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    Bortyz RTU 2,5mg/mL, caixa com 1 frasco-ampola com 1,4mL de solução de uso intravenoso ou subcutâneo

    Accord Farma

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    Bortyz RTU 2,5mg/mL, caixa com 1 frasco-ampola com 1,4mL de solução de uso intravenoso ou subcutâneo
    • Bortezomibe
    • Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)

    • De 2 a 8°C

    • Não pode ser partido

    Bula do Bortyz RTU

    Bortyz RTU, para o que é indicado e para o que serve?

    O Bortyz RTU é indicado para o tratamento de adultos com mieloma múltiplo, que é um tipo de câncer de medula óssea, e:

    • Que não receberam tratamento prévio e impossibilitados de receberem tratamento com alta dose de quimioterapia e transplante de medula óssea. Nesses pacientes, Bortyz RTU é utilizado em combinação com melfalana e prednisona. 
    • Que não receberam tratamento prévio e que são elegíveis a receberem tratamento de indução com alta dose de quimioterapia com transplante de medula óssea. Nesses pacientes, Bortyz RTU é utilizado em combinação com dexametasona, ou com dexametasona e talidomida. 
    • Que já receberam pelo menos um tratamento anterior. 
    • O retratamento com Bortyz RTU pode ser considerado para pacientes com mieloma múltiplo que haviam respondido previamente ao tratamento com Bortyz RTU. O período mínimo entre o tratamento anterior e o início do retratamento é de 6 meses.

    Como o Bortyz RTU funciona?

    O Bortyz RTU pertence a um grupo de medicamentos denominados citotóxicos, que são usados para matar as células cancerosas. A eficácia do seu tratamento deve ser avaliada pelo seu médico através de exame clínico e laboratorial. 

    A maioria dos pacientes com mieloma múltiplo apresentam resposta em até 1,5 meses após o início de tratamento com Bortyz RTU.

    Quais as contraindicações do Bortyz RTU?

    O Bortyz RTU é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade (alergia) ao bortezomibe, boro ou manitol.

    Este medicamento é contraindicado para a faixa etária pediátrica.

    Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

    Como usar o Bortyz RTU?

    O Bortyz RTU é administrado por injeção pela via subcutânea e, após diluição, por injeção pela via intravenosa (na veia), sob supervisão de médico com experiência no uso de medicamentos citotóxicos.

    Como cada via de administração apresenta diferente concentração da solução, deve-se ter cuidado no momento de calcular o volume a ser administrado.

    Administração por via intravenosa (na veia)

    Cada frasco de Bortyz RTU deve ser cuidadosamente diluído com solução salina 0,9%, usando uma seringa de tamanho apropriado, sem remover a tampa do frasco. Após a diluição, cada mL de solução contém 1 mg de bortezomibe.

    Cada frasco-ampola de 1 mL deve ser diluído com 1,5 mL de solução salina 0,9%.

    Cada frasco-ampola de 1,4 mL deve ser diluído com 2,1 mL de solução salina 0,9%.

    Frasco-ampola

    Volume de diluente (solução salina 0,9%)

    Concentração final após diluição (mg/mL)

    1 mL

    1,5 mL

    1 mg/mL

    1,4 mL

    2,1 mL

    1 mg/mL

    Quando administrado em injeção intravenosa, Bortyz RTU é injetado em bolus (3-5 segundos), através de cateter intravenoso periférico ou central, seguido por lavagem com solução de cloreto de sódio 0,9%.

    Administração por via subcutânea

    Para administração subcutânea, a solução está pronta para ser utilizada por injeção na coxa (direita ou esquerda) ou abdome (esquerdo ou direito). Os locais de injeção devem ser alternados para injeções sucessivas.

    Novas injeções devem ser administradas a, pelo menos, 2,5 cm do local anterior, e nunca em áreas em que o local esteja sensível, ferido, vermelho ou rígido.

    Se ocorrerem reações no local da injeção após a administração subcutânea de Bortyz RTU, uma solução menos concentrada de bortezomibe (1 mg/mL ao invés de 2,5 mg/mL) pode ser administrada por via subcutânea, ou alterada para injeção intravenosa.

    Devem decorrer pelo menos 72 horas entre as administrações consecutivas de Bortyz RTU.

    Ocorreram casos fatais de administração inadvertida de bortezomibe pela via intratecal. O Bortyz RTU deve ser administrado somente pela via intravenosa e subcutânea.

    O Bortyz RTU não deve ser administrado pela via intratecal.

    O retratamento com Bortyz RTU pode ser considerado para pacientes com mieloma múltiplo que haviam respondido previamente ao tratamento com Bortyz RTU.

    O período mínimo entre o tratamento anterior e o início do retratamento é de 6 meses. Qualquer paciente que responde ao primeiro tratamento com Bortyz RTU (resposta completa ou parcial) é elegível ao retratamento. Pacientes refratários ao primeiro tratamento com Bortyz RTU não são elegíveis. A decisão de tratar é baseada na presença de sintomas e não é baseada na progressão dos sinais.

