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Remédios para Transplante de Célula-Tronco

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  • Medicamentos
  • Imunossupressores
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  • Psoríase
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  • 50mg
  • 100mg
  • 25mg
  • 200mg
  • 6mg/mL
  • 1000mg
  • 50mg/mL
  • 0.5mg/mL
  • 2mg
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  • Germed Pharma
  • Novartis
  • Baxter
  • Sandoz
  • Virbac do Brasil
  • Accord Farma
  • Takeda
  • Allergan
  • GSK
  • MSD Saúde Animal
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  • Ciclofosfamida
  • Maribavir
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  • 1 Unidades
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  • 15 mL

Transplante de Célula-Tronco: como é feito, para que serve e muito mais!

O que é célula-tronco?

As células-tronco são células especiais com um potencial de regenerar tecidos lesados no organismo. Além da habilidade única de se autorrenovar e se diferenciar em diversas categorias funcionais de células, importantíssimas na manutenção da homeostase. 

Existe uma ampla variedade de tipos celulares, totalizando cerca de 200 tipos distintos no organismo humano. Hoje há cinco fontes principais destas células:

  • Medula óssea;
  • Embrião;
  • Fetos;
  • Sangue do cordão umbilical;
  • Células-tronco pluripotentes induzidas (CTPI), uma técnica que reprograma células adultas para voltarem a um estado similar ao das embrionárias.

Essas células têm a notável capacidade de se dividir e se converter em diferentes tipos celulares. Suas características se dão principalmente por conta da sua plasticidade, assumindo funções específicas de acordo com o local onde se encontram.

Quais os tipos?

Cada tipo possui características distintas em termos de origem, capacidade de diferenciação e aplicações potenciais. São elas:

  • Embrionárias: são encontradas no embrião em desenvolvimento, são pluripotentes, ou seja, podem se diferenciar em qualquer tipo de célula do corpo;
  • Mesenquimais: presentes em diversos tecidos do corpo adulto, como medula óssea, cordão umbilical, cartilagem e tecido adiposo;
  • Pluripotentes induzidas (CTPI): células adultas que foram reprogramadas em laboratório para voltarem a um estado similar as embrionárias;
  • Fetais: obtidas do líquido amniótico ou da placenta após o parto; 
  • Amnióticas: encontradas no líquido amniótico do feto;
  • Cordão umbilical: coletadas do cordão umbilical após o parto;
  • Neurais: encontradas no sistema nervoso central.

Como é feito o transplante delas?

O processo de transplante de células-tronco é uma intervenção complexa e que envolve diversas etapas para assegurar o sucesso da transferência. 

  1. Inicia-se com a mobilização das células-tronco, com o doador recebendo um medicamento que estimula sua migração da medula óssea para o sangue;
  2. Através de um processo chamado aférese, o sangue do doador é coletado em uma máquina especial que as separa dos demais componentes sanguíneos;
  3. Posteriormente, essas células são cuidadosamente armazenadas em uma bolsa, preservando sua integridade e viabilidade para o próximo estágio do processo;
  4. Para a preparação do receptor, o paciente recebe quimioterapia ou radioterapia para eliminar as células doentes da medula óssea;
  5. A transfusão das células coletadas são transferidas para o receptor através de um cateter intravenoso;
  6. Já o enxerto ocorre quando as células do doador migram para a medula óssea do receptor e se instalam, começando a produzir novas células sanguíneas saudáveis.

Quem pode doar?

Quanto à elegibilidade para doação de medula óssea, existem critérios rigorosos a serem atendidos, como:

  • O doador deve estar na faixa etária entre 18 e 35 anos;
  • Estar em bom estado de saúde, sem doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue, como HIV ou hepatite.

Garantindo assim a segurança e saúde tanto do doador quanto do receptor. Existe também tipos diferentes de doadores:

  • Aparentado, se trata de um familiar com genes compatíveis com o destinatário;
  • Não aparentado, uma pessoa não relacionada ao receptor, porém com genes compatíveis encontrados em um banco de doadores.

Medicações usadas

Os medicamentos envolvidos no processo de transplante de célula-tronco são administrados para reduzir a atividade da medula óssea, a fim de evitar o reaparecimento da doença ou tumor que o paciente apresenta.

A terapia de condicionamento utiliza quimioterápicos, imunossupressores e, em alguns casos, combina-se o uso desses fármacos com a radioterapia. Cada paciente vai receber uma orientação personalizada, levando em consideração qual o status da doença, a idade e condição clínica.

Os quimioterápicos e imunossupressores vão agir diminuindo a produção da medula óssea, prevenindo o retorno do tumor ou da doença. Além disso, reduzem a atividade do sistema imunológico, evitando que o organismo do receptor destrua as novas células-tronco. 

Dentre esses medicamentos, são utilizados o bussulfano, ciclofosfamida e ciclosporina, por exemplo.

Por causa dessa diminuição do sistema imunológico, é extremamente importante o paciente realizar acompanhamento com profissionais da saúde, para evitar possíveis infecções oportunistas e a doença do enxerto contra o hospedeiro. 

É válido ressaltar que o paciente poderá passar pelo processo de revacinação, já que algumas vacinas podem perder seu efeito. Esse procedimento é feito após três a seis meses após o transplante.

Quais são as doenças que podem ser tratadas?

A flexibilidade dessas células as torna valiosas na medicina regenerativa, com potencial para revolucionar o tratamento de doenças e lesões. A lista de condições médicas que podem ser potencialmente beneficiadas inclui:

  • Câncer, como leucemia e linfoma;
  • Doenças autoimunes, diabetes tipo 1, artrite reumatoide e esclerose sistêmica;
  • Doenças neurodegenerativas, como mal de Parkinson, Alzheimer, esclerose múltipla e doença de Huntington;
  • Doenças cardíacas, como infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e arritmia cardíaca;
  • Doenças do sangue, como anemia falciforme, talassemia e hemofilia;
  • Lesões, em locais como medula espinhal, ossos, cartilagem, ligamentos, tendões e pele;
  • Danos ósseos, como reparo de fraturas e osteoporose.

Preocupações comuns

Seguem algumas dúvidas sobre a temática!

Quais são as desvantagens das células-tronco?

Apesar de suas notáveis propriedades regenerativas, apresentam algumas desvantagens e desafios em seu uso, como:

  • Potencial formação de tumores, especialmente as embrionárias; 
  • Rejeição pelo sistema imunológico do receptor, o que pode levar à necessidade de imunossupressores, que, por sua vez, têm seus próprios riscos e complicações;
  • Imunodeficiência e infecções devido a quimioterapia e radioterapia que podem reduzir glóbulos brancos, aumentando o risco de infecções;
  • Limitações das células-tronco adultas têm uma capacidade de diferenciação mais limitada em comparação com células-tronco embrionárias. Isso pode restringir seu potencial terapêutico em determinadas aplicações;
  • Riscos do procedimento, como sangramento, coágulos sanguíneos e danos aos órgãos. Além de possíveis efeitos colaterais dos medicamentos utilizados;
  • Dificuldade em encontrar doadores compatíveis;
  • Tempo de recuperação longo e complexo;

Quanto custa o transplante de células-tronco?

O custo de todo processo de transplante varia consideravelmente com base na fonte específica das células e nos serviços adicionais oferecidos pelas instituições envolvidas. 

A decisão desse processo deve ser ponderada levando em consideração os custos imediatos e potenciais benefícios a longo prazo em termos de saúde e tratamento.

Referências

  1. Transplante de células-tronco — Manual MSD Versão Saúde para a Família;
  2. Células-Tronco — RNTC - Rede Nacional de Terapia Celular; 
  3. Células-tronco — Biblioteca Virtual em Saúde MS.

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