Remédios para Adenomas Hipofisários
(37)Preço
Tipo de receita
- Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)
Classe terapêutica
- Inibidores Da Prolactina
Forma farmacêutica
- Comprimido
- Comprimido orodispersível
Categoria
- Inibidores hormonais
- Medicamentos
- Saúde da Mulher
- Gravidez
- Gravidez e Amamentação
- Campanha
- Ginecológicos
- Parkinson
Dosagem
- 0.5mg
- 2.5mg
Fabricante
- Legrand
- Adium
- Nova Química
- Laboratório Cristália
- Bahiafarma
- Eurofarma - Momenta
- Fiocruz
- Germed Pharma
- Novartis
- Pfizer
Princípio ativo
- Cabergolina
- Bromocriptina
Tipo do medicamento
- Genérico
- Similar Intercambiável
- Novo
Quantidade
- 8 Unidades
- 2 Unidades
- 12 Unidades
- 4 Unidades
- 14 Unidades
- 28 Unidades
Adenomas Hipofisários: o que é e o que pode causar
O que é?
Os adenomas hipofisários (ou pituitários) são uma classe de tumores cerebrais, na maior parte das vezes benignos, que surgem na hipófise. Essa, por sua vez, é uma glândula localizada na base do cérebro, que possui a função de controlar outras glândulas endócrinas.
Eles são raros e nem sempre são diagnosticados com facilidade, podendo ser confundidos com outras condições. Os tumores desse tipo são locais e, embora possam crescer, eles não se espalham para outras regiões.
É mais comum em pessoas com idade entre 30 e 40 anos, mas pode afetar indivíduos de todas as idades. Além disso, mulheres apresentam maior probabilidade de desenvolver a condição.
Tipos
Eles podem ser classificados em dois tipos: microadenoma e macroadenomas.
O primeiro consiste em tumores de tamanho pequeno, com diâmetro que não chega a 1cm. Seu principal sintoma é a liberação excessiva de algum hormônio relacionado.
Porém, como são menores, os microadenomas podem não ser diagnosticados, especialmente se não causam sintomas a ponto de sugerir exames específicos.
Os macroadenomas possuem tamanho a partir de 1cm, e também podem causar um aumento na produção hormonal de alguma glândula. Mas neste caso, as manifestações mais comuns são provocadas pela pressão provocada pelo tumor nas regiões próximas a ele.
Os tumores podem ainda ser separados entre funcionais e não funcionais, sendo o primeiro grupo aquele que provoca um aumento na produção hormonal, e o segundo, o que não provoca.
O que o adenoma hipofisário pode causar?
Seus efeitos podem se refletir em diversas áreas no organismo, já que a hipófise influência em vários processos.
Os adenomas hipofisários mais comuns são:
- Prolactinomas: tumor que impacta a glândula produtora de prolactina, um hormônio relacionado à menstruação, fertilidade, desejo sexual e produção de leite;
- Acromegalia: afeta a glândula responsável pela produção do hormônio do crescimento, criando uma produção em excesso;
- Síndrome de Cushing: causa o excesso do hormônio ACTH e se manifesta pelo acúmulo de gordura em algumas partes do corpo, entre outros sinais.
Diversas outras condições podem ser provocadas por conta de um adenoma na hipófise, como problemas na tireoide. Por envolver áreas tão variadas, o diagnóstico pode ser dificultado, já que nem sempre essa seria a hipótese óbvia.
Causas
Não se conhece ainda as causas do adenoma hipofisário. A princípio, ele não é associado a fatores ambientais, como estilo de vida ou alimentação.
Uma hipótese estudada por médicos e pesquisadores é a de que alguns adenomas podem surgir por conta de mutações genéticas, que promovem um crescimento celular descontrolado, gerando o tumor.
Sintomas
Os sintomas dos adenomas hipofisários podem variar muito, a depender da forma que o tumor afeta o organismo.
De modo geral, pode-se destacar:
- Alta produção de algum hormônio;
- Alterações visuais e dores de cabeça (quando o adenoma pressiona alguma área próxima).
Diante destes sintomas ou de doenças que podem ser acarretadas por um adenoma hipofisário, é necessário buscar auxílio médico.
Para chegar a um diagnóstico, geralmente é feita uma ressonância magnética. Ainda podem ser realizados exames de sangue e outros, pois é necessário também é necessário descartar outras hipóteses.
Tratamento
Tumores que não provocam nenhum sintoma, sem aumentar a produção de hormônios ou afetar alguma região cerebral, podem não precisar de tratamento. Nesse caso, é importante manter um acompanhamento médico para acompanhar possíveis evoluções.
Quando o tratamento é necessário, o principal é a cirurgia, que visa remover o tumor do cérebro.
Ele também pode ser medicamentoso ou necessitar de sessões de radioterapia.
O melhor tratamento deve ser definido pelo médico que acompanha o caso, visto que os adenomas podem ser diferentes entre si e causar efeitos únicos em cada paciente.
Medicação
Quando os medicamentos fazem parte do tratamento de adenomas hipofisários, especialmente se houver prolactinoma, geralmente se utilizam fármacos agonistas dopaminérgicos, como:
Eles agem alterando os processos que influenciam na alta produção de prolactina, regulando o estado do paciente.
Alguns casos também podem precisar de tratamentos hormonais, a depender do comportamento da doença.
É fundamental que o uso desses medicamentos seja feito com orientação médica, bem como deve-se realizar um acompanhamento constante.
Quando operar um adenoma hipofisário?
A cirurgia é a principal forma de tratar um adenoma hipofisário, porém nem sempre ela é necessária ou possível. Apenas um médico pode avaliar as condições de cada paciente e definir a melhor maneira de conduzir o tratamento.
Em geral, a operação é realizada por via transesfenoidal, onde é inserido um dispositivo pela cavidade nasal ou sob o lábio superior.
Referências
- A.C.Camargo Cancer Center (2019) — Adenomas de hipófise: tumores raros e de difícil diagnóstico;
- Manuais MSD - Versão para Profissionais de Saúde (2023) — Tumores hipofisários - Distúrbios neurológicos - Manuais MSD edição para profissionais;
- Cleveland Clinic (2022) — Pituitary Adenomas: Definition, Symptoms & Treatment.