    Dosagem

    Monoterapia

    Mieloma Múltiplo recidivado
    Dose Recomendada

    A dose recomendada de Bortyz RTU é de 1,3 mg/m2/dose administrada 2 vezes por semana durante 2 semanas (dias 1, 4, 8 e 11), seguido por um período de repouso de 10 dias (Dias 12 a 21).

    Este período de 3 semanas é considerado como um ciclo de tratamento. Para extensão do tratamento além de 8 ciclos, Bortyz RTU pode ser administrado no esquema padrão ou no esquema de manutenção de uma vez por semana por 4 semanas (Dias 1, 8, 15 e 22), seguido por um período de repouso de 13 dias (Dias 23 a 35).

    Deve ser observado intervalo de pelo menos 72 horas entre as doses consecutivas de Bortyz RTU.

    Em estudos clínicos, pacientes com resposta completa (CR) confirmada receberam 2 ciclos adicionais de Bortyz RTU. Recomenda-se que pacientes que respondem ao Bortyz RTU recebam até 8 ciclos de tratamento.

    Modificação da dose e reinício do tratamento

    O tratamento com Bortyz RTU deve ser interrompido ao início de qualquer evidência de toxicidade não hematológica de Grau 3 ou hematológica de Grau 4, excluindo neuropatia. Após a remissão dos sintomas de toxicidade, o tratamento com Bortyz RTU pode ser reiniciado com dose 25% menor (1,3 mg/m2/dose reduzida para 1,0 mg/m2/dose; 1,0 mg/m2/dose reduzida para 0,7 mg/m2/dose). A Tabela 1 a seguir contém a recomendação para modificação da dose em pacientes que apresentarem dor neuropática e/ou neuropatia sensorial periférica relacionada ao Bortyz RTU. Neuropatia autonômica severa resultando na interrupção ou descontinuação do tratamento foi reportada. Pacientes com neuropatia grave pré-existente devem ser tratados com Bortyz RTU somente após avaliação cuidadosa do risco-benefício.

    Tabela 1: Recomendação para modificação da dose de Bortyz RTU na presença de dor neuropática e/ou neuropatia periférica sensorial ou motora relacionada ao tratamento

    Gravidade dos sinais e sintomas de neuropatia periférica a

    Modificação do esquema posológico

    Grau 1 (assintomática, perda dos reflexos tendinosos profundos ou parestesia) sem dor ou perda de atividade

    Nenhuma ação

    Grau 1 com dor ou Grau 2 [sintomas moderados, limitando as atividades instrumentais da vida diária (AVD)]b

    Reduzir a dose de bortezomibe para 1,0 mg/m2 ou alterar o esquema de tratamento para 1,3 mg/m2 uma vez por semana

    Grau 2 com dor ou Grau 3 (sintomas graves, limitando as AVD de autocuidadoc)

    Interromper o tratamento com bortezomibe até a remissão de toxicidade. Depois, reiniciar o tratamento com dose reduzida de bortezomibe (0,7 mg/m2) uma vez por semana

    Grau 4 (consequências que ameaçam a vida do paciente; indicado intervenção urgente)

    Descontinuar o tratamento com bortezomibe

    a Classificação baseada no NCI Common Toxicity Criteria CTCAE v 4.0.
    b AVD instrumentais: Refere-se a preparar refeições, comprar mantimentos ou roupas, usar o telefone, administrar o dinheiro etc.
    c AVD de autocuidados: refere-se a tomar banho, vestir e despir-se, alimentar-se, usar o banheiro, tomar medicamentos e não estar acamado.
    Obs.: A redução da dose de Bortyz RTU recomendada quando da ocorrência de dor neuropática e/ou neuropatia sensorial periférica relacionada ao tratamento, pode levar à redução da eficácia do tratamento.

    Terapia combinada

    Mieloma múltiplo não tratado previamente - Pacientes não elegíveis a transplante de células-tronco
    Dose recomendada em combinação com melfalana e prednisona

    O Bortyz RTU para injeção é administrado em combinação com melfalana e prednisona, por 9 ciclos de 6 semanas de tratamento. Nos Ciclos 1 a 4, Bortyz RTU é administrado 2 (duas) vezes por semana (Dias 1, 4, 8, 11, 22, 25, 29 e 32). Nos Ciclos 5 a 9, Bortyz RTU é administrado uma vez por semana (Dias 1, 8, 22 e 29).

