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Bula do Trumenba

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 7 de Dezembro de 2024.

Trumenba, para o que é indicado e para o que serve?

Trumenba® ((vacina adsorvida meningocócica B (recombinante)) é indicado para imunização ativa de indivíduos de 10 anos a 25 anos para prevenir doenças causadas por Neisseria meningitidis do grupo B.

Essa bactéria pode provocar infecções graves e, às vezes, de ameaça à vida, como a meningite (inflamação da membrana que recobre o cérebro e a medula espinhal).

Como o Trumenba funciona?

Trumenba® estimula a produção de anticorpos que neutralizam a bactéria Neisseria meningitidis do grupo B causadora de meningite.

Quais as contraindicações do Trumenba?

Trumenba® não deve ser utilizado por pessoas alérgicas a essa vacina ou a quaisquer componentes da fórmula e também por pessoas que apresentaram reações alérgicas intensas (por exemplo, anafilaxia) após uma dose anterior de Trumenba® ou de qualquer componente da fórmula.

Como usar o Trumenba?

Somente injeção intramuscular. O local preferido para injeção é o músculo deltoide do braço.

Se, ao mesmo tempo, for administrada mais de uma vacina, deve-se aplicar em locais separados e com seringas diferentes.

Não há dados disponíveis sobre a intercambiabilidade de Trumenba® com outras vacinas meningocócicas do sorogrupo B para completar a série de vacinação.

Posologia do Trumenba


Cronograma em duas doses

  • 0,5 mL cada administradas em 0 e 6 meses.

Cronograma em três doses

  • Duas doses de 0,5 mL administradas em intervalo mínimo de um mês, seguidas por uma terceira dose, pelo menos quatro meses após a segunda dose.

Uma dose de reforço deve ser considerada após o regime posológico para indivíduos com risco continuado de doença meningocócica invasiva.

População pediátrica

A segurança e a eficácia de Trumenba® não foram estabelecidas em crianças abaixo de 10 anos.

Idosos

Trumenba® não foi estudado em adultos acima de 65 anos.

Incompatibilidades

Não misture Trumenba® com outras vacinas/produtos na mesma seringa.

Advertências especiais para descarte e manuseio

A vacina deve ser agitada vigorosamente para que se obtenha uma suspensão branca homogênea.

Não usar a vacina se ela não puder ser novamente suspensa.

A vacina deve passar por inspeção visual quanto à matéria particulada e à descoloração antes da administração.

Esse produto não deve ser usado caso se note matéria particulada ou descoloração.

Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser descartados de acordo com as exigências locais.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando me esquecer de usar o Trumenba?

Quando uma dose não for administrada, o esquema vacinal deve ser continuado assim que possível.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Trumenba?

Assim como para todas as vacinas injetáveis, a supervisão e um tratamento médico apropriado sempre devem estar prontamente disponíveis para um raro evento anafilático após a administração da vacina. Trumenba® não deve ser administrado por via intravenosa, intradérmica ou subcutânea.

Assim como acontece com outras vacinas injetáveis, a síncope (desmaio) pode ocorrer em associação com a administração de Trumenba®. Procedimentos devem estar previstos para evitar lesões por desmaio.

Assim como em qualquer vacina intramuscular, Trumenba® deve ser administrado com cuidado em indivíduos com trombocitopenia (diminuição das células de coagulação do sangue: plaquetas) ou qualquer problema de coagulação ou em pessoas que recebem medicação anticoagulante, a menos que o potencial benefício supere claramente o risco de administração.

Pessoas imunocomprometidas, incluindo indivíduos que recebem quimioterapia ou medicações imunossupressoras, podem apresentar uma diminuição na resposta imunológica a Trumenba®.

Pessoas com certas deficiências específicas do sistema imune, a saber, a deficiência de um componente chamado complemento, e pessoas recebendo tratamento que inibe a ativação de parte específica do sistema imune chamada complemento terminal (por exemplo, tratamento com eculizumabe) têm risco aumentado de doença invasiva causada por Neisseria meningitidis dos sorogrupos B, mesmo que desenvolvam anticorpos após a vacinação com Trumenba®.

Tal como acontece com qualquer vacina, a vacinação com Trumenba® pode não proteger todos os receptores da vacina.

