Bula do Benzevit
Princípio Ativo: Nistatina + Óxido de Zinco
Classe Terapêutica: Todos Outros Produtos Para Tratamento De Feridas
Benzevit, para o que é indicado e para o que serve?
Na prevenção e tratamento das assaduras infantis (dermatite amoniacal, “dermatite de fraldas”).
No tratamento dos intertrigos (mamários, perianal, interdigital e axilar) e paroníqueas por Monília.
Como o Benzevit funciona?
Benzevit® tem sua ação no tratamento das assaduras infantis e nas “rachaduras” de seios, região perianal, entre os dedos, nas estrias gravídicas, axilas e assaduras sob os seios.
Quais as contraindicações do Benzevit?
Benzevit® está contra-indicado nos pacientes com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da formulação.
Como usar o Benzevit?
O produto deve ser aplicado nos locais afetados de forma que fique uma fina camada sobre a pele.
A importância dessa camada é justamente proteger a pele contra a urina e fezes.
Durante a fase aguda das assaduras, aplicar todas as vezes que a criança for trocada.
Depois de curada a assadura, como proteção, aplicar o produto após limpeza do material fecal aderido à pele.
Evite esfregar a própria fralda suja e molhada nas assaduras da criança.
Limpe-a com água morna e sabão neutro.
Secar bem e aplicar o produto. Caso ocorra irritação ou hipersensibilidade, o tratamento deve ser interrompido.
Posologia do Benzevit
Aplicar uma camada fina, duas ou mais vezes ao dia, nas áreas afetadas.
Durante a fase aguda da assadura perianal, recomendamos que os resíduos orgânicos sejam eliminados pela higiene local, secando-se adequadamente e aplicando o produto sobre a área afetada.
Siga corretamente o modo de usar. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.
Quais cuidados devo ter ao usar o Benzevit?
Caso ocorra irritação cutânea ou hipersensibilidade, o tratamento deve ser descontinuado.
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Benzevit?
Raramente poderá ocorrer irritação cutânea.
Apresentações do Benzevit
Creme dermatológico 200 mg/g + 100.000 U.I./g
Bisnaga contendo 40g.
Uso pediátrico e adulto.
Antifúngico – Dermatoprotetor.
Qual a composição do Benzevit?
Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Benzevit maior do que a recomendada?
Não há relato de casos de superdosagem por administração indequada ou deficiência de metabolismo.
Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Benzevit com outros remédios?
Não são conhecidas interações da nistatina + óxido de zinco com outros medicamentos.
Qual a ação da substância do Benzevit?
Resultados de Eficácia
A nistatina é um antibiótico polieno macrolídeo fungistático e fungicida contra uma variedade de fungos, principalmente Candida sp. É pouco absorvida pela pele, tendo demonstrado baixa toxicidade e baixo potencial de sensibilização alérgica. Na concentração de 100 U.I./ml é eficaz in vitro contra várias cepas de Candida sp. Demonstrou-se uma concentração inibitória mínima (MIC) de 20 U.I./ml para C. albicans em teste com 332 isolados de C. albicans provenientes de diferentes locais de infecção humana, sem registro de resistência. Aplicada topicamente na concentração de 100.000 U.I./g, a nistatina demonstrou eficácia para erradicar C. albicans em vários estudos, promovendo melhora das lesões em dois a três dias e cura em dez a vinte dias. In vitro demonstrou eficácia semelhante à dos imidazóis e da amorolfina ou foi o agente mais eficaz contra Candida sp. A associação com óxido de zinco a 20% não diminuiu a atividade antifúngica da nistatina em cobaias na concentração de 100.000 U.I./g.
O óxido de zinco funciona como protetor mecânico da barreira da pele não apresentando efeitos tóxicos ou adversos conhecidos. Além da sua ação farmacológica, agiria também por meio da correção de um déficit local de zinco quando aplicado topicamente. Demonstrou-se in vitro que o óxido de zinco promove degradação do colágeno nos tecidos necróticos de crostas de pele, provavelmente pelo aumento da atividade de metaloproteinases: esse pode ser um dos mecanismos que explicam sua ação antiinflamatória e o efeito positivo na cicatrização de úlceras da pele.
Provavelmente o óxido de zinco acelera o processo de cicatrização por meio do aumento da expressão dos genes para o fator de crescimento IGF-1 (insulina like) no tecido de granulação. Demonstrou-se ação do óxido de zinco estimulando a reepitelização: em células basais da epiderme, tanto de pele íntegra como não íntegra de ratos, aumento do índice mitótico, quando empregado em concentração de 25%. Além desses, há também um efeito antibacteriano indireto atribuído ao óxido de zinco, que seria mediado pelos sistemas locais de defesa e não por ação direta contra bactérias.
A aplicação de petrolato puro sobre a pele provoca redução de aproximadamente 50% na perda de água da pele medida após 40 minutos da aplicação devido à propriedade oclusiva do petrolato, e resulta em ação emoliente que melhora a função de barreira mecânica da pele. O petrolato é um veículo altamente lipofílico e hidrofóbico que, quando associado ao óxido de zinco, rodeia as partículas do pó deste último, impedindo a absorção de água ou de exsudatos. Preparados contendo dois componentes imiscíveis, como pó de óxido de zinco suspenso em um veículo lipofílico como petrolato, não têm características absortivas, sendo altamente oclusivas. O petrolato pode incorporar-se à camada externa do estrato córneo da pele durante o processo de cicatrização e auxilia na diminuição do processo inflamatório até que se complete a migração das células epiteliais para a superfície da pele lesada.
