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Remédios para Poliomielite

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  • Hemitartarato de Norepinefrina
  • Vacina Adsorvida Difteria, Tétano, Pertussis (Acelular) + Poliomielite 1, 2 e 3 (Inativada) + Haemophilus Influenzae B (Conjugada)
  • Vacina Adsorvida Difteria, Tétano, Pertussis (Acelular), Haemophilus Influenzae B (Conjugada), Hepatite B (Recombinante) e Poliomielite 1, 2 e 3 (Inativada)
  • Vacina Adsorvida Difteria, Tétano, Pertussis (Acelular), Poliomielite 1, 2 e 3 (Inativada)
  • Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (Atenuada)
  • Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (Inativada)
  • Vacina Poliomielite 1, 3 (Atenuada)
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O que é Poliomielite?

A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil ou pólio, é uma doença viral aguda, altamente contagiosa, causada pelo poliovírus. Apesar dessa denominação, a poliomielite não é uma doença que acomete apenas crianças. Dessa forma, os adultos que não foram imunizados também correm o risco de infecção.

O vírus da poliomielite é transmitido de pessoa para pessoa, principalmente através da via fecal-oral, quando uma pessoa entra em contato com as fezes de alguém infectado ou com objetos contaminados. O vírus se multiplica no intestino e pode se espalhar para o sistema nervoso, causando danos aos neurônios motores.

A maioria das pessoas infectadas com o poliovírus não desenvolve sintomas e se recupera completamente. No entanto, em casos graves, o vírus pode atacar o sistema nervoso central, levando à paralisia parcial ou total dos músculos. Isso pode resultar em deformidades físicas, dificuldade respiratória e problemas de locomoção.

A vacinação é a principal forma de prevenção da poliomielite. A vacina oral contra a poliomielite (VOP), também conhecida como "gotinha", é amplamente utilizada em programas de imunização nacional. A vacina estimula o sistema imunológico a produzir anticorpos contra o vírus, fornecendo proteção contra a doença.

Graças aos esforços de vacinação em larga escala, o número de casos de poliomielite foi drasticamente reduzido em todo o mundo. Atualmente, a doença é considerada endêmica em apenas alguns países. 

A erradicação completa da poliomielite é um objetivo global e está sendo buscada através de programas de vacinação em massa e vigilância epidemiológica.

O Brasil recebeu o certificado de eliminação da poliomielite em 1994, emitido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, é fundamental manter a vigilância constante e as medidas de prevenção para evitar a reintrodução do vírus no país.

Embora a poliomielite tenha sido eliminada em grande parte do mundo, ainda existem alguns países onde o vírus continua circulando. É possível que, por meio de viagens internacionais, pessoas infectadas tragam o vírus para áreas livres da doença, incluindo o Brasil.

Transmissão

A poliomielite geralmente é transmitida de pessoa para pessoa, por meio de contato direto com fezes infectadas, Isso pode acontecer ao consumir água ou alimentos contaminados, especialmente em áreas com saneamento precário. 

Altamente contagiosa e pode se espalhar facilmente em áreas com condições sanitárias precárias onde os hábitos de higiene são inadequados ou em situações de superlotação, como em comunidades sem acesso à água potável e saneamento básico. 

O poliovírus também pode ser transmitido por meio de contato direto com secreções respiratórias de uma pessoa infectada, como saliva ou muco. Isso ocorre quando há contato próximo, como beijos ou compartilhamento de utensílios, copos ou objetos contaminados.

Sintomas

A maioria das pessoas infectadas com o poliovírus não apresentam sintomas, porém, ainda podem transmitir o vírus para outras pessoas.

Em alguns casos, quem está infectado pode ter sintomas semelhantes aos de uma infecção viral comum, podendo incluir: 

  • Febre;
  • Dor de garganta;
  • Garganta inflamada;
  • Mal-estar;
  • Vômitos;
  • Diarreia;
  • Dor de cabeça;
  • Rigidez na nuca.

A forma mais grave da doença ocorre quando o poliovírus invade o sistema nervoso central, causando danos aos neurônios motores resultando na paralisia dos músculos. 

A paralisia pode ser assimétrica ou afetar apenas um lado do corpo. É possível ocorrer paralisia dos membros (braços e pernas), dos músculos respiratórios e, em casos mais graves, pode levar à paralisia dos músculos necessários para engolir e falar.

Sequelas

A poliomielite afeta as pessoas de maneira diferente, e nem todas as pessoas infectadas pelo poliovírus desenvolvem sequelas. Muitas se recuperam completamente sem apresentar complicações duradouras.

Após a recuperação inicial, algumas pessoas que tiveram poliomielite podem experimentar sintomas como fadiga crônica, cãibras, dificuldades respiratórias e fraqueza muscular. Esses sintomas podem limitar a energia e a capacidade física das pessoas afetadas.

Em casos mais graves, a poliomielite pode causar atrofia muscular e deformidades ósseas e articulares nas áreas afetadas pela paralisia. Essas deformidades resultam do encurtamento dos membros, desalinhamento dos ossos e contraturas articulares devido à falta de uso e estimulação muscular adequada.

Em algumas situações, há o risco de paralisia permanente dos músculos, afetando os membros e resultando em fraqueza, deformidades e limitações na mobilidade. A paralisia pode ser assimétrica, afetando apenas um lado do corpo, ou pode ser mais generalizada.