Assim como para outras vacinas, a administração da vacina Trumenba® deve ser adiada em indivíduos que estejam com doença febril aguda grave. Entretanto, a presença de uma infecção menor, como resfriado, não deve resultar no adiamento da vacinação.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas

Trumenba® apresentou influência desprezível ou nenhuma na capacidade de dirigir e operar máquinas. Entretanto, alguns efeitos mencionados no item "Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Trumenba?" podem afetar temporariamente a habilidade de dirigir ou operar máquinas.

Fertilidade, Gravidez e Lactação

Não há dados disponíveis sobre o uso de Trumenba® durante a gravidez e lactação. Trumenba® deve ser utilizado durante a gravidez e lactação apenas se os benefícios do tratamento superarem os riscos potenciais.

Estudos em animais não indicaram efeitos nocivos (prejudiciais) à fertilidade feminina.

Não há dados sobre a fertilidade em humanos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Trumenba?

  • Reações muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): cefaleia (dor de cabeça), diarreia; náusea, dor muscular (mialgia); dor nas articulações (artralgia), calafrios; fadiga (cansaço), vermelhidão (eritema), inchaço (endurecimento), dor no local da injeção.
  • Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): vômitos, febre superior a 38°C.
  • Frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis): reações alérgicas, síncope (desmaio).

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis ou desconhecidas. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

Apresentações do Trumenba

Suspensão injetável 0,5 mL

Embalagem contendo uma seringa preenchida de 0,5 mL de suspensão injetável e uma agulha.

Via de administração: intramuscular.

Uso adulto e pediátrico (de 10 a 25 anos de idade).

Qual a composição do Trumenba?

Cada dose (0,5 mL) contém:

Proteína recombinante de Neisseria meningitidis grupo B (MnB rLP2086) subfamília A 60 µg
Proteína recombinante de Neisseria meningitidis grupo B (MnB rLP2086) subfamília B 60 µg

Excipientes: cloreto de sódio, histidina, água para injetáveis, fosfato de alumínio, polissorbato 80.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Trumenba maior do que a recomendada?

A experiência de superdose é limitada. Em caso de superdose, recomenda-se o monitoramento das funções vitais e o possível tratamento sintomático.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento se possível. Ligue para 0800-722-6001 se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Trumenba com outros remédios?

Trumenba® pode ser administrado simultaneamente com qualquer uma das seguintes vacinas:

  • Difteria, tétano e pertussis acelular com vacina do poliovírus inativado (dTPa-IPV), vacina contra papilomavírus humano quadrivalente (HPV4), vacina meningocócica conjugada de sorogrupos A, C, W, Y (MenACWY) e vacina contra difteria, tétano e coqueluche acelular (dTpa).

Não misture Trumenba® com outras vacinas ou produtos na mesma seringa.

Indivíduos com capacidade de resposta imunológica debilitada devido ao uso de tratamento imunossupressor (incluindo radiação, corticosteroides, antimetabólitos e outros) podem não responder plenamente à imunização com Trumenba®.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Qual a ação da substância do Trumenba?

Resultados de Eficácia


Eficácia clínica

A eficácia da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) não foi avaliada através de estudos clínicos. A eficácia da vacina foi inferida através da demonstração de indução de respostas de anticorpos bactericidas séricos contra cada um dos antígenos da vacina.

Imunogenicidade

As respostas de anticorpos bactericidas séricos para cada um dos antígenos NadA, fHbp, NHBA e PorA P1.4 da vacina, foram avaliadas utilizando-se um conjunto de quatro cepas meningocócicas de referência do grupo B. Os anticorpos bactericidas contra estas cepas foram medidos pelo Ensaio Bactericida Sérico, utilizando soro humano como fonte de complemento (hSBA). Não estão disponíveis dados de todos os esquemas de vacinação utilizando a cepa de referência para NHBA.

A maioria dos estudos de imunogenicidade primária foi realizada como estudos clínicos randomizados, controlados e multicêntricos. A imunogenicidade foi avaliada em lactentes, crianças, adolescentes e adultos.