Características Farmacológicas
Nistatina + Óxido de Zinco é uma pomada que associa em sua fórmula a nistatina, óxido de zinco e petrolato, que formam uma camada protetora, reduzindo a fricção entre a pele e as fraldas e impedindo o contato da pele com urina e fezes, além de auxiliar a cicatrização de irritações da pele e combater a infecção pela Cândida, fungo frequentemente presente em assaduras mais intensas ou de maior duração.
Propriedades farmacocinéticas
A absorção tópica da nistatina é mínima. A absorção tópica do óxido de zinco é de 5 mcg/cm2 .h.
Referências Bibliográficas
1. Dobias B, Hazen EL. Nystatin. Chemotherapia 3:108-19, 1961.
2. Cooper SM, Shaw S. Contact allergy to nystatin: an unusual allergen. Contact Dermatitis 41:120, 1999.
3. Boyce ST, Holder IA. Selection of topical antimicrobial agents for cultured skin for burns by combined assessment of cellular cytotoxicity and antimicrobial activity. Plast Reconstr Surg 92:493-500, 1993.
4. Hamra LK, Pankiewicz IJ. The susceptibility of Candida albicans to amphotericin B, nystatin, and 5- fluorocytosine. Med J Aust 2:749-50, 1977. 5. Witten VH, Katz SI. Nystatin. Med Clin N Am 54:1329-37, 1970.
6. Alban J. Efficacy of nystatin topical cream in the management of cutaneous candidiasis in infants. Curr Therap Res 14:158-61, 1972. 7. de Wet PM, Rode H, van Dyk A, Millar AJ. Perianal candidosis: a comparative study with mupirocin and nystatin. Int J Dermatol 38:618-22, 1999.
8. Hoppe JE. Treatment of oropharyngeal candidiasis and candidal diaper dermatitis in neonates and infants: review and reappraisal. Pediatr Infect Dis J 16:885-94, 1997.
9. Kwok YKC, Tay YK, Goh CL, Kamarudin A, Koh MT, Seow CS. Epidemiology and in vitro activity of antimycotics against candidal vaginal/skin/nail infections in Singapore. Int J Dermatol 37:145-9, 1998.
10. Abu-Elteen KH. Incidence and distribution of Candida species isolated from human skin in Jordan. Mycoses 42:311-7, 1999.
11. Auger P, Colin P, Joly J, Poirier S, Colin D. Treatment of cutaneous candidosis in guinea pigs: effect of zinc oxide on the antifungal efficacy of nystatin. Mycoses 32:455-60, 1989.
12. Agren MS. Studies on zinc in wound healing. Acta Derm Venereol Suppl (Stockh) 154:1-36, 1990.
13. Tarnow P, Agren M, Steenfos H, Jansson JO. Topical zinc oxide treatment increases endogenous gene expression of insulin-like growth factor-1 in granulation tissue from porcine wounds. Scand J Plast Reconstr Hand Surg 28:255-9, 1994.
14. Jin L, Murakami TH, Janjua NA, Hori Y. The effects of zinc oxide and diethyldithiocarbamate on the mitotic index of epidermal basal cells of mouse skin. Acta Med Okayama 48:231-6, 1994.
15. Lodén M. The increase in skin hydration after application of emollients with different amounts of lipids. Acta Derm Venereol 72:327-30, 1992.
16. Juch RD, Rufli Th, Surber C. Pastes: what do they contain? How do they work? Dermatology 189:373-7, 1994.
17. Lodén M, Bárány E. Skin-identical lipids versus petrolatum in the treatment of tape-stripped and detergent-perturbed human skin. Acta Derm Venearol 80:412-5, 2000.
Como devo armazenar o Benzevit?
Benzevit® deve ser conservado na embalagem, evitar local quente, protegido da luz e umidade.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação. Não usar o produto se o prazo de validade estiver vencido.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais do Benzevit
Registro M.S. Nº 1.0385.0004
Farmacêutico responsável:
Alexandre Madeira de Oliveira
CRF-SC n° 3684
Laboratório Farmacêutico Elofar Ltda.
Rua tereza cristina, 67
Forianópolis - Santa Catarina
CEP 88070-790
CNPJ: 83.874.628/0001-43
Indústria Brasileira
SAC
0800-600-1344
sac@elofar.com.br
N° de lote, data de fabricação e prazo de validade: vide cartucho.
Quer saber mais?
Consulta também a Bula do Nistatina + Óxido de Zinco
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF-PR 39421). Última atualização: 6 de Novembro de 2024.
Benzevit 100.000UI/g + 200mg/g, caixa com 1 bisnaga com 40g de creme de uso dermatológico
Ofertas Recomendadas
Melhor Oferta
À partir de
R$
46,80
Informe seu CEP para ver se o produto está disponível na sua região.
À partir de
R$
46,80
Voltar
Dorflex Max 600mg + 70mg + 100m
Ao fazer seu pedido, você concorda com a Política de Privacidade e Termos de Uso