    Tabela 2: Regime de dose recomendada para Bortyz RTU quando usado em combinação com melfalana e prednisona para pacientes sem tratamento anterior para mieloma múltiplo e não elegíveis a transplante de medula óssea

    Bortyz RTU 2x (duas vezes) por semana (Ciclos 1 a 4)

    Semana

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    Bortyz RTU (1,3 mg/m2)

    Dia 1

    -

    -

    Dia 4

    Dia 8

    Dia 11

    Período de descanso

    Dia 22

    Dia 25

    Dia 29

    Dia 32

    Período de descanso

    Mel (9 mg/m2)

    Dia 1

    Dia 2

    Dia 3

    Dia 4

    -

    -

    Período de descanso

    -

    -

    -

    -

    Período de descanso

    Pred (60 mg/m2)

    Bortyz RTU 1x (uma vez) por semana (Ciclos 5 a 9)

    Semana

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    Bortyz RTU (1,3 mg/m2)

    Dia 1

    -

    -

    -

    Dia 8

    Período de descanso

    Dia 22

    Dia 29

    Período de descanso

    Mel (9 mg/m2)

    Dia 1

    Dia 2

    Dia 3

    Dia 4

    -

    Período de descanso

    -

    -

    Período de descanso

    Pred (60 mg/m2)

    Mel = melfalana, Pred =prednisona.

    Guia de manuseio de dose para terapia combinada com melfalana e prednisona

    Modificação de dose e reinicio quando Bortyz RTU é administrado em combinação com melfalana e prednisona.

    Antes de iniciar um novo ciclo de terapia:

    • Contagem de plaquetas deve ser ≥ 70 x 109/L e a contagem absoluta de neutrófilos deve ser ≥ 1,0 x 109/L;
    • Toxicidade não-hematológica deve ser resolvida até Grau 1 ou condição basal.

    Tabela 3: Modificação de dose durante os ciclos subsequentes

    Toxicidade

    Modificação de dose ou impedimento

    Toxicidade hematológica durante um ciclo

    Caso seja observada no ciclo anterior neutropenia ou trombocitopenia Grau 4 prolongada ou trombocitopenia com sangramento

    Considerar redução de 25% da dose de melfalana no próximo ciclo

    Caso a contagem de plaquetas ≤ 30 x 109/L ou contagem absoluta de neutrófilos ≤ 0,75 x 109/L observada no dia de dose de Bortyz RTU (exceto Dia 1)

    Bortyz RTU deve ser interrompido

    Se muitas doses de Bortyz RTU forem descontinuadas no mesmo ciclo (≥ 3 doses durante a administração de duas vezes por semana ou ≥ 2 doses durante a administração semanal)

    A dose de Bortyz RTU deve ser reduzida para um nível abaixo da dose (de 1,3 mg/m2 a 1 mg/m2, ou de 1 mg/m2 para 0,7 mg/m2)

    Toxicidade não-hematológica ≥ Grau 3

    Terapia com Bortyz RTU deve ser descontinuada até que os sintomas de toxicidade tenham sido resolvidos até Grau 1 ou condição basal. Então, Bortyz RTU pode ser reiniciado com uma redução de nível de dose (de 1,3 mg/m2 para 1 mg/m2, ou de 1 mg/m2 para 0,7 mg/m2). Para dor neuropática e/ou neuropatia periférica relacionadas a Bortyz RTU, manter e/ou modificar Bortyz RTU conforme Tabela 1

    Para informação adicional relacionada a melfalana e prednisona, veja informações de bula do fabricante.

    Para os ajustes da dose de Bortyz RTU, deverão ser seguidas as diretrizes de modificação da dose descritas em relação à monoterapia.

    Dose recomendada para pacientes que não receberam tratamento prévio e que são elegíveis a transplante de medula óssea
    Terapia combinada com dexametasona

    O Bortyz RTU é administrado por injeção intravenosa na dose recomendada de 1,3 mg/m2 com base na área de superfície corporal duas vezes por semana durante duas semanas nos Dias 1, 4, 8, e 11, seguido por um período de repouso de 10 dias nos Dias 12 a 21. Este período de 3 semanas é considerado um ciclo de tratamento. São administrados quatro ciclos de tratamento com Bortyz RTU. Devem decorrer pelo menos 72 horas entre as doses consecutivas de Bortyz RTU.

    A dexametasona é administrada por via oral na dose de 40 mg nos Dias 1, 2, 3, 4 e Dias 8, 9, 10, 11 do ciclo de tratamento com Bortyz RTU.

    Terapia combinada com dexametasona e talidomida

    O Bortyz RTU é administrado através de injeção intravenosa na dose recomendada de 1,3 mg/m2 com base na área de superfície corporal duas vezes por semana durante duas semanas nos Dias 1, 4, 8, e 11, seguido por um período de repouso de 17 dias nos Dias 12 a 28. Este período de 4 semanas é considerado um ciclo de tratamento. São administrados quatro ciclos de tratamento com Bortyz RTU. 

    Recomenda-se que os pacientes com pelo menos resposta parcial recebam 2 ciclos adicionais. Devem decorrer pelo menos 72 horas entre as doses consecutivas de Bortyz RTU.