Imunogenicidade em lactentes e crianças

Nos estudos com lactentes, os participantes receberam três doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) aos 2, 4 e 6 ou aos 2, 3 e 4 meses de idade, e uma dose de reforço, no segundo ano de vida, logo a partir dos 12 meses de idade. Os soros foram obtidos tanto antes da vacinação quanto um mês após a terceira dose da vacinação (vide Tabela 1) e um mês após a vacinação de reforço (vide Tabela 2). Em um estudo de extensão, a persistência da resposta imune foi avaliada um ano após a dose de reforço (vide Tabela 2). A imunogenicidade após duas ou três doses seguidas de um reforço foi avaliada em lactentes de 2 meses a 5 meses de idade em outro estudo clínico. A imunogenicidade após duas doses foi também documentada em outro estudo em crianças de 6 a 8 meses de idade no momento da inclusão (Tabela 3). Crianças não vacinadas anteriormente também receberam duas doses no segundo ano de vida, com a persistência de anticorpos sendo medida um ano após a segunda dose (vide Tabela 3).

Imunogenicidade em lactentes de 2 a 5 meses de idade

Vacinação primária com 2 doses seguida de reforço

Os resultados de imunogenicidade obtidos um mês após a administração de três doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) aos 2, 3, 4 e 2, 4 e 6 meses de idade estão resumidos na Tabela 1. As respostas de anticorpos bactericidas contra cepas meningocócicas de referência, um mês após a terceira dose da vacinação, foram altas contra os antígenos fHbp, NadA e PorA P1.4 em ambos os esquemas de vacinação com a Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante). As respostas bactericidas contra o antígeno NHBA também foram elevadas em lactentes vacinados no esquema 2, 4 e 6 meses, mas este antígeno pareceu ser menos imunogênico no esquema 2, 3 e 4 meses. As consequências clínicas da redução da imunogenicidade do antígeno NHBA neste esquema de vacinação não são conhecidas.

Tabela 1. Respostas de anticorpos bactericidas séricos obtidas um mês após a terceira dose da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante), administrada aos 2, 3, 4 ou 2, 4 e 6 meses de idade:

Antígeno

  Estudo V72P13 2, 4, 6 meses Estudo V72P12 2, 3, 4 meses

Estudo V72P16 2, 3, 4 meses

fHbp

% soropositivo*
(IC a 95%)
N=1149
100% (99-100)
N=273
99% (97-100)

N=170
100% (98-100)

hSBA GMT**
(IC a 95%)
91
(87-95)
82
(75-91)

101
(90-113)

NadA

% soropositivo
(IC a 95%)
N=1152
100% (99-100)
N=275
100% (99-100)

N=165 99%
(97-100)

hSBA GMT
(IC a 95%)
635
(606-665)
325
(292-362)

396
(348-450)

PorA P1.4

% soropositivo
(IC a 95%)
N=1152
84% (82-86)
N=274
81% (76-86)

N=171
78% (71-84)

hSBA GMT
(IC a 95%)
14
(13-15)
11
(9,14-12)

10
(8,59-12)

NHBA

% soropositivo
(IC a 95%)
N=100
84% (75-91)
N=112
37% (28-46)

N=35 43%
(26-61)

hSBA GMT
(IC a 95%)
16
(13-21)
3,24
(2,49-4,21)

3,29
(1,85-5,83)

* % soropositivo = porcentagem de lactentes que atingiram um hSBA ≥ 1:5.
** GMT = títulos geométricos médios.

Os dados sobre a persistência de anticorpos bactericidas aos 8 meses após a administração da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) aos 2, 3 e 4 meses de idade, e aos 6 meses após a administração da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) aos 2, 4 e 6 meses de idade (período pré-dose de reforço), bem como os dados relacionados à dose de reforço após a administração da quarta dose da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) aos 12 meses de idade, estão resumidos na Tabela 2. A persistência da resposta imune um ano após a dose de reforço também é apresentada na Tabela 2.

Tabela 2. Respostas de anticorpos bactericidas séricos seguidas de uma dose de reforço aos 12 meses após a administração de um esquema primário de vacinação aos 2, 3 e 4 ou 2, 4 e 6 meses de idade, e persistência de anticorpos bactericidas um ano após a dose de reforço:

Antígeno

  2, 3, 4, 12 meses

2, 4, 6, 12 meses

fHbp

Pré-dose de reforço*
% soropositivo** (IC a 95%)
hSBA GMT*** (IC a 95%)
N=81
58% (47-69)
5,79 (4,54-7,39)

N=426
82% (78-85)
10 (9,55-12)

1 mês após a dose de reforço
% soropositivo (IC a 95%)
hSBA GMT (IC a 95%)
N=83
100% (96-100)
135 (108-170)

N=422
100% (99-100)
128 (118-139)

