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Remédios para Isquemia Cerebral Transitória

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  • Medicamentos
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  • Triglicerídeos
  • Aterosclerose
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  • 15mg
  • 2.5mg
  • 40mg
  • 5mg
  • 80mg
  • 110mg
  • 150mg
  • 325mg + 107.5mg + 48.75mg
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Isquemia Cerebral Transitória: o que é, causas, tratamentos e possíveis sequelas.

O que é?

A Isquemia Cerebral Transitória (AIT), também conhecida como mini-AVC,  é a obstrução ou rompimento de uma artéria cerebral, resultando em um déficit neurológico devido à isquemia, entupimento ou hemorragia, mas que é revertida rapidamente. 

Diferente do acidente vascular cerebral (AVC), que é conhecido popularmente como infarto cerebral, onde envolve a morte do tecido cerebral devido à falta de suprimento sanguíneo total ou parcial.

Esses coágulos sanguíneos em uma artéria cerebral nem sempre resultam em um acidente vascular cerebral, pois se o coágulo se dissolver espontaneamente em menos de 15 a 30 minutos, as células cerebrais não sofrem danos e os sintomas se resolvem.

O que pode causar?

As causas do AIT podem ser diversas, mas as mais características são:

  • Aterosclerose: formação de placas de gordura nas artérias;
  • Embolia: coágulo sanguíneo formado em outra parte do corpo, como o coração, viaja para o cérebro e bloqueia uma artéria;
  • Condições cardíacas: como fibrilação atrial, problemas nas válvulas cardíacas, infarto do miocárdio, hipertensão arterial e doenças inflamatórias dos vasos sanguíneos;
  • Diabetes: está associado por ser uma condição crônica que afeta o metabolismo da glicose, levando a níveis elevados de açúcar no sangue ao longo do tempo, agravando os problemas vasculares.

Alguns fatores de risco que podemos citar são: 

  • Idade avançada;
  • Tabagismo;
  • Sedentarismo;
  • Dieta não saudável;
  • Estresse excessivo;
  • Uso de drogas ilícitas.

Quais as manifestações iniciais?

Os sintomas do AIT geralmente surgem de forma súbita, podendo durar de alguns minutos a até 1 hora. Principais sinais de alerta são:

  • Dor de cabeça intensa;
  • Dificuldade para falar;
  • Fraqueza muscular;
  • Sensação de formigamento ou dormência ou em um lado do corpo;
  • Assimetria facial, com um lado da boca "caído";
  • Tontura;
  • Náuseas e vômitos;
  • Alterações visuais;
  • Diminuição da audição em um ou ambos os ouvidos;
  • Sonolência;
  • Convulsões.

Embora os sintomas do AIT sejam semelhantes aos do AVC, a principal diferença é a duração dos efeitos. 

No AIT, os sintomas geralmente se resolvem completamente em até 1 hora, sem deixar danos cerebrais permanentes. Já no AVC, a obstrução do fluxo sanguíneo é prolongada, podendo levar à morte de células cerebrais e causar sequelas permanentes.

AIT deixa sequelas?

Em geral, a ocorrência de um ataque isquêmico transitório (AIT) não resulta em sequelas permanentes. Isso se deve ao fato de que a área afetada pelo AIT não sofre, de maneira duradoura, com a privação de sangue. 

Ao contrário de um acidente vascular cerebral completo, onde a falta prolongada de fluxo sanguíneo pode resultar em danos irreversíveis ao tecido cerebral.

No entanto, em alguns casos específicos, o AIT pode deixar sequelas:

  • Fraqueza muscular;
  • Problemas na fala e ao comer;
  • Sensibilidades, como formigamento e dormência;
  • Visão turva ou embaçada;
  • Tontura;
  • Problemas de memória.

Essas sequelas possuem uma intensidade menor comparadas a um AVC.

Tem tratamento?

Como já foi dito antes, a isquemia cerebral transitória  muitas das vezes é transitório, com foco principal em prevenir mais episódios e reduzir o risco de um AVC completo.

O cuidado não medicamentoso envolve mudanças no estilo de vida, como adotar hábitos saudáveis, uma alimentação balanceada, atividade física regular, controle do peso e estresse diário.

Medicação

Certas doenças podem causar isquemia cerebral transitória. Portanto, a terapia medicamentosa envolve o uso de medicamentos com o foco em prevenir a condição.

O médico vai precisar avaliar clinicamente o paciente para criar um esquema de tratamento que seja seguro e eficaz, podendo ter o foco em reduzir coágulos sanguíneos, o colesterol, obesidade, diabetes, controlar a pressão arterial e interromper o tabagismo e uso de álcool em excesso.

Por exemplo, pode ser prescrito o uso de anticoagulantes ou antiplaquetários. Esses medicamentos têm como mecanismo de ação evitar a formação de coágulos, prevenindo a ocorrência de uma isquemia cerebral transitória.

Os anticoagulantes agem de duas formas diferentes, sendo de ação direta ou indireta. A forma direta envolve o bloqueio da cascata de coagulação. 

Já a forma indireta está relacionada à interação do medicamento com outras vias metabólicas ou proteínas que vão alterar a cascata de coagulação.

Por fim, os antiplaquetários vão bloquear o agrupamento das plaquetas, evitando que o sangue coagule.

Preocupações comuns

Seguem algumas dúvidas sobre o tema!

O que fazer depois de um AVC transitório?

Após a ocorrência de uma isquemia cerebral transitória, é essencial adotar medidas imediatas e proativas para diminuir os risco de futuros eventos cerebrovasculares. 

A primeira etapa consiste na realização de exames diagnósticos para identificar fatores de risco potenciais e fornecer uma avaliação abrangente do estado de saúde vascular, como:

  • Exames de sangue;
  • Ultrassom das carótidas;
  • Tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM).

Além do acompanhamento médico regular, é fundamental que o paciente implemente mudanças no estilo de vida, por exemplo: controle dos fatores de risco, dieta saudável e atividade física.

Quem tem um AIT pode ter AVC?

É uma possibilidade, pois a AIT (Isquemia Cerebral Transitória) é um evento vascular cerebral que ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é interrompido temporariamente, geralmente até 1 hora. 

Na maioria dos casos, o fluxo sanguíneo é restaurado e não há danos permanentes às células cerebrais. Porém, ele serve como um sinal de alerta.

Pode indicar que existe um risco de um AVC no futuro, pois as condições que levaram ao AIT podem persistir. Nesses casos, é importantíssimo procurar atendimento médico imediato para realizar avaliações detalhadas e identificar os fatores de risco. 

Referências

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