Remédios para Refluxo Gastroesofágico
(623)Preço
Tipo de receita
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
- Isento de Prescrição Médica
- Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
Classe terapêutica
- Inibidores da Bomba de Prótons
- Gastroprocinéticos
- Inibidores da Bomba Ácida
- Antiácidos com Antiflatulentos ou Carminativos
- Antieméticos e Antinauseantes
- Todos os Outros Antiulcerosos
Forma farmacêutica
- Comprimido revestido de liberação retardada
- Comprimido revestido
- Solução oral (gotas)
- Solução injetável
- Pó para solução injetável
- Cápsula mole
- Cápsula gelatinosa mole
- Comprimido
- Cápsula gelatinosa dura
- Cápsula de liberação retardada
Categoria
- Medicamentos
- Refluxo Gastroesofágico
- Úlcera
- Antiácidos
- Azia
- Gastrite
- Náuseas
- Medicamentos para Diagnósticos
- Campanha
- Cólica
Dosagem
- 40mg
- 20mg
- 200mg
- 4mg/mL
- 10mg
- 5mg/mL
- 40mg/mL
- 1mg/mL
- 30mg
- 60mg
Fabricante
- EMS
- Nova Química
- Legrand
- Eurofarma - Momenta
- Germed Pharma
- Takeda
- Althaia
- Aché - Melcon
- Multilab
- Neo Química
Princípio ativo
- Pantoprazol
- Esomeprazol Magnésico
- Bromoprida
- Maleato de Trimebutina
- Esomeprazol Sódico
- Rabeprazol
- Dexlansoprazol
- Hidróxido de Alumínio + Hidróxido de Magnésio + Dimeticona
- Alfa Galactosidase
- Lansoprazol + Domperidona
Tipo do medicamento
- Genérico
- Similar Intercambiável
- Similar
- Novo
- Referência
- Outros
Quantidade
- 28 Unidades
- 14 Unidades
- 7 Unidades
- 30 Unidades
- 60 Unidades
- 42 Unidades
- 20 mL
- 20 Unidades
- 15 Unidades
- 56 Unidades
Esomex 40mg, caixa com 14 comprimidos revestidos de liberação retardada
Indisponível
EMS Sigma Pharma
Esomeprazol Magnésico
Esomex 20mg, caixa com 7 comprimidos revestidos de liberação retardada
Indisponível
EMS Sigma Pharma
Esomeprazol Magnésico
Esomex 40mg, caixa com 7 comprimidos revestidos de liberação retardada
Indisponível
EMS Sigma Pharma
Esomeprazol Magnésico
Esomex 20mg, caixa com 15 comprimidos revestidos de liberação retardada
Indisponível
EMS Sigma Pharma
Esomeprazol Magnésico
Esomex 20mg, caixa com 30 comprimidos revestidos de liberação retardada
Indisponível
EMS Sigma Pharma
Esomeprazol Magnésico
Esomex 20mg, caixa com 60 comprimidos revestidos de liberação retardada
Indisponível
EMS Sigma Pharma
Esomeprazol Magnésico
Esomex 40mg, caixa com 15 comprimidos revestidos de liberação retardada
Indisponível
EMS Sigma Pharma
Esomeprazol Magnésico
Esomex 40mg, caixa com 30 comprimidos revestidos de liberação retardada
Indisponível
EMS Sigma Pharma
Esomeprazol Magnésico
Esomex 40mg, caixa com 60 comprimidos revestidos de liberação retardada
Indisponível
EMS Sigma Pharma
Esomeprazol Magnésico
Refluxo Gastroesofágico: sintomas, tratamento e mais!
Definição e causas
A doença do refluxo gastroesofágico, ou DRGE, (CID 10: K21) é uma condição muito comum, tanto na população adulta, quanto em bebês e crianças. Nesta patologia, o suco gástrico presente no estômago sobe em direção ao esôfago.
Isso é causado por conta de uma falha do esfíncter, que é um músculo presente na entrada do estômago que se abre e fecha para a passagem dos alimentos, e em condições normais, se mantém fechado para que ele não retorne ao esôfago.
Essa estrutura se mantém melhor fechada quando o corpo está em pé ou sentado, sendo auxiliada pela gravidade. Ao se deitar, é comum que a condição piore, já que nessa posição, a abertura do esfíncter ocorre com mais facilidade.