12 meses após a dose de reforço
% soropositivo (IC a 95%)
hSBA GMT (IC a 95%)
-

N=299
62% (56-67)
6,5 (5,63-7,5)

NadA

Pré-dose de reforço
% soropositivo (IC a 95%)
hSBA GMT (IC a 95%)
N=79
97% (91-100)
63 (49-83)

N=423
99% (97-100)
81 (74-89)

1 mês após a dose de reforço
% soropositivo (IC a 95%)
hSBA GMT (IC a 95%)
N=84
100% (96-100)
1558 (1262-1923)

N=421
100% (99-100)
1465 (1350-1590

12 meses após a dose de reforço
% soropositivo (IC a 95%)
hSBA GMT (IC a 95%)
-

N=298
97% (95-99)
81 (71-94)

PorA P1.4

Pré-dose de reforço
% soropositivo (IC a 95%)
hSBA GMT (IC a 95%)
N=83
19% (11-29)
1,61 (1,32-1,96)

N=426
22% (18-26)
2,14 (1,94-2,36)

1 mês após a dose de reforço
% soropositivo (IC a 95%)
hSBA GMT (IC a 95%)
N=86
97% (90-99)
47 (36-62)

N=424
95% (93-97)
35 (31-39)

12 meses após a dose de reforço
% soropositivo (IC a 95%)
hSBA GMT (IC a 95%)
-

N=300
17% (13-22)
1,91 (1,7-2,15)

NHBA

Pré-dose de reforço
% soropositivo (IC a 95%)
hSBA GMT (IC a 95%)
N=69
25% (15-36)
2,36 (1,75-3,18)

N=100
61% (51-71)
8,4 (6,4-11)

1 mês após a dose de reforço
% soropositivo (IC a 95%)
hSBA GMT (IC a 95%)
N=67
76% (64-86)
12 (8,52-17)

N=100
98% (93-100)
42 (36-50)

12 meses após a dose de reforço
% soropositivo (IC a 95%)
hSBA GMT (IC a 95%)
-

N=291
36% (31-42%)
3,35 (2,88-3,9)

*O período pré-dose de reforço representa a persistência de anticorpos bactericidas aos 8 meses após a administração da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) aos 2, 3 e 4 meses de idade, e aos 6 meses após a administração da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) aos 2, 4 e 6 meses da idade.
** % soropositivo = porcentagem de lactentes que atingiram um hSBA ≥ 1:5.
*** GMT = títulos geométricos médios.

Vacinação primária de duas doses seguida de reforço

A imunogenicidade após duas doses (aos 3 meses e meio e 5 meses de idade) ou três doses (aos 2 meses e meio, 3 meses e meio e 5 meses de idade) da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) seguida de reforço (após 6 meses da última dose primária) em lactentes foi avaliada em um estudo clínico de fase 3 adicional. As porcentagens de indivíduos soropositivos (isto é, alcançando um hSBA de pelo menos 1: 4) variaram de 44% a 100% um mês após a segunda dose e de 55% a 100% um mês após a terceira dose. Em um mês, após reforço administrado 6 meses após a última dose, as porcentagens de indivíduos soropositivos variaram de 87% a 100% para o esquema de duas doses, e de 83% a 100% para o de três doses.

A persistência de anticorpos foi avaliada em um estudo de extensão em crianças de 3 a 4 anos de idade. As porcentagens comparáveis de indivíduos que foram soropositivos de 2 a 3 anos após a vacinação prévia com duas doses seguidas de um reforço da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) (variando de 35% a 91%) ou três doses seguidas de reforço (variando de 36% a 84%). No mesmo estudo, a resposta a uma dose adicional administrada 2 a 3 anos após o reforço foi indicativa de memória imunológica como demonstrado por uma resposta de anticorpos robusta contra todos os antígenos da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante), variando de 81% a 100% e de 70% a 99% respectivamente. Essas observações são consistentes com a iniciação adequada na infância com uma vacinação primária de duas doses e três doses seguidas de um reforço da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante).

Imunogenicidade em crianças de 6 a 11 meses, 12 a 23 meses de idade

A imunogenicidade após a administração de duas doses, com intervalo de dois meses, em crianças de 6 a 23 meses de idade foi documentada em dois estudos cujos resultados estão resumidos na Tabela 3. Contra cada um dos antígenos vacinais, as porcentagens de sororesposta e hSBA GMTs foram altas e semelhantes após o esquema de duas doses em lactentes de 6-8 meses de idade e crianças de 13-15 meses de idade. Os dados sobre a persistência de anticorpo um ano após as duas doses aos 13 e 15 meses de idade também estão resumidos na Tabela 3.