    A dexametasona é administrada por via oral na dose de 40 mg nos Dias 1, 2, 3, 4 e Dias 8, 9, 10, 11 dos ciclos de tratamento com Bortyz RTU.

    A talidomida é administrada por via oral na dose de 50 mg por dia nos Dias 1 a 14 e, se tolerado, a dose é aumentada para 100 mg nos dias 15 a 28, e posteriormente pode ser aumentada para 200 mg por dia.

    Tabela 4: Posologia para terapia combinada com Bortyz RTU para pacientes com mieloma múltiplo sem tratamento prévio elegíveis a transplante de medula óssea

    Vc + Dx

    Ciclos 1 a 4

    Semana

    1

    2

    3

    Vc (1,3 mg/m2)

    Dia 1, 4

    Dia 8, 11

    Período de repouso

    Dx 40 mg

    Dia 1, 2, 3, 4

    Dia 8, 9, 10, 11

    -

    Vc + Dx + T

    Ciclo 1

    Semana

    1

    2

    3

    4

    Vc (1,3 mg/m2)

    Dia 1, 4

    Dia 8, 11

    Período de repouso

    Período de repouso

    T 50 mg

    Diariamente (dias 1 a 7)

    Diariamente (dias 8 a 14)

    -

    -

    T 100 mga

    -

    -

    Diariamente (dias 15 a 21)

    Diariamente (dias 22 a 28)

    Dx 40 mg

    Dia 1, 2, 3, 4

    Dia 8, 9, 10, 11

    -

    -

    Ciclos 2 a 4b

    Vc (1,3 mg/m2)

    Dia 1, 4

    Dia 8, 11

    Período de repouso

    Período de repouso

    T 200 mga

    Diariamente (dias 1 a 7)

    Diariamente (dias 8 a 14)

    Diariamente (dias 15 a 21)

    Diariamente (dias 22 a 28)

    Dx 40 mg

    Dia 1, 2, 3, 4

    Dia 8, 9, 10, 11

    -

    -

    Vc = Bortyz RTU; Dx = dexametasona; T = talidomida.
    a A dose de talidomida é aumentada para 100 mg a partir da semana 3 do Ciclo 1 apenas se a dose de 50 mg for tolerada e para 200 mg do ciclo 2 em diante se a dose de 100 mg for tolerada.
    b Até 6 ciclos podem ser administrados aos pacientes que atingirem pelo menos uma resposta parcial após 4 ciclos.

    A talidomida é uma substância ativa teratogênica humana conhecida, que causa malformações severas de risco à vida. A talidomida é contraindicada durante a gestação e em mulheres férteis, exceto se todas as condições do programa de prevenção de gestações da talidomida forem atendidas. Os pacientes que recebem Bortyz RTU em combinação com talidomida deverão aderir ao programa de prevenção de gestações da talidomida. Consulte a bula da talidomida para informações adicionais.

    Ajustes de dose para pacientes elegíveis a transplante

    Para ajustes de dose de Bortyz RTU para neuropatia consulte a Tabela 1.

    Adicionalmente, quando Bortyz RTU é administrado em combinação com outros medicamentos quimioterápicos, devem ser consideradas reduções de dose apropriadas para estes medicamentos no caso de toxicidades, de acordo com as recomendações nas bulas desses produtos.

    Retratamento de mieloma múltiplo

    Pacientes que haviam respondido previamente ao tratamento com Bortyz RTU (isolado ou em combinação) e que apresentaram recaída podem iniciar o retratamento com a última dose tolerada. Veja regime de dose em “Monoterapia”.

    Populações especiais

    Pacientes com insuficiência renal

    Não é necessário ajuste da dose de Bortyz RTU em pacientes com insuficiência renal. Uma vez que a diálise pode reduzir a concentração de Bortyz RTU, o medicamento deve ser administrado após o procedimento de diálise.

    Pacientes com insuficiência hepática

    Pacientes com insuficiência hepática leve não requerem ajuste de dose inicial e devem ser tratados de acordo com a posologia recomendada de Bortyz RTU. Pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave devem iniciar o tratamento com Bortyz RTU utilizando uma dose reduzida de 0,7 mg/m2 por injeção durante o primeiro ciclo e subsequentes aumentos gradativos da dose para 1,0 mg/m2 ou reduções de dose para 0,5 mg/m2 podem ser considerados, com base na tolerância do paciente.

    Tabela 5: Modificação da dose inicial recomendada para Bortyz RTU em pacientes com insuficiência hepática

    -

    Nível de bilirrubina

    Nível de TGOs (AST)

    Modificação na dose inicial

    Leve

    ≤ 1,0 x ULN

    > ULN

    Nenhuma

    > 1,0x - 1,5x ULN

    Qualquer

    Nenhuma

    Moderada

    > 1,5x - 3x ULN

    Qualquer

    Redução da dose de Bortyz RTU para 0,7 mg/m2 no primeiro ciclo. Considerar aumentos gradativos da dose de 1,0 mg/m2 ou redução de 0,5 mg/m2 em ciclos subsequentes, com base na tolerância do paciente

    Grave

    > 3x ULN

    Qualquer

    Abreviações: TGOs = transaminase glutâmico oxoloacética sérica;
    AST = aspartato aminotransferase;
    ULN = acima do limite da faixa de normalidade.

    Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

    Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

    Quais cuidados devo ter ao usar o Bortyz RTU?

    O Bortyz RTU deve ser administrado sob a supervisão de médico com experiência no uso de tratamento antineoplásico. Ocorreram casos fatais de administração inadvertida de Bortyz RTU pela via intratecal. O Bortyz RTU deve ser administrado somente pela via intravenosa ou subcutânea.

    O Bortyz RTU não deve ser administrado pela via intratecal.

    Em geral, o perfil de segurança de pacientes tratados com Bortyz RTU em monoterapia foi similar ao observado em pacientes tratados com Bortyz RTU combinado com melfalana e prednisona.

    Neuropatia periférica

    O tratamento com Bortyz RTU causa neuropatia periférica (definida como qualquer forma de lesão, inflamação ou degeneração dos nervos periféricos) que é mais comumente do tipo sensorial, ou seja, afeta a percepção da dor, do tato ou das sensações de calor e frio. Os pacientes devem ser monitorados quanto aos sintomas de neuropatia, como sensação de queimação, hiperestesia (excesso de sensibilidade), hipoestesia (diminuição da sensibilidade), parestesia (sensações subjetivas, por exemplo, frio, calor, formigamento, pressão etc.), desconforto, dor ou fraqueza. Pacientes com sintomas pré-existentes (dormência, dor ou sensação de queimação nos pés ou mãos) e/ou sinais de neuropatia periférica podem apresentar piora da neuropatia periférica durante o tratamento com Bortyz RTU. Pacientes que apresentarem piora ou aparecimento de neuropatia periférica podem exigir uma mudança de dose, esquema de tratamento ou via de administração para subcutânea (SC).

    Hipotensão arterial

    Eventos de hipotensão (pressão arterial baixa) são observados ao longo do tratamento. Recomenda-se cautela ao tratar pacientes com história de desmaio, pacientes recebendo medicamentos associados com hipotensão e pacientes desidratados.

    Alterações cardíacas

    Desenvolvimento súbito ou piora de insuficiência cardíaca têm sido relatados. Pacientes com fatores de risco ou com doença cardíaca pré-existente devem ser cuidadosamente monitorados.

    Alterações da função do fígado (problemas hepáticos)

    Têm sido relatados casos raros de falência aguda do fígado em pacientes recebendo medicações concomitantes e com outros problemas sérios de saúde além do mieloma. Outros eventos adversos relatados incluem aumento das enzimas do fígado, aumento de bilirrubina e hepatite. Estas alterações podem ser reversíveis com a descontinuação do Bortyz RTU.

    Problemas pulmonares

    Foram relatados casos de doença pulmonar aguda de causa desconhecida em pacientes recebendo Bortyz RTU. Alguns desses eventos foram fatais. Na ocorrência de um evento pulmonar ou na piora de sintomas pulmonares já existentes, uma rápida avaliação diagnóstica deve ser realizada e os pacientes tratados apropriadamente.

    Exames laboratoriais

    O resultado do hemograma completo deve ser frequentemente monitorado durante o tratamento com Bortyz RTU.

    Trombocitopenia/ Neutropenia

    O Bortyz RTU está associado com trombocitopenia (redução do número de plaquetas no sangue) e neutropenia (redução do número de neutrófilos, um tipo de célula, no sangue). A contagem de plaquetas deve ser realizada antes de cada dose de Bortyz RTU. Existem relatos de sangramento gastrintestinal e intracerebral associados com a trombocitopenia induzida por Bortyz RTU.

    Eventos adversos gastrintestinais

    O tratamento com Bortyz RTU pode causar náusea, diarreia, constipação e vômito que exigem, algumas vezes, uso de medicamentos anti-heméticos e antidiarreicos. A reposição de líquidos e sais deve ser realizada para evitar a desidratação. Uma vez que alguns pacientes em tratamento com Bortyz RTU podem apresentar vômito e/ou diarreia, os pacientes devem ser orientados sobre como proceder para evitar a desidratação. Os pacientes devem ser instruídos para procurar o médico se apresentarem sintomas de vertigem, tontura ou desmaios.

    Síndrome da lise tumoral

    Uma vez que Bortyz RTU é um agente citotóxico e pode matar células malignas rapidamente, podem ocorrer complicações da síndrome da lise tumoral (complicações metabólicas que podem ocorrer após o tratamento de um câncer). Os pacientes sob risco de síndrome da lise tumoral são aqueles com carga tumoral alta antes do tratamento. Estes pacientes devem ser acompanhados de perto e as precauções apropriadas devem ser tomadas.

