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A sífilis adquirida, ou Lues, é uma doença infecto-contagiosa, se tratando de uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) transmitida pela bactéria Treponema pallidum.
Sendo exclusiva do ser humano, é apresentado tanto em adultos quanto em recém-nascidos e pode apresentar diversas manifestações clínicas.
Apresenta diferentes estágios dependendo do tempo da infecção, sendo elas: sífilis primária, secundária e terciária. Obtendo durante relações sexuais desprotegidas, acidentes com materiais contaminados e transfusões de sangue
Quando adquirida durante a gestação ou não tratada de forma devida é transmitida por via placentária trazendo riscos ao bebê, causando a Sífilis Congênita.
Por se tratar de uma transmissão vertical é de extrema importância realizar o teste da infecção durante o pré-natal, se não for avaliado com antecedência possui risco de sequelas graves ao feto e complicações levando ao aborto espontâneo.
A OMS apresenta a infecção como grave problema de saúde pública com uma alta prevalência. Apresentou-se em todos os recortes sociais, países desenvolvidos, subdesenvolvidos e em desenvolvimento.
É possível ter sífilis e não saber, pois a doença possui uma grande fase assintomática e períodos de latência, fazendo ela aparecer e desaparecer, mas continuar no organismo. Onde não aparecem sinais ou sintomas mas o portador ainda pode transmitir a doença
A principal forma de transmissão do vírus é por relação sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa infectada ( sífilis adquirida); caso das crianças é durante a gestação pela placenta da mãe para o feto (sífilis congênita), que se caracteriza por uma via vertical.
Raramente ocorrendo por transfusão de sangue com alguém não testado e contaminação por agulhas contaminadas.
Seus sintomas variam com o estágio da doença e possui períodos de latência:
A sífilis pode ser feita através de um teste rápido com apenas uma gota de sangue em uma Unidade Básica de Saúde, de maneira extremamente rápida e fácil, tendo o resultado de no máximo 30 minutos.
Caso o teste de como reagente, deverá ser retirada uma amostra de maior sangue, em seguida um teste laboratorial para confirmação do diagnóstico mais completo. Normalmente é realizado exame de líquor, a fim de investigar se o sistema nervoso central foi afetado.
Geralmente, também é usado o VDRL, que é um teste imunológico amplamente usado, sendo um dos exames mais comuns para essa finalidade. Ele envolve a coleta de uma amostra de sangue, que é gradualmente diluída e examinada. A diluição continua até que a bactéria causadora da sífilis não possa mais ser detectada na amostra.
O tratamento é feito de forma rigorosa com prescrição de antibióticos que poderá ser efetuada em uma Unidade Básica de Saúde após os testes. É a forma mais eficiente para tratar e abater a bateria.
Por ser uma IST sua prevenção principal é o uso regular da camisinha feminina e/ou masculina e fazer teste rápido periodicamente após uma exposição. Como a bactéria pode estar presente no organismo sem manifestar sintomas é essencial manter os exames em dia.
Assim como os sintomas, a carga bacteriana depende do tempo que a pessoa está contaminada e não fez o tratamento adequado.
Na fase primária é comum ocorrer cancro duro, que se trata de uma lesão na região genital, mais especificamente no pênis ou na vagina. É possível ver inchaços, edema ou caroços na virilha.
Na fase secundária ocorre manchas no corpo, principalmente nas palmas das mãos, pés, febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo. No auge da sua infecção se espalha pelo cérebro, pele, ossos, articulações, olhos, artérias, fígado e até para o coração.
É muito comum possuir a sífilis e não saber, já que sua chamada de fase latente ou assintomática apresenta períodos muito longos, onde a IST permanece no organismo mas não se tem nenhum sintoma. Muitas das vezes sendo mais nítidas após sua fase secundária, entre a fase latente seguindo para fase terciária.
Assim que aparecem feridas indolor na genitália, no reto e boca, em média 10 dias após a exposição de uma relação desprotegida. É comum da fase inicial a cura do local e em seguida, uma irritação na pele. Não caracterizado por coceira, ardência e nem pus.
A bactéria é capaz de permanecer no organismo por até 40 anos e dependendo da fase que for introduzido os antibióticos, a bactéria permanece em média de 1 a 14 dias.
A eficácia do tratamento depende da avaliação clínica e do estágio da doença, é extremamente eficaz principalmente nas fases iniciais
Se a doença não for tratada, continua a avançar no organismo e evolui até não ser possível a cura. Embora tenha tratamento, não gera imunidade, podendo se reinfectar caso tenha relações sexuais desprotegidas com uma pessoa infectada.