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Cloridrato de Lisina

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Cloridrato de Lisina é destinado como auxiliar na prevenção do Herpes simplex recidivante .

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  • Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
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  • Cápsula
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  • Herpes
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  • 500mg
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  • Aché - Melcon
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  • Cloridrato de Lisina
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Bula do Cloridrato de Lisina

Cloridrato de Lisina, para o que é indicado e para o que serve?

Cloridrato de Lisina é destinado como auxiliar na prevenção do Herpes simplex recidivante.

Quais as contraindicações do Cloridrato de Lisina?

Cloridrato de Lisina é seguro quando utilizado via oral nas doses recomendadas por até um ano. Pode causar efeitos adversos como dor gástrica e diarreia.

Gravidez e lactação

Não há dados suficientes sobre o uso de lisina durante a gravidez e lactação. Evitar usos nesta população.

Doença renal

Não há registro sobre o uso de lisina em pacientes com doença renal. Se houver doença renal, o uso de lisina deve ser feito após avaliação médica.

Doença hepática

Não deve ser utilizado lisina em pacientes com doença hepática.

Tipo de receita

Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)

Como usar o Cloridrato de Lisina?

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

A dose ótima de lisina para prevenção de Herpes simplex recorrente em adultos recomenda-se um range de 1000 - 3000 mg/dia via oral, sendo que o tratamento deve ser iniciado no primeiro estágio de recorrência.

O tratamento com Cloridrato de Lisina deve ser de uma cápsula de 500 mg, 3 vezes ao dia (equivalente a 1200 mg de lisina por dia), junto às refeições, durante 6 meses.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Cloridrato de Lisina?

O uso de Cloridrato de Lisina pode causar efeitos adversos como dor gástrica, diarreia e falência renal (em altas doses e por período prolongado).

Uma paciente de 44 anos de idade desenvolveu Síndrome de Fanconi associado ao uso de alta dose de lisina (3000 mg ao dia) por um período de 5 anos para prevenção de herpes simples.

Testes pré-clinicos realizados em modelo animal (ratos) demonstraram que concentrações muito altas de lisina podem levar a queda da taxa de filtração glomerular e do fluxo urinário. Uma infusão de 600 mg por um período superior a 4 horas levou a insuficiência renal peristente em ratos.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Cloridrato de Lisina maior do que a recomendada?

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Cloridrato de Lisina com outros remédios?

A lisina pode aumentar a absorção de cálcio. Normalmente esta interação é favorável. No entanto, pacientes com câncer devem ter acompanhamento médico constante, pois o cálcio pode favorecer o crescimento de células cancerosas.

O uso concomitante de aminoglicosídeo está associado à falência renal em ratos. Portanto, devese evitar a associação de lisina com aminoglicosídeos.

Quais cuidados devo ter ao usar o Cloridrato de Lisina?

A Recommended Dietary Alloowances (RDA) para a lisina é maior em mulheres grávidas. A lisina é encontrada no leite materno. A RDA para a lisina é maior em mulheres amamentando.

A lisina pode aumentar a absorção de cálcio. Normalmente esta interação é favorável. No entanto, pacientes com câncer devem ter acompanhamento médico constante, pois o cálcio pode favorecer o crescimento de células cancerosas.

A lisina também pode aumentar a nefrotoxicidade de aminoglicosídeos em ratos. Ainda não se sabe se o mesmo pode ocorrer em humanos, no entanto, recomenda-se cuidado ao administrar os dois concomitantemente.

A suplementação de lisina, quando testada em ratos, não aumentou a incidência de anomalia congênita, quando estudada em doses de até 5 vezes o nível controle de lisina na dieta. No nível de ingestão mais alto, a administração de lisina levou à diminuição de peso materno e fetal.

Qual a ação da substância do Cloridrato de Lisina?

Resultados de Eficácia


A lisina é um aminoácido essencial, presente em alguns alimentos, mas que o corpo humano não consegue produzir. Estudos mostram que a sua administração está relacionada com menor risco de recidiva em pacientes portadores de VHS. A lisina apresenta um efeito expressivo sobre a redução da replicação do VHS-1, assim como reduz o tempo de cura das lesões. As proteínas sintetizadas pelo VHS contêm mais arginina e menos lisina em comparação com as proteínas sintetizadas pela célula hospedeira. O VHS necessita de 5 argininas para sua replicação. A lisina antagoniza a arginina por vários mecanismos: a lisina funciona como um antimetabólito da arginina; compete com arginina para a reabsorção dos túbulos renais, aumentando assim a excreção de arginina; compete com arginina para absorção intestinal; induz a enzima arginase, resultando na degradação de arginina; e compete com arginina pelo transporte nas células.