Tabela 3. Respostas de anticorpos bactericidas séricos após a administração da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) aos 6 e 8 meses de idade ou aos 24 e 26 meses de idade, e persistência de anticorpos bactericidas um ano após as duas doses aos 13 e 15 meses de idade

Antígeno

  Faixa etária
6 a 11 meses de idade

12 a 23 meses de idade

Idade de vacinação
6, 8 meses

13, 15 meses

fHbp

1 mês após a 2a dose
% soropositivo* (IC a 95%)
hSBA GMT** (IC a 95%)
N=23
100% (85-100)
250 (173-361)

N=163
100% (98 - 100)
271 (237-310)

12 meses após a 2a dose
% soropositivo (IC a 95%)
hSBA GMT (IC a 95%)
-

N = 68
74% (61-83)
14 (9,4 - 20)

NadA

1 mês após a 2a dose
% soropositivo (IC a 95%)
hSBA GMT (IC a 95%)
N=23
100% (85-100)
534 (395-721)

N=164
100% (98-100)
599 (520-690)

12 meses após a 2a dose
% soropositivo (IC a 95%)
hSBA GMT (IC a 95%)
-

N=68
97% (90-100)
70 (47-104)

PorA P1.4

1 mês após a 2a dose
% soropositivo (IC a 95%)
hSBA GMT (IC a 95%)
N=22
100% (85-100)
534 (395-721)

N=164
100% (98-100)
43 (38-49)

12 meses após a 2a dose
% soropositivo (IC a 95%)
hSBA GMT (IC a 95%)
-

N=68
18% (9-29)
1,65 (1,2-2,28)

NHBA

1 mês após a 2a dose
% soropositivo (IC a 95%)
hSBA GMT (IC a 95%)
-

N=46
63% (48-77)
11 (7,07-16)

12 meses após a 2a dose
% soropositivo (IC a 95%)
hSBA GMT (IC a 95%)
-

N=65
38% (27-51)
3,7 (2,15-6,35)

* % soropositivo = porcentagem de indivíduos que atingiram um hSBA ≥ 1:4 (na faixa etária de 6 a 11 meses) e hSBA ≥ 1:5 (na faixa etária de 12 a 23 meses de idade).
** GMT = títulos geométricos médios.

As taxas de resposta foram de 98% a 100% contra todas as cepas após uma dose de reforço administrada em aproximadamente um ano após a administração de duas doses aos 13 e 15 meses de idade.

Imunogenicidade em crianças de 2 a 10 anos de idade

A imunogenicidade após duas doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) administradas com um ou dois meses de diferença em crianças de 2 a 10 anos de idade foi avaliada em dois estudos clínicos de fase 3. No primeiro estudo, cujos resultados estão resumidos na Tabela 4, os participantes receberam duas doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) com dois meses de intervalo. As taxas de sororesposta e hSBA GMTs foram altas após o esquema de duas doses em crianças contra cada um dos antígenos da vacina (Tabela 4).

Tabela 4. Respostas de anticorpos bactericidas séricos 1 mês após a administração da segunda dose da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) em crianças de 2 a 10 anos seguindo um esquema de 0,2 meses

Antígeno

  Faixa etária
2 a 5 anos de idade

6 a 10 anos de idade

fHbp

% soropositivo*
(IC a 95%)
N=99
100% (96-100)

N=287
99% (96-100)

hSBA GMT**
(IC a 95%)
140
(112-175)

112
(96-130)

NadA

% soropositivo
(IC a 95%)
N=99
99% (95-100)

N=291
100% (98-100)

hSBA GMT
(IC a 95%)
584
(466-733)

457
(392-531)

PorA P1.4

% soropositivo
(IC a 95%)
N=100
98% (93-100)

N=289
99% (98-100)

hSBA GMT
(IC a 95%)
42
(33-55)

40
(34-48)

NHBA

% soropositivo
(IC a 95%)
N=95
91% (83-96)

N=275
95% (92-97)

hSBA GMT
(IC a 95%)
23
(18-30)

35
(29-41)

* % soropositivo = porcentagem de indivíduos que atingiram um hSBA ≥ 1:4 (contra cepas de referência para antígenos fHbp, NadA, PorA P1.4) e hSBA ≥ 1:5 (contra a cepa de referência para o antígeno NHBA).
** GMT = títulos geométricos médios.

