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A Isquemia Cerebral Transitória (AIT), também conhecida como mini-AVC, é a obstrução ou rompimento de uma artéria cerebral, resultando em um déficit neurológico devido à isquemia, entupimento ou hemorragia, mas que é revertida rapidamente.
Diferente do acidente vascular cerebral (AVC), que é conhecido popularmente como infarto cerebral, onde envolve a morte do tecido cerebral devido à falta de suprimento sanguíneo total ou parcial.
Esses coágulos sanguíneos em uma artéria cerebral nem sempre resultam em um acidente vascular cerebral, pois se o coágulo se dissolver espontaneamente em menos de 15 a 30 minutos, as células cerebrais não sofrem danos e os sintomas se resolvem.
As causas do AIT podem ser diversas, mas as mais características são:
Alguns fatores de risco que podemos citar são:
Os sintomas do AIT geralmente surgem de forma súbita, podendo durar de alguns minutos a até 1 hora. Principais sinais de alerta são:
Embora os sintomas do AIT sejam semelhantes aos do AVC, a principal diferença é a duração dos efeitos.
No AIT, os sintomas geralmente se resolvem completamente em até 1 hora, sem deixar danos cerebrais permanentes. Já no AVC, a obstrução do fluxo sanguíneo é prolongada, podendo levar à morte de células cerebrais e causar sequelas permanentes.
Em geral, a ocorrência de um ataque isquêmico transitório (AIT) não resulta em sequelas permanentes. Isso se deve ao fato de que a área afetada pelo AIT não sofre, de maneira duradoura, com a privação de sangue.
Ao contrário de um acidente vascular cerebral completo, onde a falta prolongada de fluxo sanguíneo pode resultar em danos irreversíveis ao tecido cerebral.
No entanto, em alguns casos específicos, o AIT pode deixar sequelas:
Essas sequelas possuem uma intensidade menor comparadas a um AVC.
Como já foi dito antes, a isquemia cerebral transitória muitas das vezes é transitório, com foco principal em prevenir mais episódios e reduzir o risco de um AVC completo.
O cuidado não medicamentoso envolve mudanças no estilo de vida, como adotar hábitos saudáveis, uma alimentação balanceada, atividade física regular, controle do peso e estresse diário.
Certas doenças podem causar isquemia cerebral transitória. Portanto, a terapia medicamentosa envolve o uso de medicamentos com o foco em prevenir a condição.
O médico vai precisar avaliar clinicamente o paciente para criar um esquema de tratamento que seja seguro e eficaz, podendo ter o foco em reduzir coágulos sanguíneos, o colesterol, obesidade, diabetes, controlar a pressão arterial e interromper o tabagismo e uso de álcool em excesso.
Por exemplo, pode ser prescrito o uso de anticoagulantes ou antiplaquetários. Esses medicamentos têm como mecanismo de ação evitar a formação de coágulos, prevenindo a ocorrência de uma isquemia cerebral transitória.
Os anticoagulantes agem de duas formas diferentes, sendo de ação direta ou indireta. A forma direta envolve o bloqueio da cascata de coagulação.
Já a forma indireta está relacionada à interação do medicamento com outras vias metabólicas ou proteínas que vão alterar a cascata de coagulação.
Por fim, os antiplaquetários vão bloquear o agrupamento das plaquetas, evitando que o sangue coagule.
Seguem algumas dúvidas sobre o tema!
Após a ocorrência de uma isquemia cerebral transitória, é essencial adotar medidas imediatas e proativas para diminuir os risco de futuros eventos cerebrovasculares.
A primeira etapa consiste na realização de exames diagnósticos para identificar fatores de risco potenciais e fornecer uma avaliação abrangente do estado de saúde vascular, como:
Além do acompanhamento médico regular, é fundamental que o paciente implemente mudanças no estilo de vida, por exemplo: controle dos fatores de risco, dieta saudável e atividade física.
É uma possibilidade, pois a AIT (Isquemia Cerebral Transitória) é um evento vascular cerebral que ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é interrompido temporariamente, geralmente até 1 hora.
Na maioria dos casos, o fluxo sanguíneo é restaurado e não há danos permanentes às células cerebrais. Porém, ele serve como um sinal de alerta.
Pode indicar que existe um risco de um AVC no futuro, pois as condições que levaram ao AIT podem persistir. Nesses casos, é importantíssimo procurar atendimento médico imediato para realizar avaliações detalhadas e identificar os fatores de risco.
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