Os estudos têm demonstrado que a suplementação com lisina reduz a taxa de recorrência de infecções por Herpes simplex. A eficácia da lisina pode variar de acordo com a dosagem usada, o teor de lisina e de arginina na dieta, e a eficiência da absorção de lisina pode variar de pessoa para pessoa. A dose ótima de lisina para prevenção de Herpes simplex recorrente em adultos recomenda-se um range de 1000 mg - 3000 mg/dia via oral, sendo que o tratamento deve ser iniciado no primeiro estágio de recorrência.

In vitro, a lisina apresentou um efeito inibitório sobre a replicação do VHS, mas não conseguiu evitar a reativação do vírus em gânglios explantados. A lisina mostrou atuar como antagonista para a arginina, a qual tem medidas de apoio ao crescimento do VHS. O antagonismo entre estes dois aminoácidos conduziu à sugestão de que os indivíduos com Herpes devem aumentar a ingestão de alimentos ricos em lisina e reduzir a ingestão de alimentos ricos em arginina, ou simplesmente tomar suplementos de lisina.

Referências Bibliográficas

GABY, A. R. Natural Remedies for Herpes Simplex. Alternative Medicine Review. v. 11, n. 2, p 93-101, 2006.

Características Farmacológicas


A lisina é um aminoácido essencial envolvido em muitos processos biológicos, incluindo a afinidade de receptores, os pontos de clivagem de protease, a retenção do retículo endoplasmático, a estrutura nuclear e função, a elasticidade do músculo e a quelação de metais pesados.

A meia-vida biológica e o volume de distribuição da lisina não são conhecidos na literatura científica.

A lisina é absorvida a partir do lúmen do intestino delgado para os enterócitos por um processo de transporte ativo.

A maior parte da lisina fica concentrada no espaço intracelular do tecido muscular. Calcula-se que 78% do pool de lisina livre se localizem no músculo, 2% no plasma e os outros 20% fiquem divididos entre os outros tecidos.

A lisina é transportada via circulação-porta para o fígado. A biotransformação da lisina pode seguir a via metabólica de síntese de proteínas ou catabolismo oxidativo. O catabolismo oxidativo da lisina resulta em aceto acetil coenzima A e CO2 como produtos finais. No entanto, tem sido sugerido que a utilização inicial dos aminoácidos seja voltada principalmente para a síntese de proteínas.

A degradação dos aminoácidos se inicia com a remoção do nitrogênio do esqueleto carbônico.

O grupo amino é retirado e transferido para o alfa-cetoglurato, formando o aminoácido glutamato. Através de vias metabólicas específicas, o grupo amino é canalizado para a síntese de uréia e a cadeia carbônica remanescente é convertida em piruvato, acetil-coA e intermediários do ciclo de Krebs.

A lisina apresenta um efeito expressivo sobre a redução da replicação do VHS-1. As proteínas sintetizadas pelo VHS contêm mais arginina e menos lisina em comparação com as proteínas sintetizadas pela célula hospedeira. O VHS necessita de 5 argininas para sua replicação.

A lisina atua antagonizando a arginina por vários mecanismos:

  • Funciona como um antimetabólito da arginina;
  • Compete com arginina para a reabsorção dos túbulos renais, aumentando assim a excreção de arginina;
  • Compete com arginina pela absorção intestinal;
  • Induz a enzima arginase, resultando na degradação de arginina;
  • E compete com arginina pelo transporte nas células.

Em cultura de tecidos, a lisina antagonizou a ação de promoção de crescimento da arginina em VHS. Estas observações levantam a possibilidade de que tanto o aumentando do cosumo de lisina absoluta, quanto à relação de ingestão de lisina para arginina sejam relevantes para a prevenção e tratamento de infecções do Herpes simplex.

Quando a razão de lisina em relação arginina é elevada, a replicação viral e a citopatogenicidade do vírus Herpes simplex é inibida. lisina também podem facilitar a absorção de cálcio a partir do intestino delgado, garantindo a absorção adequada de cálcio. A lisina ajuda a formar colágeno, auxilia na produção de anticorpos, hormônios e enzimas.

A deficiência em lisina pode resultar em cansaço, dificuldade de concentração, irritabilidade, olhos vermelhos, crescimento retardado, perda de cabelo, anemia e problemas reprodutivos.

Fontes consultadas

  • Bula do Profissional do Medicamento Resist.

Nomes comerciais

Doenças relacionadas

Especialidades Médicas

Ginecologia

Urologia

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