheres gestantes, pode provocar aborto espontâneo, parto prematuro e outras complicações. Além disso, é possível que a infecção seja transmitida ao bebê durante o parto, causando lesões nos olhos.

Infecção por Clamídia

A bactéria Chlamydia trachomatis é a causadora desse tipo de infecção, que atinge principalmente os órgãos genitais e a uretra, mas também pode afetar a faringe e provocar complicações pulmonares.

A doença também pode causar infertilidade em casos mais graves, tanto em homens como em mulheres. Os primeiros sinais são dor ao urinar, corrimento amarelado ou claro e perda de sangue fora do período menstrual em mulheres.

Linfogranuloma venéreo (LGV)

O LGV é causado pela bactéria Chlamydia trachomatis, e causa lesões cutâneas que cicatrizam rapidamente e podem não ser percebidas de início, até que se desenvolvam novamente e provoquem dores e pus, podendo gerar inflamação crônica.

Tricomoníase

É causada por um protozoário chamado Trichomonas vaginalis, e muitas vezes a infecção é assintomática, principalmente em homens. Quando apresenta sinais em mulheres, pode provocar inflamação da vulva e períneo, lesões internas e corrimento vaginal de coloração amarelada, amarelo-esverdeado ou acinzentado. Se a manifestação for nos homens, pode causar secreção e irritação uretral.

HIV

O HIV, ou Vírus da Imunodeficiência Humana, é o causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, popularmente chamada de AIDS. A doença provoca um enfraquecimento do organismo, tornando-o suscetível a outras infecções.

Ela não tem cura e o tratamento visa impedir a multiplicação do vírus no organismo, além de buscar fortalecer o sistema imunológico.

Transmissão

A principal forma de transmissão de uma IST é através da relação sexual, seja vaginal, oral ou anal. Há casos em que a transmissão pode acontecer também de outras formas, como da mãe para o bebê durante o trabalho de parto.

As chances de adquirir uma IST por via sexual podem ser aumentadas se há troca frequente de parceiros ou relações com pessoas que possuem outros parceiros.

Porém, mesmo em um relacionamento entre duas pessoas, o risco ainda existe. Portanto, a necessidade de prevenção é a mesma.

Sintomas

Cada IST apresenta sintomas diferentes, mas a maior parte delas atinge as regiões genital e anal. Ali, é comum que surjam sinais como feridas e verrugas, além de corrimentos fora do normal.

Também pode acontecer de aparecerem incômodos na área pélvica e distúrbios na uretra, provocando dor ou ardência ao urinar e alterações na urina.

Além disso, algumas ISTs podem ocasionar reações em outras partes do corpo, como na boca, garganta, olhos e mãos.

Existem diversas doenças que podem provocar sintomas semelhantes e que não são consideradas infecções sexualmente transmissíveis. Dois exemplos são a candidíase vaginal e a vaginose bacteriana, causadas por um fungo ou bactéria, respectivamente, após algum desequilíbrio no organismo.

Portanto, é preciso buscar orientação médica sempre que surgirem sintomas e aguardar o diagnóstico, para então afirmar se o distúrbio em questão é ou não uma IST.

Diagnóstico

Uma IST só pode ser diagnosticada com avaliação médica, feita a partir dos sintomas e do resultado de exames. Pode ser coletado amostras de sangue, urina ou secreção para a análise laboratorial.

Quando uma infecção é confirmada, é possível que sejam solicitados novos exames para avaliar se outras também estão presentes no organismo. Esse protocolo acontece porque é comum que pessoas que possuam uma IST tenham outras.

Após o diagnóstico, é fundamental comunicar os parceiros sexuais para que eles também possam realizar os exames necessários.

Tratamento

Os tratamentos da maior parte das infecções sexualmente transmissíveis podem ser feitos com medicamentos antibióticos ou antivirais, dependendo da patologia e das orientações médicas. Algumas infecções, porém, não têm cura.

Não é indicado que o paciente tenha relações sexuais durante o tratamento ou pelo período indicado pelo profissional que acompanha o caso. Também pode ser necessário que os parceiros façam o tratamento, e por isso eles devem ser comunicados, evitando que a cadeia de transmissão tenha sequência.

Riscos

Cada IST pode apresentar riscos diferentes. Algumas delas provocam sintomas leves, sem nenhuma consequência séria. Porém, outras podem se desenvolver e gerar complicações. É possível, por exemplo, que atinjam órgãos do sistema reprodutivo.

Por isso, é fundamental que um profissional seja buscado sempre que houver suspeita de uma IST, além de realizar o tratamento conforme orientado.

Prevenção

A principal forma de prevenir as infecções sexualmente transmissíveis é por meio do sexo seguro. Portanto, o uso de preservativos é fundamental, incluindo os masculinos e femininos.

Eles tendem a ser associados à prevenção de gravidez, porém são necessários mesmo que outros métodos anticoncepcionais sejam usados, já que não há outra forma de prevenção.

Da mesma forma, a camisinha se faz necessária em relações onde não há penetração vaginal e entre pessoas do mesmo sexo.

A prevenção também se dá por meio da disseminação de informação, conscientização, acesso à saúde e entendimento de que o tratamento é necessário caso alguma IST seja diagnosticada.

 


O que são as ISTs?

ISTs são Infecções Sexualmente Transmissíveis, ou seja, que são transmitidas principalmente por meio do contato sexual.  Alguns exemplos de patologias que se enquadram nessa classificação são sífilis, herpes genital, cancro mole, gonorreia, HPV, tricomoníase e infecção por clamídia. A principal forma de evitar a transmissão é por meio do uso de preservativos.

Quais são as ISTs mais comuns e seus sintomas?

Algumas das ISTs mais comuns no Brasil e no mundo são sífilis, HPV, LGV, cancro mole, herpes genital, gonorreia, infecção por clamídia, tricomoníase e HIV. Cada uma dessas infecções podem apresentar sintomas específicos, mas os principais são feridas na região genital ou anal, muitas vezes acompanhadas de corrimentos ou dores.

Por que agora é IST e não DST?

O termo DST, ou Doenças Sexualmente Transmissíveis, está em desuso e foi substituído por IST, ou Infecções Sexualmente Transmissíveis. Essa medida foi tomada porque a expressão atual, que utiliza a palavra infecções, destaca melhor as chances de alguém portar ou transmitir a patologia, ainda que não possua nenhum sintoma. Assim, a necessidade de proteção é igual, com ou sem sinais de algum distúrbio.

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