Altas porcentagens de indivíduos foram soropositivas no segundo estudo, no qual duas doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) foram administradas com um mês de intervalo. Uma resposta imune precoce após a primeira dose também foi avaliada. As percentagens de indivíduos soropositivos (isto é, alcançam um hSBA de pelo menos 1: 4) através das cepas variaram de 46% a 95% em um mês após a primeira dose e de 69% a 100% em um mês após a segunda dose.

Imunogenicidade em adolescentes (a partir de 11 anos de idade) e adultos

Os adolescentes receberam duas doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante), com intervalos de um, dois ou seis meses entre as doses; estes dados estão resumidos nas Tabelas 5 e 6. Em estudos com adultos, os dados também foram obtidos após a administração de duas doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante), com um intervalo de um mês ou dois meses entre as doses (vide Tabela 5).

Os esquemas de vacinação de duas doses administradas com um intervalo de um ou dois meses mostraram respostas imunológicas semelhantes em adultos e adolescentes. Respostas semelhantes foram também observadas em adolescentes que receberam duas doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) com um intervalo de seis meses.

Tabela 5. Respostas de anticorpos bactericidas séricos em adolescentes ou adultos, um mês após a administração de duas doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante), aplicada de acordo com os diferentes esquemas de duas doses, e persistência de anticorpos bactericidas 18 a 23 meses após a segunda dose

Antígenos   Adolescentes Adultos
Meses 0,1 Meses 0,2 Meses 0,6 Meses 0,1 Meses 0,2
fHbp 1 mês após a 2a dose N=638 N=319 N=86 N=28 N=46
% soropositivo*
(IC a 95%)
100%
(99-100)
100%
(99-100)
100%
(99-100)
100%
(88-100)
100%
(92-100)
hSBA GMT**
(IC a 95%)
210
(193-229)
234
(209-263)
218
(157-302)
100
(75-133)
93
(71-121)
18-23 meses após a 2a
dose
N=102 N=106 N=49 - -
% soropositivo*
(IC a 95%)
82%
(74-89)
81%
(72-88)
84%
(70-93)
- -
hSBA GMT**
(IC a 95%)
29
(20-42)
34
(24-49)
27
(16-45)
- -

NadA

1 mês após a 2a dose N=639 N=320 N=86 N=28

N=46

% soropositivo
(IC a 95%)
100%
(99-100)
99%
(98-100)
99%
(94-100)
100%
(88-100)

100%
(92-100)

hSBA GMT
(IC a 95%)
490
(455-528)
734
(653-825)
880
(675-1147)
566
(338-948)

144
(108-193)

18-23 meses após a 2a dose N=102 N=106 N=49 - -
% soropositivo*
(IC a 95%)
93%
(86-97)
95%
(89-98)
94%
(83-99)
- -
hSBA GMT** (IC a 95%) 40 (30-54) 43 (33-58) 65 (43-98) - -

PorA P1.4

1 mês após a 2a dose N=639 N=319 N=86 N=28

N=46

% soropositivo
(IC a 95%)
100%
(99-100)
100%
(99-100)
100%
(96-100)
96%
(82-100)

91%
(79-98)

hSBA GMT
(IC a 95%)
92
(84-102)
123
(107-142)
140
(101-195)
47
(30-75)

32
(21-48)

18-23 meses após a 2a dose N=102 N=106 N=49 - -
% soropositivo*
(IC a 95%)
75%
(65-83)
75%
(66-83)
86%
(73-94)
- -
hSBA GMT**
(IC a 95%)
17
(12-24)
19
(14-27)
27
(17-43)
- -

NHBA

1 mês após a 2a dose N=46 N=46 - - -
% soropositivo
(IC a 95%)
100%
(92-100)
100%
(92-100)
- - -
hSBA GMT
(IC a 95%)
99
(76-129)
107
(82-140)
- - -

* % soropositivo = porcentagem de indivíduos que atingiram um hSBA ≥ 1:4.
** GMT = títulos geométricos médios.

No estudo com adolescentes, as respostas bactericidas após duas doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) foram estratificadas por um hSBA basal menor que 1:4, igual a 1:4 ou superior a 1:4. As porcentagens de sororesposta e porcentagens de indivíduos com, pelo menos, um aumento de 4 vezes no título basal de hSBA, um mês após a administração da segunda dose da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante), estão resumidas na Tabela 6. Após a vacinação com a Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante), uma alta porcentagem de indivíduos foi soropositiva e teve um aumento de 4 vezes nos títulos de hSBA, independente do estado pré-vacinação.

