Remédios para Vaginite
(190)Preço
Tipo de receita
- Branca 2 vias (Antibiótico - Venda Sob Prescrição Médica mediante Retenção da Receita)
- Isento de Prescrição Médica
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
- Branca 2 Vias (Antibiótico - Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
- Receita Simples - Veterinário
Classe terapêutica
- Tricomonicidas Sistêmicos
- Antifúngicos Dermatológicos Tópicos
- Tricomonicidas Tópicos
- Outros Antiinfecciosos Anaeróbicos
- Antifúngicos Ginecológicos
- Estrógenos Excluindo G3a, G3e, G3f
- Antimicóticos Para Uso Tópico
- Amebicidas
- Antiacneicos Tópicos
- Fitoterápico
Forma farmacêutica
- Creme ginecológico
- Creme dermatológico
- Solução injetável
- Comprimido revestido
- Gel
- Comprimido
- Solução dermatológica (spray)
- Solução tópica
- Gel vaginal
- Geleia
Categoria
- Medicamentos
- Ginecológicos
- Antibióticos
- Candidíase
- Antiparasitários
- Saúde da Mulher
- Tricomoníase
- Micose
- Saúde do Homem
- Dermatites
Dosagem
- 10mg/g
- 100mg/g
- 5mg/mL
- 250mg
- 500mg
- 10mg/mL
- 100mg/g + 20000UI/g
- 20mg/g
- 400mg
- 640mg
Fabricante
- Prati-Donaduzzi
- Belfar
- Teuto
- Halex Istar
- Bayer
- Greenpharma
- Medley
- Neo Química
- EMS
- Geolab
Princípio ativo
- Metronidazol
- Clotrimazol
- Tinidazol
- Metronidazol + Nistatina
- Promestrieno
- Schinus terebinthifolius
- Sulfadiazina + Trimetoprim
- Metronidazol + Nitrato de Miconazol
- Dexametasona Fosfato + Nistatina + Sulfato de Neomicina + Tirotricina + Propionato de Sódio + Ácido Bórico
- Tinidazol + Neomicina + Nistatina + Polimixina
Tipo do medicamento
- Genérico
- Similar
- Similar Intercambiável
- Novo
- Outros
- Fitoterápico
Quantidade
- 50 g
- 20 g
- 100 mL
- 20 Unidades
- 30 g
- 20 mL
- 30 mL
- 35 g
- 4 Unidades
- 60 x 100 mL
Colpotrofine 10mg/g, caixa com 1 bisnaga com 30g de creme de uso vaginal + 20 aplicadores
Farma Vision Importadora e Exportadora de Medicamentos
Promestrieno
O que é Vaginite?
A Vaginite é uma doença inflamatória que atinge a região íntima. Essa inflamação é causada em decorrência, principalmente, de doenças infecciosas que acometem a região, isso porque a infecção ginecológica desequilibra a microbiota vaginal.
A vaginose bacteriana é uma de suas principais causas, no entanto, condições não infecciosas ou infecciosas causadas por outros microrganismos, também podem resultar em uma vaginite, como é o caso da candidíase, micose vaginal causada por fungo, e da tricomoníase, causada por protozoário.
Para entender melhor, é preciso levar em consideração o que difere uma infecção de uma inflamação. A infecção diz respeito à multiplicação e desenvolvimento de um microrganismo infeccioso no organismo humano, enquanto a inflamação se refere a reação do corpo aos danos que podem ser causados por esses agentes.
Além disso, outras situações também podem alterar a microbiota, estimulando a proliferação de microrganismos que quando em excesso são prejudiciais e podem resultar na vaginite.
Como é o caso de fatores que irritam a mucosa sensível da vagina, como excesso ou falta de higiene. A alteração hormonal que ocorre durante a menopausa também pode ser considerada como um fator de risco para o desenvolvimento da doença.
A vaginite pode afetar adultos e crianças, não sendo a idade um fator determinante para a presença ou ausência dessa condição. No entanto, a depender da idade, as causas podem mudar.
Como visto acima, as infecções são a principal causa para a vaginite, o que muda é que em adultos a causa é a infecção vaginal, enquanto em crianças, as principais causas são as infecções que afetam o trato gastrintestinal.
Transmissão
A vaginite em si não pode ser transmitida, pois se trata de uma inflamação, ou seja, reação do corpo a presença de algo que está sendo prejudicial.
No entanto, há algumas causas dessa inflamação que podem ser transmissíveis, ou seja, se a causa for uma infecção bacteriana ou outra doença, como candidíase ou tricomoníase, elas podem ser transmitidas durante a prática sexual.