Diagnóstico

O diagnóstico da poliomielite geralmente é feito com base nos sintomas clínicos apresentados pelo paciente, juntamente com a confirmação laboratorial. A avaliação geralmente é feita por médicos de diferentes especialidades, como o fisiatra, infectologia, fisioterapeuta, pediatra e neurologista.

Os sintomas iniciais da poliomielite podem ser semelhantes aos de outras doenças virais, como resfriado comum ou gastroenterite. No entanto, a presença de fraqueza muscular e paralisia ou rigidez é um sinal distintivo.

Para confirmar o diagnóstico, é necessário identificar a presença do poliovírus no organismo. Isso geralmente é feito através da coleta de amostras, como de fezes, líquido cerebrospinal (obtido através de uma punção lombar) ou da garganta.

Os testes laboratoriais mais comuns para diagnosticar a poliomielite são o isolamento viral (cultura do vírus em células) e a detecção do material genético do poliovírus através de técnicas como a reação em cadeia da polimerase (PCR). 

Entretanto, vale a citação dos exames de líquor (LCR), eletromiografia e anatomopatologia, que servem para auxiliar nos diagnósticos da poliomielite. 

Tratamento

A poliomielite é uma doença que não tem cura, mas que em alguns casos, há tratamentos e intervenções que podem ajudar a controlar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e minimizar as complicações.

Com ajuda médica, fisioterapia, órteses e outras intervenções de suporte, é possível melhorar a funcionalidade e minimizar as limitações causadas pelas sequelas da poliomielite. 

A reabilitação é uma parte essencial que inclui a terapia física, ocupacional e respiratória. O objetivo é fortalecer os músculos, melhorar a mobilidade, minimizar as deformidades e maximizar a independência funcional.

Acompanhado de aparelhos ortopédicos, calçados especiais ou outros dispositivos para ajudar na mobilidade e realização das atividades diárias.

Além de medicamentos analgésicos prescritos para aliviar a dor associada à poliomielite, como musculares e articulares.

Prevenção

Para evitar a poliomielite e fazer com que esta seja uma doença erradicada, a vacinação deve ser aplicada em todas as crianças menores de cinco anos, de acordo com o esquema de vacinação e campanhas nacionais que acontecem anualmente.

Existem duas principais vacinas usadas para prevenir a poliomielite. A VIP, também conhecida como vacina Salk, com o vírus inativo da pólio. A sua administração é por injeção intramuscular, geralmente na coxa ou no braço.

É administrada em diferentes idades para garantir a proteção adequada. Geralmente, é aplicada aos 2, 4 ou 6 meses de idade como parte do esquema de vacinação de rotina. O primeiro reforço costuma ser aos 15 meses de idade. 

Já o segundo reforço, entre 4 e 6 anos de idade, utiliza a VOP, também chamada de vacina Sabin, administrada por via oral, em forma de gotas, geralmente diretamente na boca da pessoa, contendo o vírus enfraquecido dos poliovírus.

Como a erradicação da poliomielite requer uma cooperação global entre países, organizações de saúde e parceiros internacionais, é necessário compartilhar informações com o intuito de conscientização.

 


O que provoca a poliomielite?

O agente causador da poliomielite é o poliovírus, um vírus da família dos enterovírus. É altamente contagioso, capaz de infectar crianças e adultos, causando a destruição dessas células nervosas, levando a fraqueza muscular, paralisia e outros sintomas associados.

A transmissão é feita por via fecal-oral, ou seja, é transmitido através do contato direto com as fezes infectadas ou água e alimentos que já foram contaminados. 

A poliomielite também pode ser transmitida através das secreções da boca e garganta de uma pessoa infectada, bem como por contato direto com essa pessoa. Isso pode ocorrer ao compartilhar utensílios pessoais ou ao tocar superfícies contaminadas e, posteriormente, levar as mãos à boca.

Porque a poliomielite pode causar paralisia muscular?

A poliomielite pode causar paralisia muscular devido à maneira como o vírus afeta o sistema nervoso central. Ao ser contraído, ele se espalha pela garganta e segue pelo intestino, onde fica hospedado. Ele se multiplica e se espalha pela corrente sanguínea, podendo atingir o sistema nervoso central.

O vírus tem uma afinidade particular pelas células nervosas motoras presentes na medula espinhal, que são responsáveis por transmitir os sinais do cérebro para os músculos. A destruição das células nervosas motoras resulta em fraqueza muscular, perda de controle motor e, em casos mais graves, pode levar à paralisia dos músculos. 

A extensão e a localização da paralisia dependem da área da medula espinhal que foi afetada e da gravidade da infecção.

Quem foi vacinado pode pegar poliomielite?

Mesmo pessoas vacinadas previamente com a VIP podem apresentar baixos títulos de anticorpos neutralizantes após alguns anos. Porém, a vacinação contra a poliomielite continua sendo a estratégia mais eficaz para prevenir a doença e suas complicações. Os benefícios da vacinação superam em muito os riscos potenciais

Com que idade se pega Poliomielite?

A poliomielite pode afetar pessoas de qualquer idade, se não estiverem imunizadas, mas afeta mais crianças pequenas com menos de 5 anos de idade.

É conhecida como paralisia infantil pois as crianças são mais suscetíveis à infecção devido à falta de imunidade adquirida e à maior probabilidade de exposição ao vírus através de interações próximas e contato com superfícies contaminadas.

É por isso que a vacinação em massa é fundamental para prevenir a disseminação da doença e proteger pessoas de todas as idades contra a poliomielite.

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