Tabela 6. Porcentagem de adolescentes com sororesposta e com um aumento de pelo menos 4 vezes nos títulos bactericidas um mês após a administração de duas doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante), aplicada de acordo com diferentes esquemas de duas doses - estratificada pelos títulos pré-vacinação

Antígeno     Meses 0, 1 Meses 0, 2 Meses 0, 6
fHbp % soropositivo*
(IC a 95%)
Título pré-vacinação < 1:4 N=369
100% (98-100)
N=179
100% (98-100)
N=55
100% (94-100)
Título pré-vacinação ≥ 1:4 N=269
100% (99-100)
N=140
100% (97-100)
N=31
100% (89-100)
% aumento de 4 vezes
(IC a 95%)
Título pré-vacinação < 1:4 N=369
100% (98-100)
N=179
100% (98-100)
N=55
100% (94-100)
Título pré-vacinação ≥ 1:4 N=268
90% (86-93)
N=140
86% (80-92)
N=31
90% (74-98)
NadA % soropositivo
(IC a 95%)
Título pré-vacinação < 1:4 N=427
100% (99-100)
N=211
99% (97-100)
N=64
98% (92-100)
Título pré-vacinação ≥ 1:4 N=212
100% (98-100)
N=109
100% (97-100)
N=22
100% (85-100)
% aumento de 4 vezes
(IC a 95%)
Título pré-vacinação < 1:4 N=426
99% (98-100)
N=211
99% (97-100)
N=64
98% (92-100)
Título pré-vacinação ≥ 1:4 N=212
96% (93-98)
N=109
95% (90-98)
N=22
95% (77-100)
PorA P1.4 % soropositivo
(IC a 95%)
Título pré-vacinação < 1:4 N=427
100% (98-100)
N=208
100% (98-100)
N=64
100% (94-100)
Título pré-vacinação ≥ 1:4 N=212
100% (98-100)
N=111
100% (97-100)
N=22
100% (85-100)
% aumento de 4 vezes
(IC a 95%)
Título pré-vacinação < 1:4 N=426
99% (98-100)
N=208
100% (98-100)
N=64
100% (94-100)
Título pré-vacinação ≥ 1:4 N=211
81% (75-86)
N=111
77% (68-84)
N=22
82% (60-95)
NHBA % soropositivo
(IC a 95%)
Título pré-vacinação < 1:4 N=2
100% (16-100)
N=9
100% (66-100)
-
Título pré-vacinação ≥ 1:4 N=44
100% (92-100)
N=37
100% (91-100)
-
% aumento de 4 vezes (IC a 95%) Título pré-vacinação < 1:4 N=2
100% (16-100)
N=9
89% (52-100)
-
Título pré-vacinação ≥ 1:4 N=44
30% (17-45)
N=37
19% (8-35)
-

*% soropositivo = porcentagem de indivíduos que atingiram um hSBA ≥ 1:4.

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico

Vacinas meningocócicas, código ATC: J07AH09

Propriedades farmacocinéticas

A avaliação das propriedades farmacocinéticas não é necessária para as vacinas; portanto, nenhum estudo farmacocinético foi conduzido com a vacina.

Dados Epidemiológicos

A doença meningocócica invasiva (DMI) é uma importante causa de meningite e sepse, que pode conduzir à mortalidade (até 20% dos casos de DMI), ou sequelas permanentes (11-20% dos sobreviventes). A incidência de DMI de todos os sorogrupos atualmente no Brasil é de aproximadamente 2,0 por 100.000 habitantes, embora taxas de incidência um pouco maiores sejam relatadas em áreas urbanas. A maior incidência de DMI ocorre em lactentes com menos de 1 ano de idade (17 por 100.000 habitantes), seguida por crianças de 1 a 4 anos de idade (7 por 100.000 habitantes). A incidência diminui ainda mais com o aumento da idade. Maiores taxas de incidência foram observadas durante as epidemias de DMI.