Alguns fatores de risco podem influenciar no surgimento do refluxo e na manifestação da doença, como:
- Sobrepeso e obesidade;
- Consumo de alimentos gordurosos;
- Ingestão de refeições volumosas, especialmente antes de dormir;
- Ingestão de bebidas gasosas, como refrigerantes, e cafeinadas;
- Uso de alguns medicamentos;
- Álcool;
- Tabagismo.
Quais são os sintomas de refluxo?
O principal sintoma do refluxo gastroesofágico é a azia, condição em que há uma sensação de queimação na altura do esôfago. Essa queimação pode gerar dor intensa na região. Junto dela, pode acontecer de o conteúdo gástrico chegar até a boca.
A depender do quanto a doença já avançou, os sintomas também podem incluir rouquidão, tosse, engasgos, sensação de nó na garganta, chiado no peito, falta de ar e dificuldade para engolir os alimentos.
Diagnóstico
A partir do relato dos sintomas, um(a) médico(a) gastroenterologista já pode prever o diagnóstico. Um exame de radiografia com contraste é capaz de comprovar a presença do refluxo.
Também pode ser realizada uma endoscopia para analisar a mucosa do esôfago e a válvula esofágica, assim como os pontos de inflamação.
O diagnóstico por ser completado por meio de um exame chamado pHmetria esofágica, que mede o pH, ou seja, a acidez do esôfago.
Tratamento
O tratamento da doença inclui o uso de medicamentos, mas também medidas que visam a redução dos episódios do refluxo. O profissional que acompanha o paciente é quem deve orientar quanto a elas, e podem incluir:
- Diminuição do consumo de alimentos e bebidas que influenciam na condição;
- Refeições em porções menores;
- Abandono do tabaco;
- Redução do peso corporal;
- Prática de exercícios físicos;
- Se manter sentado ou em pé após se alimentar.
Medicação
O tratamento medicamentoso do refluxo gastroesofágico tem como um dos principais objetivos o controle do pH gástrico. Algumas abordagens terapêuticas podem ser empregadas com esse propósito.
Os Inibidores da Bomba de Prótons (IBP), como o Pantoprazol, Omeprazol e Esomeprazol, são os medicamentos mais comumente prescritos para a condição.
Eles agem inibindo a enzima responsável pela produção de ácido no estômago, conhecida como a bomba de prótons, ajudando assim a reduzir a acidez gástrica e aliviar os sintomas associados à condições digestivas.
Além disso, em alguns casos, os Bloqueadores H2, como a Ranitidina, Cimetidina e Famotidina, também podem ser prescritos. Esses medicamentos atuam bloqueando os receptores H2 nas células parietais do estômago, o que reduz a produção de ácido clorídrico e contribui para o controle do pH gástrico e o alívio dos sintomas.
O médico irá indicar o medicamento mais adequado, considerando os sintomas e o histórico do paciente.
O que acontece quando o refluxo não é tratado?
Uma das principais complicações do refluxo gastroesofágico é o surgimento de esofagite de refluxo. Essa é uma doença causada pela presença do ácido gástrico na mucosa do esôfago.
Esse contato e a inflamação que ocorre a partir dele geram feridas, que podem ser superficiais ou profundas, desencadeando assim a esofagite.
Além disso, o processo inflamatório constante pode provocar um estreitamento neste canal, que é por onde o alimento passa após ser ingerido.
Outra complicação é o chamado Esôfago de Barrett, uma doença crônica que aumenta as chances de câncer na região, se o tratamento não for feito adequadamente.
O que é bom para acabar com o refluxo gastroesofágico?
Ao suspeitar da doença, é fundamental buscar ajuda médica para que um diagnóstico seja dado. Então, o profissional de saúde irá indicar a melhor forma de tratamento, que envolve o uso de medicamentos que reduzem a acidez estomacal ou controlam o pH da região.
Também pode-se adotar medidas como a redução de alimentos que provocam o aumento dos sintomas e mudança de hábitos, como ter uma dieta fracionada e evitar se deitar após as refeições.
Quando o refluxo é considerado grave?
A condição pode ser considerada grave quando apresenta sintomas intensos ou evolui para outras condições, como a esofagite, em que surgem úlceras na mucosa do esôfago. É importante buscar ajuda médica assim que as manifestações começam a aparecer, para iniciar o tratamento e evitar que a doença evolua.
Referências
- Refluxo gastroesofágico (2017) — Biblioteca Virtual em Saúde - Ministério da Saúde;
- Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) (2022) — Manual MSD - Versão Saúde para a Família;
- Doença de Refluxo Gastroesofágico — Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva.