Pulvex® Pour-On para Cães é indicado para cães a partir de 4 semanas de idade, na prevenção e controle das infestações por pulgas (Ctenocephalides canis, C. felis), carrapatos (Rhipicephalus sanguineus) e mosquitos flebótomos, vetores da Leishmaniose. Como auxiliar no controle da Leishmaniose visceral (Leishamania chagasi), repelindo um dos gêneros de mosquito vetor dessa doença e quando usado como parte de um programa contínuo.
Ectoparasiticida indicado para combater pulgas, carrapatos e auxiliar no controle de mosquitos vetores da Leishmaniose Visceral dos cães.
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
Pulvex® Pour-on para Cães deve ser aplicado puro, por via tópica, somente em cães, na dose indicada.
Aplicar 1 mL (1 bisnaga) sobre o dorso do cão, entre as omoplatas.
Aplicar 2 mL (2 bisnagas) no dorso do cão, sendo uma entre as omoplatas e outra próximo à raiz da cauda.
As doses indicadas poderão ser repetidas quando necessário, mas nunca com intervalos menores que 7 dias. O intervalo entre tratamentos dependerá da intensidade da infestação. As provas de campo indicam um intervalo de aplicação do produto de 4 semanas. Em situações que o cão tratado se molhe amplamente (em banhos, por exemplo), o período de proteção pode reduz.
Algumas reações adversas pouco frequentes ou raras (> 1/10.000 e ≤ 1.000) foram relatadas, como queimação, prurido, dormência, eritema, exantema, sensação de picada, inchaço e formigamento com o uso de produtos à base de Permetrina.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Pipetas plásticas contendo 1 mL, acondicionadas em cartuchos com 1 pipeta cada.
Uso tópico.
Uso veterinário.
Permetrina (3-(fenoxifenil) metil(1RS)–cis, trans-3-(2,2-dicloroetenil)-2,2 dimetilciclopropanocarboxilato*) | 0,65 g |
Veículo q.s.p | 1,00 mL |
*Proporção cis/trans: máximo 55% (+) cis e mínimo 45% (+) trans.
Não foram relatados casos de interações medicamentosas. O uso de Permetrina em associação com outros medicamentos deve ser feito somente com supervisão de um médico.
Em 1986, a Permetrina tópica foi introduzida em artigo publicado por Taplin e at. no Jornal da Academia Americana de Dermatologia (Bigby, 2000).
Em revisão sistemática publicada em 2003, Elgart menciona que desde quando tornou-se disponível, a Permetrina tópica rapidamente tornou-se o tratamento de escolha na escabiose. Os motivos apontados para isso seriam a sua quase completa ausência de toxicidade e sua capacidade de permanecer na pele por vários dias após a aplicação tópica (Elgart, 2003).
Em 2010, Strong e Johnstone realizaram nova revisão sistemática da literatura com o intuito de verificar a eficácia e segurança de drogas tópicas e sistêmicas para o tratamento da escabiose (Strong e Johnstone, 2007).
A Permetrina tópica mostrou-se mais eficaz que a ivermectina oral em 2 estudos envolvendo 140 pacientes. A Permetrina tópica também mostrou-se ainda mais eficaz na redução do prurido persistente do que o lindano em 5 estudos com 753 pacientes. Ainda nesta revisão, os autores concluem que a Permetrina tópica parece ser o tratamento mais eficaz para a escabiose (Elgart, 2003).
Referências Bibliográficas
1. BIGBY, Michael. A systematic review of the treatment of scabies. Achives of Dermatology. 2000. v. 136. p. 387-389.
2. ELGART, L. Mervyn. Cost-benefit analysis of ivermectin, permethrin and benzyl benzonate in the management of infantile and childhood scabies. Expert Opinion on Pharmacotherapy. 2003. v. 4(9). p. 1521-1524.
3. STRONG, M.; JOHNSTONE, P. Interventions for treating scabies (Review). The Cochrane Library.
Permetrina encerra como princípio ativo a Permetrina, uma mistura de isômeros cis e trans de um piretróide sintético. A Permetrina atua na membrana da célula nervosa do parasita, desregulando o canal de sódio, através do qual é regulada a polarização da membrana. A repolarização retardada e a paralisia do parasita são as consequências de sua ação.
Dados preliminares indicam que menos de 2% da quantidade aplicada é absorvida sistematicamente. A Permetrina apresenta certa atividade residual por, aproximadamente, 14 dias. Sofre biotransformação rápida por reações de hidrólise, e a excreção principal é a renal.
A principal ação fisiológica em insetos (piolhos) expostos a Permetrina é a indução de alterações eletroquímicas através das membranas das células excitáveis, levando à hiper-excitabilidade sensorial, descoordenação e prostração. Presume-se que o modo de ação contra aracnídeos (ácaros) seja semelhante.
Menos de 0.5% da Permetrina aplicada é absorvida durante as primeiras 48 horas. Portanto, toxicidade não é normalmente observada, uma vez que um adulto de 70 kg teria de consumir um total de 2640 g de produto com Permetrina 5% p/p para atingir uma dose de LD50. (Elgart, 2003).
A distribuição da Permetrina aplicada topicamente é principalmente limitada à pele, uma vez que uma quantidade muito pequena de Permetrina é absorvida sistemicamente.
Nos mamíferos, a Permetrina é metabolizada por hidrólise do éster na pele e no fígado para produzir metabólitos inativos que são excretados principalmente na urina.
Os principais metabólitos da Permetrina são detectáveis na urina dentro de horas após uma aplicação do produto no corpo todo em voluntários saudáveis ou pacientes com escabiose. Os níveis mais elevados de excreção são detectados dentro das primeiras 48 horas, mas níveis muito baixos de metabólitos são ainda detectáveis na urina de alguns indivíduos 21 dias após o tratamento.
Conservar na embalagem original, em local fresco e seco, ao abrigo da luz solar.
Mantenha este ou qualquer medicamento fora do alcance de crianças e animais domésticos.
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Venda sob prescrição e aplicação sob orientação do Médico Veterinário.
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 13 de Fevereiro de 2024