    Pacientes com insuficiência hepática

    O bortezomibe é metabolizado pelas enzimas do fígado e sua concentração é aumentada em pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave. Esses pacientes devem ser tratados com doses iniciais reduzidas de Bortyz RTU e monitorados com relação à toxicidade.

    Síndrome de encefalopatia posterior reversível (SEPR)

    Foram relatados casos de síndrome de encefalopatia posterior reversível (SEPR) em pacientes recebendo Bortyz RTU. SEPR é um distúrbio neurológico raro, reversível, que pode se apresentar com convulsões, hipertensão, dor de cabeça, sonolência confusão mental, cegueira, entre outros distúrbios visuais e neurológicos. Exames de imagem do cérebro são usados para confirmar o diagnóstico. Em pacientes com SEPR em desenvolvimento, Bortyz RTU deve ser descontinuado.

    Carcinogênese, mutagênese, comprometimento da fertilidade

    O Bortyz RTU demonstrou atividade clastogênica (causadora de aberrações cromossômicas estruturais) em teste in vitro de aberrações cromossômicas usando células de ovário de hamster chinês.

    O Bortyz RTU pode ter um potencial efeito sobre a fertilidade masculina ou feminina.

    Gravidez e Amamentação

    Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez durante o tratamento com Bortyz RTU.

    As pacientes devem ser orientadas sobre o uso de medidas contraceptivas eficazes e para evitar a amamentação durante o tratamento com Bortyz RTU.

    Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

    Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e utilizar máquinas

    Uma vez que Bortyz RTU pode estar associado à fadiga, tontura, síncope (desmaio), hipotensão postural (queda da pressão arterial ao mudar da posição sentada ou deitada para de pé), diplopia (visão dupla) ou visão turva, você não deve dirigir veículos ou operar máquinas.

    Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Bortyz RTU maior do que a recomendada?

    Na presença de dose excessiva você deve procurar o médico. Os sinais vitais devem ser monitorados e devem ser adotadas medidas de suporte adequadas para manter a pressão arterial e a temperatura corporal. Não existe antídoto específico conhecido para uma dose excessiva de Bortyz RTU.

    Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

    Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Bortyz RTU?

    As reações adversas a medicamentos relatadas em estudos de pacientes com mieloma são:

    Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

    • Distúrbios do sangue e do sistema linfático: trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas), anemia, neutropenia (diminuição do número de neutrófilos). 
    • Distúrbios oftalmológicos: visão turva. 
    • Distúrbios gastrintestinais: constipação, diarreia, náusea, vômito, dor gastrintestinal e abdominal, dispepsia (desconforto na região do estômago). 
    • Distúrbios gerais e condições no local de administração: astenia (fraqueza muscular), fraqueza, fadiga, pirexia (febre), rigidez, edema de extremidades inferiores. 
    • Infecções e infestações: infecção do trato respiratório superior, inferior e pulmões, nasofaringite, herpes zoster
    • Distúrbios metabólicos e nutricionais: redução do apetite e anorexia, desidratação. 
    • Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: dor nos membros, mialgia (dor muscular), artralgia (dor nas articulações). 
    • Distúrbios do sistema nervoso: neuropatia periférica (dor e/ou formigamento nas extremidades), parestesia e disestesia (enfraquecimento ou alteração na sensibilidade dos sentidos), tontura (excluindo vertigem), dor de cabeça, disgeusia (distorção ou diminuição do paladar). 
    • Distúrbios psiquiátricos: ansiedade, insônia. 
    • Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: tosse, dispneia (falta de ar). 
    • Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: erupção cutânea que pode ser prurítico, eritematoso (lesões de pele que podem gerar coceira ou vermelhidão). 
    • Distúrbios vasculares: hipotensão (pressão arterial baixa).

    Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

    • Distúrbios do sangue e do sistema linfático: leucopenia (diminuição de leucócitos), linfopenia (diminuição do número de linfócitos), pancitopenia (diminuição de todas as células do sangue). 
    • Distúrbios cardíacos: taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos), fibrilação atrial (alteração do ritmo cardíaco), palpitações, desenvolvimento agudo ou exacerbação de insuficiência cardíaca, incluindo insuficiência cardíaca crônica, edema pulmonar.
    • Distúrbios oftalmológicos: infecção e irritação conjuntiva. 
    • Distúrbios gastrintestinais: dor faringolaringea, refluxo gastrintestinal, eructação, distensão abdominal, estomatite e ulceração na boca, disfagia (dificuldade de deglutição), hemorragia gastrintestinal (trato superior e inferior) e retal. 
    • Distúrbios gerais e condições no local de administração: letargia (sonolência), mal-estar, neuralgia (dor nos nervos sem estímulo), dor no peito. 
    • Infecções e infestações: pneumonia, herpes simples, bronquite, sinusite, faringite, candidíase oral, infecção do trato urinário, infecção relacionada ao cateter, sepse e bacteremia, gastroenterite. 
    • Lesão, envenenamento e complicações do procedimento: complicações relacionadas ao catéter. 
    • Investigações: aumento da ALT (alanina aminotransferase) e AST (alanina aspartatotransferase), aumento da fosfatase alcalina, aumento da GGT (gama-glutamiltransferase). 
    • Distúrbios metabólicos e nutricionais: hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue), hipoglicemia (diminuição do açúcar no sangue), hiponatremia (diminuição do sódio no sangue). 
    • Distúrbios do sistema nervoso: polineuropatia, síncope (desmaio). 
    • Distúrbios renais e urinários: insuficiência ou falência renal, hematúria (presença de sangue na urina). 
    • Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: epistaxe (sangramento nasal), dispneia do exercício, derrame pleural (acúmulo de líquido ao redor do pulmão), rinorreia (descarga nasal). 
    • Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: urticária (coceira com vermelhidão). 
    • Distúrbios vasculares: hipotensão postural (queda da pressão arterial ao mudar da posição sentada ou deitada para de pé), petéquias (ponto vermelho no corpo causado por pequena hemorragia no vaso sanguíneo).

    Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

    • Distúrbios do sangue e do sistema linfático: neutropenia febril (paciente com febre e diminuição de neutrófilos). 
    • Distúrbios cardíacos: arritmias (alteração do ritmo cardíaco), choque cardiogênico, aparecimento de redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo, “Flutter” atrial (alteração do ritmo cardíaco), bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos). 
    • Distúrbios do ouvido e labirinto: audição prejudicada. 
    • Distúrbios gastrintestinais: ulceração da língua, ânsia de vômito, hemametese (vômito com sangue), petéquias na mucosa oral (pontos vermelhos na mucosa da boca), íleo paralítico (parada dos movimentos intestinais). 
    • Distúrbios gerais e condições no local de administração: irritação e dor no local de administração, flebite (inflamação das veias) no local de administração. 
    • Distúrbios do fígado e sistema biliar: aumento da bilirrubina, testes de função hepática anormais, hepatite. 
    • Distúrbios do sistema imunológico: hipersensibilidade (alergia) ao medicamento.
    • Infecções e infestações: neuralgia pós-herpética. 
    • Distúrbios metabólicos e nutricionais: síndrome da lise tumoral.  
    • Distúrbios do sistema nervos: convulsões, perda da consciência, ageusia (falta de paladar). 
    • Distúrbios renais e urinários: dificuldade de micção. 
    • Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: hemoptise (tosse com sangue). 
    • Distúrbios vasculares: hemorragia cerebral.

    Experiência pós-comercialização

    Eventos adversos ao medicamento clinicamente significativos estão listados a seguir se não tiverem sido relatados anteriormente.

    As frequências apresentadas a seguir refletem as taxas de relatos para reações adversas ao medicamento provenientes da experiência de pós-comercialização mundial de Bortyz RTU. As frequências a seguir refletem taxas de relato e, portanto, estimativas mais precisas da incidência não podem ser feitas. As reações adversas ao medicamento estão listadas por frequência.

    Reação incomum (>1/1000 e ≤1/100)

    • Distúrbios gastrintestinais: obstrução intestinal.

    Reação rara (> 1/10.000 e ≤ 1/1.000)

    • Distúrbios do sangue e sistema linfático: coagulação intravascular disseminada (distúrbio da coagulação do sangue); 
    • Distúrbios cardíacos: bloqueio completo atrioventricular, tamponamento cardíaco; 
    • Distúrbios do ouvido e labirinto: surdez bilateral; 
    • Distúrbios oftalmológicos: herpes oftálmica, neuropatia óptica, cegueira, calázio/blefarite (inflamação da pálpebra); 
    • Distúrbios gastrintestinais: colite isquêmica (inflamação grave do intestino), pancreatite aguda; 
    • Infecções e infestações: meningoencefalite herpética, choque séptico; 
    • Distúrbios do sistema imunológico: angioedema (alergia grave); 
    • Distúrbios do sistema nervoso: encefalopatia, neuropatia autonômica, síndrome de encefalopatia posterior reversível; 
    • Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: doença pulmonar infiltrativa difusa aguda, hipertensão pulmonar; 
    • Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: dermatose neutrofílica febril aguda (Síndrome de Sweet).

    Reação muito rara (≤ 1/10.000, incluindo relatos isolados)

    • Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica; 
    • Infecções e infestações: leucoencefalopatia multifocal progressiva;
    • Distúrbios do sistema imunológico: reação anafilática, síndrome de Guillain-Barré e polineuropatia desmielinizante;
    • Distúrbios do sangue e sistema linfático: microangiopatia trombótica (formação de coágulos).

    a Casos muito raros de infecção pelo vírus John Cunningham (JC) com causalidade desconhecida, resultando em LMP (Leucoencefalopatia multifocal progressiva) e morte foram relatados em pacientes tratados com Bortyz RTU.

    Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

    Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

    Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Bortyz RTU com outros remédios?

    Pacientes devem ser monitorados quando ocorrer administração concomitante de Bortyz RTU com potentes inibidores das enzimas do CYP3A4 (como por exemplo: cetoconazol e ritonavir). O uso concomitante de Bortyz RTU com indutores potentes das enzimas do CYP3A4 (como por exemplo rifampicina, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e Erva-de-São-João) não é recomendado, já que a eficácia do Bortyz RTU pode ser reduzida. Pacientes que estão recebendo esse tipo de tratamento com Bortyz RTU devem ser monitorados de perto no que se refere a sinais de toxicidade ou eficácia reduzida.

    Pacientes em tratamento com agentes antidiabéticos orais e que recebem Bortyz RTU podem necessitar de monitoramento da glicemia e ajuste da dose da medicação antidiabética.

    Informe seu médico se você estiver usando outros medicamentos como amiodarona, antivirais, isoniazida, nitrofurantoína, estatinas ou medicamentos que possam diminuir a pressão arterial.

    Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

    Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

    Qual a composição do Bortyz RTU?

    Cada frasco-ampola de 1 mL de solução injetável contém:

    2,5 mg de bortezomibe.

    Excipiente: manitol e água para injetáveis.

    Para uso intravenoso: Após a diluição com 1,5 mL de solução salina (0,9%), cada mL contém 1 mg de bortezomibe.
    Para uso subcutâneo: Cada mL contém 2,5 mg de bortezomibe.

    Cada frasco-ampola de 1,4 mL de solução injetável contém:

    3,5 mg de bortezomibe.

    Excipiente: manitol e água para injetáveis.

    Para uso intravenoso: Após a diluição com 2,1 mL de solução salina (0,9%), cada mL contém 1 mg de bortezomibe.
    Para uso subcutâneo: Cada mL contém 2,5 mg de bortezomibe.

    Como devo armazenar o Bortyz RTU?

    Armazenar em geladeira (de 2ºC a 8ºC). Manter nesta embalagem até o final do uso. Manter na embalagem original para proteger da luz.

    Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

    Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

    Após diluição, a solução resultante deve ser clara e incolor. Após preparo a estabilidade química e física em uso da solução diluída com cloreto de sódio 0,9% a uma concentração de 1 mg/ml foi demonstrada durante 24 horas a 20°C - 25°C de temperatura em condições normais de luz. Do ponto de vista microbiológico, a menos que o método de abertura/diluição exclua o risco de contaminação microbiana, a solução diluída deve ser usada imediatamente após a preparação. Se não for usado imediatamente, os tempos e condições de armazenamento em uso antes do uso são de responsabilidade do usuário.

    Aspecto físico

    O Bortyz RTU é uma solução clara e incolor em um frasco-ampola de vidro transparente.

    Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 

    Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

    Dizeres Legais do Bortyz RTU

    Registro: 1.5537.0130

    Importado e Registrado por: 
    Accord Farmacêutica Ltda. 
    Av. Guido Caloi, 1985 – G.01 – Santo Amaro – São Paulo/SP 
    CNPJ: 64.171.697/0001-46

    Produzido por: 
    Intas Pharmaceuticals Ltd. 
    Plot 5 a 14 - Pharmez 382 213 
    Dist. Ahmedabad - Índia

    Venda sob prescrição.

    Uso restrito a estabelecimentos de saúde.

    Apresentações do Bortyz RTU

    Solução injetável 2,5 mg / mL

    Embalagem com 1, 3 e 5 frascos-ampola de 1 mL ou 1,4 mL de bortezomibe.

    Uso intravenoso ou subcutâneo.

    Uso adulto.

    O que devo fazer quando me esquecer de usar o Bortyz RTU?

    O Bortyz RTU é um medicamento injetável utilizado sob orientação e supervisão médica.

    Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

    Especificações sobre o Bortyz RTU

    Caracteristicas Principais

    FabricanteAccord Farma
    Necessita de ReceitaBranca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
    Princípio AtivoBortezomibe
    Categoria do MedicamentoCâncer
    Registro no Ministério da Saúde1553701300025
    Código de Barras7898577812774
    Temperatura de ArmazenamentoDe 2 a 8°C
    Produto RefrigeradoEste produto precisa ser refrigerado
    Bula do PacienteBula do Bortyz RTU
    Bula do ProfissionalBula do Profissional do Bortyz RTU
    Modo de UsoUso injetável (intravenoso ou subcutâneo)
    Pode partirEsta apresentação não pode ser partida
    Bortyz RTU É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.

    Produto Indisponível para venda

    A indisponibilidade pode estar relacionada a:

    (i) venda exclusiva à hospitais, (ii) venda controlada mediante retenção da receita ou (iii) esgotaram-se o estoque.

    Indisponível

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