Meningite é definida como uma inflamação nas meninges, que são membranas responsáveis por revestir o cérebro e a medula espinhal. É possível ser contraída a partir de vírus, bactérias e fungos, mas também podem ocorrer por parasitos.
As meninges garantem a proteção contra choques mecânicos e a regulação da pressão. Sua inflamação pode se espalhar pelo encéfalo e medula espinhal atacando todo sistema nervoso central.
Independente da causa, essa condição possui sintomas em comum, como: rigidez na nuca, febre, náuseas, vômitos, confusão mental, entre outros. Com tratamento diferenciado para cada tipo de microrganismo envolvido na contaminação.
A infecção por meio da bactéria Neisseria meningitidis, se trata da meningite meningocócica e é considerada a forma mais grave da doença, sendo muitas vezes letal no período de 24 a 48 horas, se não for tratada a tempo.
As formas de contágio mais comuns são por meio bacteriano e virais. O que mais ocorre no Brasil é a meningite viral, que tende a não deixar sequelas. Com manifestações clínicas semelhantes às viroses em geral. Esse tipo não possui tratamento específico.
Já as causadas por bactérias, requerem tratamento imediato, pois pode levar a complicações graves, como danos cerebrais, surdez, convulsões e até mesmo morte, se não for tratada precisamente com antibióticos.
Apesar de não ser tão comum, a meningite parasitária não é contagiosa e ocorre quando há consumo de carne de animais infectados pelo parasita Angiostrongylus cantonensis, que é encontrado em caracóis, lesmas, caranguejos e caramujos gigantes africanos.
A meningite fúngica é extremamente rara e não é transmitida de pessoa para pessoa, sendo geralmente adquirida pela inalação de esporos (pequenas partículas de fungos). Eles acabam entrando nos pulmões e podem alcançar as meninges, causando sua inflamação.
A transmissão principal da meningite é o contato respiratório com uma pessoa doente, seja por meio de gotículas da fala, tosse, espirros, secreções do nariz e da garganta.
É importante ter uma atenção especial quando se trata de crianças. Por conviverem em locais como escolas e creches, em que há grande concentração de pessoas, e por não terem um sistema imunológico tão amadurecido, ficam mais sujeitos a agentes oportunistas.
Os sintomas da meningite podem variar dependendo do tipo de infecção e da idade da pessoa afetada, mas alguns sinais comuns incluem.
O diagnóstico é através de análise clínica e laboratorial, tornando-se possível detectar o agente que está causando a infecção. Após a identificação específica é possível fazer o tratamento adequado.
Se ocorrer a suspeita de meningite bacteriana, o médico solicitará a coleta e serão retiradas amostras de sangue e do líquido cerebroespinhal (chamado de líquor, localizado em cavidades no interior do cérebro).
A meningite bacteriana tem cura, porém requer tratamento médico imediato por ser uma forma grave de infecção. Normalmente é recomendado antibióticos intravenosos, que são super eficazes para atacar os organismos invasores.
Além de antibióticos, é natural ser receitado analgésicos, para ter o controle melhor da dor, medicamentos para reduzir a pressão intracraniana e líquidos intravenosos, para manter a hidratação adequada. Em alguns casos graves, a cirurgia pode ser necessária para drenar o acúmulo de líquido ao redor do cérebro.
A causada por vírus é menos grave e na maioria dos casos o corpo é capaz de combater a infecção sozinho. O tratamento é principalmente de suporte e sintomático, isso significa que são adotadas medidas para aliviar os sintomas e permitir que o corpo se recupere.
Previsto que haja recomendação de analgésicos para aliviar a dor e a febre, uma hidratação adequada e repouso no leito são essenciais para a boa recuperação.
É importante ter em mente que independente do grau da situação, em qualquer suspeita de meningite, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente. O atraso aumenta o risco de danos cerebrais.
A prevenção mais eficaz contra a meningite bacteriana, é o processo de vacinação que é ofertado na rede privada e pelo Programa Nacional de Imunização. Cada vacina possui uma faixa etária diferente e protege contra o feitor causador.
E vale destacar a importância da meningocócica ACWY, também conhecida como vacina meningite ACWY. Ela contém o agente inativo da bactéria Neisseria meningitidis, que geralmente está envolvido no contágio da meningite.
A meningite é transmitida por diferentes agentes infecciosos, como bactérias, vírus, fungos ou parasitos. E todas são veiculadas através do contato com secreções respiratórias.
Seu aumento não necessariamente é mais comum no inverno em comparação com outras estações do ano. Pode variar de acordo com diferentes fatores, incluindo o tipo de bactéria envolvida, fatores de risco individuais e condições socioambientais.
Os sintomas da meningite começam com mal-estar geral, febre moderada, sensibilidade à luz e rigidez muscular. É de extrema importância a ciência dos sintomas iniciais da meningite, pois sua progressão é muito rápida.
Ao observar que os sintomas sutis possuem uma persistência, que a febre aumenta, a dor de cabeça fica intensa, rigidez do pescoço e qualquer alteração significativa no bem-estar geral, deve ser motivo de preocupação e requer avaliação médica imediata.
Os sintomas em uma pessoa com meningite podem variar dependendo do tipo de contágio e da gravidade da infecção. Normalmente, no começo eles podem ser inespecíficos e semelhantes aos de outras doenças comuns, mas à medida que a infecção progride, os sintomas geralmente se tornam mais graves.
No estado mais grave da meningite, ela é considerada perigosa e fatal, porque é fácil e rápida a progressão. A infecção das meninges pode levar a complicações que, mesmo com tratamento adequado, podem causar falência múltipla de órgãos e levar à morte.
Essa condição, também pode causar danos ao cérebro, medula espinhal e nervos, resultando em problemas neurológicos permanentes, como danos cognitivos, convulsões, perda de audição, dificuldades de aprendizado e até mesmo paralisia.
Tem grande risco de disseminar em ambientes com alta densidade populacional, como escolas, dormitórios ou instalações militares, aumentando o risco de surtos e epidemias.
A meningite bacteriana é contagiosa e pode ser transmitida de uma pessoa para outra por meio da fala, tosse, espirros e beijos, quando o indivíduo infectado ou portador transmite o agente causador da doença para a garganta de outra pessoa.
Geralmente, requer contato próximo e prolongado com uma pessoa infectada para ocorrer a transmissão. Medidas de prevenção, como boas práticas de higiene, lavagem frequente das mãos, cobrir a boca ao tossir ou espirrar e evitar o compartilhamento de itens pessoais, podem ajudar a reduzir o risco de transmissão.
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