Há 12 cápsulas distintas de polissacarídeos, mas no Brasil somente os sorogrupos B, C, W e Y causam DMI. Não foram observadas doenças causadas pelo sorogrupo A no Brasil em várias décadas. De acordo com a rede de vigilância de laboratórios sentinelas SIREVA II, 26% das DMI no Brasil em 2009 foram causadas pelo grupo B. A distribuição dos grupos causadores da DMI varia conforme a região, sendo o grupo B ainda o mais prevalente dos sorogrupos causadores de doença nos estados do Sul do Brasil.

Com base no Multi Locus Sequence Typing (MLST), o meningococo do grupo B demonstra significativa diversidade. Além de causar doença endêmica, o grupo B tem causado surtos prolongados devido às cepas hipervirulentas, incluindo a ST-32 (França, Oregon (EUA)) e ST-41/44 (Noruega, Nova Zelândia). O Brasil testemunhou prolongadas epidemias de DMI pelo grupo B em meados dos anos 1980 até 2002. Estudos obtidos dos isolados de DMI durante estes surtos relataram que a maioria das cepas do grupo B pertencia ao complexo ST-32.

Atualmente, não existem estudos mais recentes sobre a distribuição de complexo circulante/soro(sub)tipos a nível nacional.

Com base nos dados notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), de cada 10 casos sorogrupados de doença meningocócica invasiva em crianças com menos de 5 anos de idade no Brasil em 2015, 6 foram causados pelo meningococo B.

Mecanismos de ação

A imunização com a Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) tem o objetivo de estimular a produção de anticorpos bactericidas que reconhecem os antígenos NHBA, NadA, fHbp e PorA P1.4 (o antígeno imunodominante presente no componente OMV) da vacina e com os quais se espera um efeito protetor contra a doença meningocócica invasiva (DMI). Como esses antígenos são expressos de forma variável por diferentes cepas, os meningococos que os expressam a níveis suficientes são passíveis de eliminação pelos anticorpos induzidos pela vacina. O Sistema de Tipagem de Antígenos Meningocócicos - Meningococcal Antigen Typing System (MATS), foi desenvolvido para relacionar os perfis antigênicos de diferentes cepas de bactérias meningocócicas do grupo B com a capacidade de eliminação das cepas através do Ensaio de Anticorpos Bactericidas Séricos, utilizando soro humano como fonte de complemento (hSBA) e, desta maneira, estimar a amplitude de cobertura das cepas. Com base na análise pelo MATS dos isolados meningocócicos invasivos do grupo B coletados em 2010, a estimativa de cobertura das cepas pela Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) no Brasil é de 81% (intervalo de confiança a 95%: 71% - 95%).

Os antígenos presentes na Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) foram também expressos por cepas pertencentes a outros grupos meningocócicos além do grupo B. Dados limitados indicam proteção contra algumas cepas além das pertencentes ao grupo B; no entanto, a extensão desta proteção adicional ainda não está totalmente determinada.

Dados de segurança não clínicos

Os dados não clínicos não revelam nenhum risco para humanos com base nos estudos de toxicidade de dose repetida e nos estudos de toxicidade reprodutiva e de desenvolvimento.

Como devo armazenar o Trumenba?

Trumenba® deve ser conservado sob refrigeração (entre 2 e 8ºC). Não congelar. As seringas devem ser armazenadas sob refrigeração horizontalmente para minimizar o tempo de redispersão do material. Descartar a vacina caso esteja congelada.

Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do produto

Suspensão branca homogênea.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Trumenba

MS – 1.2110.0449

Farmacêutica Responsável:
Andrea T. Nichele
CRF-SP nº 44063

Registrado por:
Pfizer Brasil Ltda.
Rua Alexandre Dumas, 1.860
CEP 04717-904 – São Paulo – SP
CNPJ nº 61.072.393/0001-33

Fabricado por:
Pfizer Ireland Pharmaceuticals.
Grange Castle -Irlanda

Embalado por:
Wyeth Pharmaceuticals
Havant-Reino Unido

Ou

Embalado por:
Pfizer Manufacturing Belgium NV
Puurs – Bélgica

Importado por:
Pfizer Brasil Ltda.
Rodovia Presidente Castelo Branco, nº 32501, km 32,5
CEP 06696-000 – Itapevi – SP

Venda sob prescrição médica.

Quer saber mais?

Consulta também a Bula do Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante)


O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 7 de Dezembro de 2024.

Karime Halmenschlager SleimanRevisado clinicamente por:Karime Halmenschlager Sleiman. Atualizado em: 7 de Dezembro de 2024.

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