Sintomas
Os sintomas da vaginite são diversos, podendo variar caso a caso, aparecendo um ou vários ao mesmo tempo. Veja a seguir alguns sintomas possíveis de ocorrer durante essa condição:
- Sangramento leve a moderado;
- Corrimento espesso, esbranquiçado, acinzentado ou esverdeado, coalhado e com cheiro forte ou não, que se adere às paredes vaginais;
- Eritema, que são manchas avermelhadas na pele;
- Turgidez ou inchaço;
- Dispareunia, caracterizada pela dor durante a relação sexual;
- Prurido, popularmente conhecido como coceira;
- Disúria, que se refere a ardência, queimação, dor ou desconforto ao urinar.
Complicações
A vaginite não possui risco de desenvolvimento de outras doenças, mas pode se espalhar para parte externa da vagina, a vulva. Nesse caso, ela causa a chamada vulvovaginite.
Além disso, se não houver tratamento adequado e mudanças dos hábitos nocivos que causam doenças que favorecem a vaginite, ela pode virar uma vaginite de repetição, ou seja, que ocorre mais de uma vez em um curto período de tempo.
Diagnóstico
O diagnóstico da vaginite é feito por um médico ginecologista, através de análise clínica e laboratorial, que pode variar conforme a causa da vaginite. Na análise clínica, o médico leva em consideração o histórico do paciente e os sintomas descritos.
Já na avaliação laboratorial, pode ser examinado no microscópio uma amostra da secreção vaginal colhida com o auxílio do espéculo. No entanto, esse tipo de exame é mais eficaz no diagnóstico da vaginite infecciosa.
Tratamento
O tratamento para vaginite irá variar conforme a causa, isso ocorre porque ela pode ocorrer em decorrência de doenças causadas por bactérias, fungos ou protozoários, bem como alteração hormonal, irritação da mucosa, entre outros.
Alguns dos medicamentos usados são antibióticos e antifúngicos, que podem ser administrados de forma oral, tópica ou com introdução de óvulo vaginal.
Além disso, se a vaginite acabar atingindo a vulva, pode ser necessário um tratamento específico com remédios para vulvovaginite.
Juntamente com a intervenção medicamentosa, outros cuidados são importantes para favorecer a cura, como manter a região íntima externa adequadamente limpa, repor hormônios e/ou evitar produtos irritantes. Bolsa de gelo e banhos de assento com água morna, também são úteis no alívio da coceira e do ardor.
Prevenção
A vagina é um ambiente perfeito para a proliferação de microrganismos, já que ela é naturalmente abafada e úmida, por isso algumas atitudes são imprescindíveis para prevenir a ocorrência da vaginite.
Evitar o uso de roupas apertadas ou úmidas por um longo período de tempo, bem como deixá-la respirar sempre que possível. Além disso, recomenda-se apenas a higienização da vulva, que é a área íntima externa, pois a região interna é autolimpante.
E a mais importante forma de prevenção para qualquer doença que afetem as partes íntimas: o uso de preservativo durante as relações sexuais.
A vaginite é transmissível para o homem?
A vaginite em si não é transmissível, mas a doença que desencadeia a vaginite pode ser, como em casos em que a causa seja algum microrganismo, como acontece com a tricomoníase, provocada por um protozoário, e a candidíase, ocasionada por um fungo.
Qual a diferença entre vaginite e vaginose?
A diferença entre vaginite e vaginose é que a vaginite se refere a uma inflamação, enquanto a vaginose é uma infecção bacteriana. Ambas são doenças ginecológicas, porém, a vaginose pode desencadear uma vaginite.
Isso ocorre porque doenças infecciosas desequilibram a região íntima, podendo originar uma reação inflamatória no organismo.
Mas é importante destacar que outras doenças infecciosas causadas por outros microrganismos, também podem desencadear a vaginite, como a tricomoníase, causada por protozoário, e a candidíase genital, causada por um fungo.
Como se pega a vulvovaginite?
Não tem como pegar a vulvovaginite, pois ela é uma inflamação, ou seja, uma resposta do corpo a um dano causado por um fator biológico, químico e/ou físico. No entanto, esse agente biológico que desencadeia a vaginite ou a vulvovaginite pode ser um microrganismo transmissível.
Pode ter relação sexual com vaginite?
Não é aconselhado ter relação sexual quando se está com vaginite, isso porque a troca de fluidos que ocorre durante a atividade sexual pode atrapalhar um tratamento eficaz, se ele for feito com medicamentos para aplicar na região íntima.
Ferimentos também podem acontecer durante a prática sexual, causando ainda mais incômodos para a região que está sensibilizada.
Outro motivo é que, apesar de a vaginite não ser transmissível, sua causa pode ser. Por exemplo, a tricomoníase é uma IST (infecção sexualmente transmissível) e pode desencadear a vaginite.
Por isso, manter relações sexuais durante um tratamento por alguma condição que afete a região intima não é indicado.