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A úlcera varicosa, também chamada de úlcera venosa, consiste em uma lesão na pele com origem nas veias, quando há uma redução do fluxo sanguíneo. As feridas ocorrem por conta da falta de oxigenação e de nutrição da região, já que isso é obtido por meio do sangue.
Na maior parte das vezes, ela se dá na área próxima ao tornozelo, mas também pode acontecer em outros pontos das pernas e pés. A condição gera muito incômodo, impactando negativamente a qualidade de vida da pessoa portadora.
A frequência da úlcera varicosa é maior em idosos, com idade entre 65 e 70 anos. Dentro desse grupo, a prevalência é em mulheres.
A principal causa dessa condição é a presença de insuficiência venosa crônica. Essa doença é a diminuição do fluxo sanguíneo em decorrência de algum dano nas veias. A úlcera é o estado mais avançado da insuficiência venosa.
O surgimento da úlcera ainda pode ser influenciado por alguns fatores e outras patologias:
Antes da úlcera surgir de fato, alguns sinais podem ser observados. Alguns deles são:
A partir de um desenvolvimento do quadro, quando a úlcera realmente surge, algumas características acompanham as lesões:
As lesões tendem a apresentar bordas irregulares, além de serem mais superficiais. Porém, à medida que avançam, podem se tornar mais profundas e desenvolver um tecido necrótico.
A condição pode ser diagnosticada com base nos sintomas apresentados e no tipo da lesão. Também são realizados exames que indicam a origem da úlcera e o estado do problema vascular.
Um exemplo de exame é a ultrassonografia Doppler, que mede a pressão sanguínea na região inferior da perna e braquial e compara as duas.
O tratamento da úlcera varicosa pode envolver diversos métodos. Ele visa não apenas a melhora da ferida, mas também da condição que a origina, evitando a reincidência.
Ele pode incluir:
O tratamento é muito variado, e sua definição depende de vários fatores, como as condições da lesão, doenças relacionadas, etc.
A limpeza da úlcera é uma das partes mais importantes no tratamento, pois é uma forma de evitar que a pele seja ainda mais afetada pela condição ou que surjam infecções ou outras complicações.
Podem ser usados fluidos que auxiliam na remoção de organismos presentes ali, e eles devem ser recomendados por um profissional, assim como sua administração. Por exemplo, é comum o uso de soluções de soro fisiológico. Dessa forma, é criado um ambiente que possibilita a cicatrização efetiva.
Junto disso, se inclui o uso de curativos, que podem ser compostos por fitas, gases, faixas e outros itens. Inclusive, existem opções projetadas para quadros desse tipo, que protegem e auxiliam no processo de cicatrização.
Um dos principais princípios ativos utilizados nessa condição, visando a recuperação da pele afetada, é o Cloranfenicol + Colagenase.
Oferecido em formato de pomada, permite uma fácil aplicação. Sua ação auxilia na eliminação de tecidos mortos, atuando sem causar dores ou sangramentos.
Com orientação médica, ele pode ser usado pelo próprio paciente ou cuidador, mesmo em tratamentos a longo prazo.
O tratamento também pode ser realizado com Cumarina + Troxerrutina ou Diosmina + Hesperidina, a depender da recomendação profissional.
Faixas, meias e outros produtos ortopédicos para compressão são importantes para auxiliar na melhora da circulação sanguínea. É importante que eles sejam usados conforme as orientações médicas, aliados aos outros métodos.
A cura pode ser alcançada com um tratamento combinado, envolvendo terapia tópica, compressão, higienização e cuidados com o ferimento, controle de eventuais infecções, atividades físicas, fisioterapias